O fim de março chegou e hoje é o último show da atual turnê do Rafa. Toda a família vai comparecer, já que será aqui mesmo em São Paulo. Bru veio e eu passei o dia junto dela, enquanto Luan passou o dia fora de casa, em Espírito Santo, resolvendo os ajustes do seu DVD que será daqui a três semanas. Sim, esses dias serão as férias. Como já estamos na última semana de março, mês que vem eu já entro no sexto mês de gestação e graças a Deus está correndo tudo maravilhosamente bem, com excessão das minhas bipolaridades e hormônios agitados. Minha médica proibiu totalmente o uso de saltos.
Quando Luan entrou no quarto, eu havia acabado de sair do banho.
- Nossa neguinho, foi puxado né?
- Demais. - tirou a camisa e já foi para o banheiro. Que correria! Enquanto nos aprontavamos, ele me dizia o que fez hoje, tudo que aconteceu.
Quando voltei pronta do closet, ele me olhou feio.
- Isso tá curto demais. Colado demais. - Ah, não! Já faz tanto tempo que ele não reclama da minha roupa.
- Eu gostei. - me olhei em frente ao espelho. - Vou colocar uma jaqueta, até porque está fazendo um pouco de frio. - ouvi ele suspirar e voltou a vestir sua calça.
Quando terminamos, fomos para o local do show no seu carro, a família dele irá um pouco depois, segundo Bubu me disse no whatsapp.
Quando chegamos tudo estava lotado de fotógrafos e fãs. Entramos e fomos para o camarim, encontramos sua equipe e eu tirei meu casado, já que o ambiente estava quentinho.
- Luan, vamos subir. Fotos lá em cima e depois a gente descer pra comer e fazer tudo aquilo que você já sabe. - Lelê disse, depois de nos cumprimentar.
- Beleza. Tô bem? - ele olhou pra mim.
- Tá lindo. - sorri e ele sorriu de volta.
- Bora lá. - pegou minha mão e então fomos para a parte de cima, onde já haviam algumas pessoas. Lelê me explicou que ali eram somente os convidados do contratante. Luan foi para o local das fotos e eu fiquei ao lado da dela, enquanto Márcio o ajudava. Depois de alguns minutos, ouvi Márcio me chamar e me juntei ao meu marido para algumas fotos, logo me retirei novamente.
Ao longo do tempo algumas meninas vieram até mim, me cumprimentar e claro, passar a mão sobre minha barriga. Até já acostumei com isso. Onde elas me vêem, babam na minha barriga. Nem preciso comentar que todos receberam muito bem a notícia de que são gêmeos. Ficaram pirados!
Lelê tentava encerrar o atendimento e quando conseguiu descemos novamente para o camarim e quando entramos eu tive uma surpresa mais que desagradável. Merda... A puta da Gi! Com a família do meu marido!
- Tudo bem? - Luan perguntava, abraçando ela. E não posso negar, ela está muito bonita. Vestido branco com um decote imenso. Meu sogro veio falar comigo desviando minha atencão deles.
- Que barriguinha mais linda! - beijou minha barriga e em seguida me abraçou beijando minha bochecha.
- Tudo bem? - perguntei assim que ele se afastou e agora vi que Bruna explicava que sua amiga veio de última hora.
- Tudo sim, e com vocês? - pousou sua mão em minha barriga.
- Tá tudo correndo bem. - sorri e minha sogra se aproximou para me cumprimentar também. Em certo momento fui obrigada a cumprimentar a ridícula. Sentei no sofá, enquanto todos conversavam, sempre é assim quando junta a família e a equipe. Eu já estou me sentindo horrorosa na frente dela. Nem ao menos um salto eu pude colocar. Tive que vir de tênis, um branco da adidas que é meu xodó. Enquanto ela está com tudo em cima e de sorrisinho pro lado do meu marido. Alguns já começavam a se servir com o que tinha na bancada. Eu olhava meu celular para tentar disfarçar meu descontento e me deparei com uma das fotos que bati com Luan, como elas são rápidas:
Continuei olhando meu feed, que só dava fotos nossas, dele. Vi também uma que Bubu postou com a oferecida. Revirei os olhos.
- Pinguinho! - Rafa me chamou, e quando olhei ele apontou para a comida. Levantei e fui colocar o que queria, ele estava encostado na bancada e me olhava enquanto já mastigava.
- Que? - perguntei.
- Deixa de bobeira. - Ergueu as sobrancelhas e parece que ninguém nos ouviu, já que estava uma loucura de conversa e risadas. Revirei os olhos e voltei a colocar minha comida. Ele me conhece tão bem que eu nem ao menos falei nada e ele já sabe o quanto está me incomodando a presença da tal Gi.
Voltei para o sofá onde agora He-man também estava sentado.
- E ai, gordinha, será que vai demorar muito pra esses meninos virem? - fez graça e eu me permitir rir.
- Eu não sou gordinha! - bati de leve em seu braço e quando olhei em direção ao meu marido, Gi gravava snap com ele. - Vai demorar um pouquinho ainda. - sorri fraco e voltamos a comer. Eu sentia a raiva cada vez mais crescente dentro de mim. Consumindo cada pequena parte do meu corpo, quando eu observava ela colocando o braço em volta dos ombros dele, beijando sua bochecha. Porra! Tão intima!
- Amorzinha, você não quer batata doce? - Bru perguntou.
- Não, obrigada. - sorri de leve. Olhei Luan novamente e agora ele beijava o rosto dela em uma foto. Não vai desgrudar, caralho? Meus pernas começaram a balançar freneticamente, mostrando meu nervosismo.
Terminamos de comer e a maior parte do tempo ela passou ao lado de Luan. Não mais pendurada nele, o que me fez ficar um pouco aliviada.
Quando chegou a hora de atender fãs e dar entrevista, ele passou por mim e me deu um beijo casto. O atendimento acontece fora da sala onde estamos, uma porta ligava as duas salas. Como sempre minha gravidez foi assunto e relembramos a primeira vez em que os gêmeos mexeram, que foi em um jantar na casa dos pais do meu marido.
- O Luan ficou muito bobo! - Minha sogra disse rindo.
- você não pode falar, Marizete. Até chorou. - meu sogro fez graça, nos causando risadas.
- assim como a Bebele. - ela disse e eu concordei.
- Foi uma emoção indescritível e até hoje quando eles mexem eu fico boba. - falei me sentindo mais leve ao falar dos meus amores. A ridícula prestava atenção e contia um sorriso forçado no rosto, como se aquele assunto não fosse agradável pra ela.
- Eu também era assim. As vezes ficava pedindo para que mexesse. - Tia Zezete disse nos fazendo rir.
Quando percebi, Luan já voltava e eu só sentia minha alto estima cair mais e mais ao perceber que ele não me deu atenção hoje. Apenas beijos sem graça, poucas palavras. Nada de carinho. Suspirei enquanto seus pais o abraçavam desejando bom show, é nós já vamos subir, queremos ver do começo.
- Bom show. - falei quando o abracei.
- Obrigado, meu amor. - beijou meu ombro. - Não esquece da jaqueta, isso tá muito curto. - pediu me olhando.
- Tá. - suspirei ao perceber que ele não vai me beijar novamente, eu percebia que todos já estavam saindo e ele sorriu me olhando.
- Que foi? - sem dizer nada ele segurou as laterais de meu rosto e me beijou. Finalmente! Seu beijo foi carregado de carinho e amor. Molhado e lento. Gostoso como... Ah, não há nada que se compare a esse beijo!
- Coisa linda e pequenininha e minha. - falou contra minha boca, me fazendo sorrir. Não nos incomodamos com a presença de He-man, Leide e Rober.
- Eu vou indo. - me afastei um pouco e ele segurou uma de minhas mãos.
- Não precisa ficar emburrada como cê tava viu? - beijou minha mão e eu revirei os olhos mais uma vez.
- Eu não gosto dela. - falei baixo, enquanto sua equipe estava ocupada, em suas funções.
- Eu sei. - ele riu e me puxou delicadamente, me abraçando.
- Deixem pra namorar depois, seu gays. - Ouvi a voz de Rober e nós rimos.
- Vou indo pro camarote. - me afastei e ele assentiu e em seguida selou nossos lábios. Enfim eu recebi atenção! Me despedi da sua equipe com um aceno e quando saí, encontrei no local do atendimento a empressa, pediram foto e eu posei rapidamente e logo em seguida fui encontrar a família do Luan. Não foi difícil, o que me fez agradecer. Depois de questionarem minha demora e eu esclarecer, esperamos o espetáculo começar. Quando ele entrou eu esqueci totalmente de tudo ao meu redor! Como ele fica maravilhoso no palco. Este realmente é seu lugar... E na nossa casa... E no meu coração. Eu sorria feito idiota, com cada coisinha que ele falava, fazia e todas as vezes que dançava ou até mesmo quando seduzia suas fãs, fazendo com que elas fossem a loucura.
(...)
O show acabou cedo e decidimos esticar na casa de meus sogros. Luan e Breno cantavam. Ele não se cansa de cantar nunca! Enquanto tio Amarildo tomava uma bebida, assim como tia Zezete.
A Gi puta conversava com Bruna, mas olhava descaradamente para meu marido. Ela o deseja! Cruzei os braços acima dos meus seios, me sentindo impotente e muito, mas muito enciumada.
Eu olhava um ponto aleatório da sala, com meus pensamentos longe. Eu imaginava o que deve se passar na cabeça dela com meu homem, e não, não eram imaginações agradáveis.
Senti um braço passar por volta do meu ombro e olhei assustada encontrando Luan ao meu lado. Olhei na direção de onde ele estava antes e encontrei tio com o violão de Rafa, cantando ainda com Breno.
- Que foi hein? - perguntou com a cabeça enterrada em meu pescoço. Um parte dentro de mim comemorava, afinal eu vi o olhar da oferecida sobre nós.
- Você sabe. - continuei como estava de braços cruxados. Usando o máximo meu autocontrole, para não levantar e xingá-la de todos os palavrões que se passam na minha cabeça.
- Ela nem tá perto de mim, amor. - riu fraco. - Não tem porque. - me olhou e eu o olhei.
- Ela te deseja. - falei irritada, mas bem baixo.
- Como tantas outras. - disse naturalmente e eu bufei, voltando a olhar o nada. - Olha aqui. - pediu e eu fingi não ser comigo. - Mabele! - o olhei e ele tinha um sorriso contido. Esperar, ele está mesmo se divertindo com isso tudo? Vontade de lhe dar um tapa não faltou.
- O que tem de tão engraçado pra você ficar segurando esse sorriso idiota? Me fala, quero rir também. - fui irônica e ele riu olhando para o teto. Tentei levantar, mas ele foi mais rápido me mantendo no sofá, com o braço ao redor da minha barriga.
- Para, pinguinho. Não é nada, uai. Só que você fica muito bonitinha com ciúmes.
- Bonitinha porque eu estou me controlando. Quero ir pra casa logo. - suspirei.
- Porque?
- Porque eu tô bem cansada. - ele me beijou levemente.
- Quer ir agora? - de repente o foco da nossa conversa mudou.
- Você quer ir? - sorri e ele também.
- Se você quiser, nós vamos.
- Mas e o seu querer?
- A prioridade agora é você que está carregando esses dois. A médica disse que o cuidado tem que ser redobrado, inclusive o repouso.
- Tá. Então vamos. - ele levantou e levantei juntos. Ele se despedia de cada um sem soltar minha mão e justificava o porque de estarmos indo. Eu me despedia das pessoas logo depois dele e então partimos. Eu confesso que a paz reinou em todo o meu ser quando eu saí do mesmo ambiente que a aquele mulher com um tremendo fogo no rabo. Mas não, eu não menti sobre estar cansada. Eu realmente estou e muito! Acordei bem cedo e não parei. Fomos conversando durante o curto caminho e acabamos relembrando o aniversário dele, data essa que passamos longe, pois no dia eu estava passando super mal, com enjôos e minha médica proibiu que eu viajasse.
- Férias! - ele falou elevado, deitando com tudo na cama de barriga pra cima.
- Mais ou menos né? Porque tem o DVD e você não vai para quieto em casa. Vai ser São Paulo, Espírito Santo, Espírito Santo, São Paulo. - falei enquanto já tirava minha roupa.
- É verdade. - ele suspirou. - Ainda bem que a galera da banda e equipe está sendo bem compreensiva esse ano. Eles também não vão ter férias normais.
- São anos com você, e a relação de vocês não é só profissional, tem uma amizade aí. E outra coisa, quando nossos filhos nascerem, você vai tirar mais uns dias pra ficar em casa, automaticamente eles também terão folga.
- É verdade. - ele sentou na cama, enquanto eu já estava totalmente nua. - O paraíso na terra é isso. - ele falou me olhando de cima a baixo e eu neguei sorrindo.
- Vou tomar banho.
- Deixa eu ir também. - fez um biquinho manhoso e eu sei que ele não quer só banho.
- Vem. - concordei mesmo cansada, até porque a vontade desse homem é insaciável!
Depois da imensa raiva que senti, tive momentos de paz e amor. Nos amamos por alguns minutos e depois caímos na cama. Parei par refletir sobre meu dia. Apesar do meu autocontrole, a raiva que eu estava era gigante e eu me condenei ao lembrar das orientações de minha médica. Isso não faz bem à essa altura da gravidez.
Olhei Rafa, que agora estava distraído no celular.
- Cê tava linda nesse vestido. - falou olhando uma das fotos que rolavam entre seus fã clubes.
-Eu lembro que você só reclamou dele. - Encolhi os olhos e ele riu.
- Vou esclarecer; você tava a coisa mais linda do mundo, - sorri com seu jeitinho de falar. - Mas não pra mostrar pra todo mundo. - fez careta e eu gargalhei. Mereço isso?
- Você é tão bobo... E ciumento!
- Você também é uma boba e ciumenta. - ficou de lado, assim como eu e me beijou.
Em poucos minutos dormir, realmente exausta.
Senti dores fortes na barriga e gemia. Eu quero acordar, quero acordar!
Abri os olhos arregalados e me despesperei ao perceber que não era somente sonho, eu realmente estou sentindo dores, dores fortes!
- Luan! - o Chamei gemendo e ele me olhou sonolento, mas seu semblante mudou quando viu meu rosto, transparecendo toda a dor que estou sentido.
- O que foi? - seus olhos agora estavam arregalados e ele sentou.
- Eu tô sentindo dores, acho que são contrações. - ele levantou de imediato.
- Só dores? Não tá sangrando? - perguntou enquanto vestia uma calça que estava jogada na poltrona.
- Não, só dores. - eu não conseguia nem ao menos levantar de tamanha dor. Comecei a rezar silenciosamente enquanto ele se trocava. Pedindo; não deixe nada acontecer com meus filhos. Não deixe nada acontecer com meus filhos. Repetia a mesmo frase sem parar, enquanto fazia algumas caretas de dor e também sentindo o desespero crescente dentro de mim.
- Vamos. Consegue andar? - ele está tão preocupado!
- Não. - gemi de dor e então ele arregalou mais os olhos e rapidamente me pegou nos braços.
- Calma, vai ficar tudo bem. - ele tentava me acalmar, mas está tão nervoso quanto eu. Que eu não perca meus filhos, que eu não perca meus filhos. Voltei a pedir.
Entramos no carro e partimos para o hospital, enquanto ele ligava para a doutora pedindo sua presença no hospital. Fomos na incerteza, no medo do que pudesse acontecer. Meu filhos não, por favor!
Bele com ciúmes... E por fim isso. Dores! O que acham que vai acontecer? :/
Obrigada Por comentário!!!! ♥♥♥♥
Bis, Jéssica. ❤
Bele é linda e tão fofinha
ResponderExcluire com ciúmes
coisa mais fofa
Essa barriguinha dela é a coisa mais Linda
Gêmeos braseeeel
Quero mais cenas de ciúme
kkkk kkkk
Acho que você deveria escolher minhas sugestões de nomes 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
Melina
ExcluirMelissa
Luna
Lucca
Kalel
👀
Já escolhi e vou te confessar um deles está entre esses hahahah
ExcluirAhhhhhhh
ExcluirAiii tomara q seja só estresse, pq ne?! Tomara q ela nao perca os bebes, e q eles nao nascem antes da hora; e esse ciumes gente?! Manoo do céu, dois ciumentos.. continuuuaa
ResponderExcluirSó lendo pra saber o que aconteceu... É ciume dos dois lados! Haha
ExcluirMEU DEUS COMO QUE VC FAZ ISSO COMIGO???? EU TO TREMENDO, CUIDA DOS MEUS IRMÃOS POR FAVOR!!! ai continua mas nao me tomba viu te amo
ResponderExcluirCALMA MULHER, SE SEGURA NESSA TERRA! HAHAHHA.
ExcluirContinueeei, sua linda!
todo o stress e tensão q ela passou por conta da insegurança cm essa tal de Gi pro lado do Luan..
ResponderExcluirSó vem pra atrapalhar tudo né?!
ExcluirEssa Gi só aparece nas horas inapropriadas,esses dois con ciumes sao muito engraçados.Espero que não aconteça nada com os tres .
ResponderExcluirSão engraçadinhos mesmos né?? Hahaha
ExcluirScrr, já vão nascer? ;x C O N T I N U A
ResponderExcluirRespondi sua pergunta no capítulo 160! Corrreeeee!
ExcluirConfesso que amo ver a bele com ciúmes kkk,as crianças já vão nascer ���� continua por favor
ResponderExcluirEla fica uma graça mesmo. Hahahaha. Será que nasceram? Vai ler o 160, amoor!
ExcluirVinhaaaaaadum ela ficou com muita raiva por causa dessa "Gi" tipo isso serviu pra abrir os olhos do Looam agora quero o Loam brigando com essa Gi iiiiiiiiiiiiillllllll
ResponderExcluirTu quer barracoooo! Hahahah
ExcluirMdsssss que nada de ruim aconteça conttt por favor
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