03.01.2016
* Mabele narrando.
Voltei hoje ao trabalho, ao projeto do Bruno e hoje também começou a construção da nova loja. Cheguei em casa derrotada. Encontrei Mari no sofá e acabei deitando no colo dela, João chegou mas logo tratei de expulsa-lo. Fiquei recebendo o cafuné da minha amiga, e acabei dormindo pelo cansaço.
* Luan narrando.
Fui ligar pra minha pinguinho antes de entrar no palco, mas quem atendeu foi a Mari.
- Obesidade, tudo bem?
- Tudo ótimo, e com você?
- As mil maravilhas.
- Cadê a pinguinho?
- Ta dormindo aqui no meu colo, tadinha ta tão cansada.
- Ô meu Deus, ela me disse que hoje seria corrido. - suspirei imaginando o cansaço da minha pequena. - Amanhã eu ligo, vou pro show agora. Beijo sua gorda.
-Beijo obeso. - desliguei e fiquei me sentindo culpado por não poder está do ladinho dela, dando carinho e atenção. Logo meus pensamentos foram interrompidos e eu fui fazer mais um show.
* Mabele narrando.
Os dias foram se passando e hoje minha doidinha chega ao Brasil, nem preciso dizer que a minha felicidade está no máximo.. Acordei cedo, fui para a obra e minha relação com o Bruno é bem agradável, as vezes ele joga algumas indiretas pra mim, mas eu desvio o assunto e assim vou levando.. Hoje quem vai dar uma olhada na obra é o João, já que eu vou buscar a Lô. Estava assinando alguns papeis da loja e João já estava na obra, quando meu celular tocou:
- Sua puta, onde você ta? - logo reconheci a voz, era a Lô.
- Na loja ué, que número é esse? Porque você ta me xingando? - perguntei sem entender.
- Nada demais, apenas eu tô aqui no aeroporto te esperando a mais de meia hora e esse número é de um desconhecido que eu pedi pra ligar pra desnaturada da minha amiga, que ficou de vir me buscar e não apareceu! - falou irônica.
- Porra, o horário de verão! Perdão Lô, me confundi toda, tô chegando, beijo, beijo. - desliguei apressada, e corri imediatamente pro aeroporto, chegando lá encontrei ela no maior papo com um gato.
- Amiga! - a abracei interrompendo a conversa deles, depois de um bom tempo abraçadas, nos desgrudamos.
- Cara, o que você fez maluca?! Eu falei mil vezes do horário de verão. - me repreendeu.
- Desculpa pô, tô atolada de coisa, desculpa mesmo.
- Tudo bem.. Deixa eu te apresentar, esse é o Henrique que me emprestou o celular, já que meu chip não pega aqui. - o cumprimentei simpática e não pude deixar de reparar nos seus olhos azuis, e no quanto ele é lindo.
- Ela é bem louca né? - comentei com ele que riu.
- É, mais eu gosto de pessoas assim. - a olhou com um olhar... Wou! Espera, o que eu perdi?
- Ai gente, parem de falar de mim, como se eu não estivesse aqui. Henrique, realmente eu preciso ir, tô morrendo de sono, quando eu chegar na casa dessa daqui, eu vou capotar. - sorriu
- Quando eu chegar no Rio também vou fazer a mesma coisa. - sorriu lindamente, que gato! O Rafa que não escute meus pensamentos.
- Então a gente vai se falando no whats. - piscou pra ele, que sorriu assentindo, se despediram e eu me despedi dele em seguida, quando entramos no carro, eu gritei:
- Amiga, que gato dos deuses é esse?????
- Exagerada, nada que eu já não tenha pegado. - falou convencida olhando as unhas. Gargalhei.
- Me poupa Eloísa. - a olhei encolhendo os olhos e ela gargalhou também, me abraçando.
- Saudade de você desnaturada.
- Vai ficar passando isso na minha cara por um século.. - revirei os olhos
- Vou mesmo, porque eu sou dessas. - seguimos para casa e eu passei o dia ao lado dela e da Gabi que adorou, pois a Lô parece ser mais criança que ela. Minha mãe todo tempo perguntava se ela queria algo, receptiva como sempre. A noite as duas malucas Bru e Mari chegaram e pronto, o hospício estava completo, juntou todas as mulheres na cozinha e as conversas rolavam soltas, falávamos alto, empolgadas, rindo.. Quando meu pai chegou junto com o João.
- Mas isso tá uma loucura hoje. - Meu pai falou arregalado.
- Claro, chegou mais uma maluca. - João disse, a abraçando. - Saudade de você. - baguncou os cabelos dela, fazendo todos rirem. Apresentei meu pai e os dois se juntaram as loucuras, Jôjô preparava o jantar e ria de nossos assuntos. Jantamos juntos e logo depois eu subi pra falar com meu amor, como todos os dias, antes do shows dele a gente se fala, decidi fazer uma chamada de vídeo.
- Oi amor! - falei animada, que saudade desse menino.
- Oi minha boneca, tudo bem?
- Tudo sim, a Lô já chegou por aqui.
- Ah foi? Vixi agora não vai prestar..
- Xiu Rafael. - fiz sinal de silêncio com o dedo na boca e ele gargalhou. - amor, eu tô com tanta saudade de você, que você não tem noção!!! - falei manhosa.
- Nem me fale, tô quase doido aqui, a vontade de te ter por perto da gritando. - Lô invadiu meu quarto em seguida, se jogando na cama em meu lado.
- Ai gente o casal ta no love a distância, mas eu vim atrapalhar porque eu sou dessas. - Rafa gargalhou e eu revirei os olhos.
- Tudo bem maluquinha? - Rafa perguntou.
- Maluca nada querido, e sim, tudo ótimo. Quero ir em um show seu em?!
- Opa é só vir, esse mês não tem em sampa, mas você pode ir quando quiser.
- Beleza, vou arrastar a Mabele.
- Esse mês não da, tô cheia de coisas. - falei a olhando.
- Calada, você vai sim, porque eu vim de longe e você tem que fazer minhas vontades. - falou convencida.
- Endoidou de vez.. Vai sonhando. Sai daqui, quero falar com o Rafa. - a empurrei.
- Sexo pela web né safada? Tô sabendo. - levantou me zoando e eu joguei um travesseiro nela, mas ela saiu do quarto correndo.
- Até que não é má ideia isso que ela disse amor, você podia começar a fazer um strip pra mim. - sorriu safado.
- Pode ir baixando seu fogo.
- Amor eu tô na seca braba desde o réveillon, hoje já é 15 de janeiro. Imagina meu estado?
- Usa a mão ué. - sorri e ele me olhou feio.
- Você podia ajudar, ficando pelada ai pra mim. - falou com um sorriso malicoso nos lábios.
- Rafael, me respeita. Se orienta. Eu não vou ficar pelada coisa nenhuma. - O repreendi.
- Amor, você não tem dó de mim.. - fez um bico lindo e eu sorri.
- Usa a imaginação, lembra de mim gemendo seu nome, falando aquelas coisas no seu ouvido, arranhando suas costas, revirando os olhos de prazer. - o provoquei
- Mabele.. Cê ta brincando com fogo, eu dou um jeito e vou te ver. - disse num tom de ameaça.
- Não tem como cabeção. - ri de leve e o Rober entrou no camarim, que antes estava somente o Rafa, falei com o Rober e depois continuei falando com o meu branquelo, sobre outros assuntos, é claro.. Até vir as três mosqueteiras me obrigando a desligar o celular de ficar com elas, acabamos preparando uma noite de meninas no meu quarto, dormimos as quatro, juntas. Pra acordar no outro dia foi difícil, mas eu consegui e fui trabalhar novamente. Chegando na obra encontrei as pessoas de sempre e tudo ocorreu como sempre, não considero o Bruno um problema na minha vida como antes, fico aliviada por isto. Estava a caminho da loja quando o Gustavo me ligou, sempre falo com ele e a Leila pelo whatsapp. Conversamos, até eu chegar a loja, ele me cobrava um encontro, pois estava com saudades, ficamos de combinar algo, mas logo foquei no trabalho, como João estava na obra na durante a tarde, quase tudo acabava ficando pra mim, mas estou feliz por mais um passo nosso, por tudo está se encaminhando na minha vida.
Alguns dias depois...
Hoje quinta-feira, Lô colocou na cabeça que quer ir no show do Rafa a qualquer custo, quando cheguei do trabalho ela me perturbava o tempo todo.
- Ta, eu vou ligar pra ele e perguntar onde que vai ter esse fim de semana.
- E você vai comigo. - me olhou.
- Não Lô, eu cheia de trabalho.
- Nossa amiga, assim eu sinto que tô atrapalhando. - se fez de vítima.
- Não vem se fazer de vítima não, te conheço, quer apelar pro emocional. - Encolhi meus olhos a olhando, fez uma carinha de cachorro abandonado.
- Por favor amiga, vamos? - juntou as mãos.
- Eloísa.. - falei em dúvida.
- Por favor?!
- Tudo bem! - revirei os olhos.
- Vou confirmar com a galera. - levantou pegando o celular.
- Que galera? Que parte eu perdi?
- João, Mari, Bru, Gabi, os tios daqui, os tios pais do Luan. - Me olhou rindo e com certeza meu rosto definia incredulidade.
- Você conseguiu convencer todos? Não acredito! Você mexe com alguma coisa de magia negra só pode. Vai de ré. - fiz sinal da cruz, com os olhos arregalados e ela gargalhou.
- Deixa de exagero, você sabe.. Eu sou irresistível. Ah, sabe o Henrique? Ele vai também, vou investir nele.
- Mais um né? Porque já foi meu irmão, já foi o Rober, agora o Henrique é a próxima vítima.. Você não quer aquietar com ninguém?
- Que negócio de apego menina, a lei do desapego só não serve mais pra você, pra mim ela continua predominante, agora da licença, vou ligar pro povo e comunicar aos que estão aqui. - piscou se afastando liguei pro Rafa e logo atendeu:
- Oi benzinho. - falou carinhoso.
- Amor, liguei rapidinho... É que a Lo quer ir qualquer custo no seu show esse fim de semana, onde que vai ter?
- Cê vem também? - perguntou animado e foi impossível não sorrir.
- Vou ué.
- Rapaz, o Testa me disse que vai ser sábado e domingo no Rio de Janeiro, eu iria te ligar pra ir me ver, mas eu sei que você anda cansada, por isso deixei pra lá.
- Ando bem cansada mesmo, mas o Lô e fechada com a macumba, alguma coisa assim.. Convenceu a todos de irem no seu show acredita?
- Todos quem? - perguntou rindo.
- Eu, Bru, Mari, Jô, minha mãe, meu pai, seus pais, Gabi.. Enfim todos.
- Eita então vai ser bom, porque o Marquinhos e o Douglas vem também, ai cê conhece eles.
- Até que enfim, vou conhecer os tão falados. - sorri.
- Pois é né, agora vai dar certo.
- Então amor, vou desligar aqui, depois a gente se fala ta? Beijo, te amo.
- Beijo, descansa bem pra quando você vir aguentar o gostosão aqui. - riu. - te amo.
- Tchau safado. - desliguei rindo. Combinamos tudo e de repente estava todos na sala cuidando dos detalhes, até os tios vieram jantar aqui hoje.
- Por mim eu já iria amanhã, aproveito e curto o Rio.
- Por mim também. - Gabi disse e todos riram.
- Você tem escola coisinha. - baguncei seus cabelos.
- Pra mim só da na sexta a tarde, por causa do teatro. - Bru falou e Mari concordou com ela.
- Eu posso sair da empresa depois do almoço na sexta. - meu pai falou.
- Eu estou a disposição. - minha mãe riu e tia Zezete concordou também.
- Na sexta da pra mim também. - Tio Amarildo disse.
- Então fechou sexta a tarde. Jô, a gente da um jeito. - o olhei e ele assentiu com a cabeça. Depois de organizar tudo, carros, passagens, horários, fomos jantar e Jojô sentou a mesa conosco, meu pai insistiu. Logo depois eu subi e tomei banho, Lô acabou indo pra balada com a Bubu, as solteiras. Eu fiquei deitada na cama esperando o sono chegar, fiquei pensando em tudo.. Lembrei de quando Rafa e eu fizemos um mês de namoro. Dia 10.. Me mandou um texto enorme, com palavras lindas e uns chocolates chegaram até mim, ele e essa mania de me engordar. Mais foi um fofo, como sempre. Alguns minutos depois o sono me venceu.
Sexta a tarde...
- Gente bora logo, o Gu ta me ligando feito louco aqui. - sim, ele e Leila também vão, vamos nos encontrar no aeroporto.
- Não estamos atrasados. - Bubu falou, sentada esperando meus pais descerem.
- Mas eu tô ansiosa. - mordi meu lábio inferior.
- Pra ver o Pi? - perguntou rindo, sem acreditar.
- É, tô com tanta saudade. - suspirei.
- Eu estou apaixonado, esse amor é tão grande. - Lô cantou, balançando os braços. Rimos. Enfim, todos estavam pronto, foram divididos assim: no carro do meu pai: eu, João, Gabi e minha mãe. No carro do tio Amarildo: Bubu, tia Zezete, Mari e Lô. Logo chegamos o aeroporto, minha cadeira ficou junta com Gabi e Leila, Gustavo ficou junto com João e Mari e reclamou por muito tempo, Bru ficou com a Lô e minha mãe, meu pai ficou com o tio Amarildo e tia Marizete. Tudo que eu quero é chegar logo pra ver meu amor. Acabei tirando uma foto com a Gabi e postei no insta:
" Meu " Rio de Janeiro estamos chegando! ❤
A ordem de desligar o celular foi dada e fomos o pequeno tempo de viajem rindo e conversando com nossos parceiros de cadeira. Chegamos no Rio as 5 da tarde, Rober e Well foram nos buscar e desta vez foi uma pessoa a mais em cada carro. Um de nossos arquitetos ficou de buscar os carros lá no aeroporto e deixar na cada dele, até voltarmos. Chegamos no hotel e meu coração desparava de um jeito.. Quero tanto abraça-lo. Subimos e a divisão dos quartos ficou assim: Bru e Lô. Eu e Rafa. Mari e João. Meu pai, minha mãe e Gabi. Tio Amarildo e tia Zezete. Leila e Gustavo.
- Amiga, quero ver o gostosão. - Gu falou em meu ouvido enquanto seguiamos pro elevador.
- Mais tarde, Gustavo. - falei rindo. Cheguei na cobertura, onde é o quarto dele. Quando abri a porta do quarto o encontrei vazio, Rafa não estava. Droga! Liguei pra ele:
- Oi pinguinho. Chegaram?
- Sim amor, não encontrei você aqui. - fiz bico.
- O Hímen me arrastou pra academia, já chego ai.
- Ta certo. Beijo. - desliguei e deitei na cama.. Quando menos percebi já tinha dormido.
último do noite. Até amanhã! E comenteeem! Pra anonima apressadinha: ainda ta cedo pra ela engravidar amoor! Hahaha. Muita coisa vai rolar, próximo capítulo é essa turma toda no show do cantor, imaginem ai ?! Vai render! Haha.
Bjs, Jéssica.
3/3
Vai render kkkkkk
ResponderExcluirSó não quero mais jade pfv kkkk
Pode continuar bjs
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAmaaaanndoooo!!! Continuaa!
ResponderExcluirCadê você mulher??? POsta logoooo!!!!
ResponderExcluirBoooora queridann, já pode postar, quero hooot. E esse encontro do Gus com Luan kkkkkkk quero só ver a ptr
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