Quando já estávamos a caminho de casa, eu finalmente peguei meu celular e percebi a loucura que estava. Haviam vários e vários fã clubes me marcando na foto que postei no snap de Luan e eu, antes de sairmos do rancho:
Me deparei com várias marcações de um snap que Karolaine postou ainda de ontem a noite:
Haviam alguns vídeos também, eu saí curtindo o que deu e logo as marcações triplicaram! Sorri negando e deixei meu celular nas pernas.
- Pra quem não queria vir, a Lô aproveitou muito. - falei e a olhei no banco de trás.
- Você queria que eu ficasse igual vaca pastando? - retrucou, fazendo que Rafa e eu soltassemos gargalhadas.
(...)
Chegamos em casa no meio da manhã, subimos e quando entramos no nosso quarto, Rafa me abraçou pelo pescoço, bem forte.
- Quero conversar com você. - acariciei suas costas e ele suspirou.
- Agora? - me olhou com certo desânimo.
- Sim, eu já adiei muito.
- Tudo bem. - segurou minha mão e me guiou até a cama. - Pode começar. - falou assim que sentamos de pernas cruzadas, um de frente pra outro bem no centro da cama.
- Luan, mais uma vez eu vou te pedir, vou reclamar desse seu ciúme quanto ao Anderson. Não tem necessidade alguma! - enfatizei a última palavra e ele olhava suas mãos, de cabeça baixa. - Olha pra mim. - assim ele fez impassível. - Eu não tenho nada com ele e eu nem preciso te dizer isso. Eu sou casada com você e eu nunca, em hipótese alguma iria te trair. Eu tenho caráter e eu te amo. Ele vai casar também, o que rolou entre nós ficou no passado e deve ser esquecido. Entendeu?
- Eu nunca desconfiei que vocês tivessem alguma coisa.
- Parece que desconfia. - rebati e ele me olhou feio.
- Claro que não, Bele. Eu só não gosto da aproximação dele. Saber que vocês já... - ele não conseguiu terminar a frase.
- Transamos?
- É! - ele disse com certa irritação, mas mantendo seu tom de voz normal. - Não sei se você lembra, mas você me prometeu que de uma próxima vez que fosse ver seu amigo eu iria junto.
- O que eu podia fazer se você estava em outro estado? Nos poupe, Luan! Agora eu vou ter que olhar sua agenda antes de ver meus amigos?
- Seus amigos não, ele. - Ri sem humor algum.
- Não sei o que fazer com você, juro. - confessei, sentindo a raiva crescer dentro de mim. Ele não vai mudar! Por essa conversa está claro.
- Bele, eu tento ao máximo, mas me entende também. - suspirou derrotado. O olhei por segundos de silêncio. - Eu não consigo engolir aquele cara.
- Mas vai engolir. Eu já te disse uma vez e vou repetir: não vou deixar de ser amiga da Anderson, por conta desse seu ciúme bobo. - Seu semblante era de raiva, mas percebi ele tentar se segurar.
- Então pra que me chamou pra conversar? Não estamos chegando em lugar algum! Eu vou ser obrigado a aceitar isso.
- Te chamei porque eu não quero mais saber de show seu quando eu for ver ele. - apontei o dedo em sua cara.
- Tira esse dedo da minha cara. - ele estava irritado, decidi fazer o que ele pediu.
- Ouviu? Estamos conversados?
- Ouvi. - resmungou.
- Se isso voltar a se repetir, eu juro por tudo que é mais sagrado que eu nem durmo junto de você por tempo indeterminado.
- Odeio quando você briga e faz o que fez por causa daquele viad... - o repreendi com o olhar e ele não terminou de falar.
- Eu faço porque é realmente necessário.
- Tá, Mabele. - olhou pro lado e eu sei que ele quer colocar um fim nessa conversa.
- Estamos bem, neném? - segurei sua mão. E ele me olhou parecendo pensar.
- Estamos. - falou quase inaudível.
- Acho que não ouvi. - sorri e ele negou com a cabeça ainda sério.
- Estamos bem. - repetiu em alto e bom som. Sorri satisfeita.
- Então vem cá. - puxou seu braço e ele me olhou ainda relutante.
- Eu preciso tomar banho.
- Posso ir com você?
