Capítulo 114

Zairaaaaaa, parabéns! E como prometido, esse capítulo é dedicado a você! Tudo de mais maravilhoso, sua linda! ❤
Tenham uma boa leitura! 



Toquei a campanhia e em instantes ela abriu a porta com um sorriso no rosto.

- Oi meu bem! - me abraçou. Seu perfume exalava em todo o ambiente. Cheiro bom... Antes que eu respondesse algo, ouvi latidos. Era o tampinha do Élvis. Bele se afastou rindo.

- Ele tem ciúmes de você?

- Tem. Entra. - assim fiz e me abaixei pra falar com ele.

- Não pode ter ciúme do papai com a mamãe. - ele grunia me olhando.

- Amor, eu vou pedir uma pizza. Você vai querer?

- Cê ainda pergunta? - ela riu e quando chegou no meio da sala escorregou no tapete e caiu. Não aguentei e caí na risada. Que desastrada!

- Você fica rindo né? Nem pra vir me ajudar! - me olhou feio e eu não conseguia para de rir.

- Amor, cê é muito desastrada cara. - me aproximei e ela levantou, antes que eu chegasse até ela.

- Vai à merda, Luan! - foi para a cozinha, bem brava. Eu ainda queria rir, mas tive que me segurar. Foi engraçado, uai!

Quando cheguei na cozinha, ela já estava falando no celular. A abraçei por trás e beijei seu pescoço, ela tentava se sair, mas eu não deixava. Quando encerrou a ligação falou:

- Pode me soltar? - tentava tirar minhas mãos dela e eu ria.

- Deixa de bobagem! Cê vai ficar brava por causa disso?

- Com um namorado como você, não precisa de inimigo.

- Amor, que mentirosa! Eu só achei engraçado.

- Nossa, foi muito engraçado. - ironizou. E eu ainda não acreditei que ela estava mesmo brava por conta disso. Conseguiu se soltar e começou a limpar a mesa. Me encostei ali, a olhando. Quando chegou a hora de limpar o ponto que eu estava ela me olhou.

- Você pode me dá licença? Preciso limpar aqui. - continuei no mesmo lugar.

- Cê tá com brava mesmo?

- Tô!

- Jura? - sorri. E ela assentiu.

- Qual o grau da raiva que cê tá? - ela segurou o sorriso.

- Deixa de ser idiota! - me deu um tapa e sorriu. - Eu tô brava com você não vem me fazer sorrir não! - tentou passar por mim, mas eu a agarrei pela cintura.

- Coisa linda bravinha! - eu sorria enquanto olhava em seus olhos enquanto ela sorria contido. - Dá um beijo aqui. - me curvei um pouco, na tentativa de beijá-la, mas ela desviou.

- Você tá merecendo muito tapa, isso sim!

- Não, eu tô merecendo muito amor, carinho e beijo. - tentei novamente e novamente ela desviou. - Larga de ser chata!

- Eu quero limpar a mesa. - olhou para a mesa ao nosso lado e então eu a soltei.

- Depois não vem me procurar atrás de beijo não, porque a partir de agora eu tô fazendo greve de beijo com você! - ela gargalhou e eu fui pra sala. Ela não tá me levando a sério? Quero ver neguinha implorando...

Pouco tempo depois passou por mim sorrindo e entrou no quarto. Ela não vai me dar atenção? A pizza chegou e a pingo de gente lá dentro.

- Atende aí, Rafa. O dinheiro tá na mesinha. - até parece que eu iria pegar o dinheiro. Levantei e tirei da minha carteira e quando abri a porta o cara ficou surpreso e pediu um autógrafo. Dei e agradeci. Quando fechei a porta Bele já estava na sala com a mão na cintura. Ela estava tão gostosinha com aquele shortinho colado e com um pedaço de blusa vermelha. Realçando seus seios e o short realçando suas pernas e bunda.

- E ai? Tudo certo?

- Tá sim. - coloquei a pizza na mesinha de centro.

- Rafa, você não deu o dinheiro? - sentei no chão e ela sentou do meu lado.

- Eu paguei, uai. - recebi um tapa no ombro. - Cê é doida? - a olhei. - Eu pago e você ainda me bate. - neguei com a cabeça e ela sorriu.

- Era pra ter pago do meu. - fingi que não ouvi e peguei o primeiro pedaço.

- Tem suco?

- Já estava esquecendo, tem sim. - levantou e eu me permiti viajar no seu rebolado. Que corpo, meu Deus! Respirei fundo. Logo voltou com uma jarra na mão e um sorriso no rosto. Sentou no chão novamente do meu lado.
- Pronto. - pegou seu pedaço.

- E os copos, Mabele? Cê tá mais lerda do que eu!

- Merda! Vai lá amor. - me olhou com uma carinha irresistível. Bufei e levantei indo até a cozinha. Peguei os copos e voltei. A esfomeada já comia. Sentei e enfim nos servimos. Ela perguntou qual foi a reação do Léo.

- Que Léo?

- O entregador.

- Ah e você já sabe o nome dele e tudo mais? - eu não gostei nada disso.

- Ele sempre vem deixar pizza aqui. Você sabe, eu não sei cozinhar.

- Mas não precisa dessa intimidade toda com o entregador. - bebi um pouco do meu suco.

- Rafael, deixa de bobeira! - me olhou séria. Então me calei e então continuamos comendo. Quando fiquei satisfeito parei.

- Tô cheio. - passei a mão na barriga e me encostei no sofá.

- Eu também. Não aguento mais. - bebeu o resto do seu suco me olhando.

- Que foi?

- Nada. - deixou o copo em cima da mesa e se encostou do sofá, mas de lado ficando de frente pra mim. Passou o braço por minha cintura e seu rosto ficou na curvatura do meu pescoço.

- Bora limpar isso né? Cê vai guarda o que sobrou da pizza?

- Depois eu resolvo isso. - falou baixo e segurou meu rosto, me fazendo olhá-la e quando ia me beijar, desviei tirando sua mão. - Para, Rafael!

- Agora é para? Quando eu queria te beijar cê não quis, quando eu reclamei desse Léo... - me interrompeu.

- Não vem com ciúmes sem necessidade não! - se afastou de mim, irritada. Ainda quer ter razão? Qual a necessidade de saber o nome do entregador? São amigos por acaso? Pegou todas as coisas sozinha, quase enfiando a bunda na minha cara. Saiu em passos largos para a cozinha. Sentei no sofá e fiquei mexendo no celular. Eu não vou atrás. Menina mimada!

* Mabele narrando.

O Rafael é um filho da mãe! Ficar com ciúmes por coisa boba... Ridículo! Lavei a louça, os copos e alguma coisas a mais que haviam ali. É o único tempo que tenho pra isso.
Estava quase terminando e nada do Rafa vir atrás de mim. Ele vai ficar de birra mesmo? Viadinho! Vou acabar com essa palhaçada. Terminei tudo que tinha pra lavar e voltei pra sala, o encontrei distraído olhando o celular. Sentei ao seu lado.

- Rafa, você veio pra cá pra ficar de birra comigo? - ele me olhou.

- Não! Mas você não ajuda. Pra que foi falar daquele entregador? - sorri. Não posso negar que ele fica tão bonitinho com ciúmes. Peguei o celular da sua mão e sentei em seu colo de frente pra ele. Já percebi seu olhar mudar. Olhou meu rosto e em seguida meus seios. Dei lhe um abraço e acariciando seus cabelos.

- O Léo é só um conhecido. Ele me salva quando tô com fome, só isso. - falei mansa e comecei a beijar seu pescoço lentamente, sentindo um vai e vem de suas mãos por minhas costas.

- Olha aqui. - assim fiz, olhei em seus olhos. Sem dizer nada ele tomou meus lábios em um beijo molhado, calmo, repleto de ternura. Pra quem estava de greve e com raiva...

- Não era você que tava de greve? - zoei e suas mãos agora estavam em minhas pernas.

- Acabou a greve. - sorriu. O sorriso mais lindo! - Cê tá tão gostosinha nessa roupa. - apertou minhas pernas.

- Pra você eu tô gostosa até de burca! - gargalhamos. Agora ele que me abraçou forte, suas mãos desceram e pousaram na minha bunda. Procurei seus lábios e iniciei mais um beijo, mas desta vez não tinha nada de lento. Era um beijão daqueles de tirar qualquer um de órbita. Suas mãos começaram a passear por meu corpo, inquietas. Quando finalmente, parou em minha cintura, apertando. Subiu um pouco meu cropped, o deixando a baixo dos meus seios. Suas costas já não estavam mais encostadas no sofá, ele estava totalmente grudado à mim. O ar começava a me faltar, encerrei o beijo. Rafa beijou o canto da minha boca e logo desceu seus beijos para meu pescoço, mesmo com tão pouco, eu já começava a sentir sua excitação. Tadinho, tá necessitado. Não diferente de mim.

- Bora pro seu quarto. - pediu em meio à um sussurro.

- Vamos. - respondi no mesmo tom. Sim, o tesão já tomava conta de nós dois. Sai de seu colo e então levantamos, antes que eu pudesse pensar em algo, Rafa já me beijou novamente. Suas mãos já estavam em minha bunda, fazendo a máxima questão de me colar totalmente ao seu corpo, me fazendo sentir sua ereção em minha barriga.

- Minha linda! - sorriu com os lábios colados aos meus e em seguida mordi seu lábio inferior.

- Vem. - peguei sua mão e então fui em sua frente o guiando. Assim que entramos já fui tirando sua blusa. Tenho pressa, muita pressa! Rafa me encostou na parede, me beijando novamente.

Porra, que beijo é esse?

- Vem pra cama. - o chamei assim que encerrei o beijo, mordendo seu pescoço. Fomos em direção à minha cama. O empurrei, fazendo com que ele deitasse na cama. Recebi um sorriso muito mal intencionado. Sentei bem em cima de sua ereção, ainda coberta por sua bermuda e cueca.

- Tira logo essa roupa. - antes que eu tomasse alguma atitude suas mãos foram para o feiche do meu short. Depois de desabotoá-lo, baixou o ziper. - Calcinha vermelha... Amor! - negou sorrindo, me fazendo sorri também. Levantei e tirei meu short totalmente sobre seus olhares e em seguida voltei a sentar em seu colo. - tira o resto pra mim. - pediu rouco e então atendi seu pedido. Tirei meu cropped ficando apenas de sutiã, suas mãos logo passaram por minha barriga e em subiram para meus seios.

 Ouvi um suspiro de prazer. - Que saudade que eu tava! - suspirou mais uma vez com o olhar baixo, repleto de luxúria, comigo com certeza não era diferente. Ele sentou, ainda comigo em seu colo e começou a espalhar beijos e as vezes chupadas na parte descoberta dos meus seios e pescoço. Em um ato rápido, mudou nossas posições ficando em cima de mim, enquanto continuava com suas provocações, me deixando louca.

Uma de suas mãos desceram até minha intimidade, ainda por cima da calcinha fez movimentos circulares. Arfei, erguendo minhas costas. Sua boca procurou a minha, entre o beijo senti sua mão afastar minha calcinha e entrar em um contato direto com minha intimidade. Gemi. Senti seus dedos percorrerem toda minha extensão, penetrando um dedo em seguida. Segurei seus cabelos com força. Para meu descontento, logo sua mão saiu dali e procurou o feiche da parte superior da minha lingerie. Assim que achou o tirou por completo, deixando meu seios livres. Passou a língua por um deles, enquanto o outro já era massageado por sua mão. Meu coração estava acelerado, meu desejo de tê-lo por completo, já era incalculável. Ele me deixa totalmente louca! Começou a chupar um de meus seios, fazendo com que eu soltasse alguns gemidos. Logo depois deu atenção ao outro. Depois de um tempo se deliciando e me dando prazer, procurou minha boca. Me dando um beijo molhado, seguido de um: " te amo demais". Sussurrado, mas que me fez sorrir. Seus beijos desceram por minha barriga, até chegar onde nos interessava. Tirou minha calcinha com pressa. Jogou longe e eu abri minhas pernas para agilizar tudo. Eu queria aquilo logo! Mas como era de se esperar, Rafa me provocou um pouco mais. Beijando a parte interior das minhas pernas.

- Vai logo com isso! - ordenei impaciente.

- Cê tá muito apressadinha... - sorriu me olhando. Enquanto eu falei sem inaudível: vai Rafa. Atendeu meu pedido e quando eu senti o choque de sua língua em minha intimidade, segurei os lençóis. Começou com seus movimentos circulares em meu clitóris, me fazendo gemer. Ele fazia tudo com calma, me fazendo delirar. Senti ele me penetrar com a língua me fazendo dar um gritinho de surpresa e puro prazer. Esse homem... Meu Deus! Voltou ao meu clitóris, desta vez o chupando me fazendo erguer minhas costas e gemer alto seu nome.

Não sei exatamente por quanto tempo ele ficou me dando aquele imenso prazer, mas só parou quando percebeu minhas pernas trêmulas, sinal de que meu êxtase estava chegando. Seu rosto voltou a ficar na altura do meu, me beijando rápido! Com as mãos em seu peito o empurrei pro lado e desabotoei sua bermuda a tirando por completo em seguida. Joguei em algum lugar do quarto, quando meus olhos se depararam com seu volume. Um grande volume. Passei a mão por cima o apertando, ouvindo um gemido do Rafa. Ele me olhava com espectativa, ansiedade e muito, mais muito tesão! Tirei sua cueca e sem pensar duas vezes o coloquei em minha boca ouvindo um gemido rouco. Ele observava tudo que eu fazia, meu vai e vem, juntamente com o auxílio das minhas mãos. Eu estava dando meu melhor. Quero ele louco como eu fiquei. Quero fazer desta noite um noite inesquecível! Uma de suas mãos seguraram uma parte do meus cabelos, com firmeza e então ele começou a comandar como queria. O coloquei totalmente em minha boca, com dificuldade, mas ouvindo um gemido gostoso vindo do Rafa. O provoquei até que ouvi dele:

- Chega! Vem cá, amor! - sem pestanejar, segurei seu membro, me posicionei sentindo todo ele desligar por dentro de mim, causando um gemidos simultâneo de nós dois. Comecei comandando os movimentos, que não ficaram por muito tempo devagarinho. Aumentei e ele erguia seu quadril deixando ainda mais rápido, me fazendo revirar os olhos de tanto prazer. Minha cabeça estava totalmente esvaziada. Como eu consegui ficar três meses sem esse homem? O melhor, sem dúvidas! Nossos gemidos se misturavam ecoando pelo quarto.

- Tá gostoso? - perguntou em um fio de voz. Que filho da mãe!

- Eu preciso responder? - devolvi outra pergunta soltando mais um gemido em seguida. Com alguns minutos depois, trocamos de posição. Desta vez, ficamos de lado, ele atrás de mim. Segurou minha perna erguendo-a e em seguida penetrou. O suor fazia parte do amor que ali estava acontecendo. Ficamos por algumas horas nos amando. Sem noção de hora, sem noção de nada. A única coisa que queríamos era apenas nos amar, matar a nossa saudade da melhor maneira, e nada mais.




Eitaaaa que teve hottt! Claro, depois das pequenas e bobas discussões do casal. Como prometido, respondi todos os comentários! 
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Bjs, Jéssica. ❤