Quando eu acordei já era o fim do dia. Como sempre eu troco o a noite pelo dia. Olhei meu celular e só tinha fotos da Mabele e do filho da puta. Eu não consigo nem descrever minha raiva. Eu fiquei muito puto! Com ódio! Me deu vontade de pegar o celular e ligar pra ela, xingá-lá, mas desta vez eu vou agir diferente. Ela tá esperando que eu vá discutir, brigar... Não vou. Desta vez eu vou ficar em silêncio. Tem coisa pior que a indiferença? Também não. E é isso que ela vai ter de mim.
Depois do meu show eu dormi um pouco e no dia seguinte fomos para São Paulo. Xumba estava muito animada, antes do show falou comigo e disse que vai preparar uma das minhas comidas preferidas: frango com pequi.
Cheguei em minha cidade pelo meio da manhã e estava ansioso para reencontrar meus pais. Eu estou com muita saudade! Quanto a Mabele, por enquanto eu não quero ver na minha frente... Mas quando eu abri a porta foi justamente ela que eu vi. Merda!
* Mabele narrando.
Havia poucos minutos que eu cheguei na casa dos meus sogros. Tia Zezete já estava com as panelas no fogo preparando o almoço, enquanto o tio havia saído, foi no supermercado comprar algo que sua esposa pediu.
Eu estava na sala e acabava de encerrar uma ligação, João havia me ligado. Quando eu vi Rafa entrar. Sorri e me aproximei animada.
- Amor! - o abracei, mas somente eu abracei. Ele continuou imóvel.
- Cê postou foto e tudo com ele né?! - me afastei e ele me olhava sério.
- Não tem nada demais naquelas fotos, Rafa. - ele olhou pro lado, como se pedisse paciência. Sem falar nada subiu as escadas com suas malas. Suspirei e voltei a cozinha. Pelo jeito ele está ainda mais irritado.
- O Rafa chegou, tia. - ela sorriu animada.
- E cadê ele?
- Já deve tá voltando, foi lá em cima. - Cruzei meus braços na altura de meus seios. Em poucos instantes ele voltou. Descalço, mas ainda de calça e blusa. Passou por mim direto e foi até sua mãe. Se abraçaram e ele sorria. Eu queria ter sido recebida assim.
- Cê tá fazendo o que, Xumba? - tirou as tampas de cada panela. - É aquilo mesmo?
- Frango com pequi, arroz e uma saladinha.
- Rapaz... Já tô com água na boca. - continuei no meu canto, calada. Sinceramente a minha vontade era de ir embora depois de perceber sua indiferença. Ele fingia que eu nem estava ali.
- Bele, você pode cortar esses tomates pra mim?
- Posso, claro. - me aproximei da mesa.
- Vou esperar aqui na sala. - Rafa falou e saiu. Suspirei inaudívelmente.
- Vocês estão brigados?
- Ele tá chateado. Bobagem, tia. - sorri de lado e ela não insistiu mais no assunto. Pelo contrário, já entrou em outro me fazendo rir.
Depois que fiz o que ela pediu, fui atrás do Luan. Ele não vai ficar me tratando assim o tempo todo e eu não fiz nada demais para merecer isso.
O encontrei sentado na sofá, concentrado no celular, sem falar nada sentei de lado em seu colo. Ele me olhou impaciente e logo continuou mexendo no celular. Passei meu braço em volta do seu pescoço.
- Você vai ficar me tratando assim?
- Você acha que não tem necessidade disso também? - ironizou me olhando. Respirei fundo.
- Amor, eu não fiz nada demais. Quando você vai entender que Anderson e eu somos apenas amigos?
- Nunca. Nunca vou entender. - voltou a mexer no celular e mesmo com ele me tratando tão mal, eu estava gostando de estar junta dele. Eu senti tanta saudade. Encostei minha cabeça em seu ombro e vi que ele falava com o Dudu e também com o Marquinhos, sobre músicas.
- A namorada do Anderson entende nossa amizade de boa. - comentei.
- Eu não sou a namorada daquele viadinho. - falou enquanto respondia mais uma mensagem.
- Deixa de ser ciumento! - passei minha mão por seus cabelos. E afastei minha cabeça de seu ombro.
- Você é que nunca me entende! Nunca vê meu lado. - largou o celular e me olhou.
- Você está sendo injusto. - passei meus dedos por sua boca, com os olhos nela. Eu queria mesmo era beijá-lo e não ficar discutindo...
- Você nem tá me levando a sério. Para de olhar minha boca e olha nos meus olhos. - fiz o que ele pediu.
- O que te incomoda? - suspirei.
- Eu preciso responder?
- Minha aproximação com ele? - devolvi outra pergunta.
- Isso mesmo.
- Mas eu não vou deixar de falar com ele por sua causa. - nos estávamos conversando civilizadamente.
- Você prefere ele do que a mim?
- Não é questão de preferência, Luan. Você é muito cabeça dura.
- E você só faz o que quer. - rebateu e no mesmo instante a porta se abriu. Tio Amarildo havia acabado de chegar com algumas sacolas.
- Olha só! Chegou cedo! - falou animado assim que viu o filho. Levantei e logo os dois se abraçaram.
- Nós viemos logo, eu não queria perder o almoço da Mamusca. - riu de leve e defezeram o abraço.
- Tá cheirando... Vou levar essas sacolas pra ela. - se afastou indo para a cozinha. Deixando nós dois, ali, em pé na sala. Os olhos de Rafa percorreram meu corpo.
- Você não foi trabalhar? - É, eu estava de short e camiseta. Por isso a pergunta dele.
- Fui, mas eu trouxe uma roupa e troquei quando cheguei aqui. - mordi meu lábio inferior e disse. - Vamos ficar bem, amor. - o puxei delicadamente pela mão, juntando seu corpo ao meu. Fiquei na ponta dos pés e o abracei, mas uma vez ele ficou imóvel. Droga!
- Luan, vem cá, uai! - Tio o chamou e com certeza era tudo que ele queria. Fomos para a cozinha e logo os dois começaram a conversar animadamente. Fiquei de canto e só falava quando tia Zezete pedia algo, ou falava algo comigo.
O almoço saiu e comemos entre conversas, aliás, eles conversavam. Eu fiquei calada e falava pouco. Com certeza meus sogros perceberam a diferença do Luan comigo, que continuava fazendo minha presença inexistente, apenas me olhava, as vezes, rapidamente.
Quando terminamos de comer, Luan disse que iria para seu quarto e se retirou.
Comecei a lavar a louça, enquanto minha sogra secava e meu sogro guardava.
- Eu acho que vou embora. Tenho que ir pra loja. - sorri sem graça depois do péssimo tratamento do Luan na frente deles.
- Vocês brigaram né? - tio Amarildo perguntou.
- Ele que fica com bobagem. - suspirei.
- Não liga não, meu amor. - tia Zezete. - Já já vocês estão bem de novo.
- Eu vou embora depois de terminar aqui. - continuamos a lavar, secar e guarda a louça.
- Ele quer atenção. Fica, eu conheço ele. Dá atenção, aquela assistência... - tio Amarildo piscou o olho nos fazendo rir.
- Não sei... - fiquei em dúvida.
- Fica, Bele. - A tia reforçou e até acabarmos eu estava na dúvida, mas assim que terminamos decidi subir e ir vê-lo. Bati na porta e ouvi ele dizer:
- Entra. - entrei e fechei a porta em seguida. Ele já estava de bermuda, mas ainda com sua blusa. Me olhou e voltou a olhar seu inseparável celular.
- Rafa... - o chamei baixo.
- Oi? - me olhou e então sem saber muito o que falar me aproximei e sentei na cama.
- Você vai ficar me tratando assim até quando?
- Até quando você vai ser marrenta e só fazer o que quer? - devolveu.
- Não é bem assim, você sabe. Eu só não gostei do jeito que você falou. Afirmou que eu não ia ver o Anderson. Eu não sou propriedade sua, uma cadela que você cria e pode dar ordens.
- E você tem que ver meu lado. O que custava não ter ido, já que sabe que eu não gosto dele?
- Eu prometi que continuaria sendo amiga dele. Sua implicância com o Bruno eu entendia, até porque ele sempre se mostrou ser afim de mim, mas do Anderson? Não tem necessidade.
- Claro que tem. Foi com ele que você ficou enquanto nós estávamos separados.
- Nós terminamos por um erro seu.
- Você terminou. - me corrigiu.
- Você erra, eu erro também. Só quero deixar claro que você não pode falar do jeito que falou e muito menos tentar me proibir de algo. - me olhou e negou com a cabeça, sorrindo de leve. - Que foi?
- Você é muito marrenta!
- E você é um ciumento insuportável! - revirei os olhos e ouvi sua risada. Colocou as mãos embaixo da cabeça e ficou me olhando.
- Me promete que não vai ver ele sozinha?
- Se isso te deixa mais tranquilo, eu prometo. - sorri e deitei em cima dele.
- Sai, Mabele. Eu ainda não terminei de falar com você. - beijei seu pescoço, enquanto sentia suas mãos em minhas pernas. - Para! Nós estamos no meio de uma discussão de relacionamento. - continuei com meus beijos e senti suas mãos passeando por minhas pernas. - Aqueles snaps também foram totalmente sem necessidade. - mordi seu pescoço e senti sua respiração diferente. - Mabele, eu tô falando com você. - afastei meu rosto e o olhei, logo em seguida como um imã, meus olhos foram para sua boca.
- Fala. - eu queria muito beijá-lo.
- Se tiver um próxima vez, eu vou com você. - assenti com a cabeça e tentei beijá-lo, mas ele desviou. - Você não vai me levar a sério?
- Eu tô levando a sério, dá pra você me beijar? - ele suspirou e olhou minha boca, logo em seguida meus olhos.
- Sai de cima de mim. - pedia, mas suas mãos não saiam da minha bunda.
- Rafa, você já disse tudo que tinha pra falar. - passei meu dedo por sua bochecha.
- Não, não falei. Ainda tem mais! - falou decidido e eu acabei rindo e coloquei minha cabeça na curvatura do seu pescoço. Que homem cheiroso! Uma de minhas mãos foram para seus cabelos, puxando-os. - Minhas fãs ficaram babando nele. Que viadinho filho da mãe! - chupei seu pescoço. - Se você deixar isso roxo, você vai ver! - me ameaçou e então chupei mais uma vez e mais forte. - Filha da mãe! - deu um tapa em minha perna. Afastei meu rosto e o olhei sorrindo.
- Amor, você me bateu! - me fingi de coitada e ele riu.
- Fingida!
- Gostoso. - beijei sua bochecha. - Cheiroso. - beijei sua outra bochecha. - Meu neguinho. - falei com minha boca bem próxima a dele. Para minha surpresa uma de suas mãos foram para meus cabelos, ficando entre eles o os segurando com firmeza ele me beijou. Até que enfim! Logo minha língua pediu passagem, e nós trocamos um beijo maravilhoso! Que pegada... Meu Deus! Encerrou com selinhos e mordeu meu lábio inferior, só soltou quando eu bati em seu braço.
- Dá próxima vez eu vou com você. - voltou ao assunto Anderson, repetindo o que já tinha me falado.
- Tá, amor, tá. Já deu do assunto né?! - selei nossos lábios. - Em?! - ele mordeu meu lábio inferior novamente e o puxou. - Eu te amo. - sussurrei depois que ele soltou meu lábio.
- Te amo também. - o beijei e ficamos trocando beijos até que senti ele ficar animadinho.
- Eu não vou transar com você. - falei após um de nossos beijos quentes.
- Amor, por favor né?! -faz uma carinha de cachorro que caiu da mudança.
- Seus pais estão lá embaixo.
- Até parece que a gente nunca transou com eles aqui. - me olhou entediado. - Deixa de charme!
- Não é charme. Eu só tô com vergonha, nós já transamos mas eu sempre fico com vergonha de descer depois. Você sabe. - ele suspirou.
- Então sai de cima de mim, porque assim não ajuda. Você fica se mexendo em cima de mim. - acabei rindo e deitei ao seu lado. Passei a tarde com ele. Conversando, rindo e beijando muito. Ainda bem que ele não levou a diante isso de ficar indiferente comigo. Agora estamos bem. Muito bem!
Na hora de ir embora ele já queria ir comigo e nós entramos em uma pequena discussão quando eu já estava do lado de fora e ele na porta.
- Você mal ficou com seus pais.
- Amanhã eu passo o dia todo com eles.
- Se você for lá pra casa, você vai acordar tarde e só vai chegar aqui na hora do almoço.
- Bele, cê tá fazendo muito doce!
- Não é doce, só que seus pais também querem ficar com você. Nós já ficamos a tarde toda no quarto, juntos.
- Eu não queria ser grosso, mas como você não facilita, vamos lá: eu quero transar com você. Entendeu? Eu tô com saudade, amor. - acabei rindo.
- Rafael! Pelo amor de Deus! - passei a mão no meu rosto.
- Você me obrigou a isso.
- Então amanhã você dorme comigo.
- Não. Deixa eu dormir hoje. - revirei os olhos e como eu estava sem saída e morrendo de saudade de fazer amor com ele, acabei cedendo. Eu não me sinto muito bem com isso, sei lá, vai que os pais dele pensam que eu estou roubando demais o pouco tempo que eles tem com o filho. Durante o caminho falamos sobre isso e Rafa me tranquilizou, dizendo que eles não se importam e que amanhã acorda cedo e volta para casa, para passar o dia com eles. A finalidade do nosso dia foi maravilhoso! Nos amamos muito! E ele me enlouqueceu de prazer como sempre.
Acho que alguém não conseguiu ser indiferente por muito tempo... Hahahaha, mas foi tempo suficiente para Mabele se sentir mal. O que acharam? O casal está bem novamente!
Gente, eu não respondi os comentários dos dois últimos capítulos, porque estou sem tempo, mas os deste capítulo eu pretendo responder tá?
META: 12 COMENTÁRIOS.
BJS, Jessica. ❤
Continua
ResponderExcluirContinuei!!! ❤
Excluiradorei, continua!!!!!!!!!
ResponderExcluirContinuei, linda.
Excluirtá faltando hot com fotos e gifs kkkkkkkk
ResponderExcluirKkkkk Até tentei, mas uma pessoa atrapalhou o casal.
ExcluirContinua
ResponderExcluirContinuei!
ExcluirLuan com ciumes deve ser muito bonitinho kkkkkkkkkkkkk, serio imaginei aquele beijou q ele deu nela puxando o cabelooo.. continuuuuuuaaa
ResponderExcluirDeve ser mesmo! Hahaha tu imaginou o beijooo! E foi mesmo. Hahaha
ExcluirLuan é fraco viu kkkkkkk
ResponderExcluirFraquim o bixim... hahahaaha
ExcluirQueremos HOT pqs
ResponderExcluirNão foi um hot completo,mas eu recompenso depois! Haha
Excluiro Luan não resiste a Bele hahahah casal ternura voltou continuaa bjos
ResponderExcluirA carne dele é fraca e o amor por ela é grande!haahaha continuei!
Excluirposta mais
ResponderExcluirPostei!!!
Excluiragora passa um tempo sem brigas... por favor kkkkkk
ResponderExcluirAcho que agora a pazvai reinar...ou não!hahahaha
ExcluirO Luan é uma graça
ResponderExcluirkkkkkk
Estão de bem ebaaaa
Tá ok
se der responde
se não der beleza
Consegui responderrrr!!! Iiihiiii!
ExcluirAinda bem que eles já estão bem novamente, Luan não aguenta ficar brigado com a Bele por muito tempo kkkkk continuaaa!
ResponderExcluirAguenta nãoo! Hahaha continuei, amor.
Excluirdoida pelo proximo capitulo!!! continuaaa
ResponderExcluirPois pode desendoidar hahahahha postei!
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