- Pode. - Ele ainda está bravo, ou chateado, ou os dois. Fomos para o banheiro e eu já sei o que fazer para trazer seu bom humor de volta.
- Deixa eu tirar sua roupa. - coloquei as mãos na barra de sua blusa.
- Eu não tô afim de sexo agora. - foi direto.
- Eu não estou fazendo nada. Só quero tirar sua roupa. Posso? - me fiz de desentendida e ele assentiu. Tirei sua camisa e deixei um beijo em seu peito e mais um e mais um. Procurei o feiche de sua calça e quando achei eu abri, a tirei em seguida me ajoelhando. Ele dei passos para o lado tirando seus pés de dentro da calça. Coloquei no balcão e me aproximei, ficando na ponta dos pés. Passei os braços em volta do seu pescoço.
- Te amo, neném. - beijei sua bochecha em seguida. Senti suas mãos em minhas costas e logo senti minha blusa subir. Me afastei para que ele a tirasse por completo, quando fez isso, se livrou também do meu sutiã, os colocando junto de suas roupas no balcão.
- Você é minha. - segurou as laterais do meu rosto, nossos olhares se cruzando.
- Sua, meu amor. Só sua. - e então ele me beijou, emaranhando suas mãos em meus cabelos, sua língua experiente viajando por minha boca. Conseguia sentir sua ereção se iniciando. É tão gostoso saber o quando ele me deseja! Sorri entre o beijo e chupei sua língua, ouvindo um gemido dele logo após. Encerrou o beijo e procurou a abertura da minha calça e rapidamente se livrou dela, a juntando com as outras roupas. Se inclinou, beijando meu pescoço e deixando algumas mordidinhas me fazendo arrepiar e fazendo também, com que o desejo esquentasse meu corpo. Suas mãos foram para minha bunda e depois de dar um tapinha ele a esmagou com suas mãos, apertando. Tentou se aproximar mais ainda, mas minha barriga entre nós não permitiu. Seus lábios voltaram aos meus e quando eu percebi já estávamos nos amando debaixo do chuveiro.
(...)
Os dias se passaram e infelizmente minha amiga voltou para Páris, eu senti demais, afinal era ela quem ficava comigo enquanto Luan fazia seus shows. No entanto, hoje é um dia de alegria. Vou voltar a doutora e eu espero que já consiga saber o sexo de meus filhos. Ficou marcado para o fim da tarde, já que somente nesse horário será possível Luan ir comigo. Hoje eu passei a manhã na empresa e a tarde na loja, como eu não tinha muito o que fazer, comecei a pesquisar sobre decorações para quartos de bebês, afinal temos que começar as obras aqui, assim que soubermos os sexos.
Quando cheguei em casa, não havia sinal do Rafa. Decidi ir tomar banho e depois de pronta, fui comer. Ah, comer!
Eu já estava acabando quando Luan chegou.
- Me atrasei um pouco. - beijou levemente meus lábios.
- Tudo bem, ainda dá tempo. Mas você vai ter que ir assim, desse jeito.
- Beleza. - pegou um pedaço de bolo que estava sobre a mesa e o comeu em pouquíssimo tempo. Levantamos e fomos em direção ao carro. Admiro tanto essa dedicação dele, faz de tudo para estar presente nas consultas e em tudo que envolve nossos filhos. Como eu sempre imaginei; ele será um bom pai.
Fomos o caminho todo falando sobre o quarto, que eu já tenho algumas idéias.
- Bom tarde! - a doutora nos recebeu.
- Boa tarde. - respondemos juntos.
- Ansiosos para saber os sexos? - ela sorria, sempre simpática.
- Demais! - Luan respondeu de imadiado, com ansiedade, o que nos fez rir.
- Eu estou tranquila. Quero muito saber, mas não tô desesperada igual ele. - o olhei.
- Então, antes de irmos fazer o ultrassom, eu quero saber como anda sua gestação. Sentiu alguma coisa? O que anda comendo? Respouso? Me conte tudo. - Comecei a falar e levei algumas broncas sobre o pouco tempo de repouso, Luan ainda ajudou a doutora, entregando toda minha rotina e meus excessos.
Depois de ser orientada a repousar mais e evitar salto alto todos os dias, ela me levou para a conhecida sala. Segui passo a passo e em seguida deitei na cama.
- Vamos ver se eles estão em uma posição favorável. - começou a passar o treco de sempre na minha barriga, enquanto eu e Rafa olhavamos fixamente para a tela e eu já conseguia vê-los, pelos menos agora eu consigo entender. Sorri sentindo a emoção agora já conhecida de vê-los por essa telinha.
- E ai, doutora? - Luan perguntou, sem esconder sua ansiedade.
- Eles estão em boa posição. Olhe só. - ela apontou para certo ponto. - Aqui mostra que temos uma menininha. - Suspirei totalmente derretida, enquanto as lágrimas já se espalhavam sobre meu rosto. - E aqui, - apontou em outro ponto. - Temos um menininho. - olhei meu marido, que contia um sorriso apaixonante e eu vi vestígios de lágrimas em seus olhos. Ele é sensível, mas quando se trata de nossos filhos ele facilmente se emociona.
- Um casal! - Ele falou com a voz embargada e me olhou, beijando minha testa em seguida.
- Estão felizes? - A doutora perguntou e eu ri, que pergunta... É claro que estamos!
- Eu tenho a sensação que meu coração não vai aguentar tamanha felicidade. - confessei.
- Eu sinto o mesmo. - Rafa sorriu com cumplicidade.
- Esses corações precisam aguentar! - Doutora brincou, nos levando a risadas. - Vamos ver se está tudo bem com os dois. - fez os prpcedimentos de sempre e mais uma vez, nos deixou ouvir os batimentos. Aliás, para Luan foi a primeira vez, já que dá outra vez foi Lô que veio comigo. A reação dele ao ouvir, foi uma das cenas mais lindas que já vi. Sua boca formava um O perfeito, mostrando sua surpresa e as lágrimas desceram por seu rosto. Ele sorria e parecia não acreditar, ao mesmo tempo ficou totalmente bobo.
(...)
- Ouvir as batidinhas deles, foi surreal! - Ele falava enquanto já estávamos a caminho de casa.
- É impossível de descrever a emoção né?!
- Exatamente.
- Eu me sinto assim também. - sorrimos e ele me olhou rapidamente, logo voltando sua atenção ao trânsito, que estava tranquilo.
- E os nomes? A gente tem que começar a pensar, pinguinho.
- Você não chegou a pensar em nenhum, em nenhum momento?
- Sim, mas eu não tinha ideia do que séria.
- Eu também pensei em alguns, mas em nenhum momento cheguei a falar com você sobre isso.
- Pode falar agora.
- Eu pensei muito em nomes de meninas, eu pensei que viriam duas. Pensei em Nicole... - antes que eu continuasse ele me interrompeu.
- Por muito tempo eu quis esse nome, mas hoje em dia eu não curto muito. - fez careta, ainda olhando o trânsito.
- Entendi. Pensei também em Joaquina. - Me fingi de séria e ele me olhou exasperado.
- Não! Nem por cima do meu cadáver. - voltou a se concentrar no volante e eu gargalhei.
- Eu tô brincando, amor.
- Idiota. - ele falou entediado, mas com vestígio de sorriso em seus lábios.
- Acabei de ter uma ideia.
- Qual?
- Vamos fazer assim, você escolhe o do menino e eu escolho o da menina.
- Beleza, já até sei o nome.
- Qual?
- Breno. Eu sempre quis esse nome.
- Ah, não! Esse não.
- Porque uai? - me olhou rapidamente.
- Porque quando eu estava no fundamental, eu fui despresada por anos, por um Breno. Ele era lindo, mas nunca me quis. - suspirei.
- Cê tá falando sério? - ele soltou uma gargalhada.
- Muito sério. Não quero esse nome. - falei firme.
- Que trauma hein? - me zoou.
- Cala a boca, Luan. Se você ficar me zoando por isso, eu vou...
- Vai fazer o que? - me interrompeu mais uma vez, me olhando enquanto nós esperávamos o sinal abrir.
- Paga pra ver. - ergui as sobranselhas.
- Esse Breno deixou uma marca... - fez graça novamente, soltando uma risada alta. Bati em seu braço com força, mas parece que ele nem sentiu nada. Cruzei os braços abaixo dos meus seios, os apoiando em minha barriga. Luan vai me irritar!
