- Mãe no natal eu ainda vou trabalhar com o João, shopping não para.
- Mas nós vamos logo pela manhã pra casa da sua vó. - me explicou.
- Tudo bem, vamos ficar na loja somente pela parte da manhã, a tarde nós vamos pra chácara. - Sim ela mora numa chácara com meu vô.
- Então ficamos combinados assim.
- E a Vó vai? - perguntei sobre minha vó materna, se junto toda a família mesmo, da minha mãe e do meu pai, somos bem unidos.
- Aquela lá, não perde uma festa. - Falou sorrindo e nós rimos.
- Então gente eu vou na frente pra ajudar vocês com comidas, com a casa. - Mari se dispôs.
- Vai ter muita mulher pra isso minha linda, mas se você fizer questão, uma ajuda a mais sempre é bem-vinda. - minha mãe disse brincalhona.
- Faço sim. - piscou o olho e ficamos decidindo outras coisas, Gabi já dormia desde a hora que eu cheguei, por conta da escola amanhã. João e meu paizinho estavam no quarto conversando, sobre sei lá o que, segundo eles não aguentavam nossas discussões sobre essas coisas. Entraram no assunto: Luan.
- Ainda estão de charme um para o outro? - minha mãe perguntou e eu revirei os olhos.
- Eu não tô com charme pra ninguém, ele que é um louco ciumento.
- Aquele lá é mesmo viu, não vi ele assim nem pela Jade, olha que vocês só tem quase um mês juntos. - Mari disse rindo de leve.
- Pois é, imagine se a gente chegar aos 5 meses? Ele vai me fazer de freira. - falei irritada e elas riram.
- Mas eu não tiro a razão dele pequena. - Mari me olhou.
- Eu sei que não é fácil, mas qual a necessidade de ficar assim? Sem dar sinal de vida. Já fazem três dias. - Ergui meus três dedos da mão.
- Aquele é fogo também. - minha mãe riu e eu acabei rindo também.
- Um idiota isso sim. Bom já que terminamos eu vou subir, dormir porque amanhã ainda tem trabalho. - levantei indo em direção as escadas, mas Mari me chamou e eu olhei para trás.
- Vamos pra uma baladinha, eu você e a Bru? Só nós, momento de amigas.
- Claro, topo na hora, preciso relaxar.- sorri sem me importar com o que o Luan acharia disso. Cheguei no meu quarto troquei de roupa de dormi rapidamente, acabei sonhando com aquele merdinha que eu amo. Fui trabalhar e foi a normalidade de sempre. Conversava com os meninos de boa, a partir de hoje eu vou passar somente a parte da manhã na obra, já que lá eu não faço quase nada e tenho que ir ao shopping na loja, resolver toda a papelada que eu fico responsável.
Meu dia correu, cheguei em casa as 6 da noite, ensinei a atividade a Gabi, no chão da sala, de repente meu pai apareceu.
- Que lindas. - falou olhando o celular.
- Quem que é linda? - olhei sem entender.
- Vocês. - me mostrou a foto que ele, tinha acabado de tirar e nós estávamos tão concentradas que nem percebemos.
- Ai pai me passa pelo whats, quando eu terminar aqui eu vou postar. - sorri e assim ele fez, quando acabamos eu peguei meu celular e postei a foto:
Era pra eu ensinar, mas ela sabe de tudooo! " Bebele não é assim. " " Bebele, pelo amor de Deus, não pode sair pra fora do desenho. " " Bebele pinta direito" hahahaha morro de amores. ❤❤❤
- Vai tomar banho amorzinha. Mari já está aqui, vamos nos arrumar, a gente vai no carro dela, passamos ai.
- Tudo bem, tô indo. Beijo.
- Beijo. - fui tomar banho, fiquei pronta dentro de uma hora e meia: Chegamos no local e estava lotado, começamos a beber, dançar e hoje eu queria beber muito pra esquecer o Rafael. As 3 da manhã, eu já tinha perdido a conta de quantos copos de vodca eu tomei.
- Vamos pra casa Mabele, agora! - Bru falou dura comigo, comecei a chorar.
- Você também vai brigar comigo? Já não basta seu irmão. Bru ele brigou comigo, não liga, ele não me ama, não me ama. - eu disse triste, pois isso era a única coisa que se passava na minha cabeça.
- Você está bêbada! E para de show. - Mari disse me puxando pelo braço, relutei, mas as duas foram mais fortes que eu me levando para onde estava o carro.
- Gente liga pro Rafa, pede pra ele me desculpar. - choraminguei.
- Esquece o Pi, nós vamos para casa. Mari pega o celular dela, antes que ela ligue pra ele. - E assim Mari fez, contra minha vontade, não conseguia parar de chorar, acabei dormindo durante o trajeto.
* Luan narrando.
Depois da minha discussão com a pinguinho, não liguei mais, ela que venha atrás, se fosse ela no meu lugar também não gostaria nenhum pouco. Testa ficou do lado dela e Lelê também. Meus shows de hoje e amanhã aqui no mato grosso do sul, foram adiados, por conta do importante fogo que acontecerá, para evitar transtornos, trocaram o dia. Sim, demos essa pequena desviada do nordeste. Chamei Marquinhos e Douglas para pescarmos, já que estavam por aqui perto fazendo shows também, aceitaram na hora. Fomos a noite mesmo arrumamos o piloto do barco e fomos. No caminho tiramos uma foto e eu postei:
" Bora pesssscar! Noixxx. "
Logo preparamos as iscas e a vara para pescar os peixes, quando ouvi meu celular tocar, olhei a tela e era Piroca, atendi preocupado:
- Oi pizinha.
- Seu puto, tô querendo te matar! - falou irritada.
- Posso saber porque? O que eu fiz sua doida?
- A Bele ta super mal por sua indiferença com ela, fomos numa balada pra nos distrair e sabe o que aconteceu? Ela bebeu todas e ficou chorando por sua culpa! Deixa de ser tão babaca, ao ponto de brigar com ela por uma bobagem. Só tô falando tudo que aconteceu pra ver se você toma jeito e se resolve com sua namorada. Vê se cresce Luan. - Me deu a maior bronca e eu fiquei super preocupado por saber que a minha pinguinho está assim.
- Como ela ta agora? - foi o que eu consegui pergunta, era o que eu queria perguntar.
- Graças a Deus dormindo, acabei de chegar em casa a Mari ficou cuidando dela lá. - suspirou e um veio um peso enorme na minha consciência e me senti um idiota.
- Vou falar com ela. - disse baixo.
- Ótimo! Muito bom! Onde você ta a essa hora da madrugada, se não ta fazendo show? O pai me disse que foi cancelado. - perguntou curiosa.
- Pescando com o Marquinhos e o Douglas. - falei já esperando ela jogar outra bronca.
- Muito bonito, a menina mal e você relaxando, pescando. Você é um puto mesmo que não tem jeito pra amar nenhuma namorada. - ela disse dura e aquelas palavras me atingiram forte.
- Você ta dizendo que eu não sou capaz de amar? - perguntei sem acreditar.
- Não disse isso, mas ter um relacionamento sério com alguém, realmente não é pra você.
- Nossa piroca..
- Pi, só tô sendo sincera, vê se muda, por ela vale a pena, a Bele vale ouro não perde ela por besteira, ciúme bobo. - disse carinhosa.
- Uhum, vou desligar aqui, beijo. - falei ainda magoado e desacreditado de tudo que ouvi dela.
- Não esquece que eu te amo, muito!
- Eu também te amo. - sorri torto.
- Tchau, beijo. E manda um beijo pros meninos também.
- pode deixar. - desliguei em seguida.
- Eita boi o que aconteceu? - Mariquinhos me olhou apreensivo.
- Coisa com a Bele. Assim que amanhecer eu vou pra casa. - falei sem entrar em detalhes.
- Eita boi, foi sério em?! - Douglas falou.
- É que ela é muito complicada. - fiz careta. - Mas vamos esquecer e bora pescar, mais tarde eu vou me resolver com ela. - tentei mudar o assunto e fazer o que realmente viemos fazer. Ficamos ali até ver o sol nascer, depois de pegar uns peixões, fui para o hotel, arrumei minha mala e liguei pro Rober:
- Boi acorda ai, liga por piloto do bucuço, preciso ir pra São Paulo.
- Como assim cara? São 5 da amanhã. - falou atordoado.
- Eu sei, mas eu preciso me resolver com a pinguinho. Agiliza cara. - falei apressado.
- Até que enfim, vou fazer algumas ligações e já te informo.
- Beleza, mas vai rápido. - desliguei e troquei de roupa, coloquei uma das minhas toucas, uma calça preta e uma blusa social rosa claro, dobrei as mangas, deixando um pouco acima do meu cotovelo. Quando o Testa ligou de novo:
- Tudo certo, Lelê permitiu. - revirei os olhos.
- Eu iria de qualquer jeito. Mas e o piloto?
- Tudo resolvido ele está indo pro angar do aeroporto.
- Então levanta pra me levar lá.
- Tô indo boi, tô indo. - falou isso e desligou, dentro de 10 minutos ele apareceu no meu quarto de cara inchada, fomos em direção ao aeroporto. Cheguei em São Paulo por volta de 8 da manhã, pedi pro João ir me buscar ele sabia que eu queria conversar com a sua irmã.
* Mabele narrando.
Acordei com uma puta dor de cabeça, Mari que estava dormindo do meu lado, quando acordou me contou todo o papelão que eu fiz. Bru chegou aqui em casa por volta das 10 da manhã, tínhamos acabado de acordar e ela preocupada, veio saber como eu estava. Disse também que contou tudo pro Rafa e deu uma bronca nele, nem preciso comentar que eu quis matar ela! Mas entendi sua irritação e sua proteção há mim. Tomei um remédio e toda a noite de ontem ficaria somente entre nós. Descemos tomamos café, já que a Bubu só tomou um copo de leite em casa e veio correndo me ver, como não amar essa pessoa?! Depois disso tomei banho:
- Quem filha? - a tia veio da cozinha com um pano de prato no ombro. - Belinha, meu amor! - arregalou o olho sorrindo, ao me ver.
- Tia! - me aproximei abrindo meus braços. Nos abraçamos e logo ouvi o tio falar:
- Olha só, hoje eu tenho meu bolo de chocolate. - brincou e eu desfiz o abraço rindo do que acabei de ouvir.
- Tio, pelo amor de Deus, só lembra do meu bolo. - fiz bico, fazendo drama.
- Claro que eu lembro de você. Venha aqui, me dê um abraço? - abriu os braços e assim fiz. - Agora vamos pra cozinha? A Marizete ta fazendo um almoço de dar água na boca.
- Opa vamos! - Bru falou me puxando pela mão. Começamos a conversa, peguei meu celular olhando meu instagram, mas me arrependi, várias e várias fotos do Rafa com seus dois grandes amigos, pescando ontem, enquanto eu estava igual uma idiota chorando por ele, bebendo e agora com uma puta dor de cabeça. Ele pouco está se importando com a nossa briga, comigo... Deixei meu celular de lado, evitando pensar naquilo ou eu vou acabar chorando deixando na cara o que está acontecendo. As horas foram passando e eu soube que os dois shows dele foram cancelados, o tio me contou que por isso ele foi pescar com os meninos. Fiquei mais chateada por ele não fazer questão de vir se resolver comigo e pelo que o tio me disse ele não viria. O almoço ficou pronto e comemos em meio a risadas.. Me fazendo esquece-lo um pouco, o Tio Amarildo insistiu para que eu fizesse o Bolo e então eu atendi seu pedido depois do almoço. O bolo já estava no forno e eu fazia a calda com a ajuda da bubu que decidiu fazer um vídeo de uma música que nós estávamos cantando a um tempo.
- Vai Bele, vou gravar agora. - avisou e se posicionou do meu lado, começamos a cantar igual, rebolando, enquanto eu mexia a calda no fogo:
- Mememexe, mememexe, mexe, mexe, mexe, mexe, mexe, bole, bole, bole, bole, bole. Samba, samba, samba, samba, samba. - sambamos na parte final, enquanto riamos e a tia gargalhava da nossa dança, quando ouvi a voz, que fez meu coração para por um momento.
* Luan narrando.
Depois que o Jô foi me buscar, fiquei na loja do shopping com ele, na sua sala é claro, para evitar tumulto, conversamos sobre vários assuntos, inclusive Mabele, eu estava tomando coragem pra chegar em casa e encara-la. Almocei com meu cunhado e depois fui para casa, no carro dele, prometendo ir busca-lo no fim do dia. Cheguei em silêncio, joguei a minha mochila no sofá e ouvi a voz da Bubu e da minha pinguinho cantando, cheguei na cozinha e elas gravavam um vídeo, mamusca não me viu pois ria alto da dança ridícula delas.
- Eita que o negocio ta bom em?! - sorri e Bele me olhou surpresa, como se não acreditasse que era realmente eu.
- Filho, você veio?! Seu pai disse que você ficaria por lá. - minha mãe falou abraçada a mim.
- Motivos de força maior me fizeram vir. - falei somente pra ela ouvir.
- Saudades? - perguntou.
- Isso, xumba, saudade de vocês. - menti, não quero envolve-lá nas minhas brigas com a Bele, até porque seria mais uma que brigaria comigo.
- Deixa eu abraçar ele também mãe. - piroca falou e eu ri do seu jeito. Nos abraçamos também.
- Obrigada pelo choque de realidade, eu realmente precisava. - falei baixinho.
- Tudo que eu faço e pro seu bem. - beijou meu rosto em seguida.
- Te amo. - afaguei seus cabelos.
- Eu sei, sou a melhor irmã do mundo. - falou convencida e eu a soltei gargalhando. Olhei Bele, que estava virada de costas, mexendo algo no fogo, me aproximei dela, ficando do seu lado.
- Não vai falar comigo? - perguntei a olhando. E ouvi Bubu inventar uma desculpa sair com a minha mãe da cozinha.
- Agora você quer falar comigo? Depois de três dias sem dar sinal de vida, depois de pescar com seus amigos enquanto estamos brigados? - falou sem me olhar.
- Eu vim hoje por que eu quero conversar com você, com calma, sem brigas. - falei baixo.
- Tô ocupada agora. - falou seca.
- Eu espero. - falei e nem ousei toca-la. Logo minha mãe voltou com a Bruna, e meu pai abriu a porta da sala.
- Você tinha saído pai? - perguntei.
- Fui comprar granulado pro bolo, aqui não tinha. - sorriu e veio me abraçar. Me encostei no balcão observando minha pequena, as mãos tão pequenas, esperando a calda engrossar.
- Tia olha se o bolo ta bom, por favor. - Bele pediu e minha mãe atendeu prontamente.
- Ta sim Belinha. Eu vou colocar aqui no balcão.
- Coloca mesmo, a calda ficou boa também. - disse e desligou o fogo.
- Eita, tô doido pra comer esse bolo. - meu pai disse esfregando as mãos.
- Dois pai, eu também tô. - sorri pra ele.
- Três né? Eu tô louca aqui. - Bubu disse, fazendo bico, rimos e a Bele veio para o balcão com a calda ficando do meu lado, começou a colocar no bolo, eu a observava concentrada, tão linda. Não resisti e a abracei por trás, cheirando os seus cabelos, sentindo o cheiro que eu tanto amo, ela pareceu estar incomodada, mas não fez nada para tirar minhas mãos da sua cintura e assim continuei, agarrado a ela, apoiei meu queixo em sua cabeça.
- Trás o granulado gente. - pediu enquanto terminada de colocar a calda.
- Deixa eu colocar. - pedi e ela assentiu com a cabeça. Fiquei do lado dela e comecei, algumas vezes o granulado caia no balcão.
- Pi, você ta estragando! - Piroca djsse irritada.
- Esse trem aqui é que vai pra todo canto. - falei rindo, depois de uma boa zoeira da parte dele eu consegui passar em todo o bolo, enquanto a pinguinho ria das coisas que falavam
- Pronto, agora temos que esperar esfriar. - Ela disse sorrindo.
- Ah, minha nossa senhora... - Meu pai reclamou e nós rimos, minha mae o arrastou pro quarto, mandando ele ir tomar banho e Bubu fez questão de nos deixar a sós.
- Se resolvam por favor! Bye! - disse subindo as escadas. Olhei minha pinguinho estendi meu braço na intenção de entrelaçar nossas mãos, mas ela simplesmente passou a frente, sentando mo sofá da sala. Segui e sentei de frente pra ela.
- A piroca me contou o que aconteceu nessa madrugada. - falei a olhando, tentando começar nossa conversa.
- Tô sabendo, ela não tinha nada que abrir a boca, mas já me resolvi com ela.
- Porque, ela não podia me contar?
- Não. - disse dura. - Eu pagando de idiota bêbada, enquanto você ta pescando com teus amigos. - finalmente me olhou, com vestígios de magoa nos olhos.
- Eu só fui porque precisava me distrair, do mesmo jeito que você foi pra balada nessa intenção.
- Hum. - só disse isso, olhando pro lado.
- Olha pra mim. - pedi e peguei em seu queixo. - Eu quero me desculpar por ter te deixado daquele jeito, por ter sumido e por ser inseguro e ciumento. - falei calmo e seu olhar era frio.
- Não é assim Luan, você faz merda pede desculpas, e fica tudo numa boa? Se você pensa que comigo vai ser assim ta muito enganado. - falou séria, com as sobrancelhas erguidas.
- Amor não é fácil pra mim, saber de repente que você vai passar um tempo, todos os dias do lado do meu ex e mais, saber que você quer virar amiga dele. - revirei os olhos.
- Em nenhum momento eu quis virar amiga dele. Só quero ficar numa boa com ele. - falou seca.
- Tipo só um " Oi, tudo bem? " ou melhores amigos? - perguntei fazendo careta e ela revirou os olhos.
- Só " oi, tudo bem. " como você diz.
- Então eu acho que suporto. - sorri torto.
- Vê se muda Luan Rafael, porque essas babaquices cansam. - me olhou séria.
- Você ta dizendo que não me suporta? - falei com uma certa irritação.
- Ta vendo.. Você sempre tira suas conclusões. - se irritou também. - Eu te amo cara, te suporto com teus defeitos, mas essas babaquices sem nexo é insuportável mesmo. - falou como se tirasse um peso das costas.
- Eu não quero te perder, eu vou mudar. - falei seguro.
- Eu também não quero que a gente se perca, promete não tirar suas próprias conclusões e segurar o ciúmes? - perguntou.
- Prometo, por você vale a pena minha pinguinho. - sorri e vi surgir um sorriso sem graça em seu rosto, me aproximei e coloquei minha mão em sua nuca, agarrando seus cabelos em seguida. - Eu te amo, demais. - sussurrei próximo a sua boca e ela sorriu dizendo:
- Eu também. - a beijei em seguida, mas não era qualquer beijo, era um beijão, daqueles que leva ao céu, nossas línguas se misturavam, o melhor beijo com certeza, o único que me faz ter vontade de não parar nunca mais.
* Mabele narrando.
Como sempre eu não resisti ao traste. Ele me sentar em seu colo, fiquei com a minha cabeça na curvatura do seu pescoço, enquanto conversavamos e sua mão, fazia um carinho em minha perna.
- Um peixão amor, sério. - falou animado do peixe que ele diz ter pegado.
- Sei não em, conversa de pescador.. - falei rindo em seu pescoço e vi ele arrepiar.
- É verdade chatona. Da próxima vez você vai comigo e vai ver o tanto que eu sou bom com a vara, aliás você já sabe. - disse malicioso, me fazendo gargalhar.
- Toda jeito menino! - bati de leve em seu peito.
- Me da um beijo. - pediu e eu ergui minha cabeça olhando seus olhos.
- Deixa eu pensar.. - fiz charme, com a mão em meu queixo.
- Que pensar o que! - falou e de uma maneira incompreendida, nos virou no sofá, ficando em cima de mim, gargarlhei.
- Louco! Sai de cima de mim, alguém descer ai eu vou morrer de vergonha. - falei sorrindo e ele fazia o mesmo me olhando.
- Antes, meu beijo, daqueles bem gostoso sabe? - desceu beijou em meu pescoço.
- Rafa! - falei manhosa. - Para seu safado.
- Não tô fazendo nada. - contia malicia na voz, mordeu meu pescoço em seguida. Agarreu seus cabelos e puxei, fazendo ele me olhar, decidi atender seu pedido, antes que ele viesse tentar outras coisas. O beijei lentamente, apaixonadamente, longamente.
- Agora sai de cima, gostosura que na verdade é gordusura. - brinquei.
- Gordosura? Aé? Repeti! - me olhou sapeca.
- Gor do su ra. - soletrei e ele começou a fazer cócegas, gargalhei demais, até minha barriga doer.
- Vai continuar me chamando assim? Eu manjo das cócegas, eu mato você de tanto rir, olha lá. - falou sorrindo, num tom de aviso.
- Não, não, você é gostoso, o mais gostoso.
- Assim, sim. - sorriu e me beijou novamente.
- Levanta, vamos sentar, alguém descer ai, eu mato você. - falei o empurrando, sentamos.
- Cê ta toda assanhada. - me olhou rindo e assanhou ainda mais meu cabelo.
- Seu puto! Para, eu sou seduzente de qualquer jeito. - pisquei meu olhou, fazendo uma cara sexy, Rafa gargalhou. Como é bom, estar numa boa com meu amor, tudo que eu quero é que nossa paz reine por muito tempo. Se o 3g me ajudar, mamanha
Ólaaaaa, gente desculpa a demora, mais esse ENEM, cansa demais.. Capitulo gradinho pra vocês. Obrigada pelos comentários!!! Agradeço demais e continuem comentando, pra me motivar a cada dia mais. Se o 3g me ajudar, amanhã eu posto dois capítulos.
Bjs, Jéssica. ❤
Quero reencarnar no corpo dessa mlr kkkkkk pqp ta foda miigs. 👏
ResponderExcluirmais capitulo please rs
ResponderExcluir- Lais