Acordei sentindo umas lambidas no rosto, mas continuei de olhos fechados.
- Rafael, Para! - continuou a me lamber. - Filho da mãe, para! - me irritei e quando abri os olhos, encontrei meu filho com a cara mais sapeca do mundo. - Ai foi você, danadinho? - o agarrei, enchendo de beijos.
- Nem eu sou acordado assim. - ouvi a voz rouca do meu lado.
- Bom dia! - beijei seu nariz.
- Boa tarde né? Com certeza já é tarde.
- Verdade. Acho que ele deve está morrendo de fome. - olhei meu xodó.
- Temos que pensar em um nome.
- Verdade, mas não tenho ideia.
- Pode ser... - ficou pensando. - Clodosvaldo.
- Ai que nome feio! - gargalhei. - Não vou pôr um nome feio assim.
- Então qual uai?
- Não sei. - olhei meu cachorrinho, tentando achar uma inspiração.
- Pode ser Élvis. Pronto amor, olha que nome massa!
- Só porque você é fã do cara.
- Também uai.
- É né... Ele era um gato! Pode ser Élvis. Você gosta de Élvis, filho? - fiz voz de criança e Rafa riu do meu lado. Recebi uma lambida, então eu acho que está decidido.
- Cê fica aqui até quando?
- Não sei... Vou falar com a Lô.
- Ela fica até quando no Brasil?
- Nem ela sabe. - ri fraco.
- Doida. Ontem ela e o testa estavam cheios de conversinha, risinho...
- Eu percebi também. - rimos.
- Vem tomar banho comigo? - seu olhar mudou.
- Não!
- Eu não vou tentar nada!
- Ontem você também disse isso.
- Bora logo. - me agarrou e eu soltei o Élvis na cama, começou a latir, enquanto eu me debatia, tentando me soltar. Rafa conseguiu me levar para o banheiro, trancou a porta e colocou a chave dentro da calça.
- Como você joga sujo! - neguei sorrindo.
- Eu tenho minhas cartaz... - sorriu malicioso.
- Eu tomo banho com você. - me rendi. - Só banho!
- Claro, só banho. - sorriu malicioso novamente. - Tira a roupa.
- Não sei porque você faz tanta questão. Vai ficar excitado e não vai matar a vontade. - tirei minha blusa e seu olhar logo foi para meus seios, ainda cobertos pelo sutiã.
- Ai, ai, ai... - suspirou e eu ri de leve.
- Quer mesmo tomar banho junto comigo?
- Quero pô! - dei de ombros e tirei minha calça - Gostosa! - se aproximou.
- Lembra do que você disse... - apontei o dedo.
- Não lembro de mais nada. Esqueci de tudo. - passou os braços em volta da minha cintura.
- Você não tem palavra! - ele já beijava meu pescoço. - Rafa, a gente veio tomar banho. - seus beijos desceram pro meu colo e suas mãos para minha bunda, apertou em seguida.
- Deixa essa greve pra lá. - juntou ainda mais seu corpo ao meu, se possível.
- Não! - ele me olhou e meus olhos pararam em sua boca, bem convidativa. Senti suas mãos irem para minhas costas e abrir meu sutiã, que logo em seguida caiu, seus olhos se direcionaram para meus seios novamente.
- São lindos! - peguei seu rosto e fiz com que ele olhasse em meus olhos.
- Parou! Nós vamos tomar banho agora. - me sai dele que suspirou. Entrei no box e tirei minha calcinha, suspirando também. Eu quero, claro que quero. Mas eu vou deixa-lo na vontade, só pra ele aprender. Vou sim! Liguei o chuveiro e logo ele entrou totalmente despido. Gostoso do caramba!
- É bom a gente manter uma certa distância. - falei.
- Porque uai?
- Porque eu não quero nada me cutucando enquanto tomo banho. - ele gargalhou, me virei ficando de costas pra ele, sentindo a água escorrer por meu corpo, e logo senti suas mãos também.. Me abraçou, não atendendo meu pedido de segundos atrás. Começou a distribuir mordidas. Rafael, quer realmente me provocar. Começou por meu ombro e foi subindo por meu pescoço. Senti seu membro se animar.
- Olha ai, já ta me cutucando. - ele riu abafado no meu pescoço.
- Não judia assim de mim não... - falou em meu ouvido, fechei os olhos. Esse filho da mão vai me excitar, virei novamente ficando de frente pra ele, antes que eu falasse algo, ele me deu um beijão. Como eu poderia negar? Passei a mão em volta do seu pescoço. E eu estava entregue. Ele me conhece como ninguém, sabe como me ganhar. Minha razão conseguiu falar mais alto e eu cortei o beijo.
- Luan, eu vou aumentar essa greve!
- Para com essa coisa boba.
- Coisa boba nada... Você merece! - fui saindo do box.
- Espera ai.. - tentou pegar meu braço, mas eu fui mais rápida e sai do box. Peguei a chave e sai dali correndo com meu filho. Entrei no meu quarto, respirando aliviada. Não posso fraquejar, ele merece por ter sido tão injusto e por ter me deixado arrasada naquele dia.
- Filho, seu pai é fogo. - falei com Élvis, como se ele me entendesse. Meu celular tocou, minha amiga me ligando.
- Vai passar o dia dormindo com o Luan? Já deixou de cumprir parte do plano. Fui no seu quarto mais cedo e não tinha ninguém.
- Ele me convenceu. Aquele cachorro! - ela gargalhou. - E você onde tá?
- O Rober me levou pra almoçar em um restaurante e agora vou me arrumar pra ir no show do maravilhoso.
- Você e o Roberzito em?! - rimos. - Vai rolar flashback?
- Não sei!
- Você não presta!
- Eu sei. - rimos novamente. - E a greve acabou?
- Quase. Mas eu fui forte. - ri fraco.
- Amiga, faz ele subir pelas paredes, mas antes acalma esse teu fogo. - me repreendeu.
- Pode deixar, não fico mais sozinha com aquele lá...
- Fraca! - me zuou.
- Cala a boca sua vaca!
- Vou desligar, tomar banho aqui.
- Eu também. Beijo.
* Luan narrando.
Fiquei na mão de novo, literalmente. Depois que sai do banho, acabei rindo dela. Toda agoniada, querendo ir pra longe de mim. Ela não vai resistir por muito tempo, até porque eu não vou parar de provoca-la. Mabele tem que tirar essa coisa de greve da cabeça. Me vesti e coloquei a minha touca. Só vou arrumar o cabelo quando eu estiver no camarim.
- Rober, tô pronto. - falei assim que ele atendeu a ligação.
- Beleza, nós também. Desce agora pro hall do hotel. É uma hora daqui por interior que nós vamos fazer o show.
- Beleza. Qual o quarto da pinguinho?
- Cara, se não me engano é o 401. Mas espera ai, vocês não dormiram juntos? Pensei que estivesse tudo numa boa.
- Como você soube?
- A Eloísa me contou.
- Hum, Eloísa né?! Cês dois em...
- Deixa de viajem. Falou! - desligou rindo. Passei no quarto dela, que estava linda! Com uma calça jeans e uma blusa jeans amarrada na barriga.
- Que linda!
- Obrigada, seu safado. - me olhou feio. Gargalhei. - Quem vem pegar nossas malas?
- O Well já levou as minhas, um pouco mais cedo. Eu levo as suas.
- Então tá. - abriu a porta e eu entrei, pegamos as malas e ela não largava o Élvis. Já na van, Rober e Eloísa, nos zoavam por ter descido pra atender as meninas de pijama. Todos riam, inclusive nós dois. Já estava em todos os lugares o que nós fizemos. Pelo menos, foi o que Lelê me disse. Chegando no camarim, jantamos, arrumei meu cabelo e Lelê passou o pó em meu rosto. Logo em seguida começou o atendimento, Bele e Lô ficaram no cantinho. Entrou uma, super nervosa, tremendo, chorando.
- Calma, Calma...
* Mabele narrando.
Eu estava distraída, quando Lô me cutucou.
- Olha ela. - olhei e vi o Rafa e Rober, tentando acalmar a fã que havia acabado de entrar.
- Nossa, ela está bastante nervosa. - Rafa a abraçou.
- Incrível como ele consegue lidar com isso tão bem.
- É... Nesse ano de namoro eu já presenciei tantas situações, você nem imagina. - continuamos prestando atenção e na hora de ir embora, ela apertou a bunda do Rafa, e ele gargalhou. Acabei rindo no canto também, junto com minha amiga.
- Bem espertinha ela... - Lô falou mais alto, depois que ela saiu.
- Cês viram? - Rafa nos olhou rindo.
- Claro! Como não ver? - minha amiga respondeu.
- Luan, a próxima agora. - Well disse e outra já entrou, essa era mais calma. O atendimento foi correndo normalmente. Chegou a vez da imprenssa. Entrou todos da para entrevistá-lo.
- Eita Mabele... - Lô disse, agora nós estávamos sentadas no sofá.
- Uma puta. Olha o jeito dela. - comentei, percebendo o jeito oferecido da siliconada que o entrevistaria. E Rafa parecia não se importar, como sempre. Rober dava as coordenadas junto com Arleide. Começou a gravar e nós prestando atenção.
- Oi Luan, tudo bem? - Ela disse, o cumprimentando novamente com beijinhos no rosto. O outros aguardavam no canto do camarim.
- Tudo ótimo! E com você?
- Tudo jóia também. É um prazer pra mim, ter a oportunidade de te entrevistar. - sorriu largo e ele tinha os braços cruzados com um sorriso pequeno no rosto.
- Olha a secada do Rober nela! - Lô disse baixinho.
- E o sorriso do idiota ali... - falei, os observando.
- Homem quando vê mulher, só faltam ficar de quatro, deitar e rolar. - tiver que rir, um riso contido, claro. Afinal o camarim estava cheio.
- Você ta lindo em? Que mudança grande de uns tempo pra cá.
- Obrigado. Eu entrei na academia e dieta né, tiver que tomar jeito. - respondeu.
- E nesses anos de carreira rapaz, um sucesso atrás do outro.
- Graças a Deus e as minhas fãs, se não fosse por eles eu não estaria aqui. - ela sorriu concordando e vi o olhar dele no decote exagerado dela. Odeio, repito: odeio, quando ele tem esse tipo de atitude. Cretino!
- Olha que descarado! - minha amiga também percebeu e tinha a boca entreaberta.
- Fico tão brava quando ele não se controla. - bufei.
- Segura a onda. Releva que ele está na seca, então qualquer coisa chama à atenção dele.
- Não vem com essa Lô. E nem vem defender esse cara de pau. - falei irritada.
- Não tô defendendo. Isso conta sim, você sabe disso. - me calei e prestava atenção na bendita entrevista, que logo foi cortada por Arleide. Depois dos atendimentos, nós teríamos que sair para ele aquecer a voz. Eu ainda estava irritada pela secada dele na silicone ambulante. Já estava quase na porta, iria sair sem falar com ele mesmo.
- Ei gatinha, espera! - me chamou brincando. Parei seria e ele veio até mim. - Não vai dar ao menos um tchau, antes de sair? - me deu vontade de tacar tudo na cara dele, mas eu venho controlando meu ciúme.
- Tchau. - sorri de lado e selei nossos lábios rapidamente. Me virei e ele pegou no meu braço, me fazendo virar.
- Aconteceu alguma coisa?
- Nada, só você quase colocando a cara nos seios daquela siliconada. - não me segurei.
- Qual? - Ele nem lembrava mais? Que idiota! - Luan, não vou perder meu tempo tentando te lembrar quem era a oferecida. Vou indo.
- Espera Be.. - não deixei ele terminar e sai encontrando minha amiga na porta, conversando com o Well.
- Vamos Lô?
- Vamos! Até mais Well. - sorriu e eu sorri pra ele também, nós já viemos na van, brincando muito. Adoro ele! Fomos para o camarim da banda ao lado. Lô percebeu minha cara, mas não perguntou nada. Melhor assim. Os meninos acabavam me distraindo, me causando risadas. Leide também estava conosco. Alguns minutos depois voltamos para fazer a oração, fiquei ao lado dele por não ter outra saída, já que ele foi logo pegando na minha mão.
- Bom show! - falei depois da oração.
- Eu lembrei de quem você estava falando.
- Ah lembrou? Lembrou também do que você fez?
- Para com isso... Você também olha pra outros caras.
- Não na sua frente. Você sabe que eu odeio quando você faz isso. Então para! Pelo menos na minha frente.
- Culpa da seca que eu tô passando.
- Não venha colocar culpa nisso não!
- Vamos Luan! - Rober o chamou, eu iria virando para sair dali, quando ele me puxou pelo braço e me beijou, longamente, nossas línguas viajando na boca um do outro.
- Não briga comigo não. - juntou nossas testas. E eu percebi que não adiantaria levar aquilo à diante. Respirei fundo.
- Tudo bem. Dá próxima vez, eu te capo! - avisei e ele riu, selando nossos lábios repetidas vezes, até ser chamado novamente. Nossas brigas sempre se resolvem, ele sempre arruma um jeitinho de fazer com que tudo fique bem. Acabei rindo. Fiquei do lado do palco, desta vez passei a maioria do tempo conversando com minha amiga e Lelê.
(...)
- Amor, próxima semana vamos fazer um ano de namoro. - me olhou com um sorriso bobo, enquanto estávamos a caminho do hotel.
- Eu sei. Você vai está de folga?
- Vou. Nós vamos passar juntinhos e sem greve. - gargalhei.
- Quem disse?
- Eu uai. É um ano amor e eu tô preparando umas comemorações. - sorriu maliciosomalicioso
- Nem vem... Eu não sei até quando vai essa greve meu querido. - falei com desdém.
- Nem vem você! - me olhou irritado e eu gargalhei. Fomos conversando bobagens e Lô ao lado do Rober da mesma maneira. Esses dois... Chegamos no corredor e começou uma discussão. Rafa queria que eu dormisse com ele, mas eu não queria. Aliás eu não podia.
- Deixa de frescura!
- Você não tem palavra. Cê não percebeu que isso de greve é serio? Não tô brincando.
- Eu não mereço isso não. - suspirou.
- Merece sim! Agora me deixa ir pro meu quarto. - ele me olhou, ficou em silêncio sem soltar minha mão.
- O que eu faço com você? Me diz? Ô muié pra me fazer sofrer.
- Dramático! - ri.
- Então vem cá. - me abraçou pela cintura e em seguida me beijou. Com aquele hálito de menta, que eu amo! Nós estávamos em frente ao elevador. Seu beijo era envolvente, me deixando louca. Sua mão foi para meus cabelos, os puxando e mordendo também meu lábio inferior. Sua boca quase engolindo a minha, sua língua invadindo a minha boca e explorando cada pedacinho de minha boca. Ele encerrou o beijo e eu arfei. Me encostou no elevador e continuou a me beijar. Estávamos numa pegação gostosa. Sua mão logo foi para minha bunda e a outra ficou na minha nuca. Minha mão também já viajava por seus cabelos.
- Rafa, alguém pode ver isso. - falei com a respiração irregular.
- Ninguém está acordado a essas horas. Relaxa. - começou a beijar meu pescoço. - Cheirosa demais. - cheirou em seguida e eu arrepiei.
- Cadê a Lô e o Rober? - só então eu lembrei deles.
- Serio que agora você vai lembrar deles? - me olhou entediado e eu acabei rindo. - Já devem ter entrado no quarto deles enquanto nós discutimos.
- Ah, deve ter sido mesmo. - ele atacou minha boca novamente, desta vez me colocou em seu colo. Eu estava com medo de alguém aparecer, mas aquele perigo só tornava tudo mais gostoso. Minhas pernas entrelaçadas em sua cintura. Suas mãos em minha bunda e as minhas em seus cabelos.
- Gostosa! - falou com os lábios encostados nos meus. Sorri o beijando novamente. - Vamos pro meu quarto, por favor? - me olhou piedoso.
- Não! - minha razão estava bem presente entre nós.
- Isso não se faz com ninguém não! - reclamou e eu ri. Mordendo suas bochechas e em seguida seu lábio, puxando com força. - Assim dói! Canibal. - reclamou novamente.
- Me coloca no chão. Tenho que ir dormir. - ele atendeu meu pedido, mas continuou abraçado a mim. Desta vez com o braço em volta do meu pescoço, enquanto as minhas mãos estavam em sua bunda.
- Te amo. - deu uma pausa e depois prosseguiu. - Acaba com essa greve logo. - ri.
- Vou dormir. Tchau. - ergui minha cabeça para beijá-lo. Depois disso, peguei o Élvis que andava pelo corredor eu fui para meu quarto o deixando com uma carinha de cachorro sem dono. Quero ver ele ficando na vontade, ainda mais! Quem sabe assim, ele aprende e muda realmente.
E a greve continuaaaaaa! Hahaha. Gente eu não postei esse último mais cedo, porque meu celular bugava toda vez quee eu entrava no blogger. Agora voltou ao normal. O que acharam? Comentem muitooo!
META: 6 COMENTÁRIOS.
Bjs, Jéssica. ❤
Continua
ResponderExcluirÉlvis é o nome do meu gato dona Jessica,pelo mesmo motivo, sou fã dele. Kkk
ResponderExcluirContinuaa flor!
ResponderExcluirMeu Deus... Aiiii que tudo , aiiii que badalo
ResponderExcluirPosta mais,!! Please
ResponderExcluirLuan vai pirar kkkkk como a Bele é má. Continuaaa
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