quinta-feira, 28 de julho de 2016

Capítulo 166

Eu olhava meus filhos com toda a fascinação do mundo, quando senti o cheiro de Bele invadir o quarto. Tão cheirosa! Olhei para trás e vi ela e sua camisola de seda branca.

- Vem cá, olha como eles estão dormindo. - sorri. E ela se aproximou. Ainda podia se ouvir as risadas dos bêbados, é, algumas pessoas continuam no jardim. A abracei por trás.

- Eles estão tão agarradinhos. - falou toda derretida e eu cheirei seus cabelos. Eu nunca vou me cansar de cheirá-lá!

- A coisa mais lindo do mundo. - voltei a olhar nossos filhos.

- Infelizmente eu não posso apreciar mais, tenho que responder uns emails das gerentes das lojas de Páris. - se afastou indo até a mala.

- A essa hora? - franzi a testa.

- Só agora eu estou com tempo. - deu de ombros e sentou no centro da cama colocando o notebook em sua frente. Decidi olhar meus filhos mais um pouco. Eu amo vê-los dormir! Posso fazer isso minha vida toda e não vou me cansar.

Depois de alguns minutos decidi ir tomar banho. Bele ainda estava concentrada em seu notebook. E quando sai ela continuava na mesma posição na cama. Bufei.

- Amor, cê vai ficar nisso até quando? - franzi a testa para somente com uma toalha amarrada na cintura em frente a porta do banheiro.

- Já tá pertinho. - respondeu sem ao menos me olhar. É claro que ela não está somente respondendo emails.

* Bele narrando.

Enquanto Luan se vestia eu tentava finalizar minha conversa profissional com uma de nossas gerentes. Encostei minhas costas na cabeceira da cama e estiquei minha pernas, colocando o notebook em cima.
Quando menos esperei, senti suas mãos em meus tornozelos me puxando para ele. Foi tão rápido e inesperado que eu quase gritei. O olhei arregalada.

- Você tá louco?

- Larga isso! - abriu minhas pernas delicadamente ficando entre elas. Pegou o notebook e o fechou colocando no chão em seguida. - Seu marido tá morrendo de saudade de você.  - sorri e ele também.

- Eu acho que posso parar por agora. - ele ainda sorrindo se inclinou mais um pouco para frente me beijando com todo fervor e desejo. Segurando firme uma de minhas pernas enquanto nossas língua dançavam em total sincronia. Ô meu Deus, a pegada desse homem é sem igual! Ele deitou em cima de mim e subiu minha camisola sem deixar de me beijar. Eu já me encontro totalmente entregue à ele. Começou a me provocar com mordidinhas em meu pescoço. Arfei me sentindo invadida pelo desejo e necessidade dele. Ah, como eu preciso disso! Sua língua começou a agir também, lambendo. Ele e essa boca tão eficiente.

- Deixa eu tirar isso daqui. - sussurrou se referindo a minha camisola. Ficou de joelhos e a tirou me deixando somente de calcinha. - Você é tão bonita e muito gostosa. - seus olhos brilhavam com sinceridade e tesão, me fazendo ficar úmida. Seu jeito de me olhar, seu tom de voz rouco já me deixam excitada. Suas mãos foram para meus seios, os apertando com cuidado. Olhei o berço onde se encontram meus filhos e me senti desconfortável.

- Amor...

- Oi? - ele me beijou rapidamente e mordeu o lóbulo de minha orelha, fazendo com a sensação atingisse minha vagina.

- Eu tô desconfortável com eles aqui. - meu tom de voz mostra o quão entregue e com tesão eu estou.

- Eles estão dormindo. Aproveita que estamos juntos. Concentra aqui, em nós. - suspirei sentindo ele descer os beijos por minha barriga. Deixou uma mordida acima do meu umbigo. Relaxei, mas continuo olhando tudo que ele está fazendo. Beijou a parte interior da minha perna, lentamente. Torturamente lento. Meus músculos ficaram rígidos quando ele cheirou minha intimidade por cima da calcinha. Gemi em seguida.
- Você é tão cheirosa. - falou me olhando enquanto afastava minha calcinha. Todo meu corpo esperava atentamente, ansiosamente por seu toque lá. Ele sorriu.

- Amor! - falei entre dentes e joguei minha cabeça para trás, olhando para o teto, eu senti quando ele deixou um beijo, ergui meus quadris espontaneamente. Ele beijou novamente seguido de um chupão em meu clitóris. Gemi mais uma vez. Eu tenho que me controlar, nossos filhos não podem acordar. Voltei a olhá-lo e ele usava sua língua, fazendo movimentos circulares. Puta merda! Contrai minha barriga e mordi meus lábios para evitar de gemer alto.
- Você faz isso tão bem. - Sussurrei e agarrei seus cabelos. Ele penetrou um dedo me pegando de surpresa, não segurei e desta vez gemi alto.

- Tão pronta... - chupou meu clitóris mais uma vez. - Geme baixinho. - pediu e já voltou a me chupar novamente. Eu não vou aguentar por muito tempo! Meu corpo anseia por um alívio à tantos dias! Quando ele penetrou mais uma dedo eu xinguei.

- Puta que pariu! - em meio a um gemido e ele sorriu. Eu sentia o orgasmo se construir dentro de mim. Seus movimentos se tornaram frenéticos enquanto seus olhos não saiam não meus. Eu sentia cada vez mais perto... Mais perto... Mais perto... Me contorci na cama explodindo, sentindo meu cérebro totalmente esvaziado. Ele parou com os movimentos de seus dedos, mas sua boca ainda me chupava, procurei forças para olhá-lo e ele me limpava toda. Isso é tão erótico!

- Gozou gostoso! - Ele riu sacana, deitando em cima de mim, mas apoiando seu peso em seus braços. - Eu ainda quero fazer umas coisinhas com você. - beijou meu pescoço me fazendo arrepiar. Meu corpo extremamente sensível a qualquer toque.

- Faz. - falei em um fio de voz e ele riu.

- Agora eu quero muito que você me chupe. Meu amigo tá com saudade da sua boca. - eu amo quando ele fala sacanagem no meu ouvido. Sorri.

- Agora? - ele me olhou.

- Agora. - O beijei, com muita vontade. Rápido, quente. Sentindo meu gosto. Meu corpo ainda fervendo de desejo. Eu nunca vou estar totalmente saciada dele. O empurrei e ele sorriu malicioso deitando do meu lado. Sentei em seu colo e rebolei em cima de seu membro duro que a qualquer momento rasgaria sua cueca. Está tão excitado! Ele fechou os olhos e eu sorri. Beijei seu peitoral, bem devagar, com toda leveza e amor do mundo. Eu estava com saudade de sua pele na minha, de poder beijar e tocar. Fui até seu pescoço onde o provoquem mais um pouco. Suas mãos foram para minha bunda e me deu três tapas seguidos. Eu gosto de tapas.

- Eu te amo. - sussurrei em seu ouvido antes de passar a língua por ele. Rafa arfou. Segurei seus cabelos e os puxei. Já disse que amo fazer isso? Eu amo! Encostei meu nariz no seu, esfregando um no outro em deixar de observá-lo. Seu rosto tomado pelo tesão, desejo. Seus olhos refletiam amor ao me olhar. O beijei rapidamente e já fui descendo meus beijos. Quando tirei sua cueca seu membro saltou. Ele está realmente grande!
- Assiste, Rafa. - mordi meu lábio.

- Com todo o prazer. - Então sentada em seus tornozelos, eu me inclinei para baixo. Pressionei sua cabeca com meu dedo e logo minha mão correu por toda extensão. O olhei e ele estava apoiando-se em seus cotovelos me olhando cheio de expectativa. Levei minha boca até seu amigo sem tirar meus olhos dele e chupei somente a cabeça. Ele ficou com a boca entreaberta. Empurrei seu membro para dentro da minha boca e ouvi seu gemido baixinho. Chupei forte e ele fechou os olhos, mordendo o lábio. É, amor, é sua hora de segurar os gemidos. Comecei com os movimentos, minha boca o tomava por completo e logo em seguida eu o tirava quase todo, deixando somente a cabecinha e lhe deixava um chupão. Fiquei nisso por um bom tempo e ele gemia baixinho. Minha mão me auxiliou com movimentos frenéticos enquanto eu chupava suas bolas. Ele puxou meus cabelos e gemeu mais alto.

