Capítulo 127

Chegou o dia do casamento da Mari e de meu irmão, tudo estava tão corrido e no decorrer do dia Rafa ficou me cobrando atenção. Ele anda um tanto chato, mas também, está na seca a quase um mês. É, depois do dia que Gabi nos atrapalhou, minha menstruação veio, então acabou com os planos dele. Depois que o maquiador finalizou minha maquiagem, Rafa me ligou pela milésima vez no dia.

- Oi, Rafael. - falei entediada.

- Amor, vocês já estão prontas?

- Não. Pela milésima vez, não. - estava Mari e todas as mulheres que são importantes pra ela juntas.

- Nossa, que estresse!

- Você me ligou não tem cinco minutos perguntando a mesma coisa. - revirei os olhos.

- Tá, Mabele. Não vou mais incomodar, você não pode me dar atenção né?! Beleza. - desligou sem esperar que eu falasse nada. Se ele soubesse o quando isso me irrita, ele nunca desligaria na minha cara. Filho da mãe!

Mari apareceu já vestida, chamando minha atenção e de todos. Ela estava linda! Muito linda e muito nervosa.

- Amiga, você tá muito linda! - falei encantada.

- Maravilhosa! - Bru disse encantadissima também. Começou uma falação sem fim. A mãe da Mari era uma das mais emocionadas. Eu também sentia uma emoção enorme! Minha amiga vai casar! E vai casar com meu irmão.

Depois de todas as conversas e lágrimas, chegou a hora de irmos. Mari ficará para retocar a maquiagem, é, ela também não segurou o choro e acabou dando mais trabalho ao maquiador. Eu fui sozinha para casa com meu carro porque o irritadinho vai passar para me buscar e chegarmos juntos no casamento. Quando cheguei vesti meu vestido e eu já estava pronta. Liguei para Luan, torcendo que seu humor tenha melhorado.

- Tô pronta, Rafa. - falei assim que ele atendeu.

- Tô saindo. Beijo.

- Beijo. - desligou e pelo seu tom de voz eu não sabia o que pensar. Não sabia se ele estava de bom humor ou não. Sentei no sofá e fiquei imaginando como vai ser a noite.

Tenho certeza que ainda vou me emocionar muito com esse casamento. Na companhia do Élvis os minutos logo se passaram e ouvi a companhia tocar. Com certeza era o Rafa. Confirmei isso quando abri a porta e dei de cara com ele. Todo lindo de terno.

- Que gato! - sorri. - Melhorou o humor, amorzinho? - beijei o canto da sua boca, o abraçando e ouvi sua risada.

- Você que não me deu atenção o dia todo. - afastei meu rosto para olhá-lo.

- Rafa, você anda muito carente. - passei a mão por seu rosto.

- Ando carente e na seca. - sua expressão era de descontento e eu não me contive, acabei rindo. - Bora logo vai.

- Espera, tenho que pegar minha bolsa e você tem que tirar uma fotinha minha. Mostrar meu look. - dei uma voltinha e quando o olhei novamente seu olhar ainda estava na parte inferior do meu corpo, com certeza aproveitou para me secar, olhando minha bunda. - Vem. - entrelacei nossa mãos e entramos. Lhe entreguei meu celular e já me posicionei perto do sofá da sala. Ele bateu algumas fotos e logo em seguida fomos para o casamento, percebi ele mais relaxado no caminho, me elogiou. Aproveitei para postar a foto:

          " #casamentoMariejô ❤"

 Chegamos na igreja atraindo alguns olhares e até aqui havia fotógrafos, Luan os cumprimentou com um aceno e em passos largos entramos na igreja. Logo de cara encontrei Leila e Gustavo. Acabamos conversando sobre trabalho e algumas propostas de catálogos que apareceram. Sim, eu contínuo com as fotos, mas não com a frequência de antes.

- Amor, eu vou ali falar com meu pai. - Rafael beijou minha bochecha e se afastou.

Com poucos minutos meu irmão chegou e estava num nervosismo... Fui falar com ele.

- Como ela tá? - passou a mão no rosto.

- Tá linda. - sorrimos.

- Eu acho que ela tá demorando
demais. - olhou para a entrada da igreja.

- Calma, Jô. Não tem nada de demora. - o abracei. - Vai dar tudo certo, meu bem. - beijei sua bochecha e em seguida afastei meu rosto o olhando.

- Obrigado. - Antes que eu falasse algo, Luan chegou com Vitório nos braços.

- Vai se amarrar mesmo, boi! - Luan disse rindo.

- Vou, cara. Vou sim. - mordeu os lábios, mostrando sua ansiedade. Sorri o olhando. Nunca imaginei o galinha do meu irmão no altar, ainda mais com minha melhor amiga. Eita vida, brinca tanto com gente...

A mãe da Mari apareceu dizendo que Mariana havia acabado de chegar e como Rafa e eu somos padrinhos, fomos para fora, encontrando Bru e o Felipe, amigo da Mari, juntamente com os pais dos noivos. Minha mãe estava nervosa demais, já meu pai se mostrava frio, mas batia o pé no chão o tempo todo. Mari desceu do carro.

- Ela tá linda. - Rafa falou boquiaberto.

- Tá mesmo. - sorri olhando minha amiga com um olhar perdido, nervosa demais. Seu pai já foi de encontro dela a abraçando, falando algumas coisas que ninguém conseguiu entender. Logo a entrada começou com uma música tocada no piano, estava tudo lindo demais! A decoração, a igreja lotada, a voz do cantor. Tudo estava perfeito!
Depois de todos dentro, chegou a vez da noiva a mais esperada. Quando meu irmão viu a Mari, não segurou as lágrimas. É, ele chorava em meio a um sorriso e ela tentava se conter. Que cena mais linda! Eu estava toda boba com aquilo tudo.

(...)

Depois de todas as palavras do padre, os declarou marido e mulher e então, na saída eles foram banhados de pétalas de rosas que foram distribuídas aos convidados. Os dois tinham um sorriso gigantesco! Quando entraram no carro, todos foram para seus veículos, para a segunda parte da noite. A festa!
Eu já havia abrido a porta do carro do Rafa, quando ouvi Gabi.

- Posso ir com vocês?

- Pode, entra vai. - sorri e ela já foi entrando.

- Cuidado com ela, filha. - meu pai disse e eu apenas assenti. Ele não fala com o Luan, mas também não faz cara feia. Apenas faz da presença do Rafa inexistente, ainda bem que meu namorado não se incomoda com isso.
Quando chegamos ao local da festa, Gabi já desceu sem nos esperar.

- Tá vendo como ela é? - comentei com Rafa. - menina danada! - neguei com a cabeça e percebi ele me olhar com um sorriso.

- Vem cá. - segurou meu rosto e me beijou delicadamente. É, ele anda mesmo carente. O beijo foi longo e paramos quando eu encerrei.

- Que carente, meu neném. - o abracei e cheirei seu pescoço.

- Tô carente da sua atenção. - afastei meu rosto, para olhá-lo.

- Eu te dou atenção.

- Mas hoje não deu. - sorri.

- Eu vou dar a partir de agora tá? Foi correria hoje.

- Você vai me dar? - sorriu malicioso e bati em seu braço.

- Deixa de ser maldoso!

- Qualquer coisa que cê fale ou faça, já desperta minha imaginação. - o olhei envergonhada.

- Para com isso. - passei a mão por meus cabelos. E senti ele se aproximar novamente para me beijar.
- Vamos descer né?! - abri a porta antes que ele me beijasse, recebendo uma olhar feio.

- Depois diz que vai me dar atenção. - resmungou. Sorri e sai do carro, em seguida ele fez o mesmo. O abracei de lado, passando o braço em volta de sua cintura. Logo encontramos os noivos e fomos para a foto. Depois de conversar minimamente com eles, fomos sentar com os pais do meu namorado, com sua irmã e o namorado dela.

- Vou postar aquela foto. - Rafa comentou da foto com os noivos.

- Tá, tudo bem. - falei e voltei a conversar com Bubu e tia Zezete. Enquanto os meninos conversavam entre eles.

Não demorou muito e Leila veio nos chamar para a pista de dança, acabamos cedendo. Ficando na mesa somente os pais do Rafa. Bru me puxou pela mão e quando eu iria caminhar para onde ela queria me levar, senti Rafa segurar meu outro braço.

- Ela vai dançar comigo. - Falou olhando para a irmã.

- Chatão. - deu língua e me soltou, indo até Breno e desta vez pegou a mão dele e se perdeu no meio do povo.

- Pronto, neguinho. Sou toda sua. - abri os braços sorrindo e ele me abraçou. Beijou meu pescoço e voltou a me olhar, com o rosto bem próximo ao meu.

- Toda minha? - sorri.

- Toda sua! - segurei as laterais do seu rosto e selei nossos lábios seguidas vezes.

- Me beija pra valer. - falou olhando minha boca e então atendi seu pedido. O beijei com toda a vontade, acho que até exagerei na intesidade, já que suas mãos começaram a passear por minha bunda. A sorte é que o ambiente de dança é escuro, mas mesmo assim eu tirei suas mãos da minha bunda, as colocando em.minha cintura. Ele não reclamou, apenas apertou minha cintura e chupou minha língua. Maravilhoso! Continuamos o beijo até que eu encerrei quando começava a me faltar o ar. - Ô amor, eu tô com tanta saudade de você. - sussurrou em meu ouvido.

- Mas eu tô aqui, ué. - passei a mão por suas costas, em forma de carinho.

- Tô com saudade de fazer amor com você. - mordeu a pontinha da minha orelha, me arrepiando. - Saudade de ter você nua e gemendo só pra mim. - Fechei os olhos sentindo um tesão ao ouvi ele falar aquelas coisas em meu ouvido, enquanto suas mãos estavam inquietas passeando lentamente por meu corpo.

- Mas você sabe que não dá pra gente fazer nada. - beijei seu pescoço.

- Dá sim. - deu uma lambida em meu pescoço e beijou em seguida.

- Como?

- Anal, amor. - afastei minimamente meu rosto para olhá-lo.

- Eu menstruada não rola, Rafa! Tá maluco? - acabei rindo e ele suspirou olhando pra cima. - Eu sei que tá difícil pra você, mas amanhã eu já posso. É pra acabar amanhã.

- Amanhã eu viajo, Bele. - me olhou com as sobrancelhas franzidas. Mordi meus lábios tentando achar uma saída, em vão.

- A gente vai resolver isso, eu também tô morrendo de saudade de você. - fui sincera. Eu estou louca de vontade dele! Seu olhar foi dos meus olhos para minha boca e em seguida iniciou mais um beijo. Desta vez suas mãos foram para entre meus cabelos, como ele sempre faz. Nossas línguas entraram numa disputa deliciosa e ele puxou meu cabelo, me fazendo sorrir. Uma de suas mãos foram para minha cintura e juntou ainda mais nossos corpos, nenhum fio de cabelo poderia passar entre nós. Senti seu membro um pouco animado, então cortei o beijo.

- Você tá ficando excitado. Vamos parar. - ele só olhava desejoso minha boca. Quando eu tentei me afastar, ele empediu.

- Não. Não para não. - procurou minha boca mais uma vez e sem resistir cedi ao seu beijo. Ele me beijava vontade, um beijo pra lá de bom. Um beijo longo que ele encerrou para atacar meu pescoço com beijos. Suas teimosas mãos estavam mais uma vez em minha bunda.

- Rafael, dá uma segurada. - eu tentava contê-lo, afinal nós estávamos nos pegando ali na frente de todos. Mesmo no escuro alguém pode prestar atenção nissso.

- Você é tão gostosa sabia?! - apertou minha bunda e eu me arrepiei inteira ao ouvi isso. Safado! Sorri e peguei suas mãos, as colocando em minha cintura novamente.

- Filha, preciso da sua ajuda. - ouvi a voz da minha mãe e no mesmo instante Rafa se ficou atrás de mim, me abraçando. claro excitado do jeito que tá...

- Oi mãe?

- Você pode ir na salinha que tem ali. - apontou para um local mais distante, onde os garçons saíam com bebidas. - É que eu quero saber do champagne e eu tô com o Vitório, deixei ele rapidinho com seu pai para vir aqui.

- Posso.

- Olha se o estoque está bom o suficiente, o cara do buffet já disse que tem, mas confirma pra mim? Você sabe como eu sou.

- Tá, mãe. Tá. - sorri negando.

- Obrigada. - beijou meu rosto e saiu.

- Ainda tô excitado, cê num pode sair daqui agora, amor. - Rafa falou ainda atrás de mim.

- Então vem comigo. - comecei a caminhar e ele atrás de mim, tentando disfarçar. Entramos na especie de cozinha do local, lá estavam o pessoal do buffet numa correria danada.

- Onde estão os champagnes? - perguntei a um deles que apontou para uma porta. Entrei junto com Luan fechando a porta em seguida, era tudo bem apertado, a luz baixa e havia uma espécie de geladeiras.

- Deve tá aqui né, amor? - me referi as geladeiras.

- Deve ser. - o olhei e ele apertava seu membro por cima da calça.

- Que isso, menino? - arregalei meus olhos e gargalhei em seguida.

- Isso dói demais, cara. Ficar excitado e não matar a vontade. - parou de mexer em seu membro em me olhou fazendo careta.

- Você que procura, fica me agarrando sabendo que não vai rolar nada à mais.

- Mabele, se cala. - me olhou entediado e então eu lhe mostrei o dedo meio. Ele anda se irritando por qualquer coisinha. Olhei e estava tudo ok com as bebidas.

- Vamos? - o chamei para voltarmos à festa.

- Não dá! Eu ainda tô excitado. - me olhou com um certo desespero e aquilo me deu vontade de rir, mas segurei.

- E agora, Rafael? Vamos ficar aqui? É isso? - coloquei as mãos na cintura.

- Não sei porra! Mas pra lá não dá pra voltar. - respondeu irritado e eu revirei os olhos. Seus olhos percorreram meu corpo e ele suspirou olhando um ponto qualquer da pequena sala. - Você não tá ajudando. - suspirou novamente. Acabei rindo. - Isso não tem graça. Eu não chego mais perto de você essa noite.

- Nossa, amor! - me fiz de ofendida. - Não era você que estava querendo minha atenção? eu dei, ué.

- Vai lá, daqui a pouco eu vou.  Tenho que me acalmar primeiro.

- Tá certo. - me aproximei para beijá-lo, mas ele segurou meus braços.

- Não aproxima muito não...- pediu eu entendi seu lado. Essa festa de casamento vai ficar para a história! Rafa excitado, dentro da salinha dos champagnes! É muito pra mim.
Como ele havia dito, o restante da noite ele ficou um pouco distante e trocamos poucos beijos, nada tão quente. Ele ficou mais com seus amigos e eu com minhas amigas. No fim da festa acabou cada um do seu canto. Mas eu ainda vou zoá-lo muito depois de hoje! Vou mesmo!




Geeeeente do céu! Demorei mas postei! Desculpem a demora. O meu tempo anda muitooooo corrido! Tô fazendo o possível. O que acharam do capítulo? Hahahahhaa Luanzim continua na seca, tadinho. Sofreu mais um pouco no casamento da Mari. E ai? Como vai continuar isso? Será que ele viaja na seca? Ou não? Palpitessss? 
META:12 COMENTÁRIOS. 
Obrigada pela paciência, suas lindas! Obrigada por cada comentário também! 
Bjs, Jéssica. ❤