- Ei, bravinha. - segurou meu queixo, me forçando a olhá-lo. - Fica tranquila, todo mundo tem trauma de infância. - seu rosto mostrava divertimento e eu não acredito que ele ainda está fazendo graça. Empurrei seu braço para longe do meu rosto.
- Me lembra de não contar certas coisas pra você. - ele conseguiu me deixar emburrada. Talvez se eu não estivesse grávida e ficando brava até por um vendo forte indevido, eu levaria isso de boa. Mas ele conseguiu me irritar. Fomos o restante do caminho calados, enquanto ouviamos uma rádio qualquer.
Quando chegamos em casa ele disse que iria preparar um sanduiche, perguntou se eu queria, mas eu neguei e subi para contar a novidade aos meus pais, e eu ainda estou brava com ele.
* Luan narrando.
Depois de passar uma emoção indescritivel na consulta, depois de saber que terei um casal de filhos, ainda descobri o trauma de infância da pinguinho. Como é boba, ficou brava quando eu fiz graça. Ela ainda continua uma bipolar, e eu não dou meia hora para ela vir toda manhosa pro meu lado. Sorri sozinho enquanto preparava meu sanduíche. Recebi a ligação de meu pai, querendo saber da consulta e logo lhes dei a notícia, ouvi a voz da minha mãe estérica, me causando risadas. Nossos filhos serão muito amados! Eles nos convidaram para jantar junto deles e mesmo sem falar com Bele, aceitei. Assim que encerrei a ligação e sentei para dar a primeira mordida em meu lanche, ela apareceu. Com o nariz vermelho... Mabele chorando de novo!
- Que foi? - Ela se aproximou e passou o braço em volta do meu ombro, enterrando a cabeça na curvatura do meu pescoço.
- Minha mãe chorou, toda feliz. - sorri ao saber a causa de seu choro.
- Ah, e por isso você chorou também? - ela me olhou e assentiu com a cabeça. - Ô meu Deus, tadinha da minha neném, anda tão sensível. - falei manhoso e ela me abraçou. Eu sabia que sua raiva séria passageira. - Senta aqui pra comer comigo. - me olhou nos olhos e pousou a mão na lateral do meu rosto, me beijando lentamente, sua língua em única e maravilhosa sincronia com a minha. Antes de encerrar o beijo, mordeu meu lábio inferior, me fazendo sorri.
Sentou ao meu lado e eu lhe dei um dos dois sanduíches que preparei e espontâneamente voltamos a falar sobre os nomes de nossos filhos, ficou decido que eu escolherei o nome do nosso moleque, com tanto que não seja Breno e quando ela fez essa objeção, eu segurei a risada. Ela escolherá o nome da princesinha, com tanto que não seja Joaquina. Quando eu pedi, ela gargalhou, me deixando bobo. Existe mais linda rindo? Existe homem mais feliz e realizado que eu?
O que acharaaaam? Vem um casal por aí!!!! Luan zoando a Bele, Luan se amocionando... Bele bipolar, casal paxonadinho! Claro, depois da conversa e o que vocês acharam disso? Será que o Luan vai mudar?
COMENTÁRIOS RESPONDIDOS.
Bjs, Jéssica. ❤
Aiiii q emoçao .. Espero muitooo q o Luan mude um pouco ne?! Gosto assim apaixonadinhooss♡ .. continuaa logo
ResponderExcluirAcho que tô amando esses bebês
ResponderExcluirIhuulll um casal
já dei os nomes até
kkkkk
Luan é um homem emocionado
Amooo a bele bipolar
kkkkk kkkkk
Luan vai continuar com ciúmes aposto
Acho que quero meus nomes escolhidos
É um casaaal 👏👏👏. Continua
ResponderExcluirJa sabia que era um casalzinho.Esses dois são tão fofos e ao mesmo tempo irritantes.Luan tem que mudar né,senão vai ser briga vinte e quatro horas.Só acho o menino deveria se chamar Miguel ♥♥♥
ResponderExcluirAi meu deus desse jeito meu coração não aguente um casal😍, capitulo maravilhoso..
ResponderExcluirContinuaaa!!
Um casal, que amor. CONTINUA <3
ResponderExcluirUm casal estou apaixonada por favor continua
ResponderExcluirOH MEU DEUS É UM CASAL GENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!! EXISTE LEITORA MAIS FELIZ QUE EU???? CONTINUAAAAA!!!!!!
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