Os dias se passaram e eu não consegui convencer Mabele. Eu estava numa agonia extrema! Inventei algumas desculpas, mas não colou. Estava esperando uma entrevista no meu quarto, quando meu celular tocou. Era ela. Suspirei e atendi.
- Oi amor.
- Oi neguinho. Onde você tá?
- Aqui no quarto, esperando entrevista. E você?
- Tô saindo da loja. Te liguei pra saber se vamos mesmo na dona Luiza esse fim de semana. - dei um soco no colchão. Merda de assunto que ela não esquece!
- Não sei. Tô um pouco indisposto, foi tudo muito corrido esses dias.
- Sei, entendo. - seu tom de voz já mudou. Ficou cabisbaixa.
- Mas outro dia nós vamos.
- Amor... Há não, deixa pra lá.
- Fala, uai.
- Já que você está indisposto e eu entendo totalmente. Mas se você liberasse eu posso ir com a Bru. - Puta que pariu! Lascou!
- Cê colocou na cabeça que quer ver a dona Luiza né?! - brinquei, mas eu estava nervoso demais.
- Eu queria ir pra passar um tempo com você, só nós dois, mas você tá muito cansado, então se estiver tudo bem pra você eu posso ir com a Bubu. Quero descansar um pouco de tudo sabe? E ver a dona Luiza também. Tadinha Rafa, lembrou de mim, mandou salgadinhos. Eu quero aprender a fazer também e...
- Tá bom. Chega desse discurso de convencimento. - ela riu. - Nós vamos tá? - não tinha mais saída, ela iria de qualquer jeito. Ouvi um gritinho e sorri em meio ao desespero que estava sentindo.
- Te amo, lindo!
- Também te amo. Cê quando põe uma coisa na cabeça, ninguém tira. - ela gargalhou.
- Tenho que desligar. Beijo.
- Beijo. - desliguei. Calma Luan. Deus vai te ajudar. A Clara não vai está, elas não vão se encontrar, ninguém vai saber de nada. Eu tentava me convencer, me acalmar o tempo todo. Em alguns minutos a entrevista começou e eu tentei me concentrar.
* Mabele narrando.
Lô foi embora faz alguns dias e eu nem preciso dizer o vazio que ficou no meu apartamento e no meu coração. Minha sorte é que tenho o Elvis pra me fazer companhia, na verdade ele passa o dia na casa dos meus pais, pois no meu apartamento não fica ninguém o dia todo e ele não pode passar fome. Minha rotina mudou um pouco. Antes de ir para a empresa eu arrasto meu pai para caminhar no condomínio, ele tem que tomar jeito. Eu não quero mais passar por um susto como aquele. Voltamos e tomamos um banho rápido, deixo Elvis com minha mãe e então vamos para a empresa, na parte da tarde a loja e logo em seguida eu volto para a casa dos meus pais, todo banho novamente e espero Bubu, para irmos pra academia. Depois disso tudo, eu enfim, volto para casa com meu filho.
Hoje, eu consegui convencer Rafa para irmos na chácara. Percebi que ele não estava afim de ir, mas depois de tanta insistência da minha parte, ele se rendeu e nós vamos. Merecemos um momento de descanso e eu fiquei realmente com muita vontade de aprender a fazer os salgadinhos. São deliciosos! Eu sou apaixonada neles.
Tomei banho e fiquei esperando minha cunhada, que em pouco tempo chegou. Fizemos o treino completo e no fim ficamos acabadas!
(...)
Hoje, sexta-feira, Rafa está voltando. Marcamos um jantar nós dois e meus sogros. Eu estava atolada de papeladas para resolver e em pouco tempo eu já terei que ir à Páris novamente.
Logo chegou a hora de eu ir embora, estava morta de cansaço. Por causa do jantar, não vou para a academia. Mas Paiva vai com a Bubu. Fui para meu apartamento e então comecei a me produzir. Vesti um vestido e coloquei um salta nude. Logo meu celular tocou, era ele.
- Oi bem. - atendi sorrindo.
- Tô aqui embaixo. Cê terminou?
- Acabei neste minuto. Tô descendo.
- Tá. Beijo. - desligou e então eu peguei minha bolsa, guardei meu celular dentro da mesma e fui encontrar meu amor. Assim que nos vimos, nos abraçamos forte e ele me beijou em seguida. Fomos conversando e acertando os pequenos detalhes da nossa ida para a chácara.
* Luan narrando.
Jantamos em meio a risadas e conversas. Alguma pessoas vieram tirar fotos e eu atendi de bom grado. Meu coração estava a mil, por saber que amanhã iremos para a chácara. Senhor Jesus, me ajude! Estava fazendo de tudo para não transparecer tudo que se passava dentro de mim. O pior de tudo é que eu já vivo sufocado, por não poder desabafar com ninguém. Sei que meus amigos viriam com mil pedras na mão, todos gostam muito da Mabele e não me entenderiam. Minha família... Sem comentários. Durante o jantar eu a observava como um bobo. Dona do sorriso mais lindo, dona do meu coração. Ê dona Bele, cê fez amarracão, só pode! Acabei rindo de leve com meus pensamentos, mas ninguém percebeu, pois ela contava uma história engraçada do natal envolvendo sua avó. Toda empolgada. Chegou, mais um grupo de mulheres pedindo foto e eu atendi, enquanto os três continuaram a conversar normalmente. Algumas coisas mudaram tanto nesse nosso um ano de namoro. Em outros tempos ela ficaria toda enciumada, de olho em tudo, mas hoje, consegue encarar tudo isso de boa. O que me faz amá-la cada vez mais.
Depois de comermos, fomos embora e quando chegamos, Bru aprontava com a Paiva, faziam alguma coisa no fogão e riam alto.
- Que isso em?! - perguntei rindo.
- Luan, a B é uma burra! - Paiva ria descontroladamente.
- Mas gente, elas não estão bem. - Bele riu de leve sentando na cadeira da mesa.
- Deixa essas doidas ai, vem cá. - peguei sua mão, puxando.
- Rafa, na hora que eu sentei? - me olhou entediada.
- Cê mal me deu atenção desde que a gente se viu. Só quis saber dos meus pais. - fiz bico e ela riu negando.
- Vamos bebezão carente. - levantou- se e passou o braço em volta da minha cintura. Ela já estava sem salto, o que deixou mais visível nossa diferença de tamanho. Sentamos no sofá um do lado do outro. Pinguinho colocou as pernas em cima das minhas e passou o braço em volta do meu pescoço deixando um beijo delicado no local.
- Tá animado pra amanhã? - me olhou sorrindo e eu acariciava sua perna.
- Não muito.
- Rafa, se for pra ir a força nem vai, pô.
- Eu vou, uai. Não tô indo a força. - ela contia um semblante sério, com certeza se irritou pelo que eu disse.
- Não é o que parece. - olhou as unhas.
- Deixa de bobagem! Olha aqui. - assim ela fez. - Eu vou porque eu quero ficar grudadinho com você o tempo todo! - coloquei minha mão entre seus cabelos e beijei seus lábios. Ela sorriu entre o beijo e logo nossas línguas se encontravam. Ô beijo bom da porra!
- Opa, desentupidor mesmo! - Paiva passou na sala zoando. Nem demos bola e continuamos nossos beijo, que só se encerrou quando nos faltou o ar.
- Eu tenho que ir, já é tarde amanhã a gente vai cedo. - passou o dedo por meus lábios, tirando o excesso do batom que ela passou novamente pouco antes de virmos embora. Mulheres...
- Não amor, espera mais um pouco. - selei nosso lábios seguidas vezes devagar, e revezava o meu olhar entre seus olhos e sua boca, o mesmo acontecia com ela. Puxou meu lábios inferior e em seguida iniciou um beijo gostoso. Ficamos namorando no sofá, até que ela lembrou da foto que tiramos no restaurante.
- Vou postar.
- Depois cê posta... - eu beijava seu pescoço e tentava virar seu rosto pra mim, para beijá-la.
- Espera, amor! - riu e eu respirei fundo colocando a cabeça em seu ombro.
- Essa foto só saiu assim porque eu me curvei. - Ri e ela me olhou feio. - Ah e você também ficou de ponta de pé. - apenas mostrou o dedo do meio pra mim e voltou a pensar numa legenda.
- Não sei o que pôr aqui. - riu me olhando.
- Põe assim: eu tenho o namorado mais gato e maravilhoso que fode como ninguém. - ela me olhou com os olhos arregalados e logo soltou uma gargalhada. Me deu um tapa no braço em seguida.
- Você não tem vergonha na cara não? Meu Deus, onde eu fui amarrar meu jegue. - colocou a mão na testa e eu ri mais do que já estava.
- Só verdade, amor. Só disse verdade! - puxei seus cabelos com firmeza, a pegando de surpresa fazendo ela olhar pra mim e a beijei novamente. Colocou a mão na lateral do meu rosto, enquanto a minha continuava em seu cabelo, o segurando. Ela chupou minha língua e em seguida eu chupei a dela. Eu tenho tanta saudade desses momentos quando estou fazendo shows por aí... - Dorme aqui? - perguntei próximo a sua boca e ela riu, voltando a olhar o maldito celular. Já sabia que aquilo tinha sido um não. - Mabele... - a chamei, mas não me olhou. Filha da mãe! Suspirei olhando o que ela digitava. Postou a foto logo em seguida com a legenda:
" minha metade. ❤"
- Vou postar também. A mesma. - entrei em minha conta e salvei a foto, postando em seguida:
" É linda rapaz! Até com esses zoião. Hahahaha amo demais da conta, minha pingunho. ❤ "
Ela estava distraída, olhando as postagens, quando se deparou com minha marcação. Leu a legenda e me lançou um olhar matador.
- Você tinha que acabar comigo, tinha! - encolheu os olhos.
- Mas é verdade. Cê tem o " oião" grande, amor. - ri e ela revirou os olhos.
- Tenho mesmo. Eu acho eles muito lindos. Obrigada. - falou convencida.
- Eu também acho. - dei um beijo em em seu olho. - Se nossos filhos nascerem com seu olho, tô feito! - ela sorriu me olhando novamente.
- E se eles nascerem com sua boca, vai ser a coisa mais perfeita! - selou nossos lábios e eu tinha um sorriso gigantesco no rosto. Já disse que ela me causa uma alegria incomum? Então, ela me causa.
- Nossos filhos vão ser lindos. Uma mistura minha e sua... Rapaz, saí de baixo.
- Convencido! - Gargalhou.
- Cê pensa em casar comigo? - perguntei.
- Porque essa pergunta? - riu de leve.
- Por nada, uai.
- Penso né, já temos um ano de namoro e é claro que isso já se passou pela minha cabeça.
- Eu penso nisso sempre. Não quero demorar muito pra casar com você. - falei sério e ela riu.
- Eu caso quando você quiser. - sussurrou perto da minha boca e me beijou, rapidamente. - Agora meu futuro noivo, eu tenho que ir, realmente. Você me levaria até meu apartamento? - falou cheia de formalidade, o que me causou risada.
- Levo, minha futura noiva. Apesar de querer que você durma aqui...
- Nem pensar. Quero descansar. - levantou. - E se eu dormir aqui a última coisa que vou fazer é descansar. - subiu as escadas, me deixando sorrindo do seu jeitinho. Com certeza foi se despedir do pessoal. A deixei em frente ao prédio e voltei para casa. Demorei a dormir, mas do que o normal. Sentir medo é a pior coisa. Agora misturar medo com culpa é de lascar! Ainda por cima me sinto incapaz de contar o que aconteceu. Merda! Se Deus quiser, nesse passeio pela chácara não vai acontecer nada e nós vamos voltar com a mesma paz que estamos.
* Mabele narrando.
Acordei com a ajuda do meu despertador. Bem animada! Algo me dizia que esse passeio só trará coisas boas. Em pouco tempo me arrumei e minha pequena malinha já estava pronta. Rafa chegou e então nós fomos o caminho conversado, aproveitei para postar a foto que tirei depois que entrei no carro:
" Oi! ❤"
Depois disso eu comecei a gravar snaps, dizendo o quanto Rafa fica lindo e sexy dirigindo concentrado. Isso gerou risadas da parte deles e pelas notificações que chegavam no meu celular as meninas estavam amando!
- Para amor! - me pediu, quando eu gravava outro.
- Mas Rafa, é irresistível! Você fica muito sexy com esse óculos, todo concentrado no transito. - o olhei e ele riu negando.
- Sou gato mesmo. - encerrei o vídeo e postei, logo todos eles estavam rodando no instagram e eu curiosa como sou, fui olhar os comentários e a maioria eram os mais sem vergonhas possíveis! Eu gargalhava e lia pro Rafa.
- Amor, olha esse: sorte dela que é comida por ele. Gostoso da porraaaa! - ele gargalhou. - E esse: Queria ser a Bele por um dia!!!! Gostosoooo me estrupa, me engravida!!!
- São doidinhas!
- São mesmo. - aumentei o som do carro e comecei a cantar a música que tocava do Henrique e Juliano. - O Henrique é gato né? - comentei e ele me olhou rápido, bufando em seguida.
- Mabele, Mabele... - Gargalhei.
- Que foi, ué? Não falei nada demais.
- Não... Realmente, elogiar homem na minha frente. Nada demais. Elogia mais amor, gostei. Quem mais você acha gato? - ironizou e eu ria sem parar. Me deu um verdadeiro ataque e acabou que até ele se rendeu a rir. - Idiota! - me olhou.
Nesse clima gostoso, chegamos em sua chácara.
- Vamos na dona Luiza né? - falei assim que pus os pés dentro da casa.
- Já? - me olhou incrédulo.
- É, ué. Se não quiser ir, pode deixar, eu vou sozinha. - dei de ombros e ele disparou.
- Não, não! Eu vou com você, uai. Também tô louco pra ver ela de novo. - sorriu pequeno.
- Então vamos? - estiquei meu braço e ele entrelaçou sua mão na minha.
* Luan narrando.
Só foi nós colocarmos a bagagem dentro de casa, pra Bele vir com história de ir na casa da dona Luiza e mais uma vez fui colocado na parede. Ou eu ia com ela, ou ela iria sozinha. Qual o pior? A essas alturas eu simplesmente não sei! Fomos caminhando e eu a todo tempo torcia e rezava todas as orações possíveis mentalmente, para que Clara não estivesse lá. Chegamos na chácara de Dona Luiza e então toquei a campanhia, com um coração a mil, sem saber o que me esperava.
Oiiiii gente! Primeiramente: BEM VINDAS LEITORAS NOVAS! Quero agradecer demais pelos comentários tão empolgados de voces. Isso me impulsiona mais para escrever. ( eu queria muito responder todos eles, mas mel cel não facilita :/) Mas leio todoooos! E fico muito feliz! Obrigada! E sobre o cap... O que vocês acham? Bele com presentimento bom, Luan fazendo tudo que oração. Como será esse pequeno passeio dos dois? O que os aguarda? E esse amor que eles estão. Tãooooo lindos!
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Bjs, Jéssica. ❤
sábado, 30 de janeiro de 2016
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Capítulo 84
Acordei com meu celular tocando. Era Lô.
- Oi amiga.
- A galera vai ver o sol nascer, estamos esperando você e o Luan.
- Ele não me disse nada. Mas também estava bêbado. - revirei os olhos.
- Então você não vai?
- Eu acho que vou. - olhei para ele ao meu lado. - Mas vou sozinha, ele tá no décimo sono.
- Certo, então vai rapidinho.
- Tá, beijo. - desliguei e fui tomar um banho rápido, vesti um biquíni e um vestido leve. Fiquei refletindo sobre ontem. Não sei o que está acontecendo com o Rafa, não sei o porque desse medo todo de me perder. Mas quando ele acordar, vamos conversar.
Encontrei a galera e então fomos andando até a praia. Era bem cedo e por isso não havia ninguém. Nós rimos o caminho todo, mas também com os meninos não poderia ser diferente. Rober e Lô estavam no maior love. Eu apenas observava aquilo tudo. Sentamos na areia e esperamos entre conversas ver o sol nascer e quando isso aconteceu, foi a uma das coisas mais lindas que já vi. Depois de algumas fotos, eu fui a primeira a querer entrar no mar. Alguns me acompanharam. Rober pediu para tirar uma foto minha e então fiz uma pose espontânea, logo em seguida ele entrou no mar com minha amiga. Well me fazia rir o tempo todo, pois as ondas vinham e ele corria, fingindo medo. Isso gerou infinitas zoaçôes. Eu amo está com eles. Me fazem um bem tão grande.
Já havia um bom tempo que estávamos nos divertindo, as pessoas começaram a chegar, algumas passavam fazendo caminhada. Ficamos na areia conversando, e tirando mais fotos. Até que o celular do Rober tocou e logo soubemos que era Leide. Ela havia acabado de chegar no aeroporto.
- Acabou a farra. Bora buscar a Lelê, negão. - Rober falou com Well. E então todos nós decidimos voltar para o hotel. No meu celular, marcavam 8:30.
Ao chegar lá, Rafa ainda estava no décimo sono. Quando acordar vai está com uma dor de cabeça bem chata... Teimoso! Fui até o banheiro, tomar um banho para tirar a areia do meu corpo, decidi pôr um vestido longo. E deitei ao lado do meu neguinho. Fiquei olhando cada traço do seu rosto. Como posso amar alguém tanto assim? Nunca imaginei sentir algo tão forte por outra pessoa. Coisa de alma. Sorri ao ver seu cabelo bagunçado. É lindo de todas as maneiras. Não resisti e comecei a fazer um cafuné. Ele se mexeu, se aproximou do meu corpo colocando sua cabeça em meu seio. Sorri novamente. Eu me torno uma boba perto dele. Tudo é lindo, tudo é colorido... É tudo zen.
Já que ele não acordava eu decidi ficar no celular, gravando snap, eu andava bem sumidinha. De repente bateram forte na porta, seguido de um grito, logo reconheci pela voz. Max.
- Macaco!!! Acorda, seu bebum! - batia na porta e eu corri para atendê-lo.
- Você é louco? Ele vai acordar com dor de cabeça! - o repreendi e ele gargalhou despreocupado.
- Já acordei. Filho da mãe! - ouvi sua voz rouca de dentro do quarto e então Max invadiu o ambiente rindo.
- Isso é hora de tá dormindo? Em? - sentou perto dele e sacudiu seus ombros. Eu os observava em pé, segurando o riso pela cara nada boa que Rafa fazia.
- Para de me sacudir! Filho da mãe! - irritou-se.
- Levanta logo! Temos o dia todo pra curtir. A galera tá querendo ir ver a praia vizinha. Não tem tanto movimento. É perfeita! - Max se virou me olhando.
- Eu tô morrendo de dor de cabeça. - Rafa reclamou ignorando o convite de seu tio.
- Cê não vai? - Max perguntou. Rafa me olhou e logo respondeu.
- Vou, vou sim. Agora dá licença, deixa eu acordar direito. Despertar, receber um carinho da minha pinguinho e depois eu vejo vocês, beleza?
- Beleza, apaixonado. - Max o zoou, nos causando risadas. Levantou-se se retirando logo depois de dar um toque de mãos comigo.
- Vem cá? - Rafa, falou manhoso.
- Nós temos que marcar as coisas do casamento. - falei seria. Decidi tirar uma onda com ele.
- Casamento? - franziu as sombrancelhas, sem entender.
- Ué, você não lembra? " Eu caso com você amanhã mesmo. " - o imitei e ele riu.
- Eu aprontei alguma? - sentou-se na cama e então eu me aproximei sentando perto dele.
- Não, só chorou de novo, se declarando e me fez jurar que eu não iria te deixar e disse que não me merecia e que me ama demais. - o olhei e sua expressão era de tensão. Riu fraco e passou a mão em seus cabelos. - O que está acontecendo? Me diz, pode falar. Porque você colocou na cabeça que vai me perder?
- Coisa de bêbado, amor! Cê vai levar a sério? - Riu me olhando e eu continuei seria.
- Não é coisa de bêbado! Você andou me fazendo prometer antes mesmo de ficar bêbado. Se abre comigo. O que está passando na sua cabeça? - ele abaixou a cabeça e suspirou pesado. Me olhou, fez menção de abrir a boca e logo fechou novamente e em seguida mais um suspiro. O incentivei a falar com o olhar. olhou pro lado.
- Sei lá, é que as vezes bate a insegurança de te perder, eu não sou e nunca vou ser um namorado normal. Ultimamente nós mal nos vemos e isso fica martelando na minha cabeça. Eu tenho medo. Medo de ficar sem você de novo. - sorri de lado.
- Medo, Rafa? - coloquei as mãos nas laterais de seu rosto. - Qual a parte do: Eu sou completamente apaixonada por você, você ainda não entendeu? - ele sorriu contido. - Deixa de bobagem! Eu te amo assim do jeitinho que você é. - selei nossos lábios e ele me abraçou forte. Eu estava no meu lugar preferido: em seus braços.
- Nunca dúvida do meu amor por você não viu? - falou abafado em meu pescoço.
- E você nunca duvide do meu. - beijei seu ombro e ele afastou o rosto, para me olhar.
- Minha pinguinho de gente. - sorrimos e ele beijou minha bochecha. - Minha pequena. - beijou a outra bochecha. - minha 1,60 de altura. - me olhou sorrindo, com o rosto a centímetros do meu. Dei um tapa pra valer em seu ombro. Ele riu me agarrando pela cintura, e me fez ficar em seu colo.
- Saí! Me solta. - tentava me soltar dele, enquanto ouvia suas risadas..
- Cê é a coisinha mais linda assim pequenininha, sabia? - continuou me zoando, enquanto eu tentava me soltar dele, em vão. - Melhor ainda quando cê vai bater foto com alguém e fica na ponta dos pés pra ficar mais alta. - gargalhou e ele estava me irritando.
- Vai a merda, Rafael! - o olhei irritada e ele tentou me beijar, mas desviei antes. Fiquei olhando pro nada, evitando olhar para a cara dele. Fiquei quieta, não adiantaria, eu não conseguiria me soltar e ele não me largaria.
- Amor! - puxou o som do R e eu quase sorri. Quase. - Olha pra mim. - pedia rindo.
- Só se for pra eu te dar um tapa. - ele gargalhou.
- Esses trem longo não fica legal pra baixinha. - se referiu ao meu vestido e eu comecei a tentar me soltar dele novamente, que só sabia rir de mim. Eu sei, ele está fazendo isso de propósito. Idiota!
- Me solta agora! - o olhei séria. Continuou como estava. - Anda Rafael! - ele veio pra me beijar novamente e pela segunda vez virei o rosto, mas dessa vez ele me jogou na cama e ficou em cima de mim, apoiando o seu peso em seus joelhos e segurava minhas duas mãos.
- Dá um beijinho aqui. - falava enquanto tentava acertar minha boca. Ele parou de tentar e então eu parei de mexer minha cabeça. Me olhou nos olhos, com um sorriso sapeca contido e veio em direção a minha boca novamente, mas desta vez, quando eu desviei ele veio para o mesmo lado conseguindo encaixar seus lábios nos meus e mesmo irritada com ele, eu não conseguia negar seus beijos.
- Minha baixinha gostosa. - falou com o rosto em meu pescoço, logo depois do nosso beijo. Cheirou e chupou o local em seguida.
- Para com isso! Vai ficar marcado! - tentava afastado, já que ele continuava com a boca grudada no meu pescoço, chupando. Puxei seu cabelo com força. - Cê tá surdo? - ele fazia careta de dor. Eu puxei com força mesmo! - Se isso daqui, estiver roxo, você me paga! - o avisei, recebendo um riso despreocupado em resposta. - Vai tomar banho. - o empurrei e então ele levantou, fiz o mesmo logo em seguida indo pro espelho, ver o estrago que ele causou, antes que eu chegasse até o espelho, ele correu pra dentro do banheiro. Safado! Assim que olhei, vi a marca roxa e forte. Filho da mãe! Aquilo estava muito feio. Tentei disfarçar com maquiagem, mas não deu jeito. Merda!
Luan saiu do banheiro, com um sorrisinho amarelo.
- Viadinho! - falei e ele riu. Fui até a cama e sentei.
- Amor, ficou muito roxo? - me olhou sorrindo, encostado na estante.
- Não, imagina Rafael! - ironizei e ele riu, se aproximando. Ficou na altura dos meus olhos. E selou nossos lábios, depois me olhou. Selou de novo e me olhou novamente. Em seguida beijou pra valer.
Encontramos a galera novamente, desta vez com Leide entre nós. Fomos até a praia e Rafa ainda reclamava um pouco de dor de cabeça. Todo dengoso. Quando falamos que mais cedo fomos ver o sol nascer ele ficou puto de raiva, por não ter ido, mas concordou comigo, que ele não estava em condições de ir. Passamos um bom tempo caminhando e no caminho, algumas fotos com o Rafa. Eu já estava cansando.
- Nossa, que coisa longe! - reclamei e Rafa me olhou sorrindo. Seu braço estava em volta do meu pescoço.
- Com essas pernas curtinha é ruim mesmo. Um passo que cê dá é dois nossos. - Well disse e todos riram. De novo essa brincadeira com meu tamanho?
- Vai a merda, Well! - falei emburrada e ele me olhou gargalhando.
- Deixa minha baixinha, negão. - Rafa beijou meus cabelos. Diego e Baron vinham mais atrás, mas logo ficaram no nosso lado. Eu estava distraída conversando com o Rafa, quando Baron fez um escândalo.
- Que pescoço é esse Mabele? - Riu alto e todos olharam. Na mesma hora coloquei a mão em cima do chupão.
- Não é nada. - falei envegonhada e Rafa ria.
- Foi eu que fiz isso. Algum problema, boi? - Rafa falou sorrindo.
- Não patrão, que isso. Mas tá roxão viu! - riu novamente e eu já queria enterrar minha cara em um buraco de tanta vergonha.
- Cadê? - Rober parou, já que estava mais na frente, querendo ver.
- Saí! - reclamei. Foram o resto do caminho, falando sobre o chupão. Quando chegamos esse papo se encerrou me fazendo agradecer.
Rafa parecia criança na água, eu fiquei na areia o olhando. Rober estava estava do meu lado e Lô entre suas pernas.
- Encrenca, editei sua foto. - logo lembrei da foto de mais cedo.
- Me manda. - assim ele fez e eu postei em seguida:
" Nordeste. ❤❤❤❤ "
Quando Rafa voltou colocou na cabeça que queria me enterrar na areia, eu negava, mas ele insistia. Neguei, neguei, até que ele se cansou.
- Cê é muito chata! - pegou o celular e fez pose. - " Oiá" fiquei gatão. Vou postar. - me mostrou e em seguida começou a digitar, enquanto eu conversava com a Lô. - Óh amor. - me mostrou novamente depois de postar:
" Nordeste que eu amo ❤ "
- Quase a mesma legenda que eu postei. Seu sem graça. - dei língua pra ele, que riu beijando minha bochecha. Nosso clima era o melhor possível! Passamos o resto da manhã toda ali. Eu estava amando passar esse tempo com Rafa e a galera, nessa calmaria que só o mar trás. Quando a fome nos bateu, fomos almoçar e desta vez escolhemos frutos do mar, no restaurante do hotel. Tudo estava uma delícia! As risadas eram incontáveis. Eu estava feliz demais. Na parte da tarde, diferente de ontem, Rafa passou o tempo todo comigo me dando todo o carinho do mundo. O resto das pessoas eu não sabia, cada um estava aproveitando do seu modo. Rafa e eu, ficamos a tarde toda na varanda do nosso quarto, deitado na rede, sentindo o vento em nossos rostos e transbordando amor de ambas as partes.
* Luan narrando.
Depois que Bele me contou o vacilo enorme que dei ontem, tratei de esquecer aquele assunto chato e me entregar totalmente a ela e a esse momento que estamos juntos. Eu queria muito contar, muito! Mas quando eu olhava aqueles olhos eu perdia toda a coragem. Na nossa conversa pela manhã eu tentei, juro! Mas o medo das consequências falou mais alta. Bele nunca irá entender! Eu conheço quem eu tenho do meu lado, sei que ela jamais iria admitir coisa parecida. Eu tenho que ficar tranquilo, ninguém sabe do que aconteceu. Somente Marquinhos ( que eu tenho certeza absoluta de que nunca falará nada), Clara ( eu já não tenho tanta certeza), mas só tenho que manter as duas longe. E nós não podemos ir à chácara de forma alguma! Nós não vamos!
Durante todo o dia a paz, felicidade e amor reinou. Esse lugar é maravilhoso! Quando deu a hora de irmos, tomar banho para ir a cidade do show, eu a convenci a tomarmos banho juntos. Não foi só banho e mais uma vez eu nós nos amamos, nos tornamos um só. Meu Deus do céu, que amor arrebatador é esse que sinto por essa mulher? Mais uma vez ela terminou primeiro que eu e disse que iria descer para encontrar sua amiga. As duas mal conversaram desde que chegamos, mas também eu e Bele não nos desgrudamos e Eloísa e Testa também não... Esses dois...
Eu estava andando pelo corredor do hotel, para encontra-los no jardim. Já era noite, em uma hora chegaremos ao local do show. Eu olhava o celular, distraído, olhando o insta, quando me deparei com uma foto dela. Filha da mãe linda! Com esse sorriso é mais linda ainda:
Com certeza, alguma das meninas que tirou essa foto e eu não conseguia deixar de olhar e me peguei sorrindo sozinho. Sou louco demais nessa mulher!
* Mabele narrando.
Só faltava o Rafa para irmos para a cidade do show. Quando ele chegou partimos e eu vou sentir saudade deste lugar, que me trouxe momentos tão bons! Dentro de uma hora chegamos ao local do show. Já estava lotado! Como em Fortaleza ano passado. Já tinha uma banda tocando. Aconteceu todo aquele ritual antes do show aconteceu, mas eu não fiquei dentro do camarim, fui para o lado do palco com Lô e Sthefany, curtimos as bandas e a galera era bem animada.
Depois de alguns shows chegou a vez do meu amor, ele fará a contagem novamente como ano passado.
Quando deu meia noite, todos os abraços começaram e Rafa se juntou a nós, pois já havia feito a contagem. Mais um ano eu passava com ele. Fomos pro camarim e fizemos nosso momento, com comidinhas e bebidas, mas não durou muito tempo, pois tivemos que viajar para um estado vizinho, que na verdade eu não sabia bem qual era.
Já na van, eu liguei para meus pais e falei com todos! Logo em seguida liguei para Mari e meu irmão, este ano os dois passaram com a família dela. Eu fui tagarelando até o aeroporto, com os outros não era diferente, todo mundo falando com a família que estava distante.
* Luan narrando.
Depois de atender minhas neguinhas no aeroporto, fomos pro jatinho em rumo a outro show. Em poucos minutos Bele dormiu em meu peito. Tadinha, estava tão cansada. Fiquei velando seu sono, encantado e com o coração apertado, pois ela só ficará comigo hoje, a noite vai embora e eu vou ficar longe novamente. Talvez nesse tempo eu ache uma boa desculpa para não irmos à minha chácara.
Oiiiiiiii! Meninas muitoooooooooo obrigada por todos os comentários! E sobre o capítulo, o que acharam? Os dias de descanso acabaram e mais uma vez oLuan não conseguiu contar. Será que ele vai conseguir não levar a Mebel na chácara? Vamos continuar lendo pra saber! Haha.
META: 7 COMENTÁRIOS.
Bjs, Jéssica. ❤
- Oi amiga.
- A galera vai ver o sol nascer, estamos esperando você e o Luan.
- Ele não me disse nada. Mas também estava bêbado. - revirei os olhos.
- Então você não vai?
- Eu acho que vou. - olhei para ele ao meu lado. - Mas vou sozinha, ele tá no décimo sono.
- Certo, então vai rapidinho.
- Tá, beijo. - desliguei e fui tomar um banho rápido, vesti um biquíni e um vestido leve. Fiquei refletindo sobre ontem. Não sei o que está acontecendo com o Rafa, não sei o porque desse medo todo de me perder. Mas quando ele acordar, vamos conversar.
Encontrei a galera e então fomos andando até a praia. Era bem cedo e por isso não havia ninguém. Nós rimos o caminho todo, mas também com os meninos não poderia ser diferente. Rober e Lô estavam no maior love. Eu apenas observava aquilo tudo. Sentamos na areia e esperamos entre conversas ver o sol nascer e quando isso aconteceu, foi a uma das coisas mais lindas que já vi. Depois de algumas fotos, eu fui a primeira a querer entrar no mar. Alguns me acompanharam. Rober pediu para tirar uma foto minha e então fiz uma pose espontânea, logo em seguida ele entrou no mar com minha amiga. Well me fazia rir o tempo todo, pois as ondas vinham e ele corria, fingindo medo. Isso gerou infinitas zoaçôes. Eu amo está com eles. Me fazem um bem tão grande.
Já havia um bom tempo que estávamos nos divertindo, as pessoas começaram a chegar, algumas passavam fazendo caminhada. Ficamos na areia conversando, e tirando mais fotos. Até que o celular do Rober tocou e logo soubemos que era Leide. Ela havia acabado de chegar no aeroporto.
- Acabou a farra. Bora buscar a Lelê, negão. - Rober falou com Well. E então todos nós decidimos voltar para o hotel. No meu celular, marcavam 8:30.
Ao chegar lá, Rafa ainda estava no décimo sono. Quando acordar vai está com uma dor de cabeça bem chata... Teimoso! Fui até o banheiro, tomar um banho para tirar a areia do meu corpo, decidi pôr um vestido longo. E deitei ao lado do meu neguinho. Fiquei olhando cada traço do seu rosto. Como posso amar alguém tanto assim? Nunca imaginei sentir algo tão forte por outra pessoa. Coisa de alma. Sorri ao ver seu cabelo bagunçado. É lindo de todas as maneiras. Não resisti e comecei a fazer um cafuné. Ele se mexeu, se aproximou do meu corpo colocando sua cabeça em meu seio. Sorri novamente. Eu me torno uma boba perto dele. Tudo é lindo, tudo é colorido... É tudo zen.
Já que ele não acordava eu decidi ficar no celular, gravando snap, eu andava bem sumidinha. De repente bateram forte na porta, seguido de um grito, logo reconheci pela voz. Max.
- Macaco!!! Acorda, seu bebum! - batia na porta e eu corri para atendê-lo.
- Você é louco? Ele vai acordar com dor de cabeça! - o repreendi e ele gargalhou despreocupado.
- Já acordei. Filho da mãe! - ouvi sua voz rouca de dentro do quarto e então Max invadiu o ambiente rindo.
- Isso é hora de tá dormindo? Em? - sentou perto dele e sacudiu seus ombros. Eu os observava em pé, segurando o riso pela cara nada boa que Rafa fazia.
- Para de me sacudir! Filho da mãe! - irritou-se.
- Levanta logo! Temos o dia todo pra curtir. A galera tá querendo ir ver a praia vizinha. Não tem tanto movimento. É perfeita! - Max se virou me olhando.
- Eu tô morrendo de dor de cabeça. - Rafa reclamou ignorando o convite de seu tio.
- Cê não vai? - Max perguntou. Rafa me olhou e logo respondeu.
- Vou, vou sim. Agora dá licença, deixa eu acordar direito. Despertar, receber um carinho da minha pinguinho e depois eu vejo vocês, beleza?
- Beleza, apaixonado. - Max o zoou, nos causando risadas. Levantou-se se retirando logo depois de dar um toque de mãos comigo.
- Vem cá? - Rafa, falou manhoso.
- Nós temos que marcar as coisas do casamento. - falei seria. Decidi tirar uma onda com ele.
- Casamento? - franziu as sombrancelhas, sem entender.
- Ué, você não lembra? " Eu caso com você amanhã mesmo. " - o imitei e ele riu.
- Eu aprontei alguma? - sentou-se na cama e então eu me aproximei sentando perto dele.
- Não, só chorou de novo, se declarando e me fez jurar que eu não iria te deixar e disse que não me merecia e que me ama demais. - o olhei e sua expressão era de tensão. Riu fraco e passou a mão em seus cabelos. - O que está acontecendo? Me diz, pode falar. Porque você colocou na cabeça que vai me perder?
- Coisa de bêbado, amor! Cê vai levar a sério? - Riu me olhando e eu continuei seria.
- Não é coisa de bêbado! Você andou me fazendo prometer antes mesmo de ficar bêbado. Se abre comigo. O que está passando na sua cabeça? - ele abaixou a cabeça e suspirou pesado. Me olhou, fez menção de abrir a boca e logo fechou novamente e em seguida mais um suspiro. O incentivei a falar com o olhar. olhou pro lado.
- Sei lá, é que as vezes bate a insegurança de te perder, eu não sou e nunca vou ser um namorado normal. Ultimamente nós mal nos vemos e isso fica martelando na minha cabeça. Eu tenho medo. Medo de ficar sem você de novo. - sorri de lado.
- Medo, Rafa? - coloquei as mãos nas laterais de seu rosto. - Qual a parte do: Eu sou completamente apaixonada por você, você ainda não entendeu? - ele sorriu contido. - Deixa de bobagem! Eu te amo assim do jeitinho que você é. - selei nossos lábios e ele me abraçou forte. Eu estava no meu lugar preferido: em seus braços.
- Nunca dúvida do meu amor por você não viu? - falou abafado em meu pescoço.
- E você nunca duvide do meu. - beijei seu ombro e ele afastou o rosto, para me olhar.
- Minha pinguinho de gente. - sorrimos e ele beijou minha bochecha. - Minha pequena. - beijou a outra bochecha. - minha 1,60 de altura. - me olhou sorrindo, com o rosto a centímetros do meu. Dei um tapa pra valer em seu ombro. Ele riu me agarrando pela cintura, e me fez ficar em seu colo.
- Saí! Me solta. - tentava me soltar dele, enquanto ouvia suas risadas..
- Cê é a coisinha mais linda assim pequenininha, sabia? - continuou me zoando, enquanto eu tentava me soltar dele, em vão. - Melhor ainda quando cê vai bater foto com alguém e fica na ponta dos pés pra ficar mais alta. - gargalhou e ele estava me irritando.
- Vai a merda, Rafael! - o olhei irritada e ele tentou me beijar, mas desviei antes. Fiquei olhando pro nada, evitando olhar para a cara dele. Fiquei quieta, não adiantaria, eu não conseguiria me soltar e ele não me largaria.
- Amor! - puxou o som do R e eu quase sorri. Quase. - Olha pra mim. - pedia rindo.
- Só se for pra eu te dar um tapa. - ele gargalhou.
- Esses trem longo não fica legal pra baixinha. - se referiu ao meu vestido e eu comecei a tentar me soltar dele novamente, que só sabia rir de mim. Eu sei, ele está fazendo isso de propósito. Idiota!
- Me solta agora! - o olhei séria. Continuou como estava. - Anda Rafael! - ele veio pra me beijar novamente e pela segunda vez virei o rosto, mas dessa vez ele me jogou na cama e ficou em cima de mim, apoiando o seu peso em seus joelhos e segurava minhas duas mãos.
- Dá um beijinho aqui. - falava enquanto tentava acertar minha boca. Ele parou de tentar e então eu parei de mexer minha cabeça. Me olhou nos olhos, com um sorriso sapeca contido e veio em direção a minha boca novamente, mas desta vez, quando eu desviei ele veio para o mesmo lado conseguindo encaixar seus lábios nos meus e mesmo irritada com ele, eu não conseguia negar seus beijos.
- Minha baixinha gostosa. - falou com o rosto em meu pescoço, logo depois do nosso beijo. Cheirou e chupou o local em seguida.
- Para com isso! Vai ficar marcado! - tentava afastado, já que ele continuava com a boca grudada no meu pescoço, chupando. Puxei seu cabelo com força. - Cê tá surdo? - ele fazia careta de dor. Eu puxei com força mesmo! - Se isso daqui, estiver roxo, você me paga! - o avisei, recebendo um riso despreocupado em resposta. - Vai tomar banho. - o empurrei e então ele levantou, fiz o mesmo logo em seguida indo pro espelho, ver o estrago que ele causou, antes que eu chegasse até o espelho, ele correu pra dentro do banheiro. Safado! Assim que olhei, vi a marca roxa e forte. Filho da mãe! Aquilo estava muito feio. Tentei disfarçar com maquiagem, mas não deu jeito. Merda!
Luan saiu do banheiro, com um sorrisinho amarelo.
- Viadinho! - falei e ele riu. Fui até a cama e sentei.
- Amor, ficou muito roxo? - me olhou sorrindo, encostado na estante.
- Não, imagina Rafael! - ironizei e ele riu, se aproximando. Ficou na altura dos meus olhos. E selou nossos lábios, depois me olhou. Selou de novo e me olhou novamente. Em seguida beijou pra valer.
Encontramos a galera novamente, desta vez com Leide entre nós. Fomos até a praia e Rafa ainda reclamava um pouco de dor de cabeça. Todo dengoso. Quando falamos que mais cedo fomos ver o sol nascer ele ficou puto de raiva, por não ter ido, mas concordou comigo, que ele não estava em condições de ir. Passamos um bom tempo caminhando e no caminho, algumas fotos com o Rafa. Eu já estava cansando.
- Nossa, que coisa longe! - reclamei e Rafa me olhou sorrindo. Seu braço estava em volta do meu pescoço.
- Com essas pernas curtinha é ruim mesmo. Um passo que cê dá é dois nossos. - Well disse e todos riram. De novo essa brincadeira com meu tamanho?
- Vai a merda, Well! - falei emburrada e ele me olhou gargalhando.
- Deixa minha baixinha, negão. - Rafa beijou meus cabelos. Diego e Baron vinham mais atrás, mas logo ficaram no nosso lado. Eu estava distraída conversando com o Rafa, quando Baron fez um escândalo.
- Que pescoço é esse Mabele? - Riu alto e todos olharam. Na mesma hora coloquei a mão em cima do chupão.
- Não é nada. - falei envegonhada e Rafa ria.
- Foi eu que fiz isso. Algum problema, boi? - Rafa falou sorrindo.
- Não patrão, que isso. Mas tá roxão viu! - riu novamente e eu já queria enterrar minha cara em um buraco de tanta vergonha.
- Cadê? - Rober parou, já que estava mais na frente, querendo ver.
- Saí! - reclamei. Foram o resto do caminho, falando sobre o chupão. Quando chegamos esse papo se encerrou me fazendo agradecer.
Rafa parecia criança na água, eu fiquei na areia o olhando. Rober estava estava do meu lado e Lô entre suas pernas.
- Encrenca, editei sua foto. - logo lembrei da foto de mais cedo.
- Me manda. - assim ele fez e eu postei em seguida:
" Nordeste. ❤❤❤❤ "
Quando Rafa voltou colocou na cabeça que queria me enterrar na areia, eu negava, mas ele insistia. Neguei, neguei, até que ele se cansou.
- Cê é muito chata! - pegou o celular e fez pose. - " Oiá" fiquei gatão. Vou postar. - me mostrou e em seguida começou a digitar, enquanto eu conversava com a Lô. - Óh amor. - me mostrou novamente depois de postar:
" Nordeste que eu amo ❤ "
- Quase a mesma legenda que eu postei. Seu sem graça. - dei língua pra ele, que riu beijando minha bochecha. Nosso clima era o melhor possível! Passamos o resto da manhã toda ali. Eu estava amando passar esse tempo com Rafa e a galera, nessa calmaria que só o mar trás. Quando a fome nos bateu, fomos almoçar e desta vez escolhemos frutos do mar, no restaurante do hotel. Tudo estava uma delícia! As risadas eram incontáveis. Eu estava feliz demais. Na parte da tarde, diferente de ontem, Rafa passou o tempo todo comigo me dando todo o carinho do mundo. O resto das pessoas eu não sabia, cada um estava aproveitando do seu modo. Rafa e eu, ficamos a tarde toda na varanda do nosso quarto, deitado na rede, sentindo o vento em nossos rostos e transbordando amor de ambas as partes.
* Luan narrando.
Depois que Bele me contou o vacilo enorme que dei ontem, tratei de esquecer aquele assunto chato e me entregar totalmente a ela e a esse momento que estamos juntos. Eu queria muito contar, muito! Mas quando eu olhava aqueles olhos eu perdia toda a coragem. Na nossa conversa pela manhã eu tentei, juro! Mas o medo das consequências falou mais alta. Bele nunca irá entender! Eu conheço quem eu tenho do meu lado, sei que ela jamais iria admitir coisa parecida. Eu tenho que ficar tranquilo, ninguém sabe do que aconteceu. Somente Marquinhos ( que eu tenho certeza absoluta de que nunca falará nada), Clara ( eu já não tenho tanta certeza), mas só tenho que manter as duas longe. E nós não podemos ir à chácara de forma alguma! Nós não vamos!
Durante todo o dia a paz, felicidade e amor reinou. Esse lugar é maravilhoso! Quando deu a hora de irmos, tomar banho para ir a cidade do show, eu a convenci a tomarmos banho juntos. Não foi só banho e mais uma vez eu nós nos amamos, nos tornamos um só. Meu Deus do céu, que amor arrebatador é esse que sinto por essa mulher? Mais uma vez ela terminou primeiro que eu e disse que iria descer para encontrar sua amiga. As duas mal conversaram desde que chegamos, mas também eu e Bele não nos desgrudamos e Eloísa e Testa também não... Esses dois...
Eu estava andando pelo corredor do hotel, para encontra-los no jardim. Já era noite, em uma hora chegaremos ao local do show. Eu olhava o celular, distraído, olhando o insta, quando me deparei com uma foto dela. Filha da mãe linda! Com esse sorriso é mais linda ainda:
Com certeza, alguma das meninas que tirou essa foto e eu não conseguia deixar de olhar e me peguei sorrindo sozinho. Sou louco demais nessa mulher!
* Mabele narrando.
Só faltava o Rafa para irmos para a cidade do show. Quando ele chegou partimos e eu vou sentir saudade deste lugar, que me trouxe momentos tão bons! Dentro de uma hora chegamos ao local do show. Já estava lotado! Como em Fortaleza ano passado. Já tinha uma banda tocando. Aconteceu todo aquele ritual antes do show aconteceu, mas eu não fiquei dentro do camarim, fui para o lado do palco com Lô e Sthefany, curtimos as bandas e a galera era bem animada.
Depois de alguns shows chegou a vez do meu amor, ele fará a contagem novamente como ano passado.
Quando deu meia noite, todos os abraços começaram e Rafa se juntou a nós, pois já havia feito a contagem. Mais um ano eu passava com ele. Fomos pro camarim e fizemos nosso momento, com comidinhas e bebidas, mas não durou muito tempo, pois tivemos que viajar para um estado vizinho, que na verdade eu não sabia bem qual era.
Já na van, eu liguei para meus pais e falei com todos! Logo em seguida liguei para Mari e meu irmão, este ano os dois passaram com a família dela. Eu fui tagarelando até o aeroporto, com os outros não era diferente, todo mundo falando com a família que estava distante.
* Luan narrando.
Depois de atender minhas neguinhas no aeroporto, fomos pro jatinho em rumo a outro show. Em poucos minutos Bele dormiu em meu peito. Tadinha, estava tão cansada. Fiquei velando seu sono, encantado e com o coração apertado, pois ela só ficará comigo hoje, a noite vai embora e eu vou ficar longe novamente. Talvez nesse tempo eu ache uma boa desculpa para não irmos à minha chácara.
Oiiiiiiii! Meninas muitoooooooooo obrigada por todos os comentários! E sobre o capítulo, o que acharam? Os dias de descanso acabaram e mais uma vez oLuan não conseguiu contar. Será que ele vai conseguir não levar a Mebel na chácara? Vamos continuar lendo pra saber! Haha.
META: 7 COMENTÁRIOS.
Bjs, Jéssica. ❤
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Capítulo 83
A cena menos esperada dessa viagem.Eloísa e Rober no maior beijão na beira da piscina.
- A Eloísa é muito vaca! - Bele falou boquiaberta e eu ri. Nós paramos ao ver a cena.
- Pra quem não repete figurinha, ela anda repetindo esse daí até demais... - falei e nós rimos.
- Mentirosa do caramba! - Bele ria desacreditada e então prosseguimos até Max e Sthefany. Alguns da banda também estavam por ali. Todos nós viemos.
- Onde vocês enfiaram o celular? - Max perguntou com seu copo com alguma bebida na mão.
- Estávamos ocupados, uai. - Ri e sentei em uma das cadeiras que haviam vazias. Puxei a mão da minha pinguinho, fazendo-a sentar em meu colo.
- Ninguém precisa saber, Rafa. - falou envergonhada. Arrancando risadas de nós. Logo entramos em outros assuntos e Bele se mantia mais calada, pois não tem tanta afinidade com a Sthefany, acho que por ela ser amiga da Jade. Elas trocavam poucas palavras uma com a outra. Pelo que aparenta essa falta de afinidade das duas é recíproca. Logo Max foi convencido por Sthefany a ir tomar banho de piscina com ela. Nos deixando a sós.
- Tá caladinha... O que foi? - perguntei já sabendo do que se tratava.
-Você sabe que não falo muito com essa Sthefany. Tá quase escrito na testa dela, que ela não gosta de mim. - sentou de lado, passando o braço em volta do meu pescoço. Agora nós teríamos um contato visual.
- E tá quase escrito na sua testa: não gosto de você também. - ri e ela riu me olhando. Começamos a falar da nossa viajem de férias, mas Bele disse que antes que nós fossemos para fora do país, queria ir na chácara, visitar dona Luiza e aprender a fazer o salgadinhos que ela é apaixonada. Eu fiquei apavorado com a ideia, mas tentava disfarçar procurando desculpas para não irmos.
- Não Rafael! A dona Luiza me cobrou que eu aparecesse e eu quero muito ir. Você está arrumando desculpa! - ela se irritou, ao ouvir mais uma de minhas desculpas esfarrapadas. Suspirei e mesmo contra minha vontade, mesmo com o medo me consumindo eu concordei e ela sorriu toda feliz, beijando todo meu rosto.
- Pensa pelo lado bom, eu vou aprender a fazer salgadinhos, além de macarronada. - foi impossível não rir, ao ouvir sua risada contagiante. Como é linda sorrindo!
- Vem aqui. - segurei seu rosto delicadamente e o aproximei do meu, beijando seus lábios em seguida. Eu nunca vou me cansa de beijar essa boca, que tem os melhores beijos. Ficamos trocando beijos gostosos. Eu senti muita falta nesses últimos meses, de ficar de bobeira beijando a boca dela, recebendo e dando carinho. Mas essa ida até a chácara vai me pôr doido! Puta merda! Eu tenho que achar um jeito de não irmos...
* Mabele narrando.
Depois de um tempo, Rober e Lô vinham caminhando em nossa direção.
- Até que dá certo a altura deles. - Rafa comentou enquanto nós os olhavamos.
- Verdade. Acho que ela deve ser mais alta uns dois centímetros.
- Nada que um boné não resolva. -Rimos.
- O que vocês estão falando de nós aí? - Lô perguntou cheia de razão.
- Nada, uai. - Rafa segurou o riso e eu encostei minha cabeça em seu ombro.
- E ai, podem nos dizer o que vocês tem um com o outro? - perguntei e vi minha amiga me repreender com o olhar.
- Pergunta boba. - ela revirou os olhos e Rober riu, a abraçando de lado e beijando seu rosto. Acho que nunca na minha vida, eu vi Lô tão íntima de um cara. Olhei Rafa, que os olhava com um sorrisinho nos lábios, enquanto tinha o dedo na boca, cutucando a pelinha em volta da unha.
- Para com isso! - tirei sua mão da boca. Odeio quando ele faz isso.
- Cê é muito chata, sabia? - me olhou sério.
- Sabia. - sorri sínica e ele bufou. Acabei rindo e beijei sua bochecha. - Nós vamos visitar a dona Luiza, na chácara do Rafa. Vocês deviam ir, ficaria um programa de casais. - Senti Rafa ficar tenso, só não entendi o porque e Lô me repreendeu com o olhar novamente.
- Eu acho que não vou mais está no Brasil. - ela se justificou.
- Já acostumei com você aqui. - fiz bico e ela sorriu. Logo Sthefany voltou com Max e nós ficamos jogando conversa fora. Tudo bem, nós não vamos muito com a cara uma da outra, mas somos maduras e educadas o suficiente para conviver amigávelmente. Deu a fome em todos e então fomos no restaurante do hotel, que era de frente pro mar. Bem aconchegante. Percebi Rafa mais calado e enquanto nós esperávamos a comida chegar eu perguntei baixinho.
- O que houve?
- Nada, só tô um pouco preocupado.
- Quer conversar sobre isso? - passei a mão em seu ombro.
- Não é nada demais, é sobre o DVD. - sorriu pequeno me olhando.
- Ah, mas relaxa amor. Vai dar tudo certo. - selei nossos lábios e então nós voltamos a participar da conversa que estava rolando. A todo tempo eu cheirava seu pescoço e acariciava os cabelos perto da sua nuca, na tentativa de fazer ele relaxar.
* Luan narrando.
Não conseguia tirar da minha cabeça essa possível ida até minha chácara. Não posso e não quero deixar Bele e Clara juntas no mesmo ambiente. É arriscado demais! Constrangedor demais! Eu pensava em um jeito de não irmos, mas não vinha nada! Nenhuma desculpa boa o suficiente para que ela desista de ir. Puta que pariu! Eu tô ferrado! Tomara que aquela lá, fique de boca fechada realmente. Pinguinho percebeu e me perguntou o que tinha acontecido. Menti mais uma vez, dizendo que era assunto do DVD e deste momento em diante ela ficou bem mais carinhosa. É maravilhosa mesmo. Depois do almoço os meninos se reuniram e uma parte do hotel, bem aconchegante, não havia ninguém por ali. Um próximo do restaurante, haviam cadeiras e a vista do mar a nossa frente. Coisa mais linda! Eloísa, chamou Bele e Sthefany para ir fazer compras com ela. As duas concordaram e então só sobrou nós homens, já que a Lelê só virá amanhã. Os boizecos conseguiram me distrair e aquela promessa que fiz a mim mesmo de nunca mais beber, foi por água abaixo. Foi a única maneira que encontrei para esquecer todo esse problema que me envolvi.
(....)
* Mabele narrando.
Quando nós voltamos já estava no fim da tarde, com algumas sacolinha cheias de lembranças lindas! E até biquínis... Não resistimos. Fomos deixar nossas comprinhas em nossos quartos e em seguida fomos atrás dos meninos. Demorou, mas os achamos. Rafa estava sentado e então e fiquei atrás de sua cadeira e passei as mãos em volta do seu pescoço, logo em seguida desci para seu peito. Ele pegou minha mão beijando em seguida. Percebi que ele estava bebendo e não gostei, se ele ficar bêbado que vai ter que aturar sou eu. Me curvei e coloquei minha cabeça em seu ombro.
- Bebendo de novo, amor? - minha voz não negava meu incômodo.
- Os meninos me convenceram, mas relaxa. - me olhou com um sorriso lerdo, é, ele já estava alegrinho.
- Vou subir. - não queria ficar aturando um monte de homem com bebida, falando merda.
- Não vai não, fica aqui. - segurou minha mão. Olhei para todos e Sthefany estava sentada no colo do Max e Lô estava próximo ao Rober, que tinha seu braço em volta da cintura dela.
- Não, eu vou deitar um pouco. Pode ficar.
- Cê tá chateada? - me olhou.
- Não. - ri fraco. Mas na verdade eu estava. Não queria que ele bebesse, ultimamente nós não tínhamos momentos longos juntos e quando temos ele bebe? Ah, ninguém merece!
- Então dá um beijo aqui. - fez bico e eu selei nossos lábios. - Beijo de verdade, amor. - reclamou e eu respirei fundo o beijando pra valer, eu tentava encerrar, mas ele fazia continuava, tornando nosso bem bem longo. Um beijo bom, mas com o gosto forte de bebida. Subi e realmente deitei, liguei para minha mãe, pra saber do Élvis, sim ele ficou com ela. Acabamos conversando durante um bom tempo. Eles passarão o reveillon em Fortaleza, onde eu passei ano passado. Vão viajar logo mais a noite. Depois da ligação, fui tomar banho e coloquei um pijama, com certeza não vamos sair, porque os bebuns devem ter exagerado até demais. Deitei e fiquei no celular de olho em tudo que acontecia no insta e conversava com a Bru e Mari pelo whats, comprei cosinhas pra elas também e para meu afilhado. Quando contei elas ficaram bem curiosas pra saber o que era. Acabei rindo sozinha.
.... Algumas horas depois...
Eu ainda conversava no whats, quando Rafa entrou, cambaleando. Sabia! Sentou na ponta da cama e ficou me olhando, continuei olhando o celular sem dar atenção a ele.
- Amor? - falou embolado e eu o olhei. Vi que seus olhos estavam cheios de lágrimas. Lá vem...
- Oi.
- Promete que cê nunca vai me deixar? - falou com dificuldade e então as lágrimas desceram em seu rosto.
- Porque você colocou na cabeça que vai me perder em?! Só fala disso. - neguei com a cabeça de saco cheio. Me aproximei dele e limpei suas lágrimas. - Deixa de bobagem, nós não vamos terminar. - as lágrimas desciam no rosto dele com uma facilidade enorme.
- Cê jura?
- Juro. - sorri de lado.
- Eu sei que eu sou cheio de defeitos, mas eu te amo tanto! Eu não quero nunca mais passar pelo que passei quando a gente terminou daquela vez lá, lembra? - me olhava sem parar de chorar o que tornava mais difícil de entender suas palavras.
- A gente não vai terminar, meu bem. - passei a mão em seu rosto e selei seus lábios.
- Eu te amo tanto sabe? Que você não tem noção! Não tem mesmo! - suas sombrancelhas estavam franzidas e ele continuou a se declarar. - Cê é tão especial pra mim. Tão importante... E eu te amo. Te amo demais. - me deu vontade de rir, por sua repetição em dizer que me ama. - Óh, por mim eu caso com você amanhã! Cê quer casa comigo? - não me segurei e acabei rindo, o que irritou ele. - Porque cê tá rindo? Tô falando alguma palhaçada? Cê não me leva a sério.
- Não foi nada, bobo. Amanhã a gente resolve sobre o casamento tá bem? - falei para não contrária-lo.
- Tudo bem. - sorriu e continuou a me olhar calado e então as lágrimas começaram e descer em seu rosto novamente.
- Rafa, o que foi? Vamos tomar banho? Você não tá bem.
- É porque eu não te mereço. - negava com a cabeça, olhando em meus olhos. Mereço esse momento depressão.
- Merece! Nós nos merecemos. Agora vem tomar banho? - levantei e peguei seu braço.
- Não te mereço não. - levantou repetindo essa frase. E eu não dava mais atenção a suas conversas sem nexo algum. Entramos no banheiro e eu tirei sua camisa. Gostoso. Eu estava abrindo o feiche da sua calça, quando ele pegou meu rosto em suas mãos e me fez olhar seu rosto, ainda com vestígios de lágrimas.
- Rafa, você tá me atrapalhando. - falei com jeito e ele sem dizer nada se curvou um pouco e então começou a distribuir beijos lentos em todo meu rosto, tinha os olhos fechados enquanto fazia isso. Depois cheirou meu cabelo. - Me ajuda vai, você tem que tomar banho. - enfim ele ficou quieto e eu consegui despi-lo. Reclamou da água fria, e me veio a vontade de rir e dizer: bem feito, quem manda beber?, mas fiquei calada e com muito custo ele terminou o banho. Voltei pra cama e me enrolei. Rafa vai ficar maluco com essa ideia de que vamos nos deixar. Doido! Acabei sorrindo lembrando do seu " pedido de casamento", uns minutos se passaram e ele dentro do banheiro, eu já estava quase dormindo, quando senti seu braço em volta da minha cintura e em seguida um beijo em meus cabelos.
- Boa noite. Te amo.
- Te amo também. - acariciei sua mão e não demorou para que dormisse.
O Luan cada vez mais desesperado e essa ida até a chácara? Será que ele vai achar uma desculpa e vai conseguir convencê-la a não ir? Veremos.
MUITOOOOO OBRIGADA POR TODOS OS COMENTÁRIOS! vocês não tem noção do quanto isso motiva!
META: 6 COMENTÁRIOS.
( pra quem ainda não sabe tenho um grupo no whats, para avisar quando posto os capítulos, quem quiser participar pode deixar o número.)
Bjs, Jéssica. ❤
- A Eloísa é muito vaca! - Bele falou boquiaberta e eu ri. Nós paramos ao ver a cena.
- Pra quem não repete figurinha, ela anda repetindo esse daí até demais... - falei e nós rimos.
- Mentirosa do caramba! - Bele ria desacreditada e então prosseguimos até Max e Sthefany. Alguns da banda também estavam por ali. Todos nós viemos.
- Onde vocês enfiaram o celular? - Max perguntou com seu copo com alguma bebida na mão.
- Estávamos ocupados, uai. - Ri e sentei em uma das cadeiras que haviam vazias. Puxei a mão da minha pinguinho, fazendo-a sentar em meu colo.
- Ninguém precisa saber, Rafa. - falou envergonhada. Arrancando risadas de nós. Logo entramos em outros assuntos e Bele se mantia mais calada, pois não tem tanta afinidade com a Sthefany, acho que por ela ser amiga da Jade. Elas trocavam poucas palavras uma com a outra. Pelo que aparenta essa falta de afinidade das duas é recíproca. Logo Max foi convencido por Sthefany a ir tomar banho de piscina com ela. Nos deixando a sós.
- Tá caladinha... O que foi? - perguntei já sabendo do que se tratava.
-Você sabe que não falo muito com essa Sthefany. Tá quase escrito na testa dela, que ela não gosta de mim. - sentou de lado, passando o braço em volta do meu pescoço. Agora nós teríamos um contato visual.
- E tá quase escrito na sua testa: não gosto de você também. - ri e ela riu me olhando. Começamos a falar da nossa viajem de férias, mas Bele disse que antes que nós fossemos para fora do país, queria ir na chácara, visitar dona Luiza e aprender a fazer o salgadinhos que ela é apaixonada. Eu fiquei apavorado com a ideia, mas tentava disfarçar procurando desculpas para não irmos.
- Não Rafael! A dona Luiza me cobrou que eu aparecesse e eu quero muito ir. Você está arrumando desculpa! - ela se irritou, ao ouvir mais uma de minhas desculpas esfarrapadas. Suspirei e mesmo contra minha vontade, mesmo com o medo me consumindo eu concordei e ela sorriu toda feliz, beijando todo meu rosto.
- Pensa pelo lado bom, eu vou aprender a fazer salgadinhos, além de macarronada. - foi impossível não rir, ao ouvir sua risada contagiante. Como é linda sorrindo!
- Vem aqui. - segurei seu rosto delicadamente e o aproximei do meu, beijando seus lábios em seguida. Eu nunca vou me cansa de beijar essa boca, que tem os melhores beijos. Ficamos trocando beijos gostosos. Eu senti muita falta nesses últimos meses, de ficar de bobeira beijando a boca dela, recebendo e dando carinho. Mas essa ida até a chácara vai me pôr doido! Puta merda! Eu tenho que achar um jeito de não irmos...
* Mabele narrando.
Depois de um tempo, Rober e Lô vinham caminhando em nossa direção.
- Até que dá certo a altura deles. - Rafa comentou enquanto nós os olhavamos.
- Verdade. Acho que ela deve ser mais alta uns dois centímetros.
- Nada que um boné não resolva. -Rimos.
- O que vocês estão falando de nós aí? - Lô perguntou cheia de razão.
- Nada, uai. - Rafa segurou o riso e eu encostei minha cabeça em seu ombro.
- E ai, podem nos dizer o que vocês tem um com o outro? - perguntei e vi minha amiga me repreender com o olhar.
- Pergunta boba. - ela revirou os olhos e Rober riu, a abraçando de lado e beijando seu rosto. Acho que nunca na minha vida, eu vi Lô tão íntima de um cara. Olhei Rafa, que os olhava com um sorrisinho nos lábios, enquanto tinha o dedo na boca, cutucando a pelinha em volta da unha.
- Para com isso! - tirei sua mão da boca. Odeio quando ele faz isso.
- Cê é muito chata, sabia? - me olhou sério.
- Sabia. - sorri sínica e ele bufou. Acabei rindo e beijei sua bochecha. - Nós vamos visitar a dona Luiza, na chácara do Rafa. Vocês deviam ir, ficaria um programa de casais. - Senti Rafa ficar tenso, só não entendi o porque e Lô me repreendeu com o olhar novamente.
- Eu acho que não vou mais está no Brasil. - ela se justificou.
- Já acostumei com você aqui. - fiz bico e ela sorriu. Logo Sthefany voltou com Max e nós ficamos jogando conversa fora. Tudo bem, nós não vamos muito com a cara uma da outra, mas somos maduras e educadas o suficiente para conviver amigávelmente. Deu a fome em todos e então fomos no restaurante do hotel, que era de frente pro mar. Bem aconchegante. Percebi Rafa mais calado e enquanto nós esperávamos a comida chegar eu perguntei baixinho.
- O que houve?
- Nada, só tô um pouco preocupado.
- Quer conversar sobre isso? - passei a mão em seu ombro.
- Não é nada demais, é sobre o DVD. - sorriu pequeno me olhando.
- Ah, mas relaxa amor. Vai dar tudo certo. - selei nossos lábios e então nós voltamos a participar da conversa que estava rolando. A todo tempo eu cheirava seu pescoço e acariciava os cabelos perto da sua nuca, na tentativa de fazer ele relaxar.
* Luan narrando.
Não conseguia tirar da minha cabeça essa possível ida até minha chácara. Não posso e não quero deixar Bele e Clara juntas no mesmo ambiente. É arriscado demais! Constrangedor demais! Eu pensava em um jeito de não irmos, mas não vinha nada! Nenhuma desculpa boa o suficiente para que ela desista de ir. Puta que pariu! Eu tô ferrado! Tomara que aquela lá, fique de boca fechada realmente. Pinguinho percebeu e me perguntou o que tinha acontecido. Menti mais uma vez, dizendo que era assunto do DVD e deste momento em diante ela ficou bem mais carinhosa. É maravilhosa mesmo. Depois do almoço os meninos se reuniram e uma parte do hotel, bem aconchegante, não havia ninguém por ali. Um próximo do restaurante, haviam cadeiras e a vista do mar a nossa frente. Coisa mais linda! Eloísa, chamou Bele e Sthefany para ir fazer compras com ela. As duas concordaram e então só sobrou nós homens, já que a Lelê só virá amanhã. Os boizecos conseguiram me distrair e aquela promessa que fiz a mim mesmo de nunca mais beber, foi por água abaixo. Foi a única maneira que encontrei para esquecer todo esse problema que me envolvi.
(....)
* Mabele narrando.
Quando nós voltamos já estava no fim da tarde, com algumas sacolinha cheias de lembranças lindas! E até biquínis... Não resistimos. Fomos deixar nossas comprinhas em nossos quartos e em seguida fomos atrás dos meninos. Demorou, mas os achamos. Rafa estava sentado e então e fiquei atrás de sua cadeira e passei as mãos em volta do seu pescoço, logo em seguida desci para seu peito. Ele pegou minha mão beijando em seguida. Percebi que ele estava bebendo e não gostei, se ele ficar bêbado que vai ter que aturar sou eu. Me curvei e coloquei minha cabeça em seu ombro.
- Bebendo de novo, amor? - minha voz não negava meu incômodo.
- Os meninos me convenceram, mas relaxa. - me olhou com um sorriso lerdo, é, ele já estava alegrinho.
- Vou subir. - não queria ficar aturando um monte de homem com bebida, falando merda.
- Não vai não, fica aqui. - segurou minha mão. Olhei para todos e Sthefany estava sentada no colo do Max e Lô estava próximo ao Rober, que tinha seu braço em volta da cintura dela.
- Não, eu vou deitar um pouco. Pode ficar.
- Cê tá chateada? - me olhou.
- Não. - ri fraco. Mas na verdade eu estava. Não queria que ele bebesse, ultimamente nós não tínhamos momentos longos juntos e quando temos ele bebe? Ah, ninguém merece!
- Então dá um beijo aqui. - fez bico e eu selei nossos lábios. - Beijo de verdade, amor. - reclamou e eu respirei fundo o beijando pra valer, eu tentava encerrar, mas ele fazia continuava, tornando nosso bem bem longo. Um beijo bom, mas com o gosto forte de bebida. Subi e realmente deitei, liguei para minha mãe, pra saber do Élvis, sim ele ficou com ela. Acabamos conversando durante um bom tempo. Eles passarão o reveillon em Fortaleza, onde eu passei ano passado. Vão viajar logo mais a noite. Depois da ligação, fui tomar banho e coloquei um pijama, com certeza não vamos sair, porque os bebuns devem ter exagerado até demais. Deitei e fiquei no celular de olho em tudo que acontecia no insta e conversava com a Bru e Mari pelo whats, comprei cosinhas pra elas também e para meu afilhado. Quando contei elas ficaram bem curiosas pra saber o que era. Acabei rindo sozinha.
.... Algumas horas depois...
Eu ainda conversava no whats, quando Rafa entrou, cambaleando. Sabia! Sentou na ponta da cama e ficou me olhando, continuei olhando o celular sem dar atenção a ele.
- Amor? - falou embolado e eu o olhei. Vi que seus olhos estavam cheios de lágrimas. Lá vem...
- Oi.
- Promete que cê nunca vai me deixar? - falou com dificuldade e então as lágrimas desceram em seu rosto.
- Porque você colocou na cabeça que vai me perder em?! Só fala disso. - neguei com a cabeça de saco cheio. Me aproximei dele e limpei suas lágrimas. - Deixa de bobagem, nós não vamos terminar. - as lágrimas desciam no rosto dele com uma facilidade enorme.
- Cê jura?
- Juro. - sorri de lado.
- Eu sei que eu sou cheio de defeitos, mas eu te amo tanto! Eu não quero nunca mais passar pelo que passei quando a gente terminou daquela vez lá, lembra? - me olhava sem parar de chorar o que tornava mais difícil de entender suas palavras.
- A gente não vai terminar, meu bem. - passei a mão em seu rosto e selei seus lábios.
- Eu te amo tanto sabe? Que você não tem noção! Não tem mesmo! - suas sombrancelhas estavam franzidas e ele continuou a se declarar. - Cê é tão especial pra mim. Tão importante... E eu te amo. Te amo demais. - me deu vontade de rir, por sua repetição em dizer que me ama. - Óh, por mim eu caso com você amanhã! Cê quer casa comigo? - não me segurei e acabei rindo, o que irritou ele. - Porque cê tá rindo? Tô falando alguma palhaçada? Cê não me leva a sério.
- Não foi nada, bobo. Amanhã a gente resolve sobre o casamento tá bem? - falei para não contrária-lo.
- Tudo bem. - sorriu e continuou a me olhar calado e então as lágrimas começaram e descer em seu rosto novamente.
- Rafa, o que foi? Vamos tomar banho? Você não tá bem.
- É porque eu não te mereço. - negava com a cabeça, olhando em meus olhos. Mereço esse momento depressão.
- Merece! Nós nos merecemos. Agora vem tomar banho? - levantei e peguei seu braço.
- Não te mereço não. - levantou repetindo essa frase. E eu não dava mais atenção a suas conversas sem nexo algum. Entramos no banheiro e eu tirei sua camisa. Gostoso. Eu estava abrindo o feiche da sua calça, quando ele pegou meu rosto em suas mãos e me fez olhar seu rosto, ainda com vestígios de lágrimas.
- Rafa, você tá me atrapalhando. - falei com jeito e ele sem dizer nada se curvou um pouco e então começou a distribuir beijos lentos em todo meu rosto, tinha os olhos fechados enquanto fazia isso. Depois cheirou meu cabelo. - Me ajuda vai, você tem que tomar banho. - enfim ele ficou quieto e eu consegui despi-lo. Reclamou da água fria, e me veio a vontade de rir e dizer: bem feito, quem manda beber?, mas fiquei calada e com muito custo ele terminou o banho. Voltei pra cama e me enrolei. Rafa vai ficar maluco com essa ideia de que vamos nos deixar. Doido! Acabei sorrindo lembrando do seu " pedido de casamento", uns minutos se passaram e ele dentro do banheiro, eu já estava quase dormindo, quando senti seu braço em volta da minha cintura e em seguida um beijo em meus cabelos.
- Boa noite. Te amo.
- Te amo também. - acariciei sua mão e não demorou para que dormisse.
O Luan cada vez mais desesperado e essa ida até a chácara? Será que ele vai achar uma desculpa e vai conseguir convencê-la a não ir? Veremos.
MUITOOOOO OBRIGADA POR TODOS OS COMENTÁRIOS! vocês não tem noção do quanto isso motiva!
META: 6 COMENTÁRIOS.
( pra quem ainda não sabe tenho um grupo no whats, para avisar quando posto os capítulos, quem quiser participar pode deixar o número.)
Bjs, Jéssica. ❤
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Capítulo 82
Rafa estava demorando. Acabei tirando algumas fotos na frente do espelho da casa dos meus pais. Sim, eu decidi dormir aqui junto com a Lô. Postei a foto, depois de editá-la:
"Good Morning! ❤"
E Sentei ao lado da Lô, que estava concentrada no celular, conversava com alguém. Eu curiosa, olhei e ela tirou rapidamente, mas eu consegui ver com quem era.
- Conversando com o Rober? - fiz cara de espanto, brincando.
- Ele que veio falar comigo. - respondeu indiferente.
- Sei dona Eloísa... Vocês dois vai dar em namoro.
- Saí pra lá com essa conversa. - levantou. - Cadê esse Luan em? Será que não tá dormindo?
- Claro que não. Já falei com ele pelo whats. Aquele lá só demora mesmo. - ri e ela fez careta sentando novamente. A campanhia tocou, já sabendo que era ele, fui na cozinha me despedir rapidamente da minha mãe e da Jojô, já que Gabi estava dormindo e meu pai na empresa.
- Oi amor! - falei assim que entrei no carro. Ele me abraçou forte e me beijou.
- Eu tava com saudade de você. - falou olhando em meus olhos acsuas iando meu rosto e me abraçou forte novamente, quando meu sogro entrou com a Lô.
- Malas guardadas. Agora vamos não é? - olhou pra nós que estávamos no banco de trás sorrindo.
- Tio, espera, eu com você aí na frente. Esses dois aqui vão ficar numa melaço e eu não mereço. - falou afobada e nós rimos. Ela desceu novamente e foi para o lado do meu sogro na frente.
- Boba né amor? - olhei Rafa sorrindo, passei o braço em volta da sua cintura.
- Boba nada, ela é esperta. Quero ficar agarradinho com você mesmo. - me apertou em seus braços e ela nos olhou revirando os olhos. O tio Amarildo riu e Rafa me beijou novamente. Ele sempre é carinhoso, mas no caminho até o aeroporto eu percebi que ele estava mil vezes mais. Chegamos no aeroporto e encontramos todos, inclusive Max e Sthefany. Depois de todos os procedimentos entramos no seu jatinho e nesse tempo Rafa não desgrudou de mim um minuto!
- Rapaz, tô achando que só vai dar amor nesse reveillon! - He-man brincou.
- Vai mesmo! - Rober respondeu e olhou Lô que sorriu tímida. Não aguentei e gargalhei junto com Rafa. Eles continuaram com a zoeira, enquanto Rafael me enchia de beijos.
- Você tá tão carinhoso... Aprontou foi? - brinquei e ele se afastou.
- Porque? Eu não sou carinhoso? Preciso aprontar alguma pra ser carinhoso com você? - falou um pouco irritado, mas somente para que eu ouvisse.
- Espera.. Calma! Que estresse.
- Você fica insinuando bobagem. - olhou a janela.
- Eu estava brincando. Brincando, entendeu? - peguei seu rosto e o forçei a me olhar. - Te amo. - sorri e beijei o canto da sua boca. - Você me ama? Em? - perguntei enquanto distribuía beijos em seu rosto e ele riu.
- Amo demais. - desta vez segurou meu rosto e selou nossos lábios. - Eu tenho tanto medo de te perder... Eu sei que eu nunca vou amar outra pessoa como eu te amo.
- Que papo é esse? Você não vai me perder! - ri - Você tá muito carente neném! - fiz voz de criança e ele olhou pro lado, talvez com vergonha se alguém escutasse. Eu ri e mordi sua bochecha. - Coisa gostosa! - mordi novamente e ele procurou meu lábios me beijando calmamente. Fomos até Pernambuco entre carinhos, sorrisos e beijos. Chegamos no aeroporto que estava lotado de fãs! Rafa foi atendê-las e eu fui na frente com Rober, Lô, Max e Sthefany. Entramos na van e fiquei a espera dele, que um pouco tempo depois entrou e sentou do meu lado beijando meu rosto. Sorri o olhando e voltei a olhar o instagram. Acabei vendo uma foto do Bruno e curti:
- Você anda curtindo foto desse cara de novo? - Rafa falou bravo. Merda!
- Não é nada demais, ué. - o olhei e ele simplesmente virou o rosto. - Rafael, por favor... - suspirei.
- Você disse que não é nada demais. Então tudo bem. - ironizou me olhando.
- Vamos discutir por isso? - acariciei seu perna.
- Você sabe que eu não suporto ouvi falar nesse cara e você vive curtindo fotos dele. Não é a primeira vez que eu pego não!
- Ô casal, deixem pra brigar outra hora. - Lô disse já que estava atrás de nós. O abracei na tentativa de fazer ele esquecer essa " discussão", mas ele continuou imóvel, comecei a beijar seu pescoço levemente e senti ele arrepiar.
- Pode parar, eu tô bravo com você. - falou sério e eu sorri.
- Coisa mais linda com ciúmes! - mordi sua bochecha de leve e ele continuou sério, sem se mover. - Vai ficar me ignorando mesmo? - ele não respondeu, apenas pegou o celular e foi jogar um jogo que ele baixou. Idiota! Bufei e voltei e sentar normalmente. Fui olhando a janela, calada. O lugar para onde vamos é a uma hora da Cidade, então fomos de van mesmo, direto pra lá. Ao chegarmos os homens nos ajudaram com as malas, enquanto Rafa e Well estavam com as fãs ali presentes.
Eu tirei a roupa ficando somente de lingerie, assim que entrei no quarto. Fui tomar banho, mas antes fiquei olhando meu rosto no reflexo do espelho do banheiro e pensando na atitude do Rafa. Ficar bravo por conta disso? É, mas eu também vacilei em curtir a foto na frente dele. Senti suas mãos em volta da minha cintura e me surpreendi ao ver seu rosto enterrado em meu pescoço através do espelho.
- Passou a raiva? - perguntei acariciando suas mãos, que estavam na já no finzinho da minha barriga.
- Não. Mas eu não resisti em te ver assim, nessa lingerie preta. Gostosa. - mordeu meu pescoço, me causando arrepios.
- Não devia ficar braco comigo.
- Então para de curtir as fotos dele. - parou o que estava fazendo e me olhou através do espelho.
- Se for pra evitar brigas, eu não curto mais. Tudo bem?
- Tudo maravilhoso! - riu e beijou meu pescoço, descendo suas mãos para a lateral das minhas pernas. - Cê vai tomar banho? - falou entre os beijos e eu sei bem o que ele queria.
- É.. - respondi de olhos fechados. Gostando da sensação que ele estava me causando.
- Só banho? - sussurrou.
- Posso acrescentar algo a mais. - respondi sorrindo e ele riu malicioso.
- Assim é bom. - me abraçou pela cintura delicadamente, juntando seu corpo totalmente ao meu. Me olhou através do espelho novamente, um olhar nada inocente. Um olhar que me tira o fôlego. Suas mãos que estavam na minha cintura agora estavam no feiche do meu sutiã, assim que ele abriu o tirou por completo e ainda me olhando pelo espelho, começou a massagear meus dois seios e que sensação maravilhosa, melhor ainda e ver ele me olhar tão intensamente enquanto me proporciona prazer. Me virou de frente pra ele e me pôs sentada na bancada do banheiro, ficando entre minhas pernas em seguida e sem esperar por mais nada, atacou meus seios, desta vez com a boca. Chupando e mordendo, enquando eu suspirava e acariciava seus cabelos.
- Eles são lindos. - falou rouco, massageando meus mamilos novamente. Começou com seus beijos novamente, desta vez em minha barriga, tudo devagarinho, me deixando louca. Me contorci impaciente, eu quero me chupando logo! Que enrolação pra chegar logo onde queremos. Gemi.
- Tá apressadinha? - parou e me olhou com um sorriso mais sem vergonha que já vi. - Calma pinguinho, eu vou chegar onde cê tanto quer. - beijou minha boca, sua língua viajando no interior dela e suas mãos viajando em minhas pernas, enquanto as minhas arranhavam sua nuca. No fim do longo beijo ele dei aquela puxada gostosa no meu lábio inferior. Me olhou por segundos e selou nossos lábios.
- Vai logo amor. - pedi, já esgotada de paciência e cheia de vontade do oral dele. O melhor da vida. Ele riu e tirou minha calcinha, eu me apoiei com meus braços e afastei meu quadril da bancada, assim ele se livrou da minha pequena calcinha rapidamente. Abriu mais minha pernas e se curvou um pouco, beijando a parte da minha barriga que fica bem próximo a minha intimidade. Porra! Ele quer me provocar. Suspirei, colocando minha cabeça para trás, fechando os olhos.
- Vai logo caralho! - falei impaciente, ele sorriu me olhando. Eu fiquei mais molhada ainda. A combinação perfeita, seu olhar sem vergonha e seu sorriso mais safado ainda. Senti seus lábios entrarem em contato com minha intimidade e em seguida sua língua, fazendo movimentos circulares, revezando com umas chupadas e eu já gemia com minha cabeça encostada no espelho, de olhos fechado.
- Molhadinha... - comentou e voltou a fazer movimentos rápidos com a ponta da língua em meu citoles. Gemi seu nome e ele chupou forte me fazendo gemer mais alto e me contorcer. Eu pedia por mais, as vezes escapavam palavrões. Rafa estava me fazendo ir aos céus como sempre. Sem que eu ao menos esperasse ele penetrou dois dedos de uma vez. Ergui minha costas e tentei olhar aquela cena, mas meus olhos pesavam de tanto prazer, os fechei novamente, sentindo o vai e vem dos seus dedos e os movimentos de sua língua em meu citoles. Não demoraria muito para chegar ao orgasmo. E como eu já esperava ele só parou depois que eu me derramei. Minha respiração estava acelerada, meu coração mais acelerado ainda. Que orgasmo maravilhoso! Minhas pernas estavam trêmulas, eu não tinha condições de levantar, não agora. Vi ele se despir na minha frente. Ele estava muito duro e muito grande! E eu já queria senti-ló dentro de mim. Me abraçou pela cintura, beijando meu pescoço com carinho e em seguida meus lábios, mas desta vez sem carinho algum e sim com muita muita pegada. Puxava meus cabelos enquanto nossas línguas estavam em uma disputa deliciosa. Ele se afastou um pouco e começou a se masturbar ali na minha frente. Eu ficava mais molhada a cada segundo. Revezava seus olhares entre seu membro e eu. Ele gemia rouco e as vezes fechava os olhos, se eu estivesse em condições de descer com certeza eu faria ele gozar com muito gosto!
- Amor, vem cá logo. - o chamei, sem aguentar mais tanta tortura. Nós estávamos necessitados de sentir um ao outro. Atendeu meu pedido, me pegando em seus braços. Minhas pernas ficaram em volta da sua cintura e então fomos para o box e antes mesmo de ligar o chuveiro ele me penetrou. Eu fui em outro mundo no mesmo instante. Meu cérebro esvaziou e eu só pensava naquele momento e no quão aquilo estava gostoso. Seus movimentos começaram a ficar mais rápidos, suas estocadas eram fundas. Minhas mãos já não tinham controle e arranhavam suas costas, sem dó. Eu revezava entre gemidos e mordidas em seu pescoço. Ninguém nunca conseguiu e nunca conseguirá me levar ao paraíso assim. Me fazer delirar de prazer como ele. Tanto eu quanto ele falávamos coisas sem sentido, embaralhadas, impossíveis de entender, tudo isso por conta do imenso prazer sentido entre nós. Eu já não tinha a mínima ideia de quanto tempo estávamos nos amando naquele banheiro.
- Olha pra mim... - pediu em meio a um gemido. Atendi seu pedido, tirando meus rosto de seu pescoço e abrindo meu olhos. - Diz que é só minha. Diz que nenhum outro cara vai mais te tocar tão intimamente além de mim. - gememos. - Diz que eu não vou te perder. - sussurava, sem parar de se movimentar dentro de mim.
- Eu sou sua como nunca fui e nunca vou ser de ninguém. - eu segurava seus cabelos com força. - Eu sou tua. Completamente. - beijei sua boca entreaberta. E em seguida falei: - Você nunca vai me perder. Nunca. - desta vez ele me beijou e aumentou a velocidade do seu vai e vem, atrapalhando nosso beijo por conta dos nossos inevitáveis gemidos. Tive meu segundo orgasmo. Meu corpo todo amoleceu, extremeceu e logo em seguida ele se derramou dentro de mim. Continuou comigo nos braços. Nós sentindo os batimentos acelerados um do outro. O nosso suor se misturava, nossa respiração estava descompassada e ele não parava de sussurrar eu te amo no meu ouvido.
* Luan narrando.
Assim que a vi com aquele sorriso gigante e lindo, com aquele olhar meigo que transmitia claramente seu amor por mim, a coragem de contar tudo que aconteceu fugiu ainda mais. Eu não sou capaz! Não sou! Eu tentava ser o mais carinhoso possível com ela e isso incluí vários motivos: a saudade, a culpa, o amor que sinto por ela e o medo de que ela percebesse algo. Eu também sentia medo de perde-lá, meu cérebro fazia questão de me lembrar mais que nunca que isso pode acontecer. Eu não dou conta de ficar sem essa coisinha pequena que me enche de amor, que é tão maravilhosa e que eu amo como nunca amei outra mulher. Me enche de raiva também, é, eu vi ela curtindo a foto do viadinho do ex dela novamente. O ciúmes me consumiu e eu fiquei tomado pela raiva. Ainda mais por que ela achou aquilo nada demais. Queria ver se fosse eu... Ah eu queria ver! Mas quando eu entrei no quarto, só encontrei sua roupa jogada na cama, fui até ao banheiro que estava com a porta entreaberta e como eu previa ela estava lá, com uma lingerie preta, pequena que destacava sua pele, suas curvas. Que saudade do seu corpo. Que saudade de amá-la. Acabei não resistindo e a abracei e então depois de uma breve conversa nós nos amamos. Ela sempre será a melhor e eu nem sei porque eu fui olhar pra outra. Eu amo é ela! Eu quero é ela! E eu quero fazer desses dias junto dela inesquecíveis! Depois de tomarmos um banho digno. Nos trocamos. No meu celular e no dela já haviam várias chamadas da galera, o que nos fez rir. É, perdemos a noção da hora, de tudo. Nos vestimos e fomos encontrá-los na área da piscina. Chegando lá, vimos uma cena inesperada. Nos olhamos no mesmo instante sem acreditar no que víamos.
E AIIIII! Gente, quantas opiniões diferentes, quantas idéias! Tanto aqui quanto no whats. Fico muito feliz quando vocês ficam opinando tão forte assim na história. Mtoooo obrigada por todos os comentários. Eu já tenho tudo planejado e só peço que aguardem! No fim vocês não vão se arrepender. Todas entraram em um consenso de que o Luan deve contar, mas pelo que leram no capítulo ele não teve coragem. E teve HOT!!! O que acharam? Talvez eu demore muito pra fazer outro... Nesse capítulo teve somente emoções boas não é? E o que será que eles viram? Palpites?
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Bjs, Jéssica. ❤
"Good Morning! ❤"
E Sentei ao lado da Lô, que estava concentrada no celular, conversava com alguém. Eu curiosa, olhei e ela tirou rapidamente, mas eu consegui ver com quem era.
- Conversando com o Rober? - fiz cara de espanto, brincando.
- Ele que veio falar comigo. - respondeu indiferente.
- Sei dona Eloísa... Vocês dois vai dar em namoro.
- Saí pra lá com essa conversa. - levantou. - Cadê esse Luan em? Será que não tá dormindo?
- Claro que não. Já falei com ele pelo whats. Aquele lá só demora mesmo. - ri e ela fez careta sentando novamente. A campanhia tocou, já sabendo que era ele, fui na cozinha me despedir rapidamente da minha mãe e da Jojô, já que Gabi estava dormindo e meu pai na empresa.
- Oi amor! - falei assim que entrei no carro. Ele me abraçou forte e me beijou.
- Eu tava com saudade de você. - falou olhando em meus olhos acsuas iando meu rosto e me abraçou forte novamente, quando meu sogro entrou com a Lô.
- Malas guardadas. Agora vamos não é? - olhou pra nós que estávamos no banco de trás sorrindo.
- Tio, espera, eu com você aí na frente. Esses dois aqui vão ficar numa melaço e eu não mereço. - falou afobada e nós rimos. Ela desceu novamente e foi para o lado do meu sogro na frente.
- Boba né amor? - olhei Rafa sorrindo, passei o braço em volta da sua cintura.
- Boba nada, ela é esperta. Quero ficar agarradinho com você mesmo. - me apertou em seus braços e ela nos olhou revirando os olhos. O tio Amarildo riu e Rafa me beijou novamente. Ele sempre é carinhoso, mas no caminho até o aeroporto eu percebi que ele estava mil vezes mais. Chegamos no aeroporto e encontramos todos, inclusive Max e Sthefany. Depois de todos os procedimentos entramos no seu jatinho e nesse tempo Rafa não desgrudou de mim um minuto!
- Rapaz, tô achando que só vai dar amor nesse reveillon! - He-man brincou.
- Vai mesmo! - Rober respondeu e olhou Lô que sorriu tímida. Não aguentei e gargalhei junto com Rafa. Eles continuaram com a zoeira, enquanto Rafael me enchia de beijos.
- Você tá tão carinhoso... Aprontou foi? - brinquei e ele se afastou.
- Porque? Eu não sou carinhoso? Preciso aprontar alguma pra ser carinhoso com você? - falou um pouco irritado, mas somente para que eu ouvisse.
- Espera.. Calma! Que estresse.
- Você fica insinuando bobagem. - olhou a janela.
- Eu estava brincando. Brincando, entendeu? - peguei seu rosto e o forçei a me olhar. - Te amo. - sorri e beijei o canto da sua boca. - Você me ama? Em? - perguntei enquanto distribuía beijos em seu rosto e ele riu.
- Amo demais. - desta vez segurou meu rosto e selou nossos lábios. - Eu tenho tanto medo de te perder... Eu sei que eu nunca vou amar outra pessoa como eu te amo.
- Que papo é esse? Você não vai me perder! - ri - Você tá muito carente neném! - fiz voz de criança e ele olhou pro lado, talvez com vergonha se alguém escutasse. Eu ri e mordi sua bochecha. - Coisa gostosa! - mordi novamente e ele procurou meu lábios me beijando calmamente. Fomos até Pernambuco entre carinhos, sorrisos e beijos. Chegamos no aeroporto que estava lotado de fãs! Rafa foi atendê-las e eu fui na frente com Rober, Lô, Max e Sthefany. Entramos na van e fiquei a espera dele, que um pouco tempo depois entrou e sentou do meu lado beijando meu rosto. Sorri o olhando e voltei a olhar o instagram. Acabei vendo uma foto do Bruno e curti:
- Você anda curtindo foto desse cara de novo? - Rafa falou bravo. Merda!
- Não é nada demais, ué. - o olhei e ele simplesmente virou o rosto. - Rafael, por favor... - suspirei.
- Você disse que não é nada demais. Então tudo bem. - ironizou me olhando.
- Vamos discutir por isso? - acariciei seu perna.
- Você sabe que eu não suporto ouvi falar nesse cara e você vive curtindo fotos dele. Não é a primeira vez que eu pego não!
- Ô casal, deixem pra brigar outra hora. - Lô disse já que estava atrás de nós. O abracei na tentativa de fazer ele esquecer essa " discussão", mas ele continuou imóvel, comecei a beijar seu pescoço levemente e senti ele arrepiar.
- Pode parar, eu tô bravo com você. - falou sério e eu sorri.
- Coisa mais linda com ciúmes! - mordi sua bochecha de leve e ele continuou sério, sem se mover. - Vai ficar me ignorando mesmo? - ele não respondeu, apenas pegou o celular e foi jogar um jogo que ele baixou. Idiota! Bufei e voltei e sentar normalmente. Fui olhando a janela, calada. O lugar para onde vamos é a uma hora da Cidade, então fomos de van mesmo, direto pra lá. Ao chegarmos os homens nos ajudaram com as malas, enquanto Rafa e Well estavam com as fãs ali presentes.
Eu tirei a roupa ficando somente de lingerie, assim que entrei no quarto. Fui tomar banho, mas antes fiquei olhando meu rosto no reflexo do espelho do banheiro e pensando na atitude do Rafa. Ficar bravo por conta disso? É, mas eu também vacilei em curtir a foto na frente dele. Senti suas mãos em volta da minha cintura e me surpreendi ao ver seu rosto enterrado em meu pescoço através do espelho.
- Passou a raiva? - perguntei acariciando suas mãos, que estavam na já no finzinho da minha barriga.
- Não. Mas eu não resisti em te ver assim, nessa lingerie preta. Gostosa. - mordeu meu pescoço, me causando arrepios.
- Não devia ficar braco comigo.
- Então para de curtir as fotos dele. - parou o que estava fazendo e me olhou através do espelho.
- Se for pra evitar brigas, eu não curto mais. Tudo bem?
- Tudo maravilhoso! - riu e beijou meu pescoço, descendo suas mãos para a lateral das minhas pernas. - Cê vai tomar banho? - falou entre os beijos e eu sei bem o que ele queria.
- É.. - respondi de olhos fechados. Gostando da sensação que ele estava me causando.
- Só banho? - sussurrou.
- Posso acrescentar algo a mais. - respondi sorrindo e ele riu malicioso.
- Assim é bom. - me abraçou pela cintura delicadamente, juntando seu corpo totalmente ao meu. Me olhou através do espelho novamente, um olhar nada inocente. Um olhar que me tira o fôlego. Suas mãos que estavam na minha cintura agora estavam no feiche do meu sutiã, assim que ele abriu o tirou por completo e ainda me olhando pelo espelho, começou a massagear meus dois seios e que sensação maravilhosa, melhor ainda e ver ele me olhar tão intensamente enquanto me proporciona prazer. Me virou de frente pra ele e me pôs sentada na bancada do banheiro, ficando entre minhas pernas em seguida e sem esperar por mais nada, atacou meus seios, desta vez com a boca. Chupando e mordendo, enquando eu suspirava e acariciava seus cabelos.
- Eles são lindos. - falou rouco, massageando meus mamilos novamente. Começou com seus beijos novamente, desta vez em minha barriga, tudo devagarinho, me deixando louca. Me contorci impaciente, eu quero me chupando logo! Que enrolação pra chegar logo onde queremos. Gemi.
- Tá apressadinha? - parou e me olhou com um sorriso mais sem vergonha que já vi. - Calma pinguinho, eu vou chegar onde cê tanto quer. - beijou minha boca, sua língua viajando no interior dela e suas mãos viajando em minhas pernas, enquanto as minhas arranhavam sua nuca. No fim do longo beijo ele dei aquela puxada gostosa no meu lábio inferior. Me olhou por segundos e selou nossos lábios.
- Vai logo amor. - pedi, já esgotada de paciência e cheia de vontade do oral dele. O melhor da vida. Ele riu e tirou minha calcinha, eu me apoiei com meus braços e afastei meu quadril da bancada, assim ele se livrou da minha pequena calcinha rapidamente. Abriu mais minha pernas e se curvou um pouco, beijando a parte da minha barriga que fica bem próximo a minha intimidade. Porra! Ele quer me provocar. Suspirei, colocando minha cabeça para trás, fechando os olhos.
- Vai logo caralho! - falei impaciente, ele sorriu me olhando. Eu fiquei mais molhada ainda. A combinação perfeita, seu olhar sem vergonha e seu sorriso mais safado ainda. Senti seus lábios entrarem em contato com minha intimidade e em seguida sua língua, fazendo movimentos circulares, revezando com umas chupadas e eu já gemia com minha cabeça encostada no espelho, de olhos fechado.
- Molhadinha... - comentou e voltou a fazer movimentos rápidos com a ponta da língua em meu citoles. Gemi seu nome e ele chupou forte me fazendo gemer mais alto e me contorcer. Eu pedia por mais, as vezes escapavam palavrões. Rafa estava me fazendo ir aos céus como sempre. Sem que eu ao menos esperasse ele penetrou dois dedos de uma vez. Ergui minha costas e tentei olhar aquela cena, mas meus olhos pesavam de tanto prazer, os fechei novamente, sentindo o vai e vem dos seus dedos e os movimentos de sua língua em meu citoles. Não demoraria muito para chegar ao orgasmo. E como eu já esperava ele só parou depois que eu me derramei. Minha respiração estava acelerada, meu coração mais acelerado ainda. Que orgasmo maravilhoso! Minhas pernas estavam trêmulas, eu não tinha condições de levantar, não agora. Vi ele se despir na minha frente. Ele estava muito duro e muito grande! E eu já queria senti-ló dentro de mim. Me abraçou pela cintura, beijando meu pescoço com carinho e em seguida meus lábios, mas desta vez sem carinho algum e sim com muita muita pegada. Puxava meus cabelos enquanto nossas línguas estavam em uma disputa deliciosa. Ele se afastou um pouco e começou a se masturbar ali na minha frente. Eu ficava mais molhada a cada segundo. Revezava seus olhares entre seu membro e eu. Ele gemia rouco e as vezes fechava os olhos, se eu estivesse em condições de descer com certeza eu faria ele gozar com muito gosto!
- Amor, vem cá logo. - o chamei, sem aguentar mais tanta tortura. Nós estávamos necessitados de sentir um ao outro. Atendeu meu pedido, me pegando em seus braços. Minhas pernas ficaram em volta da sua cintura e então fomos para o box e antes mesmo de ligar o chuveiro ele me penetrou. Eu fui em outro mundo no mesmo instante. Meu cérebro esvaziou e eu só pensava naquele momento e no quão aquilo estava gostoso. Seus movimentos começaram a ficar mais rápidos, suas estocadas eram fundas. Minhas mãos já não tinham controle e arranhavam suas costas, sem dó. Eu revezava entre gemidos e mordidas em seu pescoço. Ninguém nunca conseguiu e nunca conseguirá me levar ao paraíso assim. Me fazer delirar de prazer como ele. Tanto eu quanto ele falávamos coisas sem sentido, embaralhadas, impossíveis de entender, tudo isso por conta do imenso prazer sentido entre nós. Eu já não tinha a mínima ideia de quanto tempo estávamos nos amando naquele banheiro.
- Olha pra mim... - pediu em meio a um gemido. Atendi seu pedido, tirando meus rosto de seu pescoço e abrindo meu olhos. - Diz que é só minha. Diz que nenhum outro cara vai mais te tocar tão intimamente além de mim. - gememos. - Diz que eu não vou te perder. - sussurava, sem parar de se movimentar dentro de mim.
- Eu sou sua como nunca fui e nunca vou ser de ninguém. - eu segurava seus cabelos com força. - Eu sou tua. Completamente. - beijei sua boca entreaberta. E em seguida falei: - Você nunca vai me perder. Nunca. - desta vez ele me beijou e aumentou a velocidade do seu vai e vem, atrapalhando nosso beijo por conta dos nossos inevitáveis gemidos. Tive meu segundo orgasmo. Meu corpo todo amoleceu, extremeceu e logo em seguida ele se derramou dentro de mim. Continuou comigo nos braços. Nós sentindo os batimentos acelerados um do outro. O nosso suor se misturava, nossa respiração estava descompassada e ele não parava de sussurrar eu te amo no meu ouvido.
* Luan narrando.
Assim que a vi com aquele sorriso gigante e lindo, com aquele olhar meigo que transmitia claramente seu amor por mim, a coragem de contar tudo que aconteceu fugiu ainda mais. Eu não sou capaz! Não sou! Eu tentava ser o mais carinhoso possível com ela e isso incluí vários motivos: a saudade, a culpa, o amor que sinto por ela e o medo de que ela percebesse algo. Eu também sentia medo de perde-lá, meu cérebro fazia questão de me lembrar mais que nunca que isso pode acontecer. Eu não dou conta de ficar sem essa coisinha pequena que me enche de amor, que é tão maravilhosa e que eu amo como nunca amei outra mulher. Me enche de raiva também, é, eu vi ela curtindo a foto do viadinho do ex dela novamente. O ciúmes me consumiu e eu fiquei tomado pela raiva. Ainda mais por que ela achou aquilo nada demais. Queria ver se fosse eu... Ah eu queria ver! Mas quando eu entrei no quarto, só encontrei sua roupa jogada na cama, fui até ao banheiro que estava com a porta entreaberta e como eu previa ela estava lá, com uma lingerie preta, pequena que destacava sua pele, suas curvas. Que saudade do seu corpo. Que saudade de amá-la. Acabei não resistindo e a abracei e então depois de uma breve conversa nós nos amamos. Ela sempre será a melhor e eu nem sei porque eu fui olhar pra outra. Eu amo é ela! Eu quero é ela! E eu quero fazer desses dias junto dela inesquecíveis! Depois de tomarmos um banho digno. Nos trocamos. No meu celular e no dela já haviam várias chamadas da galera, o que nos fez rir. É, perdemos a noção da hora, de tudo. Nos vestimos e fomos encontrá-los na área da piscina. Chegando lá, vimos uma cena inesperada. Nos olhamos no mesmo instante sem acreditar no que víamos.
E AIIIII! Gente, quantas opiniões diferentes, quantas idéias! Tanto aqui quanto no whats. Fico muito feliz quando vocês ficam opinando tão forte assim na história. Mtoooo obrigada por todos os comentários. Eu já tenho tudo planejado e só peço que aguardem! No fim vocês não vão se arrepender. Todas entraram em um consenso de que o Luan deve contar, mas pelo que leram no capítulo ele não teve coragem. E teve HOT!!! O que acharam? Talvez eu demore muito pra fazer outro... Nesse capítulo teve somente emoções boas não é? E o que será que eles viram? Palpites?
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Bjs, Jéssica. ❤
domingo, 24 de janeiro de 2016
Capítulo 81
Acordei um pouco tarde, Lô continuava dormindo do meu lado. Continuei na cama e fui ver o insta, me deparei com o post da Leila, a foto que nós tiramos hoje antes de dormir, sorri ao perceber que Gu estava com seu boné, como quase sempre:
" Gente que faz bem... Sabe como é? ❤❤❤ #FelizNatal "
Comentei vários corações. Logo em seguida tinha outra dela, com o Elvis. Essa ela tirou dentro da chácara, assim que havia chegado:
"Elvis coisinha mais linda! @mabelebricio ❤ "
Curti e comentei: meus amores!
Haviam as mais variadas fotos, da minha família, de conhecidos, de famosos, de alguns amigos e eu me deparei com uma dele, do Rafa:
Nem li a legenda, mas com certeza era pra desejar feliz natal a todos. Fiquei no insta por um bom tempo, logo em seguida fui para o whatsapp, responder algumas mensagens e acabei ficando mais tempo do que eu pensava.
- Ou, viciada! Mau acorda e já fica nesse celular. - Lô disse ainda sonolenta. Eu sorria a olhando.
- E você preguiçosa? Quase não acorda. - ela riu e levantou indo em direção ao banheiro. Decidi deixar o celular de lado e levantei também, fui olhar no espelho o estrago do meu rosto. Porque acordamos tão feias? Nossa senhora! Apressei a Lô, gritando. Acabei sentando na poltrona com meu filho, fiquei brincando com ele até que a Deusa saiu do banheiro.
- Até que enfim! - bati palmas ironicamente enquanto passava por ela, que tentou me acertar com um tapa, mas fui mais rápida e desviei, correndo pro banheiro em seguida. Tomei banho e vesti uma roupa fresquinha, assim que descemos a galera estava na piscina e uns três tios meus ainda bebiam sem parar desde ontem. Sempre tem desses...
- Vai se trocar amiga. - Mari dizia de dentro da psicina abraçada com meu irmão.
- Preguiça. - fiz careta e ela revirou os olhos.
- Pois eu vou me trocar. - Lô levantou e eu decidi tomar coragem e ir também, coloquei um biquíni e uma saída de banho. Voltamos a piscina.
- Tira uma foto minha, mãe. - pedi a ela estava em pé, secando a Gabi. Lô já se jogou na piscina, fiz pose e ela tirou a foto. Agradeci quando recebi o celular de volte. Gostei da foto e decidi postar antes de entrar na água:
" Calor, eu te amo! ❤"
Logo em seguida deixei meu celular com Gabi e fui aproveitar a piscina. Logo começaram as brincadeiras e o Pedro meu primo apareceu com o Élvis que estava com medo de chegar perto da piscina.
- Vem papai. Vem pra mamãe! - eu tentava fazer com que ele chegasse até mim. - Gabi grava um snap disso. - falei mais alto rindo e ela se aproximou com o celular. - Vem filho, não tem que ter medo seu cascão! - eu ria. - Vem cá? - ele apenas me olhava sem cair do canto. Gargalhei e acabei desistindo. - Deixa ele Pedro. Ele tem medo. - voltei a dar atenção a galera que eu conversava e meu pensamento foi no Rafa. Devia está a coisa mais linda ontem e agora deve está no décimo sono. Preguiçoso demais. Aliás, é cansaço, eu o entendo, tadinho. Essa rotina é muito louca. Eu mesma fico um caco quando o acompanho nos shows e depois que venho pra casa também.
* Luan narrando.
Acordei com uma puta dor de cabeça e o pior de tudo foi perceber que o que aconteceu ontem foi real. Porra! O que eu vou fazer? Vontade de esquecer isso, vontade de desabafar com alguém... Culpa... Medo. Eu só faço merda mesmo. Fiquei procurando coragem pra descer e fingir que está tudo bem. Demorei, mas tive que encarar. Tomei um banho, vesti uma bermuda com uma blusa e coloquei uma touca. Assim que desci procurei minha mãe, a encontrando na cozinha. Pedi um remédio e ela me deu e me encheu de dengo. Minha memória fazia questão de lembrar a burrada que fiz. Me torturando. Dava leve sorrisos quando minhas tias falavam algo. Não demorou muito para o Max vir atrás de mim.
- Ô Macaco, bora pra piscina. Tá rolando umas modas boas! - falou animado.
- Bora. - Sorri de lado e deixei as mulheres na cozinha e fui encontrar o homens e a parte jovem da família. Fiquei no celular tentando me distrair, em vão. Eu sei que errei, mas qual homem não repara em outra mulher? Todos pelo menos uma vez na vida, já olhou e a Clara não é uma mulher que passa despercebida. Mas eu não seria capaz de trair a Mabele. Aquela louca que me atacou e eu não tive tempo de desviar. Confesso que a achei gostosa, e se estivesse solteiro pegaria com certeza. Chegar ao ponto de trair a Bele... Eu não queria, não era minha intenção. Eu precisava desabafar com alguém ou ficaria louco. Entrei para dentro de casa discretamente. Fui para meu quarto e tranquei a porta. Fui olhar na minha agenda um número de um amigo. Vi o do Rober, mas não, era arriscado ele mesmo contar pra Bele. Pensei no Max, mas ele também me falaria um monte, minha mãe sem chance... E meu pai sem condição também. Lembrei do Douglas, mas aquele lá anda apaixonado demais e acabará me falando poucas e boas, Marquinho também tá namorando, mas eu acho que na verdade nenhum dos meus amigos vão me dar palavras de " consolo". Optei por Marquinhos. Chamou e logo ele atendeu.
- Fala "fiote" da goiabeira. - Atendeu animado.
- Fala Marcola! Então cara, te liguei porque o assunto é sério. - suspirei.
- O que foi cara? - sua voz agora contia tensão.
- Eu fiz mais uma burrada e agora eu tô tão desesperado que você não tem noção!
- O que cê aprontou?
- Eu preciso falar pra alguém ou eu vou enlouquecer! - passei a mão nos cabelos desesperado.
- Fala cara, pode falar!
- Eu traí a Bele... - falar aquilo doeu demais em mim.
- Você o que? - perguntou sem acreditar.
- Isso mesmo. - contei toda a história e ele ouviu tudo calado, mas logo depois que eu terminei ele falou:
- Olha cara, tudo bem que a menina te pegou desprevenido mas em pensamento você traiu a Bele sim.
- Eu sei disso.. Mas homem nunca fez isso? Olhar pra outra e pensar: Nossa que gostosa, se eu não estivesse namorando eu pegaria.
- Tudo bem. Já aconteceu comigo. Mas você deixou chegar a um ponto longe demais. Era pra ter cortado ela de primeira. Você vacilou feio cara e a melhor solução é contar. - meu coração foi a mil em um segundo.
- Contar? Não! Ela vai terminar comigo. E por mais que eu tenha agido errado eu amo ela demais cara! Não dá! - falei rápido, desesperado com a hipótese de ficar sem ela.
- Irmão, não queria tá na tua pele. - foi sincero. - Tudo bem dá aquela secada. Coisa de homem que só pensa com o que tem entre as pernas. Mas porra, o beijo foi demais!
- Não foi beijo. Ela mal encostou. Eu me afastei rápido.
- Mas aconteceu Luan! Aconteceu cara! - ele me dava um choque de realidade. Levantei agoniado e dei um murro na parede de tanta raiva de mim mesmo. - Que foi isso?
- Nada cara, nada. - respirei fundo fechando os olhos.
- O que cê vai fazer?
- Não sei porra! Aliás, sei sim. Essa história vai morrer. Vou fingir que nada nunca aconteceu.
- tem certeza...?
- Tenho. - falei com convicção. - Eu amo ela cara. Eu só tô na seca, a bebida veio junto e o instinto masculino falou mais alto e eu olhei, deu aquela secada mesmo. Mas o beijo não foi culpa minha. O que eu sinto pela Mabele é amor. Aquela menina foi só mais uma gostosinha que apareceu. Foi longe demais, confesso. Mas eu vou enterrar essa história.
- Você que sabe meu amigo...
- É... Cara valeu. Vou desligar e óh... Segredo viu? Bico fechado.
- Se preocupa com isso não. Falou! Boa sorte ai e juízo cara! - desliguei e deitei na cama. Minha consciência estava tão pesada, como nunca esteve. A dor de cabeça não passava. O desespero e a culpa também não e pra piorar tudo meu celular tocou e a foto da Bele apareceu. Como eu vou falar com normalmente depois de tudo? E se ela perceber? Porra! Porra! Porra! Respirei fundo e até pensei em não atender, achei que não conseguiria ser tão fingido. Mas optei por atender.
- Oi coisa linda! - falou animada.
- Oi amor. Tudo bem? - tentei disfarçar meus sentimentos.
- Tudo sim e com você? Como foi o natal? - essa pergunta porque? Fechei os olhos com a culpa maior do mundo.
- Foi bom. Tranquilo. E o seu?
- Foi ótimo! Você devia está lindo né? - falou toda boba.
- Cê viu a roupa que eu comprei, uai. - ri de leve.
- Mas não vi você vestido nela.
- Depois te mando uma foto.
- E você bebeu?
- Bebi. - respirei fundo e as cenas de ontem rolavam como um filme na minha cabeça.
- Eita, então tá de ressaca né neguinho? - riu lindamente. - Tomou remédio?
- Tô mesmo. E já tomei sim, mas não passou ainda.
- Nossa, então eu vou cuidar de você. - falou carinhosa e eu me senti o pior homem do mundo por ter está omitindo o que aconteceu. Ela tão carinhosa, preocupada e eu agi como um canalha!
- Então vem. - tentei mostrar normalidade.
- Opa, tô chegando branquelo. - continuamos conversando ela perguntou quando eu iria embora e eu disse que será as nove da noite. Reclamou de saudades, fazendo meu coração ficar pequeno... E disse que me ama como todas as vezes que nos falamos. Talvez se ela soubesse toda a verdade eu não ouviria nunca mais isso.
Logo dei uma desculpa e encerrei nossa ligação. Eu não vou contar. Não dou conta de fazer isso e de muito menos ficar sem ela. Voltei a ficar no meio da galera no jardim, mesmo com o pensamento distante. Deu a hora de irmos e para meu desagrado a dona Luiza veio se despedir juntamente com a Clara. No momento em que dona Luiza me abraçou, disse que eu mandasse um beijo a Bele e pediu para que eu mandasse um recado a ela: que ela voltasse logo a vir na chácara. Apenas assenti sorrindo e ela seguiu com os abraços dando algumas coisas a minha mão, pelo jeito era comida. Já com a Clara, não teve abraço eu me afastei e nem me importei se alguém perceberia ou não. Fiquei no celular pra disfarçar.
- Luan meu filho, leva essa travessa de salgadinhos pra Mabele. Eu que fiz. - me aproximei pegando.
- Ô dona Luiza, ela vai amar! Ficou apaixonada neles da outra vez. - sorri ao lembrar.
- Mas vocês só vão se ver no reveillon, Pi. - Bubu disse e só então lembrei.
- Não tem problema, vocês entregam a ela. - minha irmã concordou. Fiquei tirando a pele do canto da unha, enquanto todos conversavam.
Deu a hora de irmos embora realmente. Passei em casa para pegar minhas malas já feitas por Xumba, em seguida meu pai e eu fomos pro aeroporto. Ele me acompanhará no próximo show. Max e Sthefany também foram conosco, o destino deles é outro, mas fomos até o aeroporto juntos.
Já no jatinho eu ia calado, pensativo. Olhava as fotos da minha pinguinho, os vídeos bobos que tenho dela. Eu sou dependente demais dela. Não consigo falar o que aconteceu sabendo as proporções que vai ter. Rober fazia graça o tempo todo com Cirilo, He-man. Eu ria as vezes e eles estranharam, mas logo me zoaram ao ver que eu olhava as fotos de Mabele. Disseram que eu estava com saudades e até meu pai entrou na zoeira. Apenas neguei com a cabeça, rindo de leve. Quem me dera fosse só saudade... Eu não estaria me sentindo lixo, como estou.
(...)
A semana foi correndo e eu andava bem irritado, sei bem o motivo disso. Falava com minha pinguinho todos os dias como de costume. E a cada dia eu lutava mais para esquecer aquela maldita burrada. Estou me preparando psicologicamente para vê-la pessoalmente. Sei que assim que eu olhar em seus olhos vou lembrar de tudo e vou me sentir mil vezes mais culpado. Merda!
O Reveillon desta vez será em Pernambuco, na praia novamente. Eu vou voltar para São Paulo agora na madrugada e amanhã nós vamos para Pernambuco. Max e Sthefany vão conosco e nós vamos aproveitar uma das lindas praias do interior de Pernambuco. Quero relaxar, aproveitar Bele. Mal estamos nos vendo nos últimos meses por conta dos preparativos pro novo DVD e a música de trabalho já é e será a principal do meu novo DVD, a que eu fiz para Bele, " eu ando mentindo demais" já é sucesso em todas as rádios.
Fomos pro aeroporto e eu só pensava em quando eu reencontrá-lá.
Luan tomou a decisão de não contar, será que foi a melhor? E ele está se sentindo bem culpado ... Aguardem os próximos capitulos pormetem fortes emoções. Obrigada por todos os comentários!!!!
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Bjs, Jéssica. ❤
" Gente que faz bem... Sabe como é? ❤❤❤ #FelizNatal "
Comentei vários corações. Logo em seguida tinha outra dela, com o Elvis. Essa ela tirou dentro da chácara, assim que havia chegado:
"Elvis coisinha mais linda! @mabelebricio ❤ "
Curti e comentei: meus amores!
Haviam as mais variadas fotos, da minha família, de conhecidos, de famosos, de alguns amigos e eu me deparei com uma dele, do Rafa:
Nem li a legenda, mas com certeza era pra desejar feliz natal a todos. Fiquei no insta por um bom tempo, logo em seguida fui para o whatsapp, responder algumas mensagens e acabei ficando mais tempo do que eu pensava.
- Ou, viciada! Mau acorda e já fica nesse celular. - Lô disse ainda sonolenta. Eu sorria a olhando.
- E você preguiçosa? Quase não acorda. - ela riu e levantou indo em direção ao banheiro. Decidi deixar o celular de lado e levantei também, fui olhar no espelho o estrago do meu rosto. Porque acordamos tão feias? Nossa senhora! Apressei a Lô, gritando. Acabei sentando na poltrona com meu filho, fiquei brincando com ele até que a Deusa saiu do banheiro.
- Até que enfim! - bati palmas ironicamente enquanto passava por ela, que tentou me acertar com um tapa, mas fui mais rápida e desviei, correndo pro banheiro em seguida. Tomei banho e vesti uma roupa fresquinha, assim que descemos a galera estava na piscina e uns três tios meus ainda bebiam sem parar desde ontem. Sempre tem desses...
- Vai se trocar amiga. - Mari dizia de dentro da psicina abraçada com meu irmão.
- Preguiça. - fiz careta e ela revirou os olhos.
- Pois eu vou me trocar. - Lô levantou e eu decidi tomar coragem e ir também, coloquei um biquíni e uma saída de banho. Voltamos a piscina.
- Tira uma foto minha, mãe. - pedi a ela estava em pé, secando a Gabi. Lô já se jogou na piscina, fiz pose e ela tirou a foto. Agradeci quando recebi o celular de volte. Gostei da foto e decidi postar antes de entrar na água:
" Calor, eu te amo! ❤"
Logo em seguida deixei meu celular com Gabi e fui aproveitar a piscina. Logo começaram as brincadeiras e o Pedro meu primo apareceu com o Élvis que estava com medo de chegar perto da piscina.
- Vem papai. Vem pra mamãe! - eu tentava fazer com que ele chegasse até mim. - Gabi grava um snap disso. - falei mais alto rindo e ela se aproximou com o celular. - Vem filho, não tem que ter medo seu cascão! - eu ria. - Vem cá? - ele apenas me olhava sem cair do canto. Gargalhei e acabei desistindo. - Deixa ele Pedro. Ele tem medo. - voltei a dar atenção a galera que eu conversava e meu pensamento foi no Rafa. Devia está a coisa mais linda ontem e agora deve está no décimo sono. Preguiçoso demais. Aliás, é cansaço, eu o entendo, tadinho. Essa rotina é muito louca. Eu mesma fico um caco quando o acompanho nos shows e depois que venho pra casa também.
* Luan narrando.
Acordei com uma puta dor de cabeça e o pior de tudo foi perceber que o que aconteceu ontem foi real. Porra! O que eu vou fazer? Vontade de esquecer isso, vontade de desabafar com alguém... Culpa... Medo. Eu só faço merda mesmo. Fiquei procurando coragem pra descer e fingir que está tudo bem. Demorei, mas tive que encarar. Tomei um banho, vesti uma bermuda com uma blusa e coloquei uma touca. Assim que desci procurei minha mãe, a encontrando na cozinha. Pedi um remédio e ela me deu e me encheu de dengo. Minha memória fazia questão de lembrar a burrada que fiz. Me torturando. Dava leve sorrisos quando minhas tias falavam algo. Não demorou muito para o Max vir atrás de mim.
- Ô Macaco, bora pra piscina. Tá rolando umas modas boas! - falou animado.
- Bora. - Sorri de lado e deixei as mulheres na cozinha e fui encontrar o homens e a parte jovem da família. Fiquei no celular tentando me distrair, em vão. Eu sei que errei, mas qual homem não repara em outra mulher? Todos pelo menos uma vez na vida, já olhou e a Clara não é uma mulher que passa despercebida. Mas eu não seria capaz de trair a Mabele. Aquela louca que me atacou e eu não tive tempo de desviar. Confesso que a achei gostosa, e se estivesse solteiro pegaria com certeza. Chegar ao ponto de trair a Bele... Eu não queria, não era minha intenção. Eu precisava desabafar com alguém ou ficaria louco. Entrei para dentro de casa discretamente. Fui para meu quarto e tranquei a porta. Fui olhar na minha agenda um número de um amigo. Vi o do Rober, mas não, era arriscado ele mesmo contar pra Bele. Pensei no Max, mas ele também me falaria um monte, minha mãe sem chance... E meu pai sem condição também. Lembrei do Douglas, mas aquele lá anda apaixonado demais e acabará me falando poucas e boas, Marquinho também tá namorando, mas eu acho que na verdade nenhum dos meus amigos vão me dar palavras de " consolo". Optei por Marquinhos. Chamou e logo ele atendeu.
- Fala "fiote" da goiabeira. - Atendeu animado.
- Fala Marcola! Então cara, te liguei porque o assunto é sério. - suspirei.
- O que foi cara? - sua voz agora contia tensão.
- Eu fiz mais uma burrada e agora eu tô tão desesperado que você não tem noção!
- O que cê aprontou?
- Eu preciso falar pra alguém ou eu vou enlouquecer! - passei a mão nos cabelos desesperado.
- Fala cara, pode falar!
- Eu traí a Bele... - falar aquilo doeu demais em mim.
- Você o que? - perguntou sem acreditar.
- Isso mesmo. - contei toda a história e ele ouviu tudo calado, mas logo depois que eu terminei ele falou:
- Olha cara, tudo bem que a menina te pegou desprevenido mas em pensamento você traiu a Bele sim.
- Eu sei disso.. Mas homem nunca fez isso? Olhar pra outra e pensar: Nossa que gostosa, se eu não estivesse namorando eu pegaria.
- Tudo bem. Já aconteceu comigo. Mas você deixou chegar a um ponto longe demais. Era pra ter cortado ela de primeira. Você vacilou feio cara e a melhor solução é contar. - meu coração foi a mil em um segundo.
- Contar? Não! Ela vai terminar comigo. E por mais que eu tenha agido errado eu amo ela demais cara! Não dá! - falei rápido, desesperado com a hipótese de ficar sem ela.
- Irmão, não queria tá na tua pele. - foi sincero. - Tudo bem dá aquela secada. Coisa de homem que só pensa com o que tem entre as pernas. Mas porra, o beijo foi demais!
- Não foi beijo. Ela mal encostou. Eu me afastei rápido.
- Mas aconteceu Luan! Aconteceu cara! - ele me dava um choque de realidade. Levantei agoniado e dei um murro na parede de tanta raiva de mim mesmo. - Que foi isso?
- Nada cara, nada. - respirei fundo fechando os olhos.
- O que cê vai fazer?
- Não sei porra! Aliás, sei sim. Essa história vai morrer. Vou fingir que nada nunca aconteceu.
- tem certeza...?
- Tenho. - falei com convicção. - Eu amo ela cara. Eu só tô na seca, a bebida veio junto e o instinto masculino falou mais alto e eu olhei, deu aquela secada mesmo. Mas o beijo não foi culpa minha. O que eu sinto pela Mabele é amor. Aquela menina foi só mais uma gostosinha que apareceu. Foi longe demais, confesso. Mas eu vou enterrar essa história.
- Você que sabe meu amigo...
- É... Cara valeu. Vou desligar e óh... Segredo viu? Bico fechado.
- Se preocupa com isso não. Falou! Boa sorte ai e juízo cara! - desliguei e deitei na cama. Minha consciência estava tão pesada, como nunca esteve. A dor de cabeça não passava. O desespero e a culpa também não e pra piorar tudo meu celular tocou e a foto da Bele apareceu. Como eu vou falar com normalmente depois de tudo? E se ela perceber? Porra! Porra! Porra! Respirei fundo e até pensei em não atender, achei que não conseguiria ser tão fingido. Mas optei por atender.
- Oi coisa linda! - falou animada.
- Oi amor. Tudo bem? - tentei disfarçar meus sentimentos.
- Tudo sim e com você? Como foi o natal? - essa pergunta porque? Fechei os olhos com a culpa maior do mundo.
- Foi bom. Tranquilo. E o seu?
- Foi ótimo! Você devia está lindo né? - falou toda boba.
- Cê viu a roupa que eu comprei, uai. - ri de leve.
- Mas não vi você vestido nela.
- Depois te mando uma foto.
- E você bebeu?
- Bebi. - respirei fundo e as cenas de ontem rolavam como um filme na minha cabeça.
- Eita, então tá de ressaca né neguinho? - riu lindamente. - Tomou remédio?
- Tô mesmo. E já tomei sim, mas não passou ainda.
- Nossa, então eu vou cuidar de você. - falou carinhosa e eu me senti o pior homem do mundo por ter está omitindo o que aconteceu. Ela tão carinhosa, preocupada e eu agi como um canalha!
- Então vem. - tentei mostrar normalidade.
- Opa, tô chegando branquelo. - continuamos conversando ela perguntou quando eu iria embora e eu disse que será as nove da noite. Reclamou de saudades, fazendo meu coração ficar pequeno... E disse que me ama como todas as vezes que nos falamos. Talvez se ela soubesse toda a verdade eu não ouviria nunca mais isso.
Logo dei uma desculpa e encerrei nossa ligação. Eu não vou contar. Não dou conta de fazer isso e de muito menos ficar sem ela. Voltei a ficar no meio da galera no jardim, mesmo com o pensamento distante. Deu a hora de irmos e para meu desagrado a dona Luiza veio se despedir juntamente com a Clara. No momento em que dona Luiza me abraçou, disse que eu mandasse um beijo a Bele e pediu para que eu mandasse um recado a ela: que ela voltasse logo a vir na chácara. Apenas assenti sorrindo e ela seguiu com os abraços dando algumas coisas a minha mão, pelo jeito era comida. Já com a Clara, não teve abraço eu me afastei e nem me importei se alguém perceberia ou não. Fiquei no celular pra disfarçar.
- Luan meu filho, leva essa travessa de salgadinhos pra Mabele. Eu que fiz. - me aproximei pegando.
- Ô dona Luiza, ela vai amar! Ficou apaixonada neles da outra vez. - sorri ao lembrar.
- Mas vocês só vão se ver no reveillon, Pi. - Bubu disse e só então lembrei.
- Não tem problema, vocês entregam a ela. - minha irmã concordou. Fiquei tirando a pele do canto da unha, enquanto todos conversavam.
Deu a hora de irmos embora realmente. Passei em casa para pegar minhas malas já feitas por Xumba, em seguida meu pai e eu fomos pro aeroporto. Ele me acompanhará no próximo show. Max e Sthefany também foram conosco, o destino deles é outro, mas fomos até o aeroporto juntos.
Já no jatinho eu ia calado, pensativo. Olhava as fotos da minha pinguinho, os vídeos bobos que tenho dela. Eu sou dependente demais dela. Não consigo falar o que aconteceu sabendo as proporções que vai ter. Rober fazia graça o tempo todo com Cirilo, He-man. Eu ria as vezes e eles estranharam, mas logo me zoaram ao ver que eu olhava as fotos de Mabele. Disseram que eu estava com saudades e até meu pai entrou na zoeira. Apenas neguei com a cabeça, rindo de leve. Quem me dera fosse só saudade... Eu não estaria me sentindo lixo, como estou.
(...)
A semana foi correndo e eu andava bem irritado, sei bem o motivo disso. Falava com minha pinguinho todos os dias como de costume. E a cada dia eu lutava mais para esquecer aquela maldita burrada. Estou me preparando psicologicamente para vê-la pessoalmente. Sei que assim que eu olhar em seus olhos vou lembrar de tudo e vou me sentir mil vezes mais culpado. Merda!
O Reveillon desta vez será em Pernambuco, na praia novamente. Eu vou voltar para São Paulo agora na madrugada e amanhã nós vamos para Pernambuco. Max e Sthefany vão conosco e nós vamos aproveitar uma das lindas praias do interior de Pernambuco. Quero relaxar, aproveitar Bele. Mal estamos nos vendo nos últimos meses por conta dos preparativos pro novo DVD e a música de trabalho já é e será a principal do meu novo DVD, a que eu fiz para Bele, " eu ando mentindo demais" já é sucesso em todas as rádios.
Fomos pro aeroporto e eu só pensava em quando eu reencontrá-lá.
Luan tomou a decisão de não contar, será que foi a melhor? E ele está se sentindo bem culpado ... Aguardem os próximos capitulos pormetem fortes emoções. Obrigada por todos os comentários!!!!
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Bjs, Jéssica. ❤
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Capítulo 80
Acabei acordando minha amiga com a discussão com o idiota. Decidimos descer e para minha surpresa a maioria das pessoas estavam acordadas, inclusive Gabi.
- Bom dia Bele! - abriu os braços e eu a abracei.
- Bom dia minha prin. - beijei seus cabelos.
- A mamãe e o papai vão vir logo? - perguntou inocente enquanto seguimos para a cozinha.
- Logo mais eles estão aqui. Você já comeu?
- Já sim. - sorriu. - Vou brincar com o Pedro. - saiu correndo para próximo de um dos nossos pequenos primos. Cumprimentei quem estava por ali e me deixaram ciente de que estava tudo bem, pois já haviam falado com minha mãe hoje. Fiquei mais tranquila. Acabou ficando somente eu a Lô na cozinha.
- O que o Luan fez? - perguntou pela segunda vez, já que na primeira eu não quis falar.
- Aquele idiota, me cobrando por que não liguei pra ele, dando de dramático, chateado. Ele não entende que eu não queria atrapalhar esses momentos de família dele.
- Nossa amiga, tenso! Mas vocês dois estavam nervosos. Depois vocês se acertam. - não respondi nada e continuei comendo. Logo Mari chegou até nós com sua barriga linda de seis meses. Iniciamos uma conversa e mesmo com o acontecido da madrugada todos estavam com um sorriso no rosto, até porque nós já sabemos que realmente está tudo bem com meu pai.
(...)
O dia correu e nós na correria também, eu acabei esquecendo Luan e a raiva que ele me fez, pois meus primos me faziam rir o tempo todo, enquanto nós fazíamos as comidas. A porta se abriu e eu já sabia que era meu pai. Deixei a panela no fogo e corri para recebe-lo, assim que o vi abracei apertado.
- Pai, nunca mais me dá um susto desses, por favor!
- Desculpa minha boneca, pode deixar agora eu vou me cuidar. - acariciava meus cabelos.
- Eu fiquei com tanto medo de te perder.
- Mas não perdeu e hoje nós vamos nos divertir muito. - afastou o rosto e me olhou sorrindo eu sorri junto e beijei todo seu rosto, até que Gabi chegou e o agarrou reclamando de saudade. Depois de todos os abraços e sorrisos trocados, as mulheres foram para a cozinha e desta vez os homens ficaram na sala junto com meu pai. Eu ria do que minha avó falava, quando meu celular tocou, olhei na tela e era Bru.
* Luan narrando.
Passei o dia com essa discussão na cabeça, conversei com Xumba que mais uma vez deu razão a Bele e me deu uma bronca grande, pois eu ao invés de acalma-lá acabei brigando. Já estava no fim do dia e eu tive uma ideia, não daria o braço a torcer, até porque ao meu ver eu não estou totalmente errado. Ela não iria me falar nada! Chamei a Pi no canto e pedi para que ela ligasse para Bele, pra saber como ela estava. Claro que ela me cobrou explicações e eu falei tudo, assim como eu ela ficou assustada quando soube do infarto do meu sogro. De imediato ela ligou, colocou no alto falante assim eu poderia ouvir tudo. Logo nas primeiras chamadas ela atendeu com aquela voz linda e meiga.
- Oi Bru!
- Oi amorzinha. Eu fiquei sabendo do que aconteceu com o tio. Como você tá?
- Agora eu tô bem. Ele chegou faz pouco tempo, tá alí na sala conversando. - onde ela estava tinha muito barulho de conversas e risadas.
- Nossa, que susto ele deu em?! Pelo amor de Deus!
- Eu ainda vou dar uma bronca nele. Vou pôr ele pra fazer exercício e tudo mais. - falou cheia de razão e eu acabei sorrindo.
- Tá certa cunha. Mas me diz, você e o Pi se acertaram? - repreendi minha irmã com o olhar.
- Seu irmão merece uns tapas na cara! Ele me deixou chateada e tão irritada, você não tem noção! - eu acabei sorrindo mais ainda do seu jeitinho irritado. - Ele não entende que eu não quis atrapalhar esses momentos em família, que pra ele são tão raros. Veio cheio de razão. Idiota!
- Idiota mesmo! - olhei piroca sem acreditar. - Mas ele se preocupa com você, e talvez ele queria ter te ajudado e está contigo mesmo de longe quando tudo aconteceu. - concordei com a cabeça, era exatamente isso que eu queria.
- Eu sei, mas nessas horas a gente não pensa direito. Eu estava nervosa, era madrugada e eu não queria incomodá-lo. Você me entende?
- Entendo. Mas acho que vocês tem que conversar.
- É... - respondeu vagamente.
- Então minha linda, eu quero aproveitar pra te desejar um feliz natal, eu sei que hoje é a véspera, mas também serve né? - riram de leve. - Te amo muito e tô com saudade.
- Eu também tô morrendo de saudade. Feliz natal pra todos aí. Amo você! - eu sorria feito bobo, minha namorada é uma linda!
- Óh, dá uma freiada na comida. Quando a gente voltar, vamos sofrer. - Pi riu.
- Que freiada o que... Eu vou comer tudo que tenho direito. - falava rindo e consequentemente eu sorria. - Depois eu me acerto com a academia.
- Verdade né? Vou fazer o mesmo que você. Então, manda um beijo pra todos e pede pro tio tomar cuidado! Cuida dele direitinho. Beijo.
- Pode deixar. Beijo! - desligou.
- E ai, satisfeito? - me olhou.
- Não né? Ela acha que tem razão.
- Vocês dois tem um pouco de razão. Cê sabe que ela não vai te ligar né? - sorriu. - Ou você liga, ou passa o natal brigado com ela.
- Sei. - respondi indiferente. - Valeu Bubuzinha. - baguncei seu cabelo e ela reclamou.
Logo fomos tomar banho para a ceia logo mais. Eu já tinha beliscado algumas coisas que eu vi na cozinha. Vou passar por cima do meu orgulho e vou ligar pra Bele.
* Mabele narrando.
Depois da ligação Bubu terminamos tudo que tínhamos para fazer e fomos nos arrumar para logo mais. O Rafa não vai me ligar mesmo. Eu que não vou. Coitado dele se está esperando que eu ligue. Depois do banho eu comecei minha maquiagem enquanto Lô estava no banheiro. Meu celular tocou novamente, era ele. Suspirei e pedi a Deus que não fosse mais confusão. Meu coração acelerou, ele causa essas sensações em mim. Pareço uma adolescente boba.
- Oi. - falei assim que atendi.
- Amor, cê ainda ta brava comigo? - sorri do seu jeito dengoso.
- Você ainda tá bravo comigo? - fiz a mesma pergunta sorrindo.
- Depende de você.
- Como assim?
- Você tem me prometer que quando acontecer algo grave na tua vida, cê vai me ligar.
- Tá me desejando mal? É isso mesmo? Cadê o espirito natalino? - brinquei e ouvi sua risada. Lindo.
- Boba! Promete?
- Prometo. Me desculpa se te magoei, mas você tem que entender meu lado Rafa. Eu só não queria atrapalhar esses momentos que são tão raros pra você.
- Tudo bem, me ponho no seu lugar. Te desculpo pinguinho. - eu já estava completamente derretida. Como eu queria abraça-lo. - E você?
- Eu o que?
- Me desculpa por ter sido um idiota?
- Nossa, muito idiota! - ouvi sua risada novamente. - Te desculpo coisa linda.
- Então estamos bem de novo?
- Estamos bem de novo. - confirmei.
- Saudade de você... - suspirei. Porque ele faz isso?
- Eu também grandão.
- Grandão?
- É, cê é enorme!
- Você que baixa demais.
- Idiota!
- Mas não precisa ficar brava. Isso tem um lado bom. - falou sério.
- Qual?
- Quando forem pintar as paredes de algum lugar, podem te chamar pra pintar a parte perto do chão. - Não me aguentei e gargalhei.
- Rafael, seu viadinho! Se você estivesse do meu lado agora levaria um tapa.
- Eu sei disso. - riu. - Mas ei, eu não sou viadinho coisa nenhuma! - gargalhei e Lô saiu do banheiro. - Cê sabe disso muito bem.
- Então machão, tenho que desligar. Estou na maquiagem ainda e você vai me atrasar.
- Você e seu lado sensível. - ironizou.
- Feliz natal viu? Muita paz, saúde, felicidade e sucesso pra você.
- Obrigado. Desejo tudo em dobro pra você. Feliz natal! Te amo!
- Eu também.
- Eu também não é eu te amo. - reclamou.
- Cê tá muito carente.
- Só queria ouvir um te amo. - aposto como ele está com um bico lindo nos lábios.
- Te amo. Te amo. Te amo. Tá bom assim? - Lô ficou no meu lado e começou a passar base com um sorriso no rosto.
- Assim tá bom. Beijo na boca de língua.
- Beijo. - ri desligando.
- É o amoooooor! - Lô cantou e eu bati em seu braço rindo. - Essas brigas de vocês não duram 24 horas. - não respondi, apenas sorri. O que ela disse é verdade mesmo. Depois que terminamos fomos apreveitar a noite. Eu estava com um vestido estampado rodado. Rolou o amigo secreto, a ceia e depois a Leila chegou com o Gustavo. Então começamos a dançar. Dançar muito! Todos se divertiam de suas maneiras. Só se via sorrisos por toda a parte. Eu estava feliz. Meu pai em casa comigo. Tudo bem entre eu e o Rafa... Deus é maravilhoso mesmo. A comemoração foi até pela manhã. Alguns se excederam e estavam bêbados, meus avós já tinham dormido, mas o restante aguentava firme.
- Vem cá Bele, vamos tirar uma selfie! - Leila me chamou e eu fui prontamente, chamei Lô e Mari que estavam do meu lado, mas negaram alegando estarem feias. Eu fui e na selfie estava eu, Leila, Gustavo e meu primo.
- Nossa todos com caras de arrasados. - Gu disse rindo.
- Tá nada! - Leila afirmou gargalhando. Ela já estava bem alegrinha.
- Como os boys vão me querer assim, amiga? - Gu me perguntou.
- Eles te querem sempre! Todos os sábados você tem novidades pra me contar. - encolhi os olhos e ele riu. Olhei as horas no meu celular e já marcavam mais de seis horas da manhã. Eu decidi ir dormir, juntamente com a Mari, Lô e Jô. Alguns tios continuaram, juntamente com primos, Leila e Gu. Estes são fortes! Cheguei no meu quarto e depois de um banho eu desabei na cama e não vi mais nada.
* Luan narrando.
Depois da ceia, do amigo oculto, nós fomos beber um pouco e reviver histórias antigas de família. Nós acabamos conseguindo convencer dona Luiza de vir passar conosco, desta vez sua neta veio junto. É bem gostosinha, sempre prestei atenção nela, mas nunca chegamos a ficar. Da última vez que estive aqui, naquela viajem com a Bele, ela havia saído. Eu bebia perto do Max e Matheus, meu primo. Ela dançava junto com a Pi e Sthefany, eu olhava descaradamente. Ah, qual é? Olhar não é nada demais.
- Limpa a baba, Luan! - Matheus zuou, percebendo meus olhares. Neguei sorrindo.
- Ela é gostosa cara. - comentei provando um pouco da minha bebida.
- Caí entre nós que é mesmo. - Max confirmou.
- Vocês babando, mas só eu posso pegar. - Matheus disse e nós gargalhamos.
- Porque fodão? - perguntei.
- Porque eu sou o único solteiro, uai. - deu de ombros.
- Cê é um viadinho cara, não pega ninguém. - Max disse rindo.
- Cê num sabe de nada meu filho, vive viajando pelo Brasil. - se defendeu. E eu já olhava ela dançando novamente, mexendo em seus cabelos loiros. Confesso, me senti atraído por ela e se não fosse Mabele, ela não me escaparia hoje. O sol já aparecia, mas eu não tinha noção das horas. Seu olhar começou a cruzar com o meu e ela me soltava sorrisos discretos eu sorria também negando. Ô Luan, calma! Cê é comprometido! Os meninos continuavam a conversar e eu tentava desviar os olhares dela. Com um tempinho depois a bebida do meu copo acabou, fui atrás na mesa ali do jardim, mas a que eu queria só tinha na geladeira. Merda! Fui até lá e enchi meu copo novamente. Eu já estava um pouco alterado. Me encostei no balcão e fiquei pensando na neta da dona Luiza. Ela não podia ser menos gostosa? Fechei os olhos, tentando expulsar meus pensamentos, quando senti braços em volta da minha cintura, abri os olhos assustado e a tentação loira me olhava com um sorriso muito mal intencionado. Puta que pariu! Começou a beijar meu pescoço, seu corpo estava bem colado ao meu.
- Cheiroso.. - falou e mordeu meu pescoço em seguida.
- Não vai rolar, eu tenho namorada. - Eu falei aquilo mais pra mim do que pra ela. Isso só pode ter sido a bebida.
- Ela tá longe. Eu só quero curtir. - segurou meu rosto, passando o dedo por meus lábios. Veio em direção ao meus lábios, mas eu desviei.
- Cê é muito atraente, mas não dá... - eu olhava sua convidativa boca.
- Não é o que os seus olhos dizem. - ergueu a sombrancelha de uma maneira sexy. Merda, mil vezes merda!
- Não posso. - eu negava com a cabeça.
- Cê já ta alegrinho, amanhã nem vai lembrar se algo rolar. - mordeu meu queixo. Eu engoli seco.
- Não, não... - segurei seus braços, na tentativa de tirá-los da minha cintura, em vão.
- Qual é? - segurou meu rosto com uma das suas mãos e antes que eu pudesse desviar ela selou seus lábios no meu, mas tudo rapidamente. Eu me afastei de imediato, como se aquilo me despertasse. Não, não pode!
- Você é louca? Em? - Eu falava irritado.
- Você que é! Me olhando a tempos e agora fica de charme. - falou irritada também.
- Porra! Meu Deus... - coloquei as mãos na minha cabeça.
- Calma cara, não foi nada demais. Mal escostei na tua boca. Ninguém vai saber. - falou mais calma.
- Ninguém pode saber mesmo. Eu tenho namorada garota. Isso nunca aconteceu, ouviu?
- Beleza. Relaxa. - levantou as mãos em ato de rendição. Eu sai dali atordoado. Essa porra de bebida só me faz fazer merda. Mas não foi culpa minha, não deu tempo de desviar, mesmo assim eu me sentia culpado. Como se tivesse traído a Mabele e querendo ou não isso foi traição. Mas não foi por intenção minha. Ô Porra! Fui para meu quarto, pra mim a festa tinha acabado ali. Deitei na cama e coloquei a mão na minha cabeça e me pus a pensar. O medo de alguém saber e principalmente dela saber me consumiu, junto com a culpa por isso ter acontecido. Se ela souber ela não vai me perdoar nunca. Pelo que eu conheço dela... Como eu queria que aquilo tudo fosse um pesadelo. Quer saber? Não bebo mais na minha vida! Só acontece merda quando eu me afogo na bebida. Fiquei perdido em pensamentos, desesperado, com medo, com culpa.
Só uma coisa: CONFIEM EM MIM! Acabou rolando merda né? E ai? O que será que vai ser daqui pra frente?
META: 5 COMENTÁRIOS.
Bjs, Jéssica. ❤
- Bom dia Bele! - abriu os braços e eu a abracei.
- Bom dia minha prin. - beijei seus cabelos.
- A mamãe e o papai vão vir logo? - perguntou inocente enquanto seguimos para a cozinha.
- Logo mais eles estão aqui. Você já comeu?
- Já sim. - sorriu. - Vou brincar com o Pedro. - saiu correndo para próximo de um dos nossos pequenos primos. Cumprimentei quem estava por ali e me deixaram ciente de que estava tudo bem, pois já haviam falado com minha mãe hoje. Fiquei mais tranquila. Acabou ficando somente eu a Lô na cozinha.
- O que o Luan fez? - perguntou pela segunda vez, já que na primeira eu não quis falar.
- Aquele idiota, me cobrando por que não liguei pra ele, dando de dramático, chateado. Ele não entende que eu não queria atrapalhar esses momentos de família dele.
- Nossa amiga, tenso! Mas vocês dois estavam nervosos. Depois vocês se acertam. - não respondi nada e continuei comendo. Logo Mari chegou até nós com sua barriga linda de seis meses. Iniciamos uma conversa e mesmo com o acontecido da madrugada todos estavam com um sorriso no rosto, até porque nós já sabemos que realmente está tudo bem com meu pai.
(...)
O dia correu e nós na correria também, eu acabei esquecendo Luan e a raiva que ele me fez, pois meus primos me faziam rir o tempo todo, enquanto nós fazíamos as comidas. A porta se abriu e eu já sabia que era meu pai. Deixei a panela no fogo e corri para recebe-lo, assim que o vi abracei apertado.
- Pai, nunca mais me dá um susto desses, por favor!
- Desculpa minha boneca, pode deixar agora eu vou me cuidar. - acariciava meus cabelos.
- Eu fiquei com tanto medo de te perder.
- Mas não perdeu e hoje nós vamos nos divertir muito. - afastou o rosto e me olhou sorrindo eu sorri junto e beijei todo seu rosto, até que Gabi chegou e o agarrou reclamando de saudade. Depois de todos os abraços e sorrisos trocados, as mulheres foram para a cozinha e desta vez os homens ficaram na sala junto com meu pai. Eu ria do que minha avó falava, quando meu celular tocou, olhei na tela e era Bru.
* Luan narrando.
Passei o dia com essa discussão na cabeça, conversei com Xumba que mais uma vez deu razão a Bele e me deu uma bronca grande, pois eu ao invés de acalma-lá acabei brigando. Já estava no fim do dia e eu tive uma ideia, não daria o braço a torcer, até porque ao meu ver eu não estou totalmente errado. Ela não iria me falar nada! Chamei a Pi no canto e pedi para que ela ligasse para Bele, pra saber como ela estava. Claro que ela me cobrou explicações e eu falei tudo, assim como eu ela ficou assustada quando soube do infarto do meu sogro. De imediato ela ligou, colocou no alto falante assim eu poderia ouvir tudo. Logo nas primeiras chamadas ela atendeu com aquela voz linda e meiga.
- Oi Bru!
- Oi amorzinha. Eu fiquei sabendo do que aconteceu com o tio. Como você tá?
- Agora eu tô bem. Ele chegou faz pouco tempo, tá alí na sala conversando. - onde ela estava tinha muito barulho de conversas e risadas.
- Nossa, que susto ele deu em?! Pelo amor de Deus!
- Eu ainda vou dar uma bronca nele. Vou pôr ele pra fazer exercício e tudo mais. - falou cheia de razão e eu acabei sorrindo.
- Tá certa cunha. Mas me diz, você e o Pi se acertaram? - repreendi minha irmã com o olhar.
- Seu irmão merece uns tapas na cara! Ele me deixou chateada e tão irritada, você não tem noção! - eu acabei sorrindo mais ainda do seu jeitinho irritado. - Ele não entende que eu não quis atrapalhar esses momentos em família, que pra ele são tão raros. Veio cheio de razão. Idiota!
- Idiota mesmo! - olhei piroca sem acreditar. - Mas ele se preocupa com você, e talvez ele queria ter te ajudado e está contigo mesmo de longe quando tudo aconteceu. - concordei com a cabeça, era exatamente isso que eu queria.
- Eu sei, mas nessas horas a gente não pensa direito. Eu estava nervosa, era madrugada e eu não queria incomodá-lo. Você me entende?
- Entendo. Mas acho que vocês tem que conversar.
- É... - respondeu vagamente.
- Então minha linda, eu quero aproveitar pra te desejar um feliz natal, eu sei que hoje é a véspera, mas também serve né? - riram de leve. - Te amo muito e tô com saudade.
- Eu também tô morrendo de saudade. Feliz natal pra todos aí. Amo você! - eu sorria feito bobo, minha namorada é uma linda!
- Óh, dá uma freiada na comida. Quando a gente voltar, vamos sofrer. - Pi riu.
- Que freiada o que... Eu vou comer tudo que tenho direito. - falava rindo e consequentemente eu sorria. - Depois eu me acerto com a academia.
- Verdade né? Vou fazer o mesmo que você. Então, manda um beijo pra todos e pede pro tio tomar cuidado! Cuida dele direitinho. Beijo.
- Pode deixar. Beijo! - desligou.
- E ai, satisfeito? - me olhou.
- Não né? Ela acha que tem razão.
- Vocês dois tem um pouco de razão. Cê sabe que ela não vai te ligar né? - sorriu. - Ou você liga, ou passa o natal brigado com ela.
- Sei. - respondi indiferente. - Valeu Bubuzinha. - baguncei seu cabelo e ela reclamou.
Logo fomos tomar banho para a ceia logo mais. Eu já tinha beliscado algumas coisas que eu vi na cozinha. Vou passar por cima do meu orgulho e vou ligar pra Bele.
* Mabele narrando.
Depois da ligação Bubu terminamos tudo que tínhamos para fazer e fomos nos arrumar para logo mais. O Rafa não vai me ligar mesmo. Eu que não vou. Coitado dele se está esperando que eu ligue. Depois do banho eu comecei minha maquiagem enquanto Lô estava no banheiro. Meu celular tocou novamente, era ele. Suspirei e pedi a Deus que não fosse mais confusão. Meu coração acelerou, ele causa essas sensações em mim. Pareço uma adolescente boba.
- Oi. - falei assim que atendi.
- Amor, cê ainda ta brava comigo? - sorri do seu jeito dengoso.
- Você ainda tá bravo comigo? - fiz a mesma pergunta sorrindo.
- Depende de você.
- Como assim?
- Você tem me prometer que quando acontecer algo grave na tua vida, cê vai me ligar.
- Tá me desejando mal? É isso mesmo? Cadê o espirito natalino? - brinquei e ouvi sua risada. Lindo.
- Boba! Promete?
- Prometo. Me desculpa se te magoei, mas você tem que entender meu lado Rafa. Eu só não queria atrapalhar esses momentos que são tão raros pra você.
- Tudo bem, me ponho no seu lugar. Te desculpo pinguinho. - eu já estava completamente derretida. Como eu queria abraça-lo. - E você?
- Eu o que?
- Me desculpa por ter sido um idiota?
- Nossa, muito idiota! - ouvi sua risada novamente. - Te desculpo coisa linda.
- Então estamos bem de novo?
- Estamos bem de novo. - confirmei.
- Saudade de você... - suspirei. Porque ele faz isso?
- Eu também grandão.
- Grandão?
- É, cê é enorme!
- Você que baixa demais.
- Idiota!
- Mas não precisa ficar brava. Isso tem um lado bom. - falou sério.
- Qual?
- Quando forem pintar as paredes de algum lugar, podem te chamar pra pintar a parte perto do chão. - Não me aguentei e gargalhei.
- Rafael, seu viadinho! Se você estivesse do meu lado agora levaria um tapa.
- Eu sei disso. - riu. - Mas ei, eu não sou viadinho coisa nenhuma! - gargalhei e Lô saiu do banheiro. - Cê sabe disso muito bem.
- Então machão, tenho que desligar. Estou na maquiagem ainda e você vai me atrasar.
- Você e seu lado sensível. - ironizou.
- Feliz natal viu? Muita paz, saúde, felicidade e sucesso pra você.
- Obrigado. Desejo tudo em dobro pra você. Feliz natal! Te amo!
- Eu também.
- Eu também não é eu te amo. - reclamou.
- Cê tá muito carente.
- Só queria ouvir um te amo. - aposto como ele está com um bico lindo nos lábios.
- Te amo. Te amo. Te amo. Tá bom assim? - Lô ficou no meu lado e começou a passar base com um sorriso no rosto.
- Assim tá bom. Beijo na boca de língua.
- Beijo. - ri desligando.
- É o amoooooor! - Lô cantou e eu bati em seu braço rindo. - Essas brigas de vocês não duram 24 horas. - não respondi, apenas sorri. O que ela disse é verdade mesmo. Depois que terminamos fomos apreveitar a noite. Eu estava com um vestido estampado rodado. Rolou o amigo secreto, a ceia e depois a Leila chegou com o Gustavo. Então começamos a dançar. Dançar muito! Todos se divertiam de suas maneiras. Só se via sorrisos por toda a parte. Eu estava feliz. Meu pai em casa comigo. Tudo bem entre eu e o Rafa... Deus é maravilhoso mesmo. A comemoração foi até pela manhã. Alguns se excederam e estavam bêbados, meus avós já tinham dormido, mas o restante aguentava firme.
- Vem cá Bele, vamos tirar uma selfie! - Leila me chamou e eu fui prontamente, chamei Lô e Mari que estavam do meu lado, mas negaram alegando estarem feias. Eu fui e na selfie estava eu, Leila, Gustavo e meu primo.
- Nossa todos com caras de arrasados. - Gu disse rindo.
- Tá nada! - Leila afirmou gargalhando. Ela já estava bem alegrinha.
- Como os boys vão me querer assim, amiga? - Gu me perguntou.
- Eles te querem sempre! Todos os sábados você tem novidades pra me contar. - encolhi os olhos e ele riu. Olhei as horas no meu celular e já marcavam mais de seis horas da manhã. Eu decidi ir dormir, juntamente com a Mari, Lô e Jô. Alguns tios continuaram, juntamente com primos, Leila e Gu. Estes são fortes! Cheguei no meu quarto e depois de um banho eu desabei na cama e não vi mais nada.
* Luan narrando.
Depois da ceia, do amigo oculto, nós fomos beber um pouco e reviver histórias antigas de família. Nós acabamos conseguindo convencer dona Luiza de vir passar conosco, desta vez sua neta veio junto. É bem gostosinha, sempre prestei atenção nela, mas nunca chegamos a ficar. Da última vez que estive aqui, naquela viajem com a Bele, ela havia saído. Eu bebia perto do Max e Matheus, meu primo. Ela dançava junto com a Pi e Sthefany, eu olhava descaradamente. Ah, qual é? Olhar não é nada demais.
- Limpa a baba, Luan! - Matheus zuou, percebendo meus olhares. Neguei sorrindo.
- Ela é gostosa cara. - comentei provando um pouco da minha bebida.
- Caí entre nós que é mesmo. - Max confirmou.
- Vocês babando, mas só eu posso pegar. - Matheus disse e nós gargalhamos.
- Porque fodão? - perguntei.
- Porque eu sou o único solteiro, uai. - deu de ombros.
- Cê é um viadinho cara, não pega ninguém. - Max disse rindo.
- Cê num sabe de nada meu filho, vive viajando pelo Brasil. - se defendeu. E eu já olhava ela dançando novamente, mexendo em seus cabelos loiros. Confesso, me senti atraído por ela e se não fosse Mabele, ela não me escaparia hoje. O sol já aparecia, mas eu não tinha noção das horas. Seu olhar começou a cruzar com o meu e ela me soltava sorrisos discretos eu sorria também negando. Ô Luan, calma! Cê é comprometido! Os meninos continuavam a conversar e eu tentava desviar os olhares dela. Com um tempinho depois a bebida do meu copo acabou, fui atrás na mesa ali do jardim, mas a que eu queria só tinha na geladeira. Merda! Fui até lá e enchi meu copo novamente. Eu já estava um pouco alterado. Me encostei no balcão e fiquei pensando na neta da dona Luiza. Ela não podia ser menos gostosa? Fechei os olhos, tentando expulsar meus pensamentos, quando senti braços em volta da minha cintura, abri os olhos assustado e a tentação loira me olhava com um sorriso muito mal intencionado. Puta que pariu! Começou a beijar meu pescoço, seu corpo estava bem colado ao meu.
- Cheiroso.. - falou e mordeu meu pescoço em seguida.
- Não vai rolar, eu tenho namorada. - Eu falei aquilo mais pra mim do que pra ela. Isso só pode ter sido a bebida.
- Ela tá longe. Eu só quero curtir. - segurou meu rosto, passando o dedo por meus lábios. Veio em direção ao meus lábios, mas eu desviei.
- Cê é muito atraente, mas não dá... - eu olhava sua convidativa boca.
- Não é o que os seus olhos dizem. - ergueu a sombrancelha de uma maneira sexy. Merda, mil vezes merda!
- Não posso. - eu negava com a cabeça.
- Cê já ta alegrinho, amanhã nem vai lembrar se algo rolar. - mordeu meu queixo. Eu engoli seco.
- Não, não... - segurei seus braços, na tentativa de tirá-los da minha cintura, em vão.
- Qual é? - segurou meu rosto com uma das suas mãos e antes que eu pudesse desviar ela selou seus lábios no meu, mas tudo rapidamente. Eu me afastei de imediato, como se aquilo me despertasse. Não, não pode!
- Você é louca? Em? - Eu falava irritado.
- Você que é! Me olhando a tempos e agora fica de charme. - falou irritada também.
- Porra! Meu Deus... - coloquei as mãos na minha cabeça.
- Calma cara, não foi nada demais. Mal escostei na tua boca. Ninguém vai saber. - falou mais calma.
- Ninguém pode saber mesmo. Eu tenho namorada garota. Isso nunca aconteceu, ouviu?
- Beleza. Relaxa. - levantou as mãos em ato de rendição. Eu sai dali atordoado. Essa porra de bebida só me faz fazer merda. Mas não foi culpa minha, não deu tempo de desviar, mesmo assim eu me sentia culpado. Como se tivesse traído a Mabele e querendo ou não isso foi traição. Mas não foi por intenção minha. Ô Porra! Fui para meu quarto, pra mim a festa tinha acabado ali. Deitei na cama e coloquei a mão na minha cabeça e me pus a pensar. O medo de alguém saber e principalmente dela saber me consumiu, junto com a culpa por isso ter acontecido. Se ela souber ela não vai me perdoar nunca. Pelo que eu conheço dela... Como eu queria que aquilo tudo fosse um pesadelo. Quer saber? Não bebo mais na minha vida! Só acontece merda quando eu me afogo na bebida. Fiquei perdido em pensamentos, desesperado, com medo, com culpa.
Só uma coisa: CONFIEM EM MIM! Acabou rolando merda né? E ai? O que será que vai ser daqui pra frente?
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Bjs, Jéssica. ❤
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