- Ei, baixinho. - sussurrei com a voz rouca.

- Com você fazendo assim é impossível! - o tomei com minha boca novamente e meus movimentos de vai e vem eram rápidos. Senti seu corpo tenso. É, ele vai gozar. Continuei até que... Gozou em minha boca. Engoli rapidamente e deitei em cima dele.
- Puta que pariu! - falou com a respiração irregular. Sorri beijando seu pescoço. - Foi um orgasmo intenso. - o olhei.

- Assim como o meu. Maravilhoso! - beijei seus lábios com amor. Suas mãos percorreram todo meu corpo, devagar, quase que em câmera lenta.

- Você é linda. - segurou minha bunda novamente.

- E você é muito gostoso. - sorri e ele sorriu junto. Ele me deu um tapinha no rosto, ainda sorrindo.

- Cê vai ver o que é muito gostoso quando eu tiver metendo forte em você.

- Eu gosto quando você me fala sacanagem. - Ri de leve. Mordi sua bochecha.

- Melhor que falar e fazer. - nos virou rapidamente e já me beijou novamente. Sua língua exlorando cada cantinho da minha boca. Seus dedos já estimulavam meu clitóris, com seus movimentos fantásticos.  Quando o ar nos faltava ele encerrava o beijo por segundos e já iniciava outro. Sua pele na minha, seu membro me cutucando, sua língua me provocando e o meu desejo aumentando. Estou molhada de novo! Pronta para recebê-lo.
- Queria me aproveitar dos seus peitos também. - falou contra minha boca.

- Não pode. - sussurrei e mordi seu lábio.

- Eu sei. - lamentou. Sua mão segurou meu joelho e puxou gentilmente minha perna, colocando meu tornozelo em cima de seu ombro. E então penetrou. Gememos juntos. Ele tinha lentos movimentos fazendo com que eu o sentisse cada centímetro seu me preencher.
- Eu tava com tanta saudade de tá aqui dentro. - falou em meu ouvido. - No meu lugar. - gemi e segurei seus cabelos.

- Só seu. Eu por inteira sou sua. - sussurrei.

- Fala de novo.

- Sou sua. Completamente. - ele gemeu e aumentou a velocidade. Afastou seu rosto minimamente e me olhou.

- Eu te amo, Mabele Santana. - falou o sobrenome cheio de orgulho, de posse. Eu amo essa mistura que ele é na cama. Romântico e tão safado! Me beijou rapidamente e aumentou mais ainda seus movimentos e desta vez eu gemi alto. E mais uma vez. A cada vez que era totalmente preenchida eu gemia. Ele colocou a mão em minha boca para abafar o som. Merda, nossos filhos! Seus movimentos incrivelmente rápidos. Deu sua estocada funda e lenta, dei um gemido mais longo. Mais uma lenta e funda... Arfei. Ouvi Enzo choramingar.
- Puta merda! - Rafa disse e enterrou a cabeça em meu pescoço, sem parar de se mover dentro de mim.

- Calma, ele vai parar. Ele tem disso as vezes. - o tranquilizei. Me beijou mais uma vez, recomeçando seus movimentos frenéticos. Colocou a mão em minha boca novamente, abafando meus gemidos. Vem ou outra mordia meu ombro para abafar os seus.

- Fica de quatro pra mim. - saiu de dentro de mim e sem esperar mais um segundo fiquei de quatro recebendo um tapa e outro e então ele desceu da cama e me girou, deixando minha bunda em sua direção. Ouvi ele abri a gaveta da pequena cômoda ao lado da cama. Olhei e vi que ele tirava um lubrificante. Anal! Os músculos de minha barriga se contorceram, em reação. Eu quero. Quero muito. Se posicionou atrás de mim e me penetrou novamente, devagar e eu já não sei o que ele fazia, mas não me tocava.
Até que senti seu dedo ao redor de lá, lubrificando. Estocou fundo. Gemi. E em seguida penetrou um dedo em meu ânus. Ah, é tão gostoso! Fechei meus olhos com força para me concentrar em segurar meus gemidos. Só então percebi que Enzo já havia se calado. Mais um dedo. Gemi alto.
- Bele, baixo. Não quero que nada atrapalhe agora. - Luan pediu. E agora ele se movia em minha vagina e em meu ânus. Isso é intensamente gostoso. Agarrei os lençóis com força, não posso gemer alto! Merda! Ele passou alguns minutos fazendo isso, seu membro e seus dedos trabalhando, me dando um prazer imenso. Até que tirou seus dedos e seu membro. Arquejei. Não! Olhei para trás e agora ele fazia a lubrificação de seu amigo. Oh, meu Deus! Me toquei, esfregando meus dedos em meu clitóris e rebolando de acordo com meus movimento.
- Puta merda, Mabele! - Olhei Luan que olhava o que eu fazia, completamente consumido pelo tesão, com a boca entreaberta e gotas de suor em sua testa. Sorri sem parar o que estava fazendo e me permiti gemer baixinho.
Até que ele segurou minhas coxas, firme. E então começou sua penetração em meu ânus. Desde que fiz isso a primeira vez, repeti com ele algumas vezes e a cada vez fica mais prazeroso. Ele foi entrando lentamente, sem pressa e gemendo. Quando entrou por completo começou a se mover devagarinho e mais uma vez apertei os lençóis ou eu iria gemer alto. Ele aumentava seus movimentos quase imperceptívelmente... E quando eu fui perceber, lá estava ele, entrando e saindo com rapidez. Meu rosto de encontro com o colchão, enquanto eu gemia sem parar. Isso é muito bom, porra! Ele também gemia, mas bem mais contido que eu.
Ficamos alguns bons minutos nisso, creio que trinta minutos ou quase isso, até que ele sentiu que gozaria e voltou a penetrar somente minha intimidade. Rápido, forte. Meu corpo tremeu. De novo. Ah! Desta vez juntos nós gozamos. Ele saiu de dentro de mim e eu cai na cama de bruscos. Exausta! Só se ouvia nossas respirações ofegantes. Ele deitou do meu lado, mas de barriga para cima.

- Isso foi muito bom. - o olhei e ele sorriu pro nada.

- Foi. Nossa... Foi muito... - eu nem conseguia falar direito. Ele passou a mão carinhosamente por meus cabelos e os cheirou.

- Você precisa dormir.

- Uhum. - ele sorriu.

- Você não consegue tomar um banho rapidinho?

- Hum... - resmunguei fazendo careta e ele riu.

* Luan narrando.

(...)

No dia seguinte.

Depois de todas as despedidas entramos na van. Melissa dormia calminha nos braços de Bele. Já Enzo estava comigo, brincando e sorrindo. Isso é raro. Ele sorrindo. Suas mãozinhas inisitiam em querer pegar na minha barba. O que me fazia sorrir.

- Amor... - Bele me chamou e quando a olhei ela me mostrou a foto que postou com Melissa. Eu que tirei, pouco antes de sairmos:

" Mamãe é apaixonada nesse sorriso 😍 " 

- Ficou linda. - beijei seus lábios e Breno me chamou, falando de ontem. Ele ficou até amanhecer com Bruna, enquanto eu...bem, Bele e eu, aproveitamos do nosso jeito.
Quando chegamos no aeroporto, haviam algumas pessoas. A notícia de que eu estava no aniversário do meu amigo já corria solta. Well está comigo e por isso eu atendi quem estava ali. Minha mãe segurou meu rapazinho enquanto isso. Assim que a a porta da van abriu, a gritaria começou.

- Oi, tudo bem? - sorri. É, eu realmente estou de bom humor. Tirei algumas selfies e elas gritavam muito o nome dos meus filhos, perguntando por eles. Decidi pegar Enzo, meus pais me repreenderam com o olhar, Bru olhava preocupada, enquanto Bele olhava através do vidro sorrindo.
- Só ele tá acordado, amores. - O segurei em meus braços e elas estavam enlouquecidas e derretidas também. - Tchau, tchau. Obrigado! - soltei beijo com a boca e Well chegou a porta.
- Pronto, gente. Ninguém morreu. - ri para eles. Enquanto Enzo começou a chorar.

- Agora que ele assustou? - Bele riu, enquanto Melissa dormia profundamente.

- Calma meu coraçãozinho. - Beijei sua testa e ele foi parando conforme eu o balançava em meus braços. Quando entramos no jatinho, antes de decolar eu vi que já rolavam fotos dele comigo:
Essa entre várias! Elas são rápidas e ficaram felizes. Meus pais ainda falavam da minha atitude. Não foi nada demais! Não eram tantas pessoas e Cirilo estava comigo. Foi rápido, questão de quatro segundos com Enzo ali ou menos e eu dei tchau. Eu estou feliz em ser pai e quero dividir minha felicidade com o mundo!






Ooooooiii! E teve hot com direito a tudo! 👿 O casal saiu do atrasooo! HAHAHA O que acharam? 🙈
Obrigada por cada comentário, respondi todossss! 😍
Bjs, Jéssica. ❤

terça-feira, 26 de julho de 2016

Capítulo 165

Luan voltou para a estrada e eu tive a grande sensação de que iria ficar maluca. Ele fez muita falta nos meus dias. Cuidar de dois filhos ao mesmo tempo é bem complicado. Hoje vou revê-lo, vamos para Mato Grosso do Sul, vai ter um churrasco de aniversário de Marquinhos. Rafa vai direto de Goiania e eu vou com sua família.
Quando cheguei na casa de meus sogros, tia Zezete ainda arrumava as ultimas coisas. Melissa começou com mais um de seus choros repentinos. Ela anda tão irritada, acho que é a falta do pai... não sei. Fiquei no quarto de minha cunhada junto dela. Enzo brincava com seus proprios pés na cama, enquanto Bruna tinha Melissa nos braços, tentando acalmá-la.

- Ela sempre chora assim? - Bru me olhou preocupada.

- Depois de uns três dias sem Luan ela tem essas crises.

- Será que ela sente falta?

- Eu acho que sim.

- Mas ela ainda é tão novinha, será que entende?

- Não sei, mas só pode ser isso. - franzi a testa.

- Faz quanto tempo que ele não volta?

- Quase um mês. - Lamentei.

- Nossa, isso é difícil de acontecer.

- Ele chegou à vir aqui, mas foi somente em interior distante.

- Então hoje nós matamos a saudade dele, não é meu amor? - Olhou Melissa sorrindo, que imediatamente parou de chorar e passou a olhar a tia com toda a atenção. Sempre é assim; começa do nada e para do nada. - Você quer ir ver o papai? - Ela esticava as mãozinhas querendo pegar no rosto da Bru. Sorri com a cena. - Tá com saudade do papai, princesa? - Bru inclinou o rosto para baixo e Melissa segurou forte seu lábio inferior nos fazendo rir. - Que danadinha!

- Bele, o Luan. - Ouvi minha sogra falar.

- Olha o Enzo também? É só um minuto. - Pedi.

- Claro. A tia cuida. - Bru sorriu e eu saí do quarto.

- Ele quer falar com você. - Tia me entregou seu celular.

- Oi Rafa!

- Oi amor, o bicuço tá chegando em Sampa daqui à alguns minutos.

- Você já tá em Mato Grosso do Sul?

- Já, tem tanta gente aqui. - pude perceber que ele sorria. Ainda bem que está de bom humor, além de Melissa tenho aguentado o frequente mal humor dele.

- Então já já estamos com você. - sorri.

- Meu peito tá doendo de tanta saudade. - meu coração derreteu com suas palavras.

- Eu também senti tanto sua falta. Como nunca! - Ri de leve.

- Cê tá dando conta, pinguinho?

- Claro. É difícil, mas eu tô. A Melissa que anda complicando mais ainda, você sabe. Ela está irritando por qualquer coisa.

- Tadinha, será que é sentindo minha falta mesmo?

- Eu acho que sim.

- E meu rapazinho, como tá?

- Calmo como sempre. Tá tão lindo com uma calça que a Mari deu.

- Não judia de mim não, amor! Tô morrendo de saudade. - riu.

- Espera mais um pouco.

- Tudo bem. Amo vocês viu?

- Nós também, meu amor.

- Quero ver se consigo matar minha saudade de você enquanto estivermos juntos.

- Eu sinceramente, também espero isso. - suspirei. É, eu realmente nessecito dele.

- Marquinhos tá me chamando. Beijo, venham logo!

- Beijo. - desliguei de deixei o celular com minha sogra com um sorriso bobo no rosto. Eu gosto tanto de falar com ele! Melhor ainda é perceber que ele está de bom humor, o que anda sendo raro ultimamente. Depois de todo esse tempo juntos, eu não tenho dúvida alguma que seja pela falta de sexo. Se pra mim está difícil, imagine pra ele... São quase dois meses.
Voltei para junto da minha cunhada, que já balançava Melissa nos braços junto com um tipo de almofada que eu comprei para os dois, para eles é como se fosse um colchão. Deixá-os mais confortáveis.

- Dormiu? - sussurrei estranhando.

- Acabou de fechar os olhos. - me olhou sorrindo. E o alívio me tomou por inteira.

- Que ótimo! - olhei meu menino que ainda brincava com os pés e sorria. Mais uma vez fiquei como uma boba. Eles são encantadores! Sentei novamente na cama e deitei em seguida. Comecei a brincar com ele, esfregando meu rosto em sua barriga, lhe causando sorrisos. Ele adora isso!
- Você gosta, coraçãozinho? - esfreguei meu rosto novamente em sua barriga. Quando parei encontrei seu sorriso.

- Ele é a coisa mais linda do mundo! - Bru disse e quando a olhei ela nos observava sorrindo também. - Titia, ama! - Disse o olhando, enquanto ele já prestava atenção nela.

- O Breno não vai com a gente? - perguntei ao lembrar dele.

- Vai, amiga. Mas aquele é outro atrasado. - revirou os olhos. - Tira aqui uma foto minha com ela. - me entregou seu celular e então levantei ficando de frente para elas. Depois de tirar algumas, ouvimos meu sogro nos chamar e enfim fomos para o aeroporto, lá esperamos por Breno e enquanto ele não chegava, eu olhei o instagram me deparando com uma foto da Paiva com Melissa, ontem  ela foi me visitar e ver meus filhos, pela primeira vez:
                        " Melissa ❤ "

Dei um like, com um sorriso bobo, logo após vi em um dos vários fã clubes uma das fotos de Bubu também com Melissa. Fui até o ig de minha cunhada e olhei sua legenda:
Que lindas! Depois de deixar um like olhei meus sogros que seguravam meus filhos. Eles adoram estar com os netos. Perco as contas de quantas vezes na semana eles vão nos ver. Voltei a olhar meu celular, quando ouvi Bru falar:

- Nossa, graças a Deus! - bateu nas pernas e eu vi Breno se aproximar.

- Desculpa gente, eu realmente não imaginei que o trânsito ia me atrapalhar tanto. - deu um beijo rápido em sua namorada e em seguida uma olhada rápida em meus filhos junto de um sorriso.

- Vamos? - meu sogro nos chamou e então entramos no jatinho. Será a primeira vez que Enzo e Melissa vão viajar, confesso que fiquei receosa, ainda estou. Eles são muito novinhos! Mas a pediatra que os acompanha me acalmou, deixou claro que não é nada demais, eles podem se irritar com a sensação desconhecida, mas será passageiro.

* Luan narrando.

Quando os vi chegando no jardim, meu coração deu um pulo, acelerou. Sem esperar mais nada, fui até eles. Bele segurava Melissa, que choramingava em seus braços, enquanto meu pai tinha Enzo nos braços. Ah, que saudade eu senti! Minhas mãos foram imediatamente para as laterais do rosto de Bele. A beijei rapidamente.

- Como foi a viajem?

- Foi ótima. Eles choraram, mas logo se acalmaram. - sorriu. Ô meu amor, eu quase morri de saudade de você e desse sorriso lindo! Meus olhos pairaram sobre minha filha que me olhava com aquele sorrisinho.

- Acho que alguém parou de chorar. - Bele disse rindo de leve.

- Me dá ela aqui. - peguei minha princesa nos braços sentindo uma enorme vontade de apertá-la, enquanto Enzo era paparicado por Douglas e Breno ao mesmo tempo. - Você sentiu falta do papai? Foi, coraçãozinho? - Bele se afastou e foi até Marquinhos, com certeza lhe dar parabéns. Como essa mulher consegue ficar mais irresistível a cada dia que passa? Fui até os meninos que seguravam meu filho. Minha saudade dividida em três, não sei para quem ir, onde ficar. Quero os três comigo, quero abraçar e beijá-los. Sem contar com meus pais e minha irmã... Ah, como é bom tê-los por perto. Meu coração sempre fica tranquilo, tranquilo quando estou perto deles.
- Segura ela, enquanto eu pego meu garotão? - pedi depois de deixar um beijo na testa de minha filha. Breno a pegou e Douglas me entregou Enzo.
- Como você tá lindo, garotão! -eu sorriso não cabia nos lábios. - Papai sentiu tanta saudade. - cheirei sua cabeça. Tão cheiroso!

- Ô boi, cadê minha afilhada? - Marquinhos chegou até nós junto de Bele. Ele já está animadinho. Nem esperou que eu respondesse e já foi até Breno, começou a conversar com Melissa que sorria o olhando. Procurei meus pais, que conversavam com um casal de amigos de longa data, junto com Bubu. Fui até eles e também matei minha saudade o quanto pude. Acabei ficando por ali, o papo me prendeu, eu estou realmente muito feliz!
 Enzo brincava com minha blusa e as vezes se remexia em meus braços. Olhei seu rosto e percebi que ele tem claramente meus olhos e minha boca. Ouvi um choro, eu conheço esse choro. É ela. Melissa. Olhei para trás e vi Bele sem saber o que fazer sentada ao lado de Rober. Tadinha! Fui tentar socorrê-la.

- Isso não tem motivo! Ela não está com fome, muito menos com sono. - Bele disse intrigada, até que viu chegar.

- Me deixa pegar ela. - Trocamos. Ela ficou com nosso menino e eu com Melissa, que imediatamente parou de chorar. Olhei arregalado para Bele.

- Eu disse, não disse?!

- É realmente minha falta. - sorri com a certeza. Sentei junto de Bele e Rober. Eu dividia meu olhar entre os três. Meus filhos e ela. Sem saber definir qual o mais lindo. Qual o mais essencial. Eles são um conjunto e só funcionam juntos em minha vida.

Os minutos se passaram e Melissa dormiu em meus braços. Fui até o quarto onde ficaremos e a coloquei no berço que gentilmente a mãe de Marquinhos arrumou. Quando voltei, encontrei Bele com Bubu na sala.

- O que cês tão fazendo?

- Postando foto. - Bubu riu e eu me aproximei, passando o braço em volta da cintura de minha esposa. Vi que ela realmente acabava de postar uma foto no instagram:
Linda! Cheirei seus cabelos. O melhor cheiro do mundo! Os beijei em seguida.

- Cadê o Enzo?

- Com sua mãe. - me respondeu, ainda concentrada no celular.

- Vem, vamos lá pra fora. - entrelacei minha mão na sua e então nós três voltamos para junto de todos.

- Não vai beber mais não, Luan? - Um dos caras perguntou assim que nos aproximamos.

- Não. Tô de boa. - abracei minha pinguinho.

- Você tava bebendo? - Bele perguntou baixinho.

- Uhum. - afastei um pouco meu rosto para olhá-la. Beijei sua bochecha, levemente e em seguida a outra. - Cê trouxe o rádio, caso a Melissa chore? - perguntei baixinho enquanto cheirava seu pescoço.

- Trouxe, tá com a Bubu. - ele acariciava minhas costas de cima para baixo. Mordi seu pescoço e ela resmungou: - Não, amor. Para! - Não dei ouvidos a sua reclamação e mais uma vez mordi. - Rafa, para! - pediu mais uma vez e me olhou.

- Deixa eu morder. - negou com a cabeça. Segurei seu rosto e mordi sua bochecha, ela me deu um tapa no braço me fazendo rir.

- Amor! - Exclamou, reclamando mais uma vez. Tinha uma voz manhosa. Ô saudade que eu senti! Selei nossos lábios algumas vezes, longamente, levemente.

- Luan, vem cá! - Douglas me chamou. Merda! Eu não quero sair de perto dela. Suspirei pesado e fui até ele.

- Diz, cara?

- Escuta só, o que o Felipe tá falando! - Um de nossos amigos contou novamente uma de suas histórias.

(...)

Depois de muitos minutos eu procurei Bele com o olhar e não a encontrei em nenhum ponto do jardim. Quando meus olhos encontraram minha irmã, ela apontou lá pra dentro. Com certeza soube quem eu procurava. O que ela tá fazendo lá dentro? Deixei meus amigos conversando e fui atrás dela. A encontrei no sofá dando de mamar. Eu acho isso a coisa mais linda do mundo! Ela conversava com Enzo.

- Você tá com fome né? Já já sua irmã acorda também. - passou a mão levemente pelos cabelos dele. - Meu príncipe. Você é tão lindo sabia? Lembra seu pai. Só não vai ser galinha igual ele era. - riu sozinha, me fazendo sorrir.

- Ei, eu ouvi isso. - me aproximei. Se ouvia o barulho da música e das conversas lá de fora.

- Só verdades, amor. - ela sorriu me olhando. Sentei ao seu lado e beijei seu olho.

- Ele vai ser pegador. - Olhei meu filho, que imediatamente parou de mamar e me olhava atento. - Né, filho? Cê vai ser pegador.

- Não vai não. - Bele resmungou e eu ri. Ele me observava.

- Sua mãe não quer, mas eu vou te ajudar. - peguei sua mãozinha e beijei.

- Volta a mamar, Enzo. - ele continuou a me olhar.

- Vai filho, se fosse eu não dispensava esse peito. É gostoso. - Bele me olhou incrédula.

- Luan! - Exclamou e eu ri. Segurei seu rosto delicadamente e a beijei. Minha língua começou a passear por sua boca. Ah, finalmente! Passei tantos dias sem esse beijo. Sua língua em total sincronia com a minha. Segurei seus cabelos com firmeza. Ela chupou minha língua e mordeu meu lábio inferior em seguida. Eu já sentia meu desejo aflorar, só o beijo dela me causa sensações tão boas... Tudo que eu quero é no fim disso tudo ir para a cama e matar minha saudade dela, ou eu vou enlouquecer.





Capítulo cheio de amor! O reencontro do nosso casal. Melissa é bem apegada ao pai não é mesmo? Quanta conexão! Já Enzo é tão calminho! E ai, vocês acham que o casal vai conseguir tirar o atraso de quase dois meses? Será que teremos hot no próximo capítulo? 😏
Comentários respondidos! 
Bis, Jéssica. ❤

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Capítulo 164

- Eles nasceram com pouco cabelo. - minha mãe comentou, sentada no sofá da nossa sala.

- É, estranho né? A Bele e eu somos tão cabeludos. - Ri de leve.

- É verdade. - minha sogra concordou. Acabamos de chegar do hospital, Bele segurava Melissa e eu o Enzo. Bru está à caminho de São Paulo, assim como Leila e Gustavo, estão vindo ver os dois. Eu ainda estou muito bobo, é difícil definir minha alegria, tentar passá-la por palavras, é impossível! Os dois estavam dormindo, quietinhos. Élvis deitado no canto do sofá nos olhava desconfiado. Teremos que trabalhar na aproximação dele com nossos gêmeos.

- E os padrinhos, amiga? Você já adiou demais. - Mari disse. - Quero saber se sou eu, ou se nossa amizade acaba aqui. - Fez graça, nos fazendo rir. Bele está tão cansadinha, seu rosto mostra isso explicitamente.

- Já escolhemos. - ela me olhou com um sorriso contido. - Escolhemos poucos dias antes de eles nascerem. - os olhou novamente.

- Então fala, uai. - desta vez seu irmão quem perguntou.

- Os padrinhos do Enzo, serão vocês. Se aceitarem, é claro. - ela sorriu e Mari colocou a mão na boca, surpresa e feliz. Os olhinhos brilhando. - Você é minha amiga de infância e o Jô é meu irmão, não poderia deixar de escolher vocês. Que são exemplos de caráter para mim.

- Ô, minha boneca. Fico muito feliz! Eu aceito com todo o amor do mundo. - João disse.

- Eu sei que sim.

- Eu te amo. - Mari disse e sentou ao lado da Bele, beijando seu rosto delicadamente em seguida.

- Eu também. - Meu sogro levantou e veio de encontro à nós.

- Me deixa pegar ela mais um pouco. - pediu a Bele que de bom grado colocou nossa filha em seus braços.

- Filha, vou fazer alguma coisa pra vocês comerem. - minha sogra falou e Bele somente assentiu.

- Eu vou junto. - minha mãe acompanhou sua amiga.

Nós ficamos conversando durante um bom tempo, eu sei que tudo que Bele quer é dormir, mas sei também que assim como eu ela entende a alegria da família.
Minha mãe ficará revezando com dona Carol de ficar aqui em casa, ajudando minha pinguinho com nossos filhos. Afinal, somos dois novatos no assunto.
Quando avisaram da cozinha que o almoço estava pronto, Enzo mamava. Meu celular tocou, era Marquinhos com o Douglas, pedindo para que eu abrisse a porta, estão aqui.

- E ai, cara, beleza? - dei um aperto de mão em Marquinhos, já que no outro braço eu segurava Melissa.

- É a princesinha? - ele olhou abobalhado.

- É. - sorri a olhando também.

- Beleza, meu irmão? - desta vez foi Douglas. Apertamos as mãos e em seguida ele me parabenizou.
Fomos para a cozinha depois de parar para que eles vissem o Enzo.

Já na metade do almoço, Bru chegou coincidentemente junta de Leila e Gustavo. Os gêmeos dormiam nos carrinhos.

- São lindos! Muito lindos! - minha irmã os adorava com o olhar.

- Os dois nasceram parecidos. - Gu comentou. - Parabéns, são realmente muito fofinhos! - sorriu.

- Olha, ela dorme sorrindo. Vocês perceberam isso? É sempre assim? - Leila perguntou.

- Ela é muito risonha! - Bele disse, enquanto eles já sentavam conosco, mas sem tirar os olhos deles. Todos tão encantados! - Quando levaram ela no quarto, onde eu dei de mamar pela primeira vez, ela já me olhou com esse sorrisinho. Minha médica falou que não são todas as crianças que sorriem tão rápido assim.

- Então já aconteceu o primeiro sorriso? - minha irmã perguntou com um sorriso bobo.

- Sim, e foi pra mim. - Bele respondeu.

- Tá se achando viu, boi?! - Marquinhos brincou.

- Tô vendo, rapaz. Sorriu pra você, mas vai chamar papai primeiro. - Retruquei e ela riu negando.

- Veremos. - Piscou o olho e voltou a comer.

- O Enzo nasceu com bundão? - Gustavo perguntou e logo gargalhei.

- Porque essa pergunta, cara? - Douglas falou rindo.

- Porque o pai tem uma bunda, que meu Deus... Quero saber do filho. - Sorriu, nos fazendo rir. Só poderia ser o Gustavo!

Assim que saímos da cozinha e voltamos para a sala novamente, Mari disse:

- Já sabe quem é madrinha do Enzo, Bruna? - Mari olhou as unhas, fingindo fazer pouco caso.

- Mentira! Você? - minha irmã a olhou boquiaberta. Ela sorriu assentindo.

- Eu e João. - Falou toda convencida.

- E quem vão ser os da Melissa? - Bruna voltou seu olhar para nós.

- Posso falar dessa vez? - Perguntei a minha esposa, que tinha a cabeça encostada em meu ombro.

- Pode. - sorriu.

- Como a Bele já disse pra mari, nós escolhemos poucos dias antes deles nascerem. E como Bele escolheu seu irmão e uma de suas melhores amigas. Eu escolhi você que é minha irmã e um dos meus melhores amigos, que é o Marquinhos.

- Eu? - Marquinhos se engasgou.

- É, uai! - Ri de sua reação.

- Parabéns, padrinho! - Douglas o parabenizou. - Não sou padrinho oficialmente, mas vou cuidar dos dois como um hein? O tio vai ser sempre presente. - Passou a mão na bochecha de Enzo, que ainda dormia no carrinho.

- Pi... Amorzinha... Eu não acredito! - Bru finalmente se pronunciou, tive a impressão de ver vestígios de lágrimas em seus olhos. - Vem cá, deixa eu abraçar vocês. - levantou e veio até nós, se inclinou, formando um abraço triplo. - Obrigada viu?! Vou ser a melhor madrinha e tia do mundo! - beijou minha bochecha, em seguida a da Bele.

- Eu sei que sim. - passei a mão por seus cabelos e ela se afastou indo até o carrinho de Melissa.

- Meu amor, você vai ter a madrinha mais dedicada e amorosa do universo! - beijou a testa da minha filha. Sorri com a cena.

- Ei, qual é Bru? O Enzo tá muito bem de madrinha também! - Mari se fez de ofendida.

- Eu sei amiga. - Bru riu, voltando a sentar no sofá.

Conversamos por mais umas duas horas e todos decidiram ir embora, nós precisamos descansar. Hoje quem ficará conosco é minha sogra, mas ela virá apenas a noite. Fomos para o quarto, depois de deixá-los dormindo em seus quartos.

- Você sabe que a Melissa vai chorar daqui a pouco né? Ela não mamou. - Falei enquanto Bele tirava sua roupa.

- Eu só vou tomar banho e depois acordo ela pra comer.

- Vou com você. - Tiramos as roupas e fomos para o banheiro.

- Eu tô feia não é, amor? - olhou seu corpo.

- Claro que não.

- Tô. Olha o tamanho dessa barriga.

- Bele, você acabou de ter dois filhos. Pouco mais de vinte quatro horas. - falei com toda a paciência do mundo e ela suspirou pesado.

- É, eles são lindos. - passou os braços em volta do meu pescoço.

- São, muito lindos! - a beijei rapidamente.

- A Melissa vai ter minha simpatia, isso nós já sabemos. - falou toda convencida.

- E eu não sou simpático? Toma vergonha, muié! - dei um tapa em sua bunda e ela riu, colocando a cabeça na curvatura do meu pescoço. Fomos para debaixo do chuveiro e eu o liguei. A água quente passando por nós, nos molhando. Me afastei a peguei o sabonete líquido.

- Agora o Enzo é bem sério. - comentou.

- É, ele sempre tá com uma carinha fechada. - rimos. - Nem eu nem você somos assim.

- Verdade. Nem os avós, ninguém. - falou pensativa, enquanto eu passava o sabonete em mim. - Já sei! Meu avô! Ele é muito sério, você sabe.

- O pai da sua mãe?

- É!

- Verdade, geralmente ele é bem sério, mas tem senso de humor também. - conversamos tanto no banho, somente sobre nossos filhos. Depois de vestidos Bele foi até o quarto deles e para não acordar Enzo, ela a trouxe para nosso quarto.
Fiquei deitado, olhando minha mulher, a dona do meu coração, a pessoa que me deu os melhores presentes de uma vida toda, dando de mamar para nossa filha. Tão dedicada! Sorri com meus pensamentos. Eu escolhi tão certo... Aliás, acho que isso é divino veio lá de cima. Ela foi feita pra mim e a cada dia que passa eu tenho mais certeza disso.

* Mabele narrando.

Quando Melissa finalmente dormiu, eu olhei Luan que tinha a boca entreaberta no décimo sono. Tadinho, deve está mesmo cansado. Bocejei. É, não é só ele. Deixei minha filha em seu berço e logo fui dormir.

(...)

• Um mês depois •

- Cê acha mesmo que eu devo postar uma foto deles? - Luan me perguntou pela milésima vez, enquanto estávamos a caminho da casa do João.

- Já disse que você decide isso. Por mim não tem problema, as meninas tem vontade de ver e a maioria só quer nosso bem.

- Vou pensar direitinho.

Chegamos na casa do meu irmão que já nos esperava com tudo pronto. Logo fomos para a cozinha e agradeci por Enzo estar dormindo. Ele é tão dorminhoco! Já a Melissa... Não para quieta. Tem sido o mês mais cansativo e maravilhoso de minha vida. Tenho aprendido tanto!
Luan segurava Melissa enquanto comia ao mesmo tempo. Ele tem me ajudado muito, mas em pouquíssimos dias vai voltar para a estrada. O que seriam férias de quinze dias se tornou um mês. Vai complicar, mas creio que vou dar conta dos dois.

- E a saudade como vai ficar? - João disse me despertando dos pensamentos.

- Saudade?

- É, você do Luan. - ele riu.

- Ela não vai sentir não. Nem liga mais pra mim. - Meu marido fez drama.

- Deixa de ser dramático, Luan. Esses dois não me deixam parar.

- Já vi que não estão transando.- Mari disse e gargalhou em seguida. Fiquei sem graça, assim como Luan.

- Meu irmão, vou te avisando que é assim mesmo. A Mari ficou cerca de um mês sem fazer nada. Foi sofrido, mas eu aguentei. - Luan riu negando e eu olhei feio meu irmão.

- Nossa vida sexual não é o assunto da noite. - Resmunguei. Eu sei, desde que sai do hospital que não transo, mas também nossos filhos me deixam exausta! E eu ainda não me sinto confortável com meu corpo. Estou correndo atrás, fazendo meus exercícios sempre que posso sair de casa.

- Tá bom. Então, queremos dar uma notícia pra vocês. - Mari nos olhou sorrindo toda feliz.

- Que foi? - perguntei totalmente curiosa.

- Eu tô grávida de novo! - Ela sorriu mais ainda se possível, enquanto eu senti meu queixo cair imediatamente.

- Sério? - ouvi o Luan falar. - Parabéns pra vocês! Que venha com muita saúde pra fazer companhia ao nosso moleque.

- Eu tô surpresa com a noticia. - confessei. - Não esperava mesmo! Que venha em uma boa hora, meu amor. - sorri para ela. - O Vitório já sabe?

- Já, contamos hoje. Ele fez um drama. Disse que os dindinhos dele já não ligam mais pra ele e que agora nós também vamos esquece dele.

- Nossa, tadinho. Eu nunca mais tive tempo de vir aqui e agora ele já está dormindo. - lamentei.

- Vou levar ele pra passar o dia lá em casa antes de eu voltar aos shows. - Comemos e falamos o tempo todo sobre a mais niva novidade. Mais um pra família. Mari grávida novamente!

Quando voltamos para casa, dei de mamar aos dois e passei um tempo com Luan os olhando dormirem. São lindos! Eu nunca vou me cansar de dizer o quanto eles são lindos! As pessoinhas mais preciosas da minha vida.
Quando enfim nos deitamos, peguei meu celular e fui me atualizar de tudo. Nem acreditei quando vi a publicação do Luan:
  " Não tem coisa melhor que olhar eles dormirem. Uma sensação tão profunda, única e inexplicável. Os amo com todo meu amor! Obrigado minha pinguinho, por ser essa companheira, mãe, maravilhosa! Obrigado Deus por tudo que me proporcionou e principalmente pelo que está me proporcionando. Pense num cara feliz... Sou eu! 😍 "

- Quando você postou? - o olhei com um sorriso escancarado.

- Lá no João.

- Elas estão eufóricas.

- É, eu tô lendo algumas coisas aqui.

- Vem cá, meu amor. - me aproximei e deitei por cima dele, o abraçando. - Te amo.

- Eu também. - beijou meu ombro e eu beijei sua bochecha.

- Eu vou sentir sua falta sim, seu faladeiro. - ele riu.

- Eu sei, pinguinho. - afastei meu rosto minimamente e o olhei. Sentindo minha respiração mudar ao ver seu rostinho de anjo, com um sorriso que me mata. Como eu amo esse homem! De toda minha alma de todo meu coração eu o amo. É um sentimento tão forte, tão forte... Que me assusta. Beijei seu nariz e passei meu dedo em seguida descendo por sua bochecha, ele fechou os olhos e sorriu mais ainda. Sorri junto. Ele é tão maravilhoso, tão lindo! Beijei sua boca e ele correspondeu. Senti suas grandes mãos pousarem em minha bunda. Ele aprofundou o beijo e eu já esperava por isso. Seu beijo era urgente, como se sua vida dependesse dele, quando ele apertou forte minha bunda gemi.

- Eu tô com saudade de você. - falou contra minha boca, ofegante.

- Eu também. - confessei.

- Saudade de quando você queria fazer amor o tempo todo. - sorrimos.

- Você é tão safado!

- E você gosta. - mordeu meu lábio.

- Eu gosto. - sussurrei sorrindo e ele me tomou em outro beijo. Senti ele levantei minha camisola e então suas mãos começaram a passear livremente por minha bunda. Eu já sentia sua ereção. Como ele me deseja! Trocamos de posição. Ele ficou em cima de mim e começou a atacar meu pescoço com seus beijos, mordidas provocadoras. A sensação atingiu minha vagina. Ah, eu o quero!
Nem acreditei quando ouvi o choro pelo rádio que temos em nosso quarto. Merda! Empurrei Luan rapidamente e fui até o quarto deles correndo. Mais uma vez, Melissa! Ela não dorme nunca? Antes de Enzo acordasse, a trouxe para o nosso quarto, onde encontrei Luan me olhando um tanto insatisfeito. Deitou de bruços derrotados e gruniu contra o travesseiro.

- Calma filha, o que foi? Você já comeu. - eu tentava acalmá-lá. Pela primeira vez depois do parto eu tentaria fazer amor com ele, mas, nossa princesa nos atrapalhou. Algo me diz que isso ainda voltará a acontecer.









A foto que vocês vocês o pediram! Melissa atrapalhando o casal, Mari grávida novamente! Os padrinhos foram escolhidos! O que acharam disso tudo? 
Comentários respondidos.
Bis, Jéssica. ❤

domingo, 17 de julho de 2016

Capítulo 163

• Três meses depois •

Estou com noves meses, só esperando a vinda dos gêmeos. Luan não saí do meu lado por nada. Se vou à algum lugar ele vai junto e se ele tem que sair me leva junto, à menos se tiver pra ficar comigo. Como sempre com seu cuidado extremo comigo. Lindo! Hoje ele foi Dudu, tirou uns dias de férias, mas não para totalmente. Como minha mãe se encontra em casa, fiquei com ela.

- A Gabi veio com história de namorado, acredita? - minha mãe disse, enquanto preparava o almoço com Joana.

- Sério? - Ri.

- Muito sério. Ela é muito nova pra pensar nisso.

- Ela vai fazer nove anos. Nessa idade eu nem sonhava com namorados. - lembrei.

- Pois é, as crianças se hoje em dia... - suspirou. - Ainda bem que não beijou. É coisa inocente, pelo menos até agora.

- Sabe, fico imaginando como será quando meus filhos estiverem nessa fase. - passei a mão por minha barriga.

- Não é nada legal. - ela riu.

- Não é mesmo. - Joana disse. Ela tem um filho que já é casado.

- Se não é legal, pro Luan vai ser horrível. Ele é muito ciumento. Tadinha da minha princesa. - rimos.

Almocei ao lado delas e do meu pai que chegou da empresa. Já eu, dei uma pausa no trabalho. Sorte minha que trabalho com a família. Foi um dia divertido, agradável. No fim da tarde Luan ligou e disse que estava me esperando lá fora.

- Oi! - sorri ai entrar em sua mais nova ferrari e o beijei rapidamente.

- Oi, tudo bem? - passou a mão em minha barriga.

- Sim e com você?

- Tudo ótimo. - selou nossos lábios e então fomos para casa enquanto ele contava como foi no Dudu. Adoro a maneira de como ele me conta sobre seu dia, todo entusiasmado.

- Bora assistir série.  - falou assim que chegamos em casa eu confesso que tudo que queria era dormir, mas aceitei. Sentamos no sofá e logo começou e logo também o sono passou.

Quando paramos já era noite. Ele foi até a cozinha e eu subi. Tomei um banho e vesti uma de suas camisetas juntamente com uma calcinha. Assim que terminei de secar meu cabelo ele entrou com um saco de jujubas na mão, vi que restavam poucas. Eu amo jujubas!

- Você tava comendo escondido de mim? - Encolhi os olhos e ele deu de ombros.

- Não uai.

- Sei, Luan. - voltei a atenção ao espelho e logo em seguida comecei a passar hidratante, enquanto ele comia e brincava com Élvis ao mesmo tempo. Ele é tão quietinho, obediente. Já pensamos também em como será sua reação com à chegada de nossos filhos, afinal ele é tratado como um filho e é o único até agora. Espero que dê tudo certo.
Olhei Luan novamente quando terminei de passar o creme e vi que só restava uma jujuba, a rosa, à que eu mais gosto!

- Nem vem! É a última. - me olhou como se soubesse meus pensamentos.

- Luan, você vai me negar uma jujuba? Você comeu o pacote todo!

- Bele é a que eu mais gosto. - ele levantou e eu me aproximei, antes que eu chegasse mais perto ele correu e subiu na cama. - Não vou te dar. Você não pode exagerar no doce.

- Deixa de desculpa esfarrapada! - eu sorria. Serio que ele vai me negar?

- Não é desculpa. Me deixa comer!

- Você é muito egoísta. - me aproximei da cama e quando eu ia subir ele desceu. - Luan! - Exclamei e gargalhei em seguida.

- Não! - Exclamou firme, rindo também. Ficamos de frente um pro outro no meio do quarto, eu e ele sorrindo, enquanto Élvis latia, animado, como se entendesse algo.

- Luan, não acredito que você tá fazendo isso tudo. - coloquei as mãos na cintura, enquanto a risada vinha com força novamente.

- Eu tava morrendo de vontade. É a última. - ele tirou a jujuba do pacote. Eu me acabava de tanto rir. Ele parece uma criança! - Para de rir! - me repreendeu sorrindo. De tanto rir, senti minha calcinha molhar. Merda! Eu não acredito que fiz xixi nas calças. Logo o líquido escorreu por minhas pernas. Ah não! Não é urina.
- Mabele, cê fez xixi? - me olhou incrédulo.

- Não, foi a bolsa... A bolsa estourou! - arregalei os olhos sentindo o nervosismo e a ansiedade tomar conta de mim. No mesmo instante ele paralisou, mas somente por segundos, quando dei conta ele já estava bem próximo à mim.

- Vamos pro hospital. Ai meu pai! É agora! É agora! - ele disparou a falar me olhando tão assustado.

- Pega a bolsa deles no closet e a minha. Tá tudo junto. - falei calmamente, apesar de estar ansiosa.  Ele foi em passos largos enquanto já falava com alguém ao telefone. Senti mais uma contração, desta vez mais forte. Eu senti o dia todo, mas não pensei que a bolsa fosse estourar hoje, estavam fraquinhas.

- Você sentiu dor? - Luan gritou do closet.

- O dia todo. - ele ficou voltou a falar com a pessoa do outro lado da linha e então eu fui atrás de um short.

- Os intervalos eram de quanto tempo? - me olhou assim que eu estava entrando. Agora parecia um pouco mais calmo. Logo deduzi que é a doutora.

- Não sei. Mas era um grande intervalo. Não pensei que fosse estourar a bolsa hoje. - falei enquanto procurava um short e ele voltou a sua conversa. Em poucos minutos desligou.

- Vamos, a doutora já está a caminho. - senti mais uma contração e me inclinei para frente. - Ai meu Deus! - ele está bem nervoso, tadinho.

- Calma, isso é normal. - repirei fundo e me apoiei nele.

- Porque você não me disse das contrações? - me repreendeu.

- Eu estava gostando de ouvir você falar sobre seu dia.

- Só não vou brigar, porque agora não é hora. Mas era pra você ter falado! - passou a mão pelos cabelos enquanto a outra estava em volta da minha cintura. Ele está bravo e nervoso. Que combinação boa...
Chegamos no carro e entramos. No longo caminho para o hospital ele ligou para sua mãe e ela ficou encarregada de avisar ao restante, enquanto eu só sentia as dores ficando mais forte e os intervalos entre elas mais curtos.

- Calma, amor. - ele tentou me acalmar, quando eu soltei mais um gemido de dor. - Estamos chegando. - sua respiração está irregular, mostrando todo sua agitação.  Paramos no sinal e desta vez eu não segurei o grito. A contração foi forte. - Amor, tudo bem?

- Claro que não, Luan. Eu estou com contrações e a merda do hospital... É tão longe. - falei entre dentes com certa dificuldade.

- Merda! - ele resmungou e de repente entrou numa rua, na tentativa de fugir do congestionamento.

Chegamos ao hospital, cerca de quarenta minutos depois. As contrações tomando conta de mim, os intervalos de dez minutos. Fiquei aliviada quando vi a doutora.

- Qual os intervalos? - ela perguntou, enquanto outros já vinham com uma cadeira de rodas.

- Dez minutos. - Luan respondeu.

- Certo. Você vai assistir?

- Claro! - respondeu de imediato.

- Ela vai passar por alguns exames antes. - começou a caminhar atrás de mim jundo dele, enquanto um enfermeiro me levava na cadeira. - Fica na sala de espera, eu já venho te chamar. - Ah, não! Me separar do Luan? Não! Antes que eu pudesse reclamar... Mais uma contração veio me fazendo gritar. Olhei nos olhos do meu marido, ele me olhava com a testa franzida e disse baixinho.

- Calma, já já eu tô com você. - soltou beijo de longe e eu já não pude ver ele, entramos em outra ala do hospital. A doutora falava com o outro enfermeiro que a acompanhava.

- Prapara tudo. Ela está bem perto, temos que ser rápidos. - entramos numa sala e me transferiram para a cama.

- Vai ficar tudo bem, não vai? - a olhei.

- Vai, fica calma tá? É necessário alguns exames, rapidinhos. - mais uma vez gritei de dor. O enfermeiro veio até mim e mediu minha pressão, enquanto o outro já olhava meus batimentos cardíacos. Mais uma contração. Grito. Dor. Ansiedade. E medo. Eu quero muito que tudo dê certo. Eu preciso do Luan! Ela me despiu ao ver que com as dores eu já não tenho condições de fazer isso. Colocou uma espécie de vestido, os mesmos que eu vesti para fazer os ultrassons.
Entre dores, passos rápidos, uma falação enorme. A equipe médica entrando... Não sei quantos minutos já haviam se passado, mas eu acho que minhas contrações se tornaram mais frequentes. Meus olhos encontraram os dele. Ah, ele chegou! Está comigo novamente. Em passos largos veio até bem próximo de mim, segurou minha mão.

- Mabele, vamos começar. Pronta para ver seus filhos? - a doutora disse bem humorada.

- Sim. - sorri. Luan beijou minha testa.

- Vai dar tudo certo. Eu tô aqui e toda a família já chegou.

- Vamos, Mabele. Pode fazer força. - A médica orientou. Atendi seu pedido, e me esforcei, Luan segurando firme minha mão. - Pode parar. - voltei a deitar na cama, soltando um grito de alívio. Minha respiração descompassada. Depois de alguns momentos. - Vamos novamente, mamãe? - comecei a forçar, dando meu máximo, enquanto o grito escapava de minha boca. - Muito bem! - Ela disse e eu pude voltar a deitar. - Mais uma vez. - pediu depois de segundos de pausa. Força e dor mais uma vez.

- Você vai conseguir. - Luan disse.

- Boa! - a médica disse animada. Enquanto eu sentia a dor dominar. Não pensei que fosse tão intenso.

Já não sei quanto tempo estávamos aqui, mas com certeza já se passou uma hora pelo menos, quando eu ouvi duas frases que me impulsionaram.

- Vamos, Bele. Eu já consigo ver a cabecinha de um deles. - Ah, meu Deus! Fiz mais força, até que não aguentei mais e cai na cama. Respiração completamente ofegante, o suor escorrendo em meu rosto, brotando na minha testa sem parar.

- Vai, amor. Falta pouco. Vamos! - Luan me deu força mais uma vez e de novo eu dei tudo de mim. Sentindo um deles sair dentro de mim, lentamente. Meus gritos se faziam presente.

- Vamos, vamos! - a médica falava. Cai na cama novamente. - Ele ou ela ainda não saiu completamente. Mais um pouco! - voltei a forçar e desta vez senti que um de meus filhos nasceram. Ouvi o choro e olhei. Pequenininho. Banhado de sangue. Ah meu Deus, que emoção! As lágrimas escorreram com uma facilidade nunca vista. Quando percebi já levavam o bebê para os braços do Luan que o olhava com toda adoração do mundo! Os olhos brilhando, passando todo o amor, toda a emoção.

- É o nosso menino. - ele me olhou e logo beijou a testa de nosso filho. Nosso Enzo.

- Mabele, falta a princesinha. Bora lá? - a doutora falou mais uma vez e voltei a fazer força, soltando mais um grito até ouvir outro choro. Eles nasceram! Eu consegui! Deitei na cama, completamente esgotada, quando percebi a médica já trazia minha filha.
- Parabéns! - a colocou em meus braços. E Luan que já não estava com Enzo, se inclinou para apreciar mais de perto nossa filha. Eu só conseguia sorrir e chorar. Nossos filhos! Frutos de nosso amor, uma mistura nossa! Nunca, nunca eu imaginei sentir uma emoção ao menos parecida, muito menos narrá-lá. Nunca senti um amor tão avassalador!

- Precisamos levá-lá. - a doutora voltou a falar. E eu entreguei nossa Melissa.

- Eu quero muito que o Luan dê o primeiro banho neles. - pedi.

- Você acha que pode, papai? - a doutora o olhou.

- Vou dar meu melhor. - ele está tão feliz! Nós estamos! Dois pedacinhos nossos no mundo, uma ligação para a vida toda. Ai meu coração! Cheguei a ver quando Luan saiu com dois dos enfermeiros e nossos filhos, enquanto a doutora continuou comigo. Ele fazia algo entre minhas pernas, mas eu já não sinto nada. A dor ainda é muito presente, só não ultrapassada minha alegria, minha emoção. Com esses pensamentos, eu dormi rapidamente.

* Luan narrando.

Quando eu olhei os rostinhos, tive quase certeza que iria cair durinho no chão. Cada partícula do meu corpo vibrava de alegria junto com meu coração. Nossos filhos nasceram! E são lindos! Depois de mais de três horas eles chegaram ao mundo. Enzo e Melissa. As duas pessoas mais importantes da minha vida, os donos do meu amor mais sincero e profundo. Eu os banhei mesmo receioso, uma enfermeira me ajudou. Nasceram carequinhas! Eu não queria largar, sair de perto, porém a enfermeira disse que eles iriam passar por exames necessários. Infelizmente os deixei. Sentindo uma emoção... Uma emoção que eu desejo a qualquer pessoa! Uma emoção que eu nunca imaginei ser tão forte, tão linda e tão inexplicável...
Fui de encontro ao familiares que me olharam ansiosos. Ao vê-los, eu me entreguei ao choro. Ao forte choro. Eu estou feliz demais! Senti minha mãe me abraçar.

- Ô meu amor, eu sei que é uma das sensações mais inexplicáveis.  - acariciou minhas costas. - A doutora disse que correu tudo bem. Acabou de vir aqui.

- Eles são lindos! - falei com a voz embargada. Logo recebi o abraço de todos e na hora do meu sogro, ouvi palavras inesperadas.

- Obrigada por ser esse marido para minha filha e agradeço desde de já pelo pai maravilhoso que você já é para meus netos. - desfez o abraço e me olhou. - Eu te devo desculpas. Me perdoe por todos os desaforos e por tão ter apoiado a volta de vocês naquele tempo.

- Eu entendo completamente seu Joaquim. Se alguém fizesse isso com um dos meus filhos, eu reagiria igual. Agora eu posso ver. Não tenho o que desculpar, você é pai assim como eu sou agora. - sorrimos um para o outro. Minhas lágrimas sessaram e a alegria cintinuava me dominando. Me levaram para comer e acabou todos comendo. Meu pai repassou que haviam alguns repórteres e fotógrafos aguardando lá fora. Lelê cuidando de tudo. Minha mulher nunca foi tão guerreira, persistente, determinada. Me trouxe a maior das alegrias da minha vida. Nossos filhos.





Capítulo regadoooo de emoção! Nasceraaaaam! Melissa e Enzo, com base nas sugestões de vocês. 
Qual gostou do capítulo? Seu Joaquim pedindo desculpas, depois de anos. Reconciliação e muito amor! 
Obrigada por cada comentário. 
TODOS RESPONDIDOS! 

http://25razoes.blogspot.com.br/2016/06/capitulo-40-amor.html


http://cantadals.blogspot.com.br/2016/06/capitulo-7-vejo-vantagens.html

Dêem uma olhada nessas duas fanfics da Sofia, já cheguei a indicar uma delas, mas no link anterior as meninas não conseguiram ler, mas agora vai dar certo.

Bjs, Jéssica. ❤

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Capítulo 162

Chegou o dia da gravação do meu mais novo DVD. Estou bem nervoso, como sempre.

- Cadê a Mabele que não chega, cara? - perguntei o Rober enquanto pegava uma uva. O camarim estava cheio de familiares, e os amigos parceiros de sempre.

- A Mari deve tá chegando com ela, boi. - ele disse enquanto olhava o celular.

- Ô Luan, vem cá! - Sorocaba me chamou rindo. Me aproximei dele, Marquinhos, Douglas, Max e Dudu. Me envolveram numa animada conversa, até que Bru momentos depois chegou até nós.

- Olha quem acabou de sair do hotel. - Bru me mostrou a foto no snap conquistando toda minha atenção:

- Agora? - neguei com a cabeça.

- Ela disse que iria se atrasar, Luan. - passou o braço em volta da minha cintura e pousou a cabeça em meu ombro, ouvindo o papo dos meninos. Seu namoradinho estava conversando animadamente com meu pai. Bele está linda! Mal posso esperar para vê-la pessoalmente. Sei que ela me trará a calma, pelo menos um pouco. Sua presença e seu jeitinho me tranquilizam. Ainda bem que seu bom humor está de volta, afinal seu tempo sem sexo acabou. Ela está bem dependente disso e acho que quando nossos filhos nascerem eu vou estranhar bastante, afinal ela vai voltar a ser a mesma de sempre e não essa mulher louca por sexo. Eu confesso que amo seus hormônios loucos.
Ah, uma novidade! Nós já escolhemos os nomes dos nossos filhos. Mas até agora não contamos a ninguém, não foi intencional, apenas minha vida anda corrida demais para isso. Agora, sobre os padrinhos ainda estamos decidindo.

- Filho, vem comer. - Minha mãe me chamou já próxima a bancada. A maioria já havia comido.

- Já comeu, Max? - o olhei e ele assentiu, voltando a atenção ao assunto do Douglas. Fui até minha mãe.

- O que você quer? Deixa que a Xumba coloca pra você, meu amor. - sorri agradecido. Fui dizendo o que queria e ela colocando.

- Obrigado, Xumba. - beijei sua bochecha.

- Quem sabe de barriga cheia você fica menos nervoso. - fez graça.

- Impossível! - Rimos e eu fui sentar no sofá ao lado da Stephanie. Enquanto comia ela me envolveu em um de seus poucos assuntos. Ela não é muito de conversa, pelo menos comigo. Mas convivemos muito bem. Quando levei a última garfada à boca, a porta se abriu e ela entrou sorrindo. Nossa, está linda!

- Oi, gente. - parou na rodinha dos meninos que era a mais próxima da porta. Beijou o rosto de cada um, tão simpática! Sua barriga ficou maiorzinha nesse vestido frouxo.

- Trouxe um presente pros trenzinhos. - Sorocaba falou, pegando uma sacola atrás dele, em outro sofá. Ele me disse que daria o presente a ela, que é a mãe. Bobão!

- Ai, Obrigada, Sorocaba! Obrigada mesmo. - sorriu toda feliz. Ela fica boba com cada presente que ganha. Logo a porta se abriu novamente e Mari entrou com João que vinha com bastante presentes nos braços. Vitório e Gabi os acompanhavam. Meus sogros não puderam vir, estão viajando. Eles merecem! Enquanto Bele cumprimentava cada pessoa do camarim, sem ainda pelo menos me olhar, levantei e fui ajudar meu cunhado.

- Que tanto de presentes são esses, rapaz? - falei ao pegar e colocar no sofá em seguida.

- São pros meus sobrinhos. Quase não deixaram a Bele entrar. Eu tive que ajudar. - Ele riu e minha mãe pegou meu prato que estava no " braço" do sofá. Gabi veio até mim, me abraçou, me desejou boa sorte. Ela está uma mocinha! Tão linda e cada vez mais parecida com minha pinguinho. Se fossem irmãs de sangue, talvez não parecessem tanto. Em seguida recebi o caloroso abraço da Mari.

- Tudo bem, Obeso?

- Tudo. Só tô nervoso. - beijei sua bochecha e desfezemos o abraço, nos olhando e sorrindo.

- Vai dá tudo certo, como sempre deu. - passou a mão afetuosamente em meu braço.

- Vai, vai sim. - sorri confiante. Olhei João que já conