segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Capítulo 38

22.12.2015
Aqui estou eu, no shopping, com minhas duas fieis amigas, comprar nossas roupas de fim de ano. Depois de algumas horas, indecisões, opiniões, risadas, fofocas e muito amor, decidimos o que levar, cheguei em casa o relógio marcava 6:00 da noite, o Rafa está em casa chegou hoje de viajem e eu vou aproveitar pra ficar grudada com meu branquelo, desde o dia da nossa conversa, ele vem mudando, controlando seu gênio, me fazendo agradecer aos céus.

- Mari eu vou tomar banho, vou no branquelo. - falei fazendo um coque no cabelo, depois de jogar as compras no sofá.

- Eu tô indo também, vou jantar com o gordinho hoje. - se referiu ao meu irmão, nos despedimos e eu realmente fui tomar banho. Terminei:

Desci encontrando minha família no sofá.

- Gente vocês vão mofar nesse sofá. - falei sentando do lado do meu pai.

- E você vai a onde? - meu pai perguntou.

- No Rafa. - sorri.

- Eu quero ir também. - Gabi disse fazendo bico.

- Olha ai mãe! - reclamei pois a Gabi sempre quer está comigo e o Rafael.

- Gabi, você fica aqui com a mamãe, amanhã nós vamos na casa da tia marizete, tudo bem?

- Não, tudo bem não. Chata. - falou a ultima palavra se referindo a mim.

- Te amo também coisinha. - falei rindo.

- Então vamos na pizzaria do parquinho? - ela ama a pizzaria que tem aqui perto do condomínio, por conta do parquinho que tem para as crianças.

- Você que ir amor? - minha mãe perguntou ao meu pai.

- Vamos, se você quiser ir.. - acho lindo o jeito que os dois se tratam, quando eu casar quero ser com meu marido igual eles são um com o outro.

- Então vamos nos arrumar mamãe. - Gabi levantou puxando a mãe da minha mãe que subiu, nos arrancando risadas.

- Tô indo viu pai?! - beijei seu rosto.

- Juízo!

- tenho de sobra. - ele e essa mania de me tratar como uma menor de idade. Cheguei, apertei a companhia e o Rafa atendeu, todo desleixado.

- Você não tomou banho não? - o olhei e entrei em seguida.

- Tô indo agora, preguiça de tomar banho, tava tocando violão.

- Cascão. - sorri e sentei no sofá.

- Chega aqui, me chama de cascão, passa reto e não me da um beijinho? - fez manha, sentando do meu lado, sorri e segurei seu rosto beijando os lábios de quem eu tanto amo.

- Agora vai Rafa. - falei após o beijo. - Cadê o povo daqui? - perguntei estranhando o silêncio.

- Foram no supermercado, comprar algumas coisas pra levar pra viajem, e foram no shopping também, comprar os presentes da amigo secreto. - falou indo em direção a escada.

- Entendi, e você não foi comprar seu presente não? - me virei o olhando.

- A Pi vai comprar pra mim uai. - sorri negando com a cabeça e ele subiu sorrindo também, depois do banho ficamos no quarto namorando, aproveitando a presença um do outro, brincando como sempre, acabamos fazendo amor, estávamos no rale e rola, quando bateram no porta do quarto:

- Pi, você ta ai? - era a Bubu, arregalei os olhos e ele colocou a mão na minha boca, abafando meus gemidos, sem parar de se mover dentro de mim. E ela continuava a bater.

- Responde ela. - falei baixinho depois de tirar sua mão da minha boca.

- Não, ela vai querer entrar amor, isso ta tão bom, eu não quero parar. - falou em meio ao gemido colocando a cabeça na curvatura do meu pescoço.

- Mas ela vai me ver descendo amor, eu vou ficar com vergonha. - falei e ele aumentou as investidas, fazendo eu morder meus lábios.

- Esquece ela, pelo amor de Deus. - falou embriagado de prazer e eu decidi atender seu pedido. A bru parou de bater e nós continuamos nos amando até chegar em nosso êxtase. Deitamos um do lado do outro.

- Amor eu não vou descer essas escadas. - foi a primeira coisa que eu disse.

- Depois de fazer amor comigo, você diz isso? - me olhou sorrindo.

- Claro, não é você que vai morrer de vergonha. - o olhei repreendendo, ele se pôs em cima de mim.

- Bobagem amor, eu invento qualquer coisa, apesar de todos saberem o que a gente faz né, somos um casal uai.

- Mesmo assim, ninguém precisa saber quando a gente transa.

- Quando a gente faz amor. - ergueu as sobramelhas, me corrigindo. Sorrimos e ele me beijou apaixonado. Depois de nos vestir, ele acabou insistindo muito para que eu descesse, fui morta de vergonha, chegando lá, estavam todos na cozinha jantando.

- Oi gente. - sorri envergonhada.

- Agora eu já sei porque o Pi não atendeu a porta. - Bru disse maliciosa rindo.

- Não é isso que você ta pensando não, ela só chegou agora, entrou pela janela. - brincou e eu o olhei sem acreditar.

- Rafa..!

- Minha filha, não se importe não, vocês se prevenindo é o que importa. - tio falou, sorrindo e eu já queria enfiar minha cabeça num buraco.

- Deixem eles, sentem pra jantar. - tia Zezete disse e eu dei uma desculpa dizendo que ia pra casa, Rafa me abraçou pela cintura.

- Não amor, fica aqui mais um pouco. - me olhou fazendo bico.

- Tenho que ir mesmo Rafa.

- Fica amor. - pediu e cheirou meu pescoço.

- Eita menino apaixonado. - tia falou e eu sorri.

- São que horas? - perguntei e ele olhou no relógio.

- 11 horas.

- Então, só mais 10 minutos.

- Beleza.. - revirou os olhos e eu ri. Fomos pra sala e ele começou com as babaquices.

- Vai amor, canta É o Tchan. - falou me olhando.

- Não Rafa para com isso, idiota. - falei rindo.

- Sua voz é linda cantando " na boquinha da garrafa". Cê tava cantando e depois parou só porque eu dei risada. - falou me zoando.

- Já passou os dez minutos, eu vou pra casa. - tentei mudar de assunto.

- Vou te matar de cócegas. - ameaçou e ouvi Bubu dar risadas da porta da cozinha nem olhei, apenas levantei e ele levantou também correndo atrás de mim, dávamos voltas no sofá gargalhando e Bru estava com o celular, com certeza gravando de onde estava.

- Rafa para amor! - pedi e parei ne frente do sofá.

- Eu vou te pegar, pinguinho. - ameaçou correr e eu corri também, mas ele voltou vindo pro mesmo lado que eu, me colocou em seus ombros, fazendo minha cabeça ficar em suas costas, eu gargalhava demais. Me jogou no sofá e começou a fazer cócegas, eu já estava sem ar.

- Para!!! - pedi com a respiração falha, ele atendeu meu pedindo sorrindo e me beijou rapidamente.

- Gente gravei vários snaps de vocês, que hilário isso. - falou rindo e revendo os vídeos.

- Não acredito!! Deixa eu ver. - falei rindo e ao mesmo tempo pensando nas menina, suas fãs. Realmente os vídeos estavam engraçados demais. Pouco tempo depois eu fui embora, Rafa me deixou na porta.

- Pinguinho, eu vou ficar de férias em fevereiro, sempre viajo pra algum lugar, quero que você vá comigo.

- Quando a gente se encontrar no réveillon a gente decide tudo bem?

- Só no réveillon? Você não viu?! A xumba disse que tava falando com sua mãe no whats e ela vem passar o dia aqui amanhã.

- Vem, mas eu vou arrumar minhas malas, talvez eu venha passar o tempinho aqui, mas não é muito.

- Pela manhã eu vou no Dudu.. - me avisou.

- Então eu venho a tarde. - selei nossos lábios. - Agora eu vou. - sorri e ele me puxou pra um beijão, que me tira do chão e que da vontade que dure pra sempre.

- Te amo pinguinho. - falou próximo a minha boca, com os olhos nela.

- Eu também. - dei um selinho rápido nele. - Tchau gostoso. - soltei beijo e ele sorriu. Cheguei em casa e tinha algumas ligações da Lô. Retornei e nós conversamos tanto, rimos tanto, sinto saudades da minha doidinha, mas ela me deu uma notícia que me deixou imensamente feliz, ela vem em Janeiro para o Brasil. Eu sei.. Minha vida vai ta uma correria louca, mas eu dou um jeito de passar um tempinho com ela. Rafa começou a conversar comigo pelo whats, conversei até o sono me vencer, deixando ele no vácuo.

24.12.2015
Enfim o natal chegou, data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Ontem eu passei a tarde na casa do Rafa, juntou todos, eu, Mari, João, minha mãe, meu pai, Gabi e o próprio Rafael. Todos conversamos muito, a noite voltei pra casa me despedindo dele, que em poucas horas viajaria para passar o natal com sua família. Agora eu estou na loja, ansiosa pra chegar na chácara da minha vó Lurdes, todos já estão lá, só falta eu e o João, minha mãe já me ligou e disse que viu a Leila e o Gustavo, meus amigos de infância, sempre passavamos as férias juntos, mas Leila foi fazer intercâmbio na Suíça e o Gu foi morar no Rio de janeiro, fazendo nosso contato se desfazer. Estou muito feliz que vou revê-los. As 13:00 horas eu e João fomos pra cada no caminho eu contei da volta dos nossos amigos, ele ficou extremamente feliz também. Chegamos tomamos banho e eu vesti assim: Em poucas horas chegamos, vários carros na frente, entramos e todos estavam ao redor da piscina conversando, rindo. O sol estava se pondo, quando nos viram chegar começou os abraços, depois de cumprimentar todos, eu fui deixar minhas malas com a ajuda o Léo, meu primo e João já grudou na Mari, sua família se juntou também, mas como todo os anos que eu estava aqui ela passava comigo, este ano não foi diferente, apesar de que o João vai roubar ela de mim mais que nunca. Voltei e sentei com todos.

- Gente, que pôr do sol lindo. - falei admirada.

- É lindo demais mesmo, por isso que eu não troco minha chácara por uma casa na cidade. - meu vô sorriu.

- Certo você vovô. E as comidas gente? Tudo pronto? - perguntei as mulheres.

- Há muito tempo, querida. - Mari disse convencida.

- Então eu vou tomar banho já ta noitinha. - falei levantando e todos concordaram comigo, fomos nos arrumar para a noite, chegando no quarto eu tentei uma chamada de vídeo com o Rafa, hoje eu ainda não falei com ele, por conta da correria. Depois de algumas tentativas enfim, ele atendeu:

- Onde você enfiou esse celular? - perguntei.

- Tava arrumando meu cabelo. - falou e realmente ele estava todo arrumadinho.

- Liguei pra te desejar feliz natal, que sua noite seja repleta de sorrisos pra você e sua família. - sorrimos.

- Eu também desejo que seu natal seja maravilhoso, mas nem é preciso eu desejar, só de ta com a família em paz, é bom demais da conta. - sorri do seu sotaque.

- Obrigada amor, verdade mesmo. Mas vem cá, cadê a Bubu? - perguntei e no mesmo instante ouvi a voz dela no quarto.

- Respondendo sua pergunta; ela acabou de invadir meu quarto. - falou irônico e logo vi ela aparecer, com o chapeuzinho de natal e uma barba. Gargalhei.

- Amiga você ta linda!

- Mamãe noel amorzinha. - sorriu também.

- Cê ainda ta assim sua rata? - Rafael falou com ela irritado. - Vai tomar banho menina.

- Eu tava com a Manu. - deu lingua pra ele. Essa manu deve ser uma priminha dele, que ele até já comentou comigo.

- Bubu, me escuta.. Bom natal pra ti viu? Queria poder te dar uma abraço, mas a distancia não deixa e a tecnologia ainda não inventou abraços a distancia. - brinquei e eles sorriram.

- Obrigada cunha, te amo demais minha manhosinha. Bom natal pra todos vocês ai.

- Coisa linda, obrigada. - agradeci e conversei mais um pouco com o Rafa, me despedindo em seguida, fui tomar banho e vesti a roupa que eu tinha comprado:

Terminei a maquiagem o cabelo e desci encontrando todos reunidos na sala, claro faltava alguns terminarem de se arrumar, mas a maioria já estava presente, em todos os lugares da sala e jardim, tinha um grupinho conversando, e sempre as pessoas se revezando indo de um grupo pro outro. Risadas incontáveis, nada melhor que passar o natal com sua família. Chegou a hora do amigo secreto, quem me tirou foi minha vó Tita, mãe da minha mãe. Me deu uma pulseira de ouro branco, recheada de cruzes. Eu amei! Dei para a Mari uma gargantilha delicada com um pequeno coração, com nossas iniciais quase que invisíveis, pelo jeito ela amou, já colocou na hora, a brincadeira foi acontecendo e depois de todos ganharem os presentes fomos jantar. Comemos em um clima agradável, único, maravilhoso. Depois disso a festa começou, nós a geração mais jovem colocamos um som e começamos a dançar, até meus tios e tias entraram na onda, no fim todos estavam se divertindo da melhor maneira.. Juntos!

* Luan narrando.

Ficar o dia com minha família, bebendo um tereré é a melhor coisa. Passei o dia sem falar com a pinguinho, por conta da correria dela eu nem liguei, mas a noite conseguimos nos ver por vídeo. Depois que desliguei, desci e postei uma foto minha, desejando feliz natal para minhas neguinhas. O resto da noite foi só felicidade, quem me tirou no amigo secreto foi a Piroca e eu tirei meu pai, ficou tudo em casa. Jantamos, rimos e eu amo esses momentos em que eu posso estar com eles, principalmente em datas especiais como está. A comemoração foi até de manhã. Max acabou ficando bêbado, fazendo Stephanie ficar irritada, nos causando risadas. Fui dormir já eram 6 da manhã. Capotei.

* Mabele narrando.

Fui dormir as 4 da manhã e acordei as 11, vesti um shortinho e uma blusinha simples, já que estava quentinho hoje. Almocei junto com a família toda, depois fui na casa da tia Moema, mãe da Leila, chegando lá nos encontramos e foi aquela emoção de reencontro, choramos e começamos a falar sem parar, dei a ideia de irmos na casa do Gu, chegamos lá, acabei revendo meus tios, os pais dele, sempre os chamei assim, mesmo que não sejam da minha família.

- Pode subir gente, ele foi dormir já pela manhã, mas pode acordar aquele safado. - o tio Amaral disse, o Gu é gay e eles aceitam isso de uma forma maravilhosa, o que me faz ter uma admiração enorme por seus pais. Chegamos no quarto ele estava apenas de cueca, braquelo como sempre. Pegamos dois travesseiros que estavam do lado dele, a atacamos, batendo varias vezes o travesseiro nele.

- Acorda preguiça!!! - Eu disse rindo.

- Bora bicha, acorda!! - Leila disse gritando e deitou em cima dele em seguida.

- Sai daqui balofa, vou morrer sufocado. - reclamou e nós rimos. - Não acredito, depois de anos.. Dona Mabele, namorada de Luan Santana. - me olhou sorrindo.

- Eu mesma, levanta, quero te abraçar. - falei e ele levantou me agarrando, me tirando do chão.

- Como assim namorada do Luan Santana? Cheguei agora no Brasil gente, me atualiza.. Vocês estão falando daquele cantor gostoso? - Leila falou boquiaberta.

- Dele mesmo, gostoso mesmo, chupavel mesmo. Eu dava. - Gu disse e eu gargalhei.

- É Leila, tô namorando ele.

- Sempre soube que você tinha sorte, mas não tanto. Eu dava pra ele de cabeca pra baixo. - falou exagerada, eles sempre são assim, não me importo.

- Ei sua feia, eu tô aqui, respeite minha presença. - me fingi de brava.

- Amiga parabéns, você está sendo muito bem comida. - Gu disse.

- E ele ta comendo muito bem também. - Leila disse e eu só sabia rir das loucuras deles. - Você ta gostosa demais, vamos trocar de corpo. - falou séria e riu em seguida.

- Já você continua balofa né Leila?! - Gu falou implicando, eles sempre se matam, mas no fim se amam sempre.

- Sai viado recalcado. - bateu de leve no ombro dele.

- Gente parem de falar do Rafa, de mim e vamos lá pra casa da vó? - os convidei

- Agora gostosa. - Gu falou e foi se vestir.

- Não vai tomar banho? - Leila perguntou.

- Não, eu ainda tô cheiroso, meu bem. - piscou convencido.

- Porco.

- Leila vai tomar naquele lugar. - sorriu irônico. - O João gostoso ta ai?

- Ta, ele ficou muito feliz quando eu disse que vocês estavam por aqui, minha mãe ligou avisando.

- Dessa vez eu consigo dar pra ele. - Gu falou, e nós rimos, ele é sempre atirado.

- Ele não te come nem bêbado. - Leila falou implicando.

- Ele ta namorando minha melhor amiga.

- Nossa amiga, destrói minhas esperanças. - reclamou, depois que ele se vestiu nós fomos andando mesmo, as chácaras todas são próximas da outra, um distância pequena. Chegamos e o Gu já foi atrás de comida, dizendo que a gente não deixou ele comer.. João desceu junto com a Mari e a palhaçada começou, nós riamos demais sentados no sofá.

- João meu filho, você escolheu bem, porque você só pegava catrevagem. - Gu falou se referindo a Mari que só sabia rir das loucuras dele e da Leila.

- Cê viu? Gostosa né? - João falou e Mari bateu de leve no ombro dele.

- Gostoso é você. - falou na cara de pau e todos nós gargalhamos.

- Viado tu é muito atirado. - Leila falou.

- E você encalhada.

- Gente vocês dois, pelo amor de Deus. - os olhei rindo. No decorrer do dia foi só alegria, aconteceu um churrasco, falei com o Rafa, um bom tempo e ele me disse que lá também estavam fazendo. A noite Gu e Leila foram pra casa, me chamaram pra uma baladinha que tem a alguns km daaqui, neguei, pois evitei discussão com o Rafa, ele ta se segurando e eu não vou ficar provocando. Postei a foto minha e junto com os maluquinhos, que a Mari bateu:
 Depois de alguns longos anos nos reencontramos e eu percebo que não mudaram nada! As melhores loucuras, sintonia mil! Amo demais! ❤

Logo vi os comentários das meninas, comentando por eu não estar junta com o Rafa, algumas pediam pra eu postar foto de ontem, procurei alguma e acabei postando:

 Hoje é o dia em que nosso salvador nasceu. Se alegrem ele nos ama! Feliz natal. ❤

Depois disso fiquei de bobeira com a Gabi e Mari, brincando.. Até da a hora de dormir, amanhã seria nosso último dia por aqui e eu quero aproveitar ai máximo. Acordei cedo, Leila e Gustavo vieram logo pela manhã pra cá, Leila tem o dom de fotografar lindamente, insistiu para tirar algumas fotos minhas. Começamos e saia uma mais linda que a outra, postei varias no snap, acabei postando uma com ela no insta também:
Louca e uma baita de uma fotografa. #ElaInsitiu #MeConvenceu #AcompanhemNoSnap #DiaDeModelo haha.

Depois de algumas fotos sentei na entrada da casa junto com o Gu.

- Vai façam pose. - fizemos e ela bateu. Gu postou no ista e eu também.
               "Gu gostosão! ❤❤❤ "

Começou os comentários maldosos por conta da minha legenda, em seguida o Rafa me ligou:

- Quem é esse Gustavo gostoso? - perguntou irônico e os dois estavam do meu lado.

- Meu amigo amor, de infância você caiu na pilha das meninas? - revirei os olhos.

- É o gostoso do teu namorado? - Gu perguntou e eu assento com a cabeça. - Sou amigo dela, mas te pego fácil gostoso. - falou perto do celular e eh gargalhei.

- Que porra é essa? - Rafa perguntou sem entender.

- O Gu amor, um atirado, não liga não. - falei me recuperando das risadas.

- Ele é gay? - falou num tom de riso.

- Hurum.

- Ei eu vou suas fotos no snap, modelo mais linda. - me dengou.

- Viu?! Eu arraso. - brinquei. - na verdade e quem arrasa é a Leila.

- Sua amiga também né? Você nunca falou deles..

- Pois é, quando tô contigo não lembro de falar. Tô feliz que reencontrei eles.

- Então aproveita minha linda. Cê vai amanhã que horas?

- Depois do almoço, só tenho hoje aqui, tô aproveitando.

- Eu já vou embora a noite, voltar pros shows.

- Sei, a gente nem vai se ver né? - perguntei cabisbaixa.

- Pelo jeito não pinguinho. - suspirou.

- Desliga isso vaca! Depois você encontra o gostosão. - Leila falou.

- Amor, a eles tão me chamando, me liga quando chegar em casa.

- Ta. Beijo, amo você

- Eu também.

- Você também o que? - perguntou sapeca

- Te amo ué. - sorri e nos despedimos, voltei as fotos, postando tudo no snap, n a Gabi escapou, em pouco tempo vi o Rafa postar no insta a foto dela, que eu postei no snap:
" Tio Rafa ama tanto! Toda linda! ❤ "

Mais a noite, fomos jantar fora, só a primaiada. Eu estava a louca do snap postando tudo:
Poste esta, antes de sairmos, na cozinha de casa.
E essa eu, meu primo e João dirigindo, quando estávamos a caminho do restaurante.
Os fã clubes do Rafa, repostavam tudo no instagram, alguns elogiando, outros me arrasando, como sempre. Aproveitamos bem a noite, e no outro dia depois do almoço nos despedimos de todos, voltando para casa... E daqui a uma semana eu verei meu amor novamente, passar o réveillon ao lado de quem eu amo. Realmente este ultimo mês do ano, veio repleto de novidade boas.




Enfim, consegui postar, se a NET deixar eu posto outro hoje.. Gente eu tô sentindo falta dos comentários, já disse que não gosto de ser chata, ficar cobrando, mas poxa eu fico desmotivada, desanimada. Preciso saber a opinião de vocês, ou não tem sentido eu continuar essa Fanfic. Eu me esforço tanto pra postar, pra escrever pra vocês e nem os comentários eu recebo como retribuição. 

domingo, 25 de outubro de 2015

Capítulo 37

 Se passou três dias e o Rafa não me ligou em nenhum momento, só ligava pra Gabi ou João. Não pensei que ele levaria essa nossa discussão tão à sério. Tô muito mal com isso, mas também não vou atrás, eu não errei em nada, ele que é um louco ciumento. Contei pra Mari que me aconselhou e também ficou contra essa minha nova decisão de ter uma boa relação com o Bruno, mas isso é uma decisão minha e não preciso da aprovação de ninguém. João também ficou sabendo por meio do Rafa e ficou do lado dele.. Enfim todos já estavam sabendo, os únicos que me compreenderam foi meu pai, minha mãe por incrível que pareça e a Bubu. Hoje, quinta-feira. Eu fui trabalhar como sempre, seguindo minha rotina de sempre, e a cada dia minha relação com o Bruno ficava melhor e eu me sinto bem melhor agora sem carregar aquele peso no coração. A nova loja minha e do João vai começar a ser construída na primeira semana do ano, está tudo uma correria, pois o natal já é semana que vem também e até agora eu não tive tempo de pensar em nada. Ontem tiramos o papel do amigo secreto da nossa família, acabei tirando a Mari, sim ela vai passar conosco.. Já é da família. Fui tomar banho vesti uma roupinha confortável, um short destróier e uma camiseta cavada dos lados. Desci para conversar com minha mãe e a Mari, justamente sobre o natal que será na casa da minha vó paterna como sempre é.

- Mãe no natal eu ainda vou trabalhar com o João, shopping não para.

- Mas nós vamos logo pela manhã pra casa da sua vó. - me explicou.

- Tudo bem, vamos ficar na loja somente pela parte da manhã, a tarde nós vamos pra chácara. - Sim ela mora numa chácara com meu vô.

- Então ficamos combinados assim.

- E a Vó vai? - perguntei sobre minha vó materna, se junto toda a família mesmo, da minha mãe e do meu pai, somos bem unidos.

- Aquela lá, não perde uma festa. - Falou sorrindo e nós rimos.

- Então gente eu vou na frente pra ajudar vocês com comidas, com a casa. - Mari se dispôs.

- Vai ter muita mulher pra isso minha linda, mas se você fizer questão, uma ajuda a mais sempre é bem-vinda. - minha mãe disse brincalhona.

- Faço sim. - piscou o olho e ficamos decidindo outras coisas, Gabi já dormia desde a hora que eu cheguei, por conta da escola amanhã. João e meu paizinho estavam no quarto conversando, sobre sei lá o que, segundo eles não aguentavam nossas discussões sobre essas coisas. Entraram no assunto: Luan.

- Ainda estão de charme um para o outro? - minha mãe perguntou e eu revirei os olhos.

- Eu não tô com charme pra ninguém, ele que é um louco ciumento.

- Aquele lá é mesmo viu, não vi ele assim nem pela Jade, olha que vocês só tem quase um mês juntos. - Mari disse rindo de leve.

- Pois é, imagine se a gente chegar aos 5 meses? Ele vai me fazer de freira. - falei irritada e elas riram.

- Mas eu não tiro a razão dele pequena. - Mari me olhou.

- Eu sei que não é fácil, mas qual a necessidade de ficar assim? Sem dar sinal de vida. Já fazem três dias. - Ergui meus três dedos da mão.

- Aquele é fogo também. - minha mãe riu e eu acabei rindo também.

- Um idiota isso sim. Bom já que terminamos eu vou subir, dormir porque amanhã ainda tem trabalho. - levantei indo em direção as escadas, mas Mari me chamou e eu olhei para trás.

- Vamos pra uma baladinha, eu você e a Bru? Só nós, momento de amigas.

- Claro, topo na hora, preciso relaxar.- sorri sem me importar com o que o Luan acharia disso. Cheguei no meu quarto troquei de roupa de dormi rapidamente, acabei sonhando com aquele merdinha que eu amo. Fui trabalhar e foi a normalidade de sempre. Conversava com os meninos de boa, a partir de hoje eu vou passar somente a parte da manhã na obra, já que lá eu não faço quase nada e tenho que ir ao shopping na loja, resolver toda a papelada que eu fico responsável.
Meu dia correu, cheguei em casa as 6 da noite, ensinei a atividade a Gabi, no chão da sala, de repente meu pai apareceu.

- Que lindas. - falou olhando o celular.

- Quem que é linda? - olhei sem entender.

- Vocês. - me mostrou a foto que ele, tinha acabado de tirar e nós estávamos tão concentradas que nem percebemos.

- Ai pai me passa pelo whats, quando eu terminar aqui eu vou postar. - sorri e assim ele fez, quando acabamos eu peguei meu celular e postei a foto:
Era pra eu ensinar, mas ela sabe de tudooo! " Bebele não é assim. " " Bebele, pelo amor de Deus, não pode sair pra fora do desenho. " " Bebele pinta direito" hahahaha morro de amores. ❤❤❤

Olhei minhas mensagens e tinha da minha sogra e eterna tia Zezete, da Lô também, então comecei a conversar com elas, contei tudo que ultimamente aconteceu pra Lô, pois estamos com o tempo corrido, mal conversamos. Ela me apoiou, dando maravilhosos conselhos. Já minha sogra, parecia não saber de nada e me cobrava uma visita a eles, prometi que no fim de semana eu passaria o domingo lá, ela disse que só faltaria o Luan, mal sabe ela que eu agradeço por está faltando ele, não quero ficar com climão na casa dos outros. Uma hora depois, Bru me ligou.

- Vai tomar banho amorzinha. Mari já está aqui, vamos nos arrumar, a gente vai no carro dela,  passamos ai.

- Tudo bem, tô indo. Beijo.

- Beijo. - fui tomar banho, fiquei pronta dentro de uma hora e meia: Chegamos no local e estava lotado, começamos a beber, dançar e hoje eu queria beber muito pra esquecer o Rafael. As 3 da manhã, eu já tinha perdido a conta de quantos copos de vodca eu tomei.

- Vamos pra casa Mabele, agora! - Bru falou dura comigo, comecei a chorar.

- Você também vai brigar comigo? Já não basta seu irmão. Bru ele brigou comigo, não liga, ele não me ama, não me ama. - eu disse triste, pois isso era a única coisa que se passava na minha cabeça.

- Você está bêbada! E para de show. - Mari disse me puxando pelo braço, relutei, mas as duas foram mais fortes que eu me levando para onde estava o carro.

- Gente liga pro Rafa, pede pra ele me desculpar. - choraminguei.

- Esquece o Pi, nós vamos para casa. Mari pega o celular dela, antes que ela ligue pra ele. - E assim Mari fez, contra minha vontade, não conseguia parar de chorar, acabei dormindo durante o trajeto.

* Luan narrando.

Depois da minha discussão com a pinguinho, não liguei mais, ela que venha atrás, se fosse ela no meu lugar também não gostaria nenhum pouco. Testa ficou do lado dela e Lelê também. Meus shows de hoje e amanhã aqui no mato grosso do sul, foram adiados, por conta do importante fogo que acontecerá, para evitar transtornos, trocaram o dia. Sim, demos essa pequena desviada do nordeste. Chamei Marquinhos e Douglas para pescarmos, já que estavam por aqui perto fazendo shows também, aceitaram na hora. Fomos a noite mesmo arrumamos o piloto do barco e fomos. No caminho tiramos uma foto e eu postei:
          " Bora pesssscar! Noixxx. "

Logo preparamos as iscas e a vara para pescar os peixes, quando ouvi meu celular tocar, olhei a tela e era Piroca, atendi preocupado:

- Oi pizinha.

- Seu puto, tô querendo te matar! - falou irritada.

- Posso saber porque? O que eu fiz sua doida?

- A Bele ta super mal por sua indiferença com ela, fomos numa balada pra nos distrair e sabe o que aconteceu? Ela bebeu todas e ficou chorando por sua culpa! Deixa de ser tão babaca, ao ponto de brigar com ela por uma bobagem. Só tô falando tudo que aconteceu pra ver se você toma jeito e se resolve com sua namorada. Vê se cresce Luan. - Me deu a maior bronca e eu fiquei super preocupado por saber que a minha pinguinho está assim.

- Como ela ta agora? - foi o que eu consegui pergunta, era o que eu queria perguntar.

- Graças a Deus dormindo, acabei de chegar em casa a Mari ficou cuidando dela lá. - suspirou e um veio um peso enorme na minha consciência e me senti um idiota.

- Vou falar com ela. - disse baixo.

- Ótimo! Muito bom! Onde você ta a essa hora da madrugada, se não ta fazendo show? O pai me disse que foi cancelado. - perguntou curiosa.

- Pescando com o Marquinhos e o Douglas. - falei já esperando ela jogar outra bronca.

- Muito bonito, a menina mal e você relaxando, pescando. Você é um puto mesmo que não tem jeito pra amar nenhuma namorada. - ela disse dura e aquelas palavras me atingiram forte.

- Você ta dizendo que eu não sou capaz de amar? - perguntei sem acreditar.

- Não disse isso, mas ter um relacionamento sério com alguém, realmente não é pra você.

- Nossa piroca..

- Pi, só tô sendo sincera, vê se muda, por ela vale a pena, a Bele vale ouro não perde ela por besteira, ciúme bobo. - disse carinhosa.

- Uhum, vou desligar aqui, beijo. - falei ainda magoado e desacreditado de tudo que ouvi dela.

- Não esquece que eu te amo, muito!

- Eu também te amo. - sorri torto.

- Tchau, beijo. E manda um beijo pros meninos também.

- pode deixar. - desliguei em seguida.

- Eita boi o que aconteceu? - Mariquinhos me olhou apreensivo.

- Coisa com a Bele. Assim que amanhecer eu vou pra casa. - falei sem entrar em detalhes.

- Eita boi, foi sério em?! - Douglas falou.

- É que ela é muito complicada. - fiz careta. - Mas vamos esquecer e bora pescar, mais tarde eu vou me resolver com ela. - tentei mudar o assunto e fazer o que realmente viemos fazer. Ficamos ali até ver o sol nascer, depois de pegar uns peixões, fui para o hotel, arrumei minha mala e liguei pro Rober:

- Boi acorda ai, liga por piloto do bucuço, preciso ir pra São Paulo.

- Como assim cara? São 5 da amanhã. - falou atordoado.

- Eu sei, mas eu preciso me resolver com a pinguinho. Agiliza cara. - falei apressado.

- Até que enfim, vou fazer algumas ligações e já te informo.

- Beleza, mas vai rápido. - desliguei e troquei de roupa, coloquei uma das minhas toucas, uma calça preta e uma blusa social rosa claro, dobrei as mangas, deixando um pouco acima do meu cotovelo. Quando o Testa ligou de novo:

- Tudo certo, Lelê permitiu. - revirei os olhos.

- Eu iria de qualquer jeito. Mas e o piloto?

- Tudo resolvido ele está indo pro angar do aeroporto.

- Então levanta pra me levar lá.

- Tô indo boi, tô indo. - falou isso e desligou, dentro de 10 minutos ele apareceu no meu quarto de cara inchada, fomos em direção ao aeroporto. Cheguei em São Paulo por volta de 8 da manhã, pedi pro João ir me buscar ele sabia que eu queria conversar com a sua irmã.

* Mabele narrando.

Acordei com uma puta dor de cabeça, Mari que estava dormindo do meu lado, quando acordou me contou todo o papelão que eu fiz. Bru chegou aqui em casa por volta das 10 da manhã, tínhamos acabado de acordar e ela preocupada, veio saber como eu estava. Disse também que contou tudo pro Rafa e deu uma bronca nele, nem preciso comentar que eu quis matar ela! Mas entendi sua irritação e sua proteção há mim. Tomei um remédio e toda a noite de ontem ficaria somente entre nós. Descemos tomamos café, já que a Bubu só tomou um copo de leite em casa e veio correndo me ver, como não amar essa pessoa?! Depois disso tomei banho:  

Cheguei na sala e a Bubu começou a insistir para que eu fosse fazer um bolo de chocolate e cumprir a promessa de ver sua mãe e seu pai. Mesmo com uma dorzinha de cabeça chata eu fui. Mari foi para casa e Gabi estava no décimo sono. Dorminhoca! 

- Mãe olha só quem ta aqui. - Bru entrou em casa gritando.

- Quem filha? - a tia veio da cozinha com um pano de prato no ombro. - Belinha, meu amor! - arregalou o olho sorrindo, ao me ver.

- Tia! - me aproximei abrindo meus braços. Nos abraçamos e logo ouvi o tio falar:

- Olha só, hoje eu tenho meu bolo de chocolate. - brincou e eu desfiz o abraço rindo do que acabei de ouvir.

- Tio, pelo amor de Deus, só lembra do meu bolo. - fiz bico, fazendo drama.

- Claro que eu lembro de você. Venha aqui, me dê um abraço? - abriu os braços e assim fiz. - Agora vamos pra cozinha? A Marizete ta fazendo um almoço de dar água na boca.

- Opa vamos! - Bru falou me puxando pela mão. Começamos a conversa, peguei meu celular olhando meu instagram, mas me arrependi, várias e várias fotos do Rafa com seus dois grandes amigos, pescando ontem, enquanto eu estava igual uma idiota chorando por ele, bebendo e agora com uma puta dor de cabeça. Ele pouco está se importando com a nossa briga, comigo... Deixei meu celular de lado, evitando pensar naquilo ou eu vou acabar chorando deixando na cara o que está acontecendo. As horas foram passando e eu soube que os dois shows dele foram cancelados, o tio me contou que por isso ele foi pescar com os meninos. Fiquei mais chateada por ele não fazer questão de vir se resolver comigo e pelo que o tio me disse ele não viria. O almoço ficou pronto e comemos em meio a risadas.. Me fazendo esquece-lo um pouco, o Tio Amarildo insistiu para que eu fizesse o Bolo e então eu atendi seu pedido depois do almoço. O bolo já estava no forno e eu fazia a calda com a ajuda da bubu que decidiu fazer um vídeo de uma música que nós estávamos cantando a um tempo.

- Vai Bele, vou gravar agora. - avisou e se posicionou do meu lado, começamos a cantar igual, rebolando, enquanto eu mexia a calda no fogo:
- Mememexe, mememexe, mexe, mexe, mexe, mexe, mexe, bole, bole, bole, bole, bole. Samba, samba, samba, samba, samba. - sambamos na parte final, enquanto riamos e a tia gargalhava da nossa dança, quando ouvi a voz, que fez meu coração para por um momento.

* Luan narrando.

Depois que o Jô foi me buscar, fiquei na loja do shopping com ele, na sua sala é claro, para evitar tumulto, conversamos sobre vários assuntos, inclusive Mabele, eu estava tomando coragem pra chegar em casa e encara-la. Almocei com meu cunhado e depois fui para casa, no carro dele, prometendo ir busca-lo no fim do dia. Cheguei  em silêncio, joguei a minha mochila no sofá e ouvi a voz da Bubu e da minha pinguinho cantando, cheguei na cozinha e elas gravavam um vídeo, mamusca não me viu pois ria alto da dança ridícula delas.

- Eita que o negocio ta bom em?! - sorri e Bele me olhou surpresa, como se não acreditasse que era realmente eu.

- Filho, você veio?! Seu pai disse que você ficaria por lá. - minha mãe falou abraçada a mim.

- Motivos de força maior me fizeram vir. - falei somente pra ela ouvir.

- Saudades? - perguntou.

- Isso, xumba, saudade de vocês. - menti, não quero envolve-lá nas minhas brigas com a Bele, até porque seria mais uma que brigaria comigo.

- Deixa eu abraçar ele também mãe. - piroca falou e eu ri do seu jeito. Nos abraçamos também.

- Obrigada pelo choque de realidade, eu realmente precisava. - falei baixinho.

- Tudo que eu faço e pro seu bem. - beijou meu rosto em seguida.

- Te amo. - afaguei seus cabelos.

- Eu sei, sou a melhor irmã do mundo. - falou convencida e eu a soltei gargalhando. Olhei Bele, que estava virada de costas, mexendo algo no fogo, me aproximei dela, ficando do seu lado.

- Não vai falar comigo? - perguntei a olhando. E ouvi Bubu inventar uma desculpa sair com a minha mãe da cozinha.

- Agora você quer falar comigo? Depois de três dias sem dar sinal de vida, depois de pescar com seus amigos enquanto estamos brigados? - falou sem me olhar.

- Eu vim hoje por que eu quero conversar com você, com calma, sem brigas. - falei baixo.

- Tô ocupada agora. - falou seca.

- Eu espero. - falei e nem ousei toca-la. Logo minha mãe voltou com a Bruna, e meu pai abriu a porta da sala.

- Você tinha saído pai? - perguntei.

- Fui comprar granulado pro bolo, aqui não tinha. - sorriu e veio me abraçar. Me encostei no balcão observando minha pequena, as mãos tão pequenas, esperando a calda engrossar.

- Tia olha se o bolo ta bom, por favor. - Bele pediu e minha mãe atendeu prontamente.

- Ta sim Belinha. Eu vou colocar aqui no balcão.

- Coloca mesmo, a calda ficou boa também. - disse e desligou o fogo.

- Eita, tô doido pra comer esse bolo. - meu pai disse esfregando as mãos.

- Dois pai, eu também tô. - sorri pra ele.

- Três né? Eu tô louca aqui. - Bubu disse, fazendo bico, rimos e a Bele veio para o balcão com a calda ficando do meu lado, começou a colocar no bolo, eu a observava concentrada, tão linda. Não resisti e a abracei por trás, cheirando os seus cabelos, sentindo o cheiro que eu tanto amo, ela pareceu estar incomodada, mas não fez nada para tirar minhas mãos da sua cintura e assim continuei, agarrado a ela, apoiei meu queixo em sua cabeça.

- Trás o granulado gente. - pediu enquanto terminada de colocar a calda.

- Deixa eu colocar. - pedi e ela assentiu com a cabeça. Fiquei do lado dela e comecei, algumas vezes o granulado caia no balcão.

- Pi, você ta estragando! - Piroca djsse irritada.

- Esse trem aqui é que vai pra todo canto. - falei rindo, depois de uma boa zoeira da parte dele eu consegui passar em todo o bolo, enquanto a pinguinho ria das coisas que falavam

- Pronto, agora temos que esperar esfriar. - Ela disse sorrindo.

- Ah, minha nossa senhora... - Meu pai reclamou e nós rimos, minha mae o arrastou pro quarto, mandando ele ir tomar banho e Bubu fez questão de nos deixar a sós.

- Se resolvam por favor! Bye! - disse subindo as escadas.  Olhei minha pinguinho estendi meu braço na intenção de entrelaçar nossas mãos, mas ela simplesmente passou a frente, sentando mo sofá da sala. Segui e sentei de frente pra ela.

- A piroca me contou o que aconteceu nessa madrugada. - falei a olhando, tentando começar nossa conversa.

- Tô sabendo, ela não tinha nada que abrir a boca, mas já me resolvi com ela.

- Porque, ela não podia me contar?

- Não. - disse dura. - Eu pagando de idiota bêbada, enquanto você ta pescando com teus amigos. - finalmente me olhou, com vestígios de magoa nos olhos.

- Eu só fui porque precisava me distrair, do mesmo jeito que você foi pra balada nessa intenção.

- Hum. - só disse isso, olhando pro lado.

- Olha pra mim. - pedi e peguei em seu queixo. - Eu quero me desculpar por ter te deixado daquele jeito, por ter sumido e por ser inseguro e ciumento. - falei calmo e seu olhar era frio.

- Não é assim Luan, você faz merda pede desculpas, e fica tudo numa boa? Se você pensa que comigo vai ser assim ta muito enganado. - falou séria, com as sobrancelhas erguidas.

- Amor não é fácil pra mim, saber de repente que você vai passar um tempo, todos os dias do lado do meu ex e mais, saber que você quer virar amiga dele. - revirei os olhos.

- Em nenhum momento eu quis virar amiga dele. Só quero ficar numa boa com ele. - falou seca.

- Tipo só um " Oi, tudo bem? " ou melhores amigos? - perguntei fazendo careta e ela revirou os olhos.

- Só " oi, tudo bem. " como você diz.

- Então eu acho que suporto. - sorri torto.

- Vê se muda Luan Rafael, porque essas babaquices cansam. - me olhou séria.

- Você ta dizendo que não me suporta? - falei com uma certa irritação.

- Ta vendo.. Você sempre tira suas conclusões. - se irritou também. - Eu te amo cara, te suporto com teus defeitos, mas essas babaquices sem nexo é insuportável mesmo. - falou como se tirasse um peso das costas.

- Eu não quero te perder, eu vou mudar. - falei seguro.

- Eu também não quero que a gente se perca, promete não tirar suas próprias conclusões e segurar o ciúmes? - perguntou.

- Prometo, por você vale a pena minha pinguinho. - sorri e vi surgir um sorriso sem graça em seu rosto, me aproximei e coloquei minha mão em sua nuca, agarrando seus cabelos em seguida. - Eu te amo, demais. - sussurrei próximo a sua boca e ela sorriu dizendo:

- Eu também. - a beijei em seguida, mas não era qualquer beijo, era um beijão, daqueles que leva ao céu, nossas línguas se misturavam, o melhor beijo com certeza, o único que me faz ter vontade de não parar nunca mais.

* Mabele narrando.

Como sempre eu não resisti ao traste. Ele me sentar em seu colo, fiquei com a minha cabeça na curvatura do seu pescoço, enquanto conversavamos e sua mão, fazia um carinho em minha perna.

- Um peixão amor, sério. - falou animado do peixe que ele diz ter pegado.

- Sei não em, conversa de pescador.. - falei rindo em seu pescoço e vi ele arrepiar.

- É verdade chatona. Da próxima vez você vai comigo e vai ver o tanto que eu sou bom com a vara, aliás você já sabe. - disse malicioso, me fazendo gargalhar.

- Toda jeito menino! - bati de leve em seu peito.

 - Me da um beijo. - pediu e eu ergui minha cabeça olhando seus olhos.

- Deixa eu pensar.. - fiz charme, com a mão em meu queixo.

- Que pensar o que! - falou e de uma maneira incompreendida, nos virou no sofá, ficando em cima de mim, gargarlhei.

- Louco! Sai de cima de mim, alguém descer ai eu vou morrer de vergonha. - falei sorrindo e ele fazia o mesmo me olhando.

- Antes, meu beijo, daqueles bem gostoso sabe? - desceu beijou em meu pescoço.

- Rafa! - falei manhosa. - Para seu safado.

- Não tô fazendo nada. - contia malicia na voz, mordeu meu pescoço em seguida. Agarreu seus cabelos e puxei, fazendo ele me olhar, decidi atender seu pedido, antes que ele viesse tentar outras coisas. O beijei lentamente, apaixonadamente, longamente.

- Agora sai de cima, gostosura que na verdade é gordusura. - brinquei.

- Gordosura? Aé? Repeti! - me olhou sapeca.

- Gor do su ra. - soletrei e ele começou a fazer cócegas, gargalhei demais, até minha barriga doer.

- Vai continuar me chamando assim? Eu manjo das cócegas, eu mato você de tanto rir, olha lá. - falou sorrindo, num tom de aviso.

- Não, não, você é gostoso, o mais gostoso.

- Assim, sim. - sorriu e me beijou novamente.

- Levanta, vamos sentar, alguém descer ai, eu mato você. - falei o empurrando, sentamos.

- Cê ta toda assanhada. - me olhou rindo e assanhou ainda mais meu cabelo.

- Seu puto! Para, eu sou seduzente de qualquer jeito. - pisquei meu olhou, fazendo uma cara sexy, Rafa gargalhou. Como é bom, estar numa boa com meu amor, tudo que eu quero é que nossa paz reine por muito tempo. Se o 3g me ajudar, mamanha




Ólaaaaa, gente desculpa a demora, mais esse ENEM, cansa demais.. Capitulo gradinho pra vocês. Obrigada pelos comentários!!! Agradeço demais e continuem comentando, pra me motivar a cada dia mais.  Se o 3g me ajudar, amanhã eu posto dois capítulos.
Bjs, Jéssica. ❤

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Capítulo 36

 * Mabele narrando.

Depois de um maravilhoso fim de semana, ao lado do meu amor. Agora estamos aqui no aeroporto nos despedindo.

- Amor cuidado, come direitinho, se cuida pra você não gripar. - falei preocupada por ele ser desleixado.

- E você toma cuidado com aquele babaca. - falou incomodado e eu sorri de leve.

- Eu preocupada com você e você vem falar do Bruno? - sorri negando com a cabeça.

- Pensa que é fácil? Queria você no meu lugar pro cê vê o que é bom. - resmungou.

- Relaxa gostosura, o que me liga a ele é só o trabalho o que me liga a você é amor. - pisquei o olho.

- Lá vem você com essas coisas bonitas. - sorrimos. - Mas é sério, muito cuidado. - suspirou.

- Fica traquilo, e você segura esse pinto entre as pernas. - olhei pro lado não tinha ninguém, então apertei seu membro com força e ele gemeu de dor.

- Amor, isso dói. - falou pegando.

- tira a mão dai menino, alguém passar e ver isso, vai ficar feio pra você. - o repreendi sorrindo. - vem cá, me da um beijo, tenho que ir mesmo agora. - falei o puxando pelo pescoço, como eu estava sem salto, fiquei na ponta dos pés. Nos beijamos apaixonadamente, seu gosto é o melhor.

- Te amo pinguinho, me liga quando chegar. - pediu com as mãos na lateral do meu rosto e eu assenti sorrindo.

- Eu também amo você, só você. - selei nossos lábios. - Tchau. - fui soltando de leve a mão dele... Até nos soltarmos totalmente. Soltei beijo de longe e fui  direção ao meu embarque. Pouco tempo depois eu já estava a caminho de São Paulo.

* Luan narrando.

Entrei dentro do jatinho calado, sentei no meu lugar, e peguei meu celular e fiquei olhando minhas fotos e pensando nesses dias que ela vai ficar ao lado lado daquele Bruno. Bate uma insegurança enorme, por vários motivos. Bufei e vi Lelê, Testa e Well me olharem.

- O que foi? - perguntei sem entender

- Você ai, quieto demais. - Testa falou.

- Já é saudade da encrenca? - brincou.

- Também, mas ela vai começar essa semana a trabalhar com o ex namorado. - falei incomodado.

- Luan, você precisa confiar mais em você. - Lelê disse tentando me traquilizar.

- Eu confio, não confio nele.

- A Bele te ama cara, isso é perceptível aos olhos de qualquer um. - Cirilo falou.

- Eu sei que ela me ama, mas o João já comentou comigo que desde a outra vez que ela veio, ele quis conversar com ela. - fiz aspas no conversar.

- Relaxa meu filho, daquela ali você não leva chifres. - Testa falou descontraído e eu joguei o travesseiro que estava perto de mim nele.

- Filho da mãe. - Sorri. - Não leva as meus problemas a sério. - neguei sorrindo com a cabeça, logo o piloto aparece e nós partimos para a Bahia, acabei dormindo por conta do cansaço.

* Mabele narrando.

Chegue em casa, depois do Jô ter ido me buscar no aeroporto. Acabei me jogando na cama, em poucos minutos depois quando eu já estava quase dormindo, a Gabi adentrou no meu quarto.

- Bebele! - gritou e correu se jogando em cima de mim, me abraçando.

- Minha prin. Que saudades eu senti de você. - apertei ela em meus braços
.
- Eu também, quase morri de saudades de você sabia? - me olhou sorrindo.

- Coisa linda da Bebele!! - beijei todo o seu rosto.

- Você não vai para o loja com o João? - perguntou curiosa.

- Não meu amor, eu tô cansada demais. - fiz careta. - Preciso dormir. Mais tarde nós vamos, no shopping combinado? Eu você, tia Bru e a tia Mari.

- Ótimo! Você combina com elas logo viu? - me alertou e eu sorri assentindo com a cabeça.

- Agora eu preciso dormir princesa, você me da licença? - acariciei seus cabelos.

- Claro. Bons sonhos. - beijou meu rosto e saiu, lembrei de mandar a mensagem para o Rafa, peguei meu celular e mandei.

" Cheguei gostoso. Estou dormindo não me perturbe. Bjs, te amo. " 

Depois disso dormi profundamente. Acordando somente a noite, com a voz da Gabi, abri os olhos com dificuldade e vi ela segurando seu tablet, conversando com alguém, pela voz reconheci facilmente, o Rafa. Continuei fingindo estar dormindo, ouvindo a conversa dos dois.

- Tio ela ainda ta dormindo.

- Mas acorda ela. - falou sapeca, esse Rafael não presta.

- Vou mesmo, porque ela me prometeu ir no shopping comigo e a tia Bru e a tia Mari. - sorri do jeitinho dela. Sentei na cama rapidamente assustando os dois, me fazendo gargalhar.

- Aha! Peguei vocês. Querendo me acordar né? - falei rindo.

- Cê ta muito preguiçosa. - Rafa falou sorrindo também.

- E você não é pra estar se arrumando pro show? - Ergui minhas sombrancelhas.

- E estou, só liguei rapidinho pra Gabi, que eu tô morrendo de saudade da minha princesa. - falou a dengando.

- Só dela né? Beleza! Bom! Muito bom! - falei irônica, fazendo um sinal de legal com a mão e os dois riram.

- Ciumenta! - Rafa disse.

- Eu sou a princesa do tio Rafa. Você é namorada dele Bebele. - Gabi tentou explicar, me fazendo sorri de sua ingenuidade.

- Tudo bem, agora desliguem ai, vamos nos arrumar Gabi pra ir ao shopping. Tchau Rafa, tchau. - acenei com a mão levantando em seguida, arrumando minha cama.

- Tudo bem eu desligou. - fingiu estar chateado, olhei e vi um bico enorme em seus lábios, sorri  falei:

- Meu branquelo, nós temos que tomar banho agora, depois a gente se fala ta? Te amo muitozão. - rimos.

- Ta certo. Beijo. Saudade de vocês. Gabi fica de olho na sua irmã, não deixa nenhum cara se aproximar dela. - falou sorrindo.

- Pode deixar tio. - piscou pra ele e eu neguei com a cabeça, bobo! Eles se despediram e nós fomos tomar bano. Ficamos prontas e eu liguei para as meninas, que toparam na hora. Passei na casa da Bubu, que é duas ruas antes da minhas e fui no condomínio da Mari buscar ela. Chegamos no shopping e começamos a comprar várias roupas, faz tempo que eu não faço compras loucas, comprei vários looks iguais pra mim e Gabi, algumas fãs do Rafa nos reconheceram e pediram fotos, atendemos simpáticas, depois de mais de 2 horas de compras, fomos comer algo.

- Bebele, vamos ao cinema? Quero assistir algum filme. - Gabi pediu, olhei as meninas esperando uma resposta delas, aceitaram e então fomos atrás do filme e das gordisses. Bru e Mari foram em uma sessão e eu a Gabi ficamos em outra, estávamos decidindo que chocolate levar, quando vi Bruno se aproximar, falando comigo.

- Oi Bele, tudo bem? - sorriu simpático.

- Tudo. - sorri fechado. Gabi já observava tudo.

- Vamos começar amanhã não é?! - tentou puxar assunto.

- Isso. - respondi somente o necessário.

- Eu vou te provar que eu não sou o moleque de anos atrás. - olhou em meus olhos.

- Bruno você não precisa me provar nada, durante aqueles 4 anos eu conheci muito bem seu caráter. - falei seca.

- Eu mudei e durante toda a construção eu vou te provar. E quero aproveitar também para pedir desculpas a você, pelo ocorrido na boate aquele dia.

- Tudo bem. - sorri forçado, tentando ser educada, quando Mari e Bru apareceram.

- Tudo bem por aqui Amorzinha? - Bru perguntou o olhando feio.

- Sim, tudo bem. - falei tentando traquiliza -las

- Então vamos assistir nosso filme. - Mari falou carrancuda.

- Vamos. Até amanhã Bruno. - me despedi dele que sorriu falando um: " Até". Pagamos as nossas compras e fomos o caminho todo falando sobre isso, as meninas não acreditavam na cara de pau dele e eu contava tudo que le me disse, quando Gabi se pronunciou.

- Não gostei dele. - fez careta.

- Ninguém aqui gosta meu amor. - sorri de leve. Então chegou a hora do filme e fomos assistir, era comédia, coisa boba, por causa da Gabi. Quando terminou fomos para casa, Mari e Bru foram para suas devidas casas também, amanhã tem aula pra elas e trabalho pra mim. Experimentei tudo com a Gabi, estávamos nos olhando no espelho, quando bateram na porta.

- Pode entrar. - falei e João entrou.
- Olha só, minhas princesas, com roupas iguais. - sorriu nos olhando.

- Estamos lindas né? - Gabi falou convencida.

- Estão demais. - João bateu palmas. Sentou na cama e eu sentei junto com Gabi também  que ficou entre minhas pernas, começamos a conversar assuntos bobos, quando João disse:

- Deixa eu bater uma foto de vocês.

- Vai bate ai. Faz bico Gabi. - falei e assim fizemos ele bateu e nos mostrou. - Ai ficou linda, passa pra mim. - assim ele fez e eu postei em seguida.

" Minha princesa! ❤❤❤❤ "

Logo vi um comentário do Rafa:

Daí eu saiu do show e vejo essa foto.. Minhas lindaaaas! ❤"

Sorri boba e logo meus pais se juntaram a nós no quarto, conversamos mais um pouco e agradeci por Gabi não tocar no assunto Bruno, alguns minutos depois fomos dormir. Tenho que me preparar pra encarar-lo amanhã. Acordei cedo, as 5 horas da manhã, me vesti: Encontrei meus pais na mesa do café, meus irmãos ainda dormiam. Comi e logo fui com meu pai, para a empresa. Chegamos lá as 6 horas, organizei rapidamente algumas coisas e as 7 o Murilo que é o engenheiro chegou, fomos em direção ao terreno, com toda a equipe da construção. Não vou fazer quase nada, somente auxiliar o Murilo e Bruno caso ele tenha alguma dúvida, na questão administrativa, do contrato ou coisa parecida. Falando nele.. Chegou animado.

- Bom dia! É hoje! - cumprimentou todos inclusive eu. - Então eu vim dar uma olhada em tudo. - falou sorrindo e Murilo se pronunciou.

- Então cara, nós vamos fazer, como combinamos na reunião. Começaremos agora. - continuaram conversando sobre tudo e logo começaram a obra. Bruno foi conversar com os caras que estão construídos, ria com eles.. É, ele sempre foi simpático. Me olhava várias vezes.. As horas foram se passando e Murilo veio até mim.

- A gente vai ficar aqui até que horas mesmo? Não lembro.. Olha ai no contrato, por favor. - pediu e assim fiz.

- Até as 4 da tarde. Uma hora de almoço. - falei olhando os papeis em minhas mãos.

- Beleza.. Que horas começa o horário do almoço?

- As 12 e vai até 13 horas. - o olhei. E ele olhou o relógio em seu pulso.

- Já são 11, então daqui a pouco iremos.

- Ai que bom, porque eu tô morrendo de fome. - ri de leve passando a mão na barriga.

- Estamos! - riu. - Vou supervisionar a galera. - piscou o olho e saiu em direção aos trabalhadores. Sentei num baquinho, simples, na sombra. Meu celular tocou, sorri olhando a foto do meu amor.

- Bom dia meu amor! - atendi animada.

- Eita que animação. - riu de leve. - Bom dia! Como você ta? - falou com a voz rouca

- Tô bem e você? Tava dormindo?

- Tudo numa boa, só a saudade de você que ta enorme. - sorri boba. - Acordei agora, decidi ligar pra você.

- Sorte sua. Acordei as 5 e ainda não parei. - suspirei.

- Vixi pinguinho, mas você já almoçou? - perguntou preocupado.

- Ainda não, tô esperando dar a hora do almoço.

- Ah. E ele ta ai? - Se referiu ao Bruno.

- Claro amor. Ta ali com o pessoal da obra. Só eu de mulher aqui.. Tô boiando nas conversas, tô mais afastada.

- Bom assim, afastada. - falou aliviado.

- Me poupa Rafael. - revirei os olhos, irritada com sua insegurança. Quando vi Bruno se aproximar falando:

- Bele, o Murilo ta numa preguiça da porra! Manda esse se alerta pô. - disse brincalhão, acho que ta tentando uma amizade entre nós.

- Mentira sua, ele ta olhando, supervisionado tudo direitinho. - sorri de lado, tentando ser educada, enquanto Rafa ouvia tudo do outro lado da linha.

- Eu que tô colocando moral ali, e você vai ficar ai de bobeira? - perguntou sorrindo.

- Tô no telefone agora. - sorri fechado.

- Foi mal, nem percebi. Quando você terminar ai, vamos almoçar, ta todo mundo morrendo de fome, ninguém aguenta esperar até as 12. - reclamou.

- Beleza, nós vamos.. Eu também não aguento mais. - sorri, sendo simpática. Não adianta ficar nesse clima chato, já segui minha vida e ainda vou conviver com ele um bom tempo. É melhor um clima amigável entre nós. Ele se afastou e eu voltei a falar com o Rafa:

- Então amor, pode falar.

- Tão assim vocês dois? - falou seco.

- Rafael, para com isso. Eu vou conviver com ele por um bom tempo, eu já segui minha vida, tô muito bem com você, e guardar mágoa só vai fazer mal a mim mesma. - fui sincera.

- Ah, deixa eu ver se entendi.. Você quer ser amiga dele agora? - falou irônico.

- Rafael, eu vou desligar não quero discutir com você. - tentei evitar briga.

- Vai foge mesmo.. Não tem o que dizer né? Não tem como se defender. Desliga mesmo e vai almoçar com seu ex que é seu mais novo amigo. - falou irritado.

- Vou mesmo. Estou trabalhando e você dando chilique. Não tenho nada pra justificar a você. Para dessa desconfiança horrorosa. Você quer chegar aonde com isso? Como quer ter um relacionamento comigo, se não confia em mim? - falei irritada também

- Então se põe no meu lugar porra! Você gostaria?

- Não vem mudar o jogo não. Você é amigo da sua ex e eu nunca reclamei.
- Porque eu não vivo com a Jade pra cima e pra baixo.

- Ah e eu vivo? Isso é TRABALHO, qual a parte disso que você não entendeu?

- Beleza, você é a certa eu sou o errado. Tudo bem. - falou irônico.

- Você que não ta facilitando, eu não estou fazendo nada de errado. - tentei falar mais calma.

- Vou desligar.. - disse seco.

- Rafa, não faz assim. - pedi calma.

- Não faz assim você. Tchau. - antes que eu falasse algo ele desligou. Porra! Levantei e fui ao encontro dos rapazes, tentei expulsar meus pensamentos e fui almoçar, comemos em um restaurante que tem aqui perto, em meio a risadas, tentei ser menos dura com o Bruno, nós podemos ter uma relação boa, mesmo depois de tudo que eu passei. Voltamos e continuamos o trabalho, eu na verdade mais observava tudo mesmo. Não conseguia pensar em outra coisa, há não ser minha briga com o Rafa. Deus me ajude! Depois das quatro fomos embora, e eu fui para a loja encontrar o João,ainda hoje teremos una reunião sobre a nossa nova loja, mesmo com a minha cabeça no Rafa, tentei me concentrar. As 6 da noite a reunião começou e saímos somente as 9 da noite. Estávamos a caminho de casa e eu olhei meu celular, esperando ter alguma ligação ou mensagem dele... Mas não tinha nada. Suspirei.

- O que foi boneca? - João perguntou, concentrado no trânsito.

- Eu e o Rafa brigamos, mas eu não quero falar sobre isso. - falei cabiscaixa.

- Até já sei o motivo, mas respeito você não querer conversar sobre isso. Provavelmente ele me dirá mais tarde.

- Ele é um idiota, inseguro. - bufei e o celular do Jô começou a tocar, olhei e vi que era nossa mãe.

 - Atende ai boneca, vê o que ela quer. - pediu e assim fiz.

- Oi minha flor. - sorri.

- Filha, onde vocês estão?

- Estamos indo para casa.

- Vão para o louça de barro, vamos jantar lá.

- Tudo bem, vamos sim. Beijo.

- Beijo. - desliguei. - Jantar no restaurante louça de barro. - avisei ao João.

- Então eu vou dobrar aqui. - falou entrando numa rua, logo chegamos e eu não parava de olhar o celular, esperando um sinal de vida dele, meus pais perceberam.

- O que foi minha boneca? Não larga esse celular. - me pai perguntou preocupado, antes que eu respondesse João falou:

- Ela e o Luan brigaram.

- Bocudo! - o repreendi.

- Por que vocês brigaram? - Gabi perguntou inocente.

- Gente esquece isso por favor. Vamos comer. - tentei mudar de assunto, ao ver a comida chegar.

- Vamos comer. - minha mãe disse, antes que Gabi perguntasse mais alguma coisa. Chegamos em casa e eu subi calada para meu quarto, tomei banho, vesti meu pijama, quando deitei, bateram na porta.

- Entra. - falei e minha mãe adentrou, sentado na ponrtinha da cama, do meu lado.

- Você ta bem? - passou a mão na lateral do meu rosto.

- Não né mãe. - suspirei e logo meus olhos encheram de lágrimas, eu sou emotiva demais e ficar assim com o Rafa me mata.

- Ô minha princesa, porque vocês brigaram? - falou carinhosa.

- Por causa do Bruno, mais uma vez. Eu estive pensando e não adianta nada eu ficar nesse climão com ele, eu já segui minha vida, e não quero mais guarda mágoa no meu coração, mas o Rafa não entende isso e fica com ciúmes.

- Eu não gosto nem um pouco daquele moleque, mas você tem toda a razão, mágoa só faz mal a quem sente. Mas entende o Luan também, não é fácil.. Ainda mais porque o Bruno representa muita coisa na sua vida, você querendo ou não, foi ele que te fez mulher.

- Eu sei mãe, mas eu amo o Rafa e tô feliz com ele, o Bruno não significa mais nada. - as lagrimas já escorriam.

- Não chora, logo vocês estão bem de novo. Eu torço muito pela reconciliação de vocês, é perceptível o quanto se amam e junto com o amor vem o ciúmes. Conversa com ele, calma, com paciência que tudo se resolve.

- Eu não quero conversa com aquele inseguro do caralho. - falei chorando irritada.

- Você também não é fácil.. - suspirou. - Você tem muito o que amadurecer ainda e esse relacionamento vai te proporcionar isso. Com as brigas, o ciúmes, vocês vão amadurecer e se amar cada vez mais.

- Deus te ouça mãe. - limpei minhas lagrimas. - Vem cá, me da um abraço. - abri meus braços e ela veio com o abraço mais confortante do mundo. Acabou ficando comigo até eu dormir, como quando eu era criança, que não conseguia dormir depois de um pesadelo, tudo que eu mais quero é que essa situação, essa briga fosse um pesadelo, um sonho ruim.. E que quando eu acordasse tudo estivesse bem.




Boa noiteee. Bruno voltou mudado e causando de novo. E essa briga dos dois? Será que se resolvem logo? Veremos. Obgd pelos comentários, agradeço de coração, mas ainda tô sentindo falta de algumas pessoas :/ 
Bjs, Jéssica. ❤

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Capítulo 35

* Luan narrando.

Chegamos no show de mãos dadas, vários flashes, gritos, eu apenas acenei, pois estava atrasado. Entramos no camarim e comecei a receber algumas visitas, como a do prefeito, Jorge e Matheus que vão cantar também hoje.. Em seguida chegou o contratante.

- Boa noite! É um prazer recebe-lo no nosso evento. - Falou simpático.

- Ô rapaz, eu que agradeço. - sorri e vi seu olhar seguir uma direção diferente, olhei junto e vi que ele olhava a pinguinho, descaradamente, ela nem percebeu pois ria com o Rober.

- Quem é essa linda? Nossa.. Muito linda. - falou admirado. - Que corpo.. - continuou babando e meu sangue já fervia.

- É minha namorada. - sorri irônico.

- Nossa, me desculpe.. Mas ela realmente chama a atenção de qualquer homem, você me entende. - tentou descontrair, mas eu somente dei um sorriso fechado. Ele logo mudou de assunto e em poucos minutos saiu.. Fui aproveitar para falar com ela, antes do atendimento as fãs.

- Aquele velho ficou babando em você. O que eu disse sobre essa roupa? - Falei sério, ela me olhou sem entender assim como o Rober e a Lelê.

- Ih, lá vem.. O que foi? - ergueu as sombrancelhas.

- Não vem cheia de marra não.. Aquele contratante dos infernos ficou falando de você na cara dura. " Que corpo" " ela chama a atenção de qualquer homem" - imitei a voz dele. - Ah cara, vai pra porra!

- Eu não tenho culpa de nada. Nem percebi a chegada desse homem. - tentou se explicar.

- Boi relaxa meu filho, ela é toda sua. - Testa piscou o olho.

- Mas não precisa ninguém ficar falando, eu já sei que ela é linda, e tudo mais. - falei carrancudo e ela sorriu de lado. - Não é pra rir, tô puto com isso. - falei e ela continuou com o sorrisinho no rosto me tirando do sério.

- Deixa pra ficar com ciúmes outra hora, agora as fãs vão entrar. - Lelê disse, me empurrando de leve.

- Não posso mais nem sentir ciúmes em paz. - resmunguei e ouvi Bele rir. - Olhei para trás. - Cê ta me dando muito trabalho muié.

- Boi te cala! Deixa de chatisse. - Testa disse rindo também.

- Você ta do lado dela né? Deixa você arrumar uma namorada pro cê vê. - falei já em frente ao local das fotos e ele já estava preparado com a câmera, Bele sentou no sofá um pouco afastada.

- Se você não tomar cuidado eu caso com a Bele e fugo com ela, levo ela pra Cancun. - Brincou.

- Se continuar com ciúmes eu vou com o Roberzito. - Pinguinho se pronunciou rindo.

- Ah cê vai? Então vai, seus traíras. - falei com um meio sorriso nos lábios.. Só eles mesmo pra fazer minha raiva passar. Ela levantou vindo em minha direção.

- Meu neném, eu não troco por ninguém. - colocou as mãos na lateral do meu rosto e me beijou rapidamente. Lelê e Testa riram. - Rober, a gente fica só no caso mesmo. Nada sério, o oficial é meu Prin ciumento. - me abraçou pela cintura, olhando o Rober, que concordou rindo.

- Vão se catar! - falei sorrindo. Não tenho ciúmes dessas brincadeiras, sei da amizade forte que está se formando entre eles e confio nos dois.

- Belinha, é melhor você voltar pra lá.. Vou pedir para o Well liberar a entrada das meninas. - Lelê falou a orientado, selou meus lábios e fez o que a Arleide disse. Começaram a entrar, e perceberam a presença dela, que hora mexia no celular, hora nos olhava encantada. Algumas a cumprimentaram, outras olharam feio e outras até bateram fotos, pediram para ela cuidar bem de mim. Em seguida foi a vez das entrevistas, correu tudo normalmente, perguntaram sobre meu namoro, alguns até comentaram sobre ela estar comigo hoje. Fui aquecer a voz, o corpo, arrumar cabelo, trocar a roupa.. Tudo que eu faço antes do show. Estava dando os últimos retoques no cabelo, quando a Lelê entra no camarim juntamente com a Bele avisando que o Israel Novais estava aqui e queria me desejar um bom show. Logo pedi para ele entrar, chegou até mim.

- Meu irmão, tudo joia?

- Rapaz, tudo uma maravilha e sua carreira como vai? - perguntei sorrindo e a banda já começava a chegar para fazermos a oração.

- Ta tudo dando certo, graças a Deus. Mas vem cá, que delícia é essa dai de branco? Outra amiga sua? - falou safado e eu não acreditei que pela segunda vez, um homem " azarava" minha namorada.

- Não, é minha namorada mesmo. - sorri forçado e ele me olhou arregalado.

- Pô cara, foi mal ai.. Não sabia. É que teve aquela sua amiga Mari que eu fiquei lembra? Pensei que ela fosse mais uma amiga sua. Desculpa mesmo. - tentou contornar a situação envergonhado.

- Beleza cara. Esquece. - tentei fingir não está ligando para aquilo.

- Então não vou te atrapalhar mais.. Desculpa mais uma vez. - sorriu sem graça. - Bom show, fica com Deus rapaz. - me abraçou e se acenou para todos, se despedindo. Diego apareceu de repente do meu lado.

- Eita boizé, o cara babou na Bele. - me zoou. Acho que ele deve ter ouvido, já que estava bebendo água perto de nós dois. Suspirei.

- Pra cê ver o que eu tenho que aguentar. Bora orar para que dê tudo certo hoje e que esses malacabados esqueçam minha pinguinho. - falei indo em direção ao resto do povo que conversava. Fizemos a oração e pedi para o Rober não desgrudar da Bele, vai saber se não aparece mais um tarado..

- Porque boi? - Ele perguntou.

- Porque o Israel veio elogiar ela também. - neguei com a cabeça incomodado.

- Eita boi, assim fica difícil. - Riu.

- Fica demais, da próxima vez que ela vier junto comigo, vai vir de burca. - falei sério e o Testa gargalhou, quando senti suas mãos em volta da minha cintura, me abraçou por trás e perguntou:

- O que vocês tanto riem ai? - conseguiu beijar meu pescoço, por estar de salto.

- Nada, só os caras te tarando, da próxima vez você vem de burca. - ela se pôs na minha frente, rindo.

- Vê se pode Roberzito, meu amor.. Eu sou toda sua. - sorriu me olhando.

- Toda não, tem uma parte que é minha. - Rober brincou.

- Cara vai se foder. - e olhei rindo. - Ela é minha, só minha. - falei e abracei ela pelo pescoço.

- Bora, bora Luan. Ta na hora. - Arleide apareceu apressada.

- Calma, tô indo. - dei um beijo no meu amor. - fica de olho nesses caras testa. - o alertei e ela me olhou sem entender. Fui em direção ao palco, começou o show.. Como é gratificante ver todos cantando todas as músicas, sempre dava uma olhadinha e via ela prestando atenção em tudo, acenando para algumas pessoas, e batendo fotos, gravando vídeos meus. Babona linda! Tudo seguiu normalmente, ainda bem que nenhum cara de aproximou dela. O próximo show é do Jorge e Matheus. Chegando no camarim perguntei:

- Galera, bora ficar pra assistir o show dos caras? - todos toparam de cara, foram saindo deixando somente eu e minha pinguinho. Tocavam algumas músicas eletrônicas no palco, enquanto ajustavam o palco para o show dos meus irmãos. Ela começou a dançar me olhando.

- Amor, para de dançar assim, me olhando assim.. - avisei e ela continuou, vindo em minha direção. Colocou a mão no meu pescoço e continuou dançando provocante. - Amor, eu tenho que tomar banho. - tentei me concentrar e ela virou de costas roçando sua bunda em meu membro, assim eu vou ficar excitado. - Se você quer me deixar excitado e com um puto tesão você vai conseguir. - olhei seus movimentos e meus olhos fixaram na sua bunda. Porra! Eu quero ela, aqui e agora. Já estava inquieto, quando minha pinguinho virou-se para mim, mordendo minha orelha, lambendo, chupando meu pescoço.

- Quero fazer amor contigo. Aqui! - falou no meu ouvido, nem preciso comentar que meu membro já dava sinal de vida.

- Sua safada. - sorri, gostando da sua proposta. - Tem que ser rápido, vem pro banho comigo. - a chamei enquanto ela continuava com a boca em meu pescoço e orelha, minhas mãos foram para sua bunda e apertei, levantando sua saia. E meus dedos afastaram sua calcinha para o lado, comecei a estimular com meus dedos. Isso estava muito excitante, o perigo de a qualquer hora alguém entrar, só fazia meu tesão ficar maior. Ela gemia baixinho no meu ouvido, acabei me ajoelhando, coloquei uma de suas pernas em meu ombro, deixando o espaço livre pra mim, ela se equilibrava segurando minha cabeça. comecei a lamber e chupa-la, enquanto ouvia seus gemidos. Estava concentrado em dar prazer a ela, quando ouvi batidas na porta.
- Merda! - ela disse, irritada. - Vai lá. - falou isso e correu para o banheiro. - Quem atrapalha uma pessoa nessas horas? Puta que pariu. Coloquei somente minha cabeça pra fora, encontrado a Lelê.

- Oi? - falei um pouco rouco por conta do prazer que eu estava sentindo, agora a pouco.

- A Bele disse que queria meu batom emprestado, eu vim deixar. - me entregou o tal batom.

- Beleza, eu entrego. - já ia fechando a porta, quando ela disse:

- Não demora! Daqui a 15 minutos o show começa, vamos esperar vocês no camarote.

- Beleza, beleza.. Tchau. - falei agoniado e fechei a porta, correndo em direção ao banheiro, encontrei minha Bele completamente nua. Sorri, gostando da cena.

- Vem logo amor, tô morrendo de vontade de você. - me chamou com a mão e eu somente abaixei minha calça juntamente com minha cueca, que ficaram na altura do meu joelho. Cheguei até ela, passei os dedos em sua intimidade e senti ela ainda completamente molhada. Peguei uma de suas pernas, deixando na altura da minha cintura, nos encostamos na parede e eu penetrei, a olhando, gemer e fechar os olhos de tesão.  Sério, não tem visão melhor que essa. Logo suas mãos vieram para o meu pescoço, onde ela arranhava, e mordia meu ombro, evitando gemer alto, aumentei a velocidade e ficamos assim até gozar. Tomamos um banho rápido, e eu comentei de sua safadeza, fazendo nós darmos risadas, sorrisos. Como eu amo essa mulher. Saímos do banheiro eu vesti minha calça, não molhamos o cabelo o que facilitou. Meu celular começou a tocar, era o Rober:

- Diz..

- Cadê vocês caralho?

- Tô indo.

- Esse tempo todo pra tomar banho? - perguntou desconfiado.

- Quer cronometrar até os minutos do meu banho? - tentei disfarçar.

- Banho né? Sei.. Você e a encrenca são fogo. - gargalhei.

- Preciso terminar de me vestir. Tchau. - desliguei, vesti minha camisa. - Ta pronta amor? - a olhei sentada em frente ao espelho.

- Tô. O Rober desconfiou? - me olhou curiosa, levantando.

- Desconfiou - ri de leve. - Mas o que tem demais né?! - falei enquanto calçava meu sapato.

- Nem ouse falar nada sobre isso Rafael. - falou séria.

- Relaxa, sua safadeza só vai ficar entre nós. - brinquei levantando, ela me deu um tapa no ombro rindo. Entrelacei nossas mãos e fomos curtir o show dos parceiros. Chegamos no camarote, depois de alguns comentários sobre nossa demora, finalmente consegui assistir o show, agarrado com a minha pinguinho.

- Aquela música que eu te pedi em namoro é deles. - Falei em seu ouvido, já que eu a abraçava por trás.

- É linda! Aliás até agora, só ouvi perfeição. Nunca fui muito de ouvir sertanejo, mas que músicas fodas. - falou animada.

- Eles são feras mesmo. - continuamos curtindo o show e eu lembrei que amanhã ela já vai embora e eu vou seguir viajem para o Nordeste.. Mais duas semanas sem vê-la.
- Você vai que horas mesmo? - perguntei e ela se virou me olhando.

- Pela manhã, mal vou dormir. As 11 eu vou pro aero.

- Eu também vou por esse horário, vamos até o aeroporto juntos.

- Eu vou morrer de saudades de você, neném. - falou manhosa, e eu amo quando ela me chama de neném.

- Eu também minha pinguinho, mas logo a gente se encontra de novo. - selei nossos lábios. - Você ainda vai trabalhar amanhã?

- Falei para o Jô que a tarde eu iria pra loja com ele, mas eu acho que não vou não. - fez careta, sorrindo.

- Deixa pra ir no outro dia amor, descansa. - acariciei seu rosto e ela assentiu sorrindo, me beijando em seguida. Depois do beijo, ficamos abraçados, eles começaram a cantar mais uma de suas lindas músicas. A letra se encaixava perfeitamente em nós. Comecei a cantar no ouvido dela.
Quando fico pensando em você, eu esqueço do mundo pra te ter, seu amor assumiu meu coração, eu não fico um seguido sem ti ver, o cupido chamou minha atenção, pra cuidar e vestir essa paixão. É amor.. Só nós dois. Vale a pena sonha, ter você pra amar. Eu quero colo, a vida inteira vou te amar. Ôôôôô é amor, ôôôôôô é amor, eu quero colo, a vida inteira vou te amar.

- Eu te amo, muito! - falou olhando em meus olhos.

- Eu te amo mais. - falei e nos beijamos em seguida.



Só romanceeeee! Haha o que estão achando? Tô sentindo falta dos cometários de vocês :(. Mas um capítulo hoje, como eu havia prometido, desta vez a internet permitiu. Kk 
Bjs, Jéssica. ❤

Capítulo 34

[22h39 19/10/2015] Jéssica 💅: Acordei primeiro que o Rafa, tomei banho, vesti minhas peças íntimas e fui acorda-lo, sentei em cima da sua bunda já que ele estava deitado de bruços.
- Gostosura, acorda. - deitei sobre ele, beijei seu pescoço.
- Já ta na hora? - perguntou sonolento com a voz abafada.
- Sim preguiça. - passei a mão em seus cabelos levantando em seguida. - Anda, levanta! - Dei um tapa na bunda dele e fui até minha mala procurar uma roupa. Ele levantou e foi direto para o banheiro, quando ele voltou eu já estava vestida, penteando meu cabelo. Logo ficamos prontos, pedi para ele bater uma foto minha, fomos para a van, no caminho eu postei:
" Que todos os dias seja contaminados por sentimentos bons. Bom diaaaaa! ❤ " bloqueei o celular e o olhei, reparando em sua roupa, camisa branca, calça preta, aquele look básico de quase sempre. Fomos o caminho todo rindo como sempre. Chegamos e fomos em direção ao camarim.
* Luan narrando.
Chegando no camarim, a equipe da Ana Maria veio me receber.. Já conhecia alguns. A Janaina da maquiagem chegou.
- Oia a Jana rapaz!! - fui até ela cumprimentando, logo o testa começou com suas palhaçadas, Bele sorria de tudo. Minha linda! Jana, começou a fazer a maquiagem.
- Ô boi, não tem jeito não cara, fica com a cara feia de sempre. - brincou e a Bele gargalhou junto com a Lelê e o Well.
- Amor, me defende uai. - falei sem me mover, para não atrapalhar o trabalho da Janaina.
- Deixa o Rafa! - olhei de lado e vi ela, fingir estar brava com o testa, acabamos rindo de novo.
- Sua namorada é linda! - Jana disse somente para eu ouvir, enquanto as brincadeiras continuavam entre eles.
- É linda demais mesmo, tive sorte. - sorri bobo.
- Cuida dela em Luan.
- Não se preocupe com isso, cuido muito bem. - pisquei. Pouco tempo depois eu fui chamado, para o estúdio, fui na frente, enquanto Bele vinha mais atrás com o Rober, Arleide e Well. Ana me recebeu na porta como sempre, nos cumprimentamos e eu adentrei, sentando numa das cadeiras, para tomar o café da manhã
[22h40 19/10/2015] Jéssica 💅: Começamos a conversar, e a Bele estava no cantinho observando tudo, com um sorrisinho bobo nos lábios, fomos para os comerciais, levantamos e Ana falou:
- É sua namorada? - apontou para a Bele, assenti sorrindo. - Muito linda ela. - falou simpática.
- Vem cá pinguinho. - a chamei e ela veio com um sorriso tímido nos lábios. - Ana Maria essa é a Mabele, minha gata. - elas se cumprimentaram e eu a abracei de lado.
- Ta apaixonado mesmo em.. O que cê fez com ele? - Bele riu e eu a olhei esperando ela responder.
- Não sei.. Acho que o cupido flechou ele. - falou brincalhona me olhando em seguida.
- E flechou você também.. - Ana falou.
- Flechou com força! - disse sorrindo, rimos e eu selei nossos lábios. Ana Maria foi cumprimentar a Lelê, testa e o Well. E eu fui conversa com o Jonas, que faz o Louro José, uma conversa rápida, já que o diretor do programa avisou que voltariamos ao ar. Sentamos novamente, Bele voltou para onde estava e continuamos,a conversar sobre minha carreira, entramos no assunto do meu namoro, passou algumas fotos nossas no telão e eu sorri.
- Ôu Luan, você teve sorte. - Louro falou.
- Também acho viu Louro.
- Muito linda sua namorada. - fez um olhar apaixonado, olhando em direção onde ela estava, sorri a olhando que ria envergonhada, as câmeras se voltaram para ela.
- Vem aqui. - Ana a chamou e ela veio tímida. - Senta do lado dele. - falou isso e eu levantei, afastando a cadeira para ela sentar. - Mas é um cavalheiro. - Ana brincou e eu sorri sentando em seguida. - Vocês formam um lindo casal.
- Obrigado. - respondi e Bele beijou meu rosto.
- Pega um microfone pra ela, por favor. - pediu a produção que logo apareceu com um. - No intervalo nos já conversamos, mas explica para todos como você amarrou esse rapaz aqui.
- Ele que me amarrou primeiro. - falou me olhando sorrindo.
- Verdade, falamos sobre isso ontem. Esse pingo de gente fez eu apaixonar demais. - Ana sorriu nos olhando.
- Vocês se conhecem desde quando?
- Desde julho não é
[22h40 19/10/2015] Jéssica 💅: pinguinho? - a olhei em dúvida.
- Julho ou junho, não lembro bem. - ela respondeu.
- E as festas de fim de ano, vão passar juntos?
- Não conversamos sobre isso ainda, apesar de já estar bem em cima. Nosso tempo é corrido, então quando nos encontramos aproveitamos para matar a saudade, acabamos esquecendo disso.
- É muito amor, não é Louro?
- Demais, o tempo todo ela estava olhando ele dali com um sorriso bobo. - sorrimos.
- Quando sai o casório? - Ana perguntou e ela respondeu.
- Nossa, ta muito cedo pra isso, não fizemos nem um mês de namoro ainda. Daqui a alguns anos não é amor?
- Caso quando cê quiser. - a olhei sorrindo e ela deu um tapinha no meu braço sorrindo também, fomos para outro intervalo e ela voltou para o lado da Lelê. O resto do programa ocorreu normalmente. Voltamos ao hotel, quando entramos no quarto ficamos comentado sobre o programa, ela disse que ficou com vergonha por todas aquelas câmeras em direção dela, mas que amou a Ana. Ela tirou o salto e deitou, tirei meu sapato e deitei em cima dela, a beijando com vontade.. Levantei seu vestido até a cintura, passando a mão em suas pernas e bunda, ela afundou as mãos eu meus cabelos, dando mais intensidade ao beijo. Tratei de tirar o vestido dela totalmente, deixando-a somente de peças íntimas.
- Você é tão linda amor. - falei olhando em seus olhos, passando a mão em seu corpo.
- Eu te amo. - ela susurrou, me puxando para maia um beijo quente, nossas línguas travavam uma luta louca, mas numa sincronia surreal, suas mãos puxavam meu cabelo, ela adora fazer isso. Mordeu meu lábio, e foi em direção ao meu pescoço, lambendo, beijando, chupando e eu não estava preocupado se iria ficar marca ou não, ela me deixa excitado com uma facilidade.. Puxei seus cabelos com força forcando ela me olhar.
- Diz que é minha.
- Sou toda sua. - me olhou desejosa. - Agora me beija. - mandou e eu fiz, a cada beijo as coisas esquentavam mais, ela tirou minha camisa, se aproveitou para arranhar minhas costas, enquanto
[22h40 19/10/2015] Jéssica 💅: eu massageava seus seios, por cima do sutiã, desci as alças de cada lado, os deixando livres pra mim. Os pequei na mão e fiquei intercalando chupadas entre os dois. Minha pequena já gemia baixinho, mordi o bico de um dos seus seios e ela olhava tudo muito atenta, seus olhos já estavam coberto de luxuria. Eu amo ver esse olhar, que só aparece nessas horas. Nos olhamos e eu não resisti ao ver sua boca entreaberta, a beijei, minha língua percorria todas sua boca, ela já começava a tirar meu cinto. Trocou nossas posições ficando no comando.
- Branquelo, você não faz ideia do quanto você é importante pra mim. - falou olhando nos meus olhos. - Você não tem noção do quanto me deixa louca de tensão. - ela falava e minha excitação aumentava. Mordeu meu peito, desceu suas mordidas para minha barriga. Tirou a minha calça com minha ajuda. Massageou meu membro por cima da cueca e eu gemi ao sentir seu toque.
- Você ta grande em?! Gosto assim. - falou safada.
- Eu sempre estou grande, essa saudade de você só contribui pra isso. - ela sorriu e tirou minha cueca, me enfiando na boca, gemi alto e falei um palavrão em seguida, ela me chupava me olhando, quanto tesão envolvido, quanto amor, quanta saudade, quanto prazer. Sentei pegando seus cabelos ajudando nos movimentos, ela faz oral como ninguém. Depois de um tempo eu disse que iria gozar, ela parou, sentou no meu colo, enrolando suas pernas na minha cintura, nossas intimidades juntinhas, e ela fazia questão de se esfregar, enquanto nos beijavamos.
- Me faz gritar de prazer agora. - sussurrou no meu ouvido, em seguida deitou na cama me olhando. Tirei sua calcinha e comecei meu trabalho, chupei forte e ela já gritou, me fazendo sorrir satisfeito. Continuei, e ela estava completamente molhada, se contorcendo na cama, revirando os olhos. Penetrei dois dedos de uma vez e ela gritou novamente, se arqueando, eu dava estocadas fortes com meus dedos e ela gemia alto.
- Amor você é foda. - falou em meio a um gemido. Continuei, ela avisou
[22h40 19/10/2015] Jéssica 💅: que iria gozar, então continuei em instantes senti ela se derramar na minha boca, lambi tudo, deixando ela limpinha. Me pus em cima dela novamente, que estava de olhos fechados, beijei sua boca, um beijo lento, chupei sua língua, fui para seu pescoço chupando.
- Amor, fica de quatro pra mim? - sussurrei em seu ouvido, ela me afastou pro lado, ficando na posição que eu pedi. Que visão maravilhosa. Sai da cama e fiquei em pé, olhando aquela visão privilegiada.
- Vem logo amor. - pediu agoniada. Sorri me aproximando, dei uma lambida em toda sua intimidade, penetrando em seguida. Gememos e eu comecei num ritmo lento, gostoso, aproveitando a sensação de estar dentro dela, segurei sua cintura e dei mais intensidade aos movimentos, ela gemia e eu também.. Essa é minha posição preferida. Continuamos nessa posição por um tempo, depois eu pedi para ela deixa de frente pra mim, e assim ela fez, abriu as pernas e eu me apoiei na cama, penetrando mais uma vez.. Ficamos num vai e vem gostoso, hora lento, hora rápido, ela revirava os olhos de tanto prazer e eu estava completamente suado, e consumido de prazer, depois de alguns longos minutos, gozamos, acabei gozando dentro dela, por ela está tomando remédio, fiquei despreocupado.
- Vem tomar banho comigo? - a chamei puxando sua mão.
- Minhas pernas estão trêmulas amor, não consigo agora. - falou me olhando, a peguei no colo e levei para o banheiro, onde tomamos nosso banho e conversamos sobre o nosso fim de ano.
- Então fica combinado mesmo, você vai comigo no réveillon pra Fortaleza? - perguntei acho que pela décima vez.
- Vou amor, eu vou. - falou vestindo minha camisa. E eu estava somente de cueca.
- Queria que você passasse o natal também, juntinha de mim. - fiz bico e ela me abraçou.
- Mas não da, minha família também se reuni, todos em sampa mesmo, sou de lá, todos meu familiares são de lá. Aproveita sua família no natal e no réveillon eu vou pra Fortaleza com você. - beijou meu rosto em seguida meus lábios. Deitamos
[22h41 19/10/2015] Jéssica 💅: e acabos dormindo por conta do cansaço. Acordei com o testa me ligando, mandando eu me arrumar, ainda temos show hoje.. Tomei outro banho, me vesti, acordei minha pinguinho que logo ficou pronta. Vestiu uma roupa um tanto ousada,
não gostei nenhum pouco e pela vigésima vez perguntei:
- Cê vai mesmo com essa roupa?
- Nossa Rafa, porque ta feia? Faz tempo que você pergunta isso. - me olhou sem entender.
- Ta curta.
- Quero saber se ta feia. - arqueou as sombrancelhas.
- Ta curta.
- Mas ta feia?
- Tô vendo seu útero. - ironizei
- Mentira. - falou se virando novamente para o espelho.
- Vamos logo com isso. - falei carrancudo. - Quero ver alguém te secar, quero ver.. - sai na frente um pouco irritado enquanto ela ria. Mal sabia eu, que minhas palavras viriam com uma forma enorme está noite.



GENTE DO CÉU, PEÇO MIL DESCULPAS.. TENTEI DEMAIS POSTAR ESSE CAPITULO, MAS O 3G NÃO DEIXOU.. HOJE ENFIM, POR UM MIKAFRE EU CONSEGUI, PEÇO A COMPREENSÃO DE VOCÊS, PACIÊNCIA E QUE NÃO ME ABANDONEM. ESTOU FAZENDO DE TUDO PARA POSTAR, SE A INTERNET DEIXAR, MAIS TARDE EU POSTO O OUTREO QUE JA TENHO AQUI. MAS BEM SOBRe A FANFIC... SERÁ QUE VEM BRIGA POR AI? EITAAA, NUM SEI.. HAHHA VEREMOS.
Bjs, Jéssica.