quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Capítulo 100

Gente, quem diria que eu chegaria até aqui. Capítulo 100!!! Só quero agradecer por me acompanharem e embarcarem nessa história comigo.
Ofereço esse capítulo a Manu, que completou mais um ano de vida ontem. Parabéns linda! E mais uma vez, paz, saúde, felicidade. Continue sendo essa doçura se pessoa. ❤
E agora, tenham uma boa leitura. :)

Na madrugada do dia 23 acordei com meu celular tocando. Sem olhar o nome, atendi.

- Mabele, a bolsa da Mari estourou! - Era João, aparentemente nervoso.

- Calma. Vocês estão onde?

- Aqui em casa né?!

- Então vai pro hospital! Tô chegando lá também. Muito cuidado enquanto dirige tá? E pode deixar comigo, eu ligo pro nossos pais.

- Tá, tá. - respondeu agoniado e desligou. Respirei fundo procurando calma. A hora chegou! Meu coração estava uma mistura de alegria com preocupação. Tomara que corra tudo bem com a Mari e com meu afilhado. Enquanto trocava de roupa, pedi a Deus que tudo corresse bem. Me vesti assim:

Passei a escova rapidamente no meu cabelo e corri pro elevador. Lá dentro liguei para minha mãe, aproveitei e liguei para Bubu também. Depois de deixar todos informados. Dei partida e fui para o hospital, por já saber onde era, eu não demorei a chegar, não tinha transito também e isso tudo me ajudou. Eu estava nervosa também. Não posso negar! Fui a primeira a chegar e não encontrei ninguém, fui até a recepção em busca de informações e a recepcionista me disse que os dois já estavam na sala de parto. O que me restou foi sentar e rezar pra que tu corra bem. Poucos instantes depois minha família chegou junto com Bubu.

- E ai? - Minha mãe perguntou.

- Eles já estão na sala de parto.

- Vai dar tudo certo. - Bru disse sentando do meu lado e pegando em minha mão, na tentativa de me acalmar.

- Não acredito que o João teve coragem de ver o nascimento. - Meu pai riu, nos causando leves risadas também.

- A Gabi ficou com quem? - perguntei.

- Na casa da Marizete. - minha mãe fez careta. - Eu não queria incomodar, mas foi o único jeito. - sorri assentindo. Algumas horas se passaram e nada de notícia. Eu estava ansiosa demais! Preocupada demais! Para piorar tudo, não acreditei quando vi Luan entrar, apressado, com os olhos assustados. Puta merda!

- E ai gente? Vitório nasceu? - Tão bonitinho preocupado.

- Ainda não, Pi. Senta aqui, se acalma. - ele sentou no mesmo sofá em que eu estava, mas ao lado da irmã recebendo um carinho nas costas.

- Oi gente, Boa noite! Desculpa, eu nem falei. - riu sem graça.

- Tudo bem, querido. - minha mãe respondeu sorrindo. Meu pai apenas sorriu e eu nem sabia o que fazer. - Você tá nervoso em?! Imagina quando for um filho seu? - minha mãe fez graça e então o olhei.

- Nossa senhora, eu acho que nem chego no hospital de tanto nervoso. - passou a mão no cabelo nos causando risadas, apenas meu pai que deu um sorriso pequeno. Ele não engole o Luan depois de tudo.

- Tô com fome gente. - Bru reclamou.

- Eu confesso que estou também. - minha mãe riu fraco. E então meu celular tocou, levantei me afastando.

* Luan narrando.

Assim que cheguei de mais uma viajem, meus pais me disseram que Mari já estava no hospital e então de imediato eu fui pra lá, quero está presente nesse momento do meu afilhado e dos meus amigos. Assim que cheguei me deparei com a família da minha ex, já sabia que os encontraria, mas estava nervoso demais para me importar com a presença deles, dela. Reclamaram de fome, o celular de Mabele tocou e eu decidi ficar, estava nervoso demais, não conseguiria comer nada. Mabele voltou, ficando somente nós dois. Eu estava tão magoado com ela e até com raiva. Eu sei, não tenho esse direito, ela está solteira, mas é difícil pro meu coração entender isso. Ela sentou do meu lado, um pouco afastada. Baixei a cabeça, eu não queria falar com ela.

- Você tá muito nervoso, Luan. Calma, vai dar tudo certo. - a olhei e a filha da mãe estava com aquele sorriso lindo me olhando.

- Não consigo ficar tão tranquilo quanto você. - passei a mão nos cabelos e ela suspirou me olhando. - O que foi?

- Nada. - sorriu sem graça e pegou o celular.

- E ai, como tá a relação com o viadinho do carnaval de Salvador? - não, eu não me segurei. Ela me olhou incrédula.

- Luan, por favor...

- Por favor digo eu, Mabele! - ela abaixou a cabeça olhando seus dedos. - Eu tô sofrendo muito sabia?

- Você fez por merecer. - me olhou firme, assim como eu a olhava. - Era pra gente tá junto, mas você estragou tudo.

- Você não acredita no que eu digo! Aquela lá que se jogou em cima de mim.

- Porque você deu brecha! - respondeu de imediato.

- Olhar é dar brecha? Cara, para com isso! A gente se ama, não tem sentido ficarmos separados.

- Você voltaria comigo se eu tivesse te traído?

- Do jeito que eu te amo, eu voltaria sim!

- Não seja assim, Luan. É claro que não voltaria! Eu te conheço. - encolheu os olhos me olhando.

- Você me disse coisas horríveis quando terminamos, mas a pior de tudo foi você duvidar do meu amor. - neguei com a cabeça. - Eu te amo demais, porra!

- Para com isso...

- Você já me esqueceu? Diz olhando pra mim!

- Luan... - suspirou olhando pro lado.

- Para de fazer isso comigo!

- O que eu tô fazendo com você?

- Me deixando confusa, culpada. Ou você pensa que eu fiquei bem sabendo que você ficou super mal naquele dia do seu aniversário?

- A Bruna te contou?

- Contou.

- Aquela não foi a única vez que chorei depois que terminamos. Eu não tenho vergonha de falar. Eu ando sofrendo demais, não aguento mais ficar longe de você, Bele. E ficar próximo é pior ainda, dá vontade de beijar, de abraçar e eu não posso!

- Luan, esse não é o momento...

- Eu já te pedi perdão várias vezes. Pode ter certeza que se arrependimento matasse, eu estaria morto. Me desculpa Bele, para de me fazer sofrer. Volta comigo. - eu poderia está sendo um trouxa, mas pra quem já foi várias vezes, mais uma não fará diferença. Eu precisava falar, eu não aguentava mais.

- Luan, nós estamos em um hospital. - tentava fugir do assunto.

- Você tá amando aquele viadinho?

- Claro que não!

- Então o que você quer com ele?

- Respondo se você me responder o que quer com putas diferentes todos os dias? - não escondeu seu incomodo em falar aquilo, segurei meu sorriso.

- Eu tô tentando te esquecer, mas não dá, não adianta. - respirei fundo, sendo sincero. - Eu sinto tanta saudade de você. - sorri a olhando. Ela passou a mão no rosto, sem saber o que falar. - Me perdoa? Em Bele?

- Luan, agora não é o momento!

- E qual é o momento?

- Não sei.

- Tá vendo? Você não facilita! - abaixei minha cabeça desesperado. Eu não aguento.

- Não consigo passar por cima disso tudo e simplesmente voltar com você.

- Você não acha que tá exagerando?

- Não! Não acho. - me respondeu firme e eu fique olhando-a, nossos olhares se cruzavam. E então sussurrei:

- Eu te amo. Muito! - ela desviou o olhar e eu sorri. Que vontade de beijá-la. Linda!

- Acho que vou comer alguma coisa. - mudou de assunto, me fazendo rir fraco. Levantou e eu levantei junto.

- Vem cá. - a puxei delicadamente pela mão e a abracei.

- Luan... - falou receosa

- Eu não vou desistir de você. - falei em seu ouvido, enquanto acariciava seus cabelos. - Eu não vou desistir! - suas mãos estavam em minha cintura, tentando me afastar delicadamente. Desfiz o abraço e ela se virou indo para a lanchonete do hospital. Quer saber? Não vou desistir mesmo! Ela vai voltar pra mim. Ah, se vai! Antes que eu pudesse respirar, duas funcionárias do hospital vieram pedir uma foto, atendi de bom grado.

* Mabele narrando.

Depois de conseguir fugir do Luan, eu respirei aliviada. Puta que pariu! Eu juro que não esperava. Ele dizendo que me ama, que saudade de ouvir isso. Ao mesmo tempo que eu suspirava apaixonada, eu lembrava da sacanagem que ele fez e o medo me consumia. Se eu voltasse com ele e ele me traísse de novo? Lembrei dele dizendo que estou exagerando, discordo totalmente. Claro que não estou. Ele foi um safado sim! Mas meu coração gritava pra que eu voltasse com ele. Ô meu Deus, que confusão dentro de mim.
Encontrei Meus pais e Bru acabando de comer.

- Você estava lá com o Luan? - meu pai perguntou.

- Estávamos conversando. - sentei.

- Conversando? - meu pai não entendeu.

- É pai! - olhei o cardápio, enquanto os três me olhavam. - Vão ficar me olhando mesmo? O que tem demais nisso? - Bru riu de leve, da minha irritação.

- Vou lá ficar com ele. - levantou-se, me deixando a sós com meus pais.

- Não está passando pela sua cabeça voltar com ele não é? - me repreendeu.

- Joaquim, por favor! Ela decide o que que da vida. - Agora minha mãe o repreendeu.

- Gente, vamos encerrar o assunto. - pedi. E no mesmo intante, ouvi Bru nos chamar.

- Nasceu, meu amor nasceu! - levantamos rapidamente e fomos em passos largos para a sala de espera, encontrando meu irmão contando tudo muito emocionado ao Luan.

- É lindo! Vocês precisam ver. - falou nos olhando e eu logo o abracei.

- Parabéns papai mais lindo!

- Obrigado boneca. Eu tô tão feliz! - seu sorriso era gigante. Logo recebeu outros abraços e sentamos, esperando poder ver a Mari. O sol já aparecia, mas não tinha nenhum pingo de cansaço ou sono nos nossos rosto, apenas sorriso, grandes sorrisos de pura felicidade.
Alguns longos minutos depois o médico apareceu.

- Nossa paciente está bastante cansada, mas como vocês são poucos, podem vê-la de dois em dois.

- Vai lá, pai mãe, podem ir. - meu irmão falou e de imediato os mais novos avós levantaram, cheios de alegria. - Depois os padrinhos vão. - sorri sem graça.

- Tomara que ele tenha puxado a mim né cara? - Luan fez graça.

- Como ele vai puxar a você, Pi? - Bru perguntou ainda rindo.

- Rezei muito, porque se nascer a cara desse daí, ou da Mari... Tadinho do meu afilhado! - ninguém conseguiu segurar o riso, e João deu um tapa em sua cabeça.

- Ele é lindo! - meu irmão disse todo bobo.

- Tô doida pra ver a Mari! Cadê a mãe e o pai que não volta?! - falei ansiosa, arrancando leves risadas deles. Cinco minutos se passaram e chegou a minha vez e de Luan. Fomos na companhia do doutor, que não poupou elogios ao Luan e quando chegamos na porta do quarto da minha amiga, ele disse que teriamos cinco minutos. Entramos e eu encontrei seu rostinho abatido.

- Meu amor! Você conseguiu trazer o Vitório ao mundo! Parabéns mamãe! - falei enquanto me aproximava e quando cheguei perto a abracei.

- Tô muito feliz amiga. Obrigada por todo o apoio! - falou me apertando.

- Eu que te agradeço, por não ter desistido dessa gravidez.

- Posso abraçar minha amiga também? - Luan falou e só então nos soltamos. Se abraçaram e ele também disse algumas coisas a ela, que eu não entendi bem e logo em seguida ficou do meu lado.

- Eu nem sabia que você tava aqui, Luan! - Mari disse sorrindo.

- Cheguei de viajem e os meus pais disseram, corri pra cá. Tinha que acompanhar esse momento.

- Obrigado! Eu não poderia ter escolhido padrinho melhor. - ele apertou a mão dela, com um sorriso no rosto.

- Como ele é Mari? Tô doida querendo ver meu Vitório. - perguntei.

- É lindo!

- Então puxou a mim. - Luan fez graça, nos fazendo rir.

- Bobão! - falei e ele me olhou sorrindo.

- E vocês dois? Não se mataram... Ah, lembrei, agora vocês são amigos. - nos olhos maliciosa.

- Amigos não, convivemos bem. - corrigi.

- É, mesmo ela me fazendo raiva, eu não deixo de amar. - falou na cara de pau me olhando com um sorriso sapeca, e eu não sabia onde esconder minha cara.

- Tá igual um tomate! - Mari se referiu ao meu rosto.

- O Luan me deixa sem graça. - passei a mão no rosto e ele riu.

- Onde que levaram o Vitório? - Ele perguntou mudando de assunto.

- Foi fazer alguns exames. Daqui a algumas horas eu posso ir embora, claro que estiver tudo bem.

- Vai estar! - afirmei. Conversamos mais um pouco e o médico bateu na porta, entrando em seguida.

- O tempo de vocês acabou. - nos despedimos dela e saímos. - Vocês são namorados? - O médico perguntou, enquanto iamos até a sala de espera. Ele era bem simpático.

- Não. - respondi de imediato.

- Combinamos né?! Eu também acho. Tenho tudo haver com ela. - Luan me olhou sorrindo, ele tá adorando! Filho da mãe! Quer me deixar sem graça. O médico apenas riu e nos deixou na sala de espera, levando desta vez Bru e João. Com cinco minutos certinho, eles voltaram.

- Bom, Mariana será liberada ainda hoje, mas somente no fim da tarde. Vitório está passando por exames e ela também passará. Aconselho que vocês descansem.

- Eu posso ficar até a hora de liberar? - meu irmão disse e o médico assentiu.

- Filho, não esquece de comer.

- Pode deixar, mãe. - nos despedimos dele e fomos para casa, desta vez Bruna foi com Luan. Fiquei na casa de meus pais e assim que cheguei em meu antigo quarto, dormi.

(...)

O fim do dia chegou e todos os amigos da Mari, família estavam na casa dela e do meu irmão. Fui até o hospital, queria sair de lá com ela.

- Mari, bate uma foto antes. - falei depois de quase babar no Vitório, de tão lindo que é! - Vou postar. - assim que falei a enfermeira a ajudou a pegá-lo nos braços de maneira correta. Depois de tudo, fomos embora e dentro do meu carro, antes de sair, postei a foto:
"Meu príncipe chegou ao mundoooo! É a coisa mais linda! Amiga, parabéns! Eu amo vocês ❤ "
Maquei Mari e João na foto, logo vi a postagem do Luan a mesma foto, e na legenda ele falava da felicidade de ser padrinho do Vitório. Sorri ao ler aquilo e ouvi uma buzinada.

- Bora pra casa! - era meu irmão e então fomos a caminho da surpresinha pra Mari. Mal sabia que, quem se surpreenderia seria eu.





E ai, o que acharam? Vitório mal nasceu e já aproximou nosso casal. Luan mudou totalmente a postira e agora está mais determinado que nunca! O que será que vai no próximo?
META: 9 COMENTÁRIOS.
Bjs, Jéssica. ❤

11 comentários:

  1. Que Lindoooo
    Ameiiii
    Eita amei a atitude do Luan
    Continua
    Apostólica que o Luan vai aprontar

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  2. Je obrigado amr ♡
    O aniversário foi meu mais vc também tá de parabéns por essa fic simplesmente linda
    Adorei o capítulo e que daqui pra frente seja so love so love ' 🎶
    Continuuaaaaa

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  3. no proximo acho que Mabele para de dar uma de durona kkkkkkkkkkk, luanzin determinado em reconquistar em?! huuumm... contiinuuuaaaaa gata

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  4. ameei o capítulo Jeeh, continuaaa. Morrendo de curiosidade pelo próximo capítulo ♡

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  5. Cadeee o Anderson , quero fight Hahahaah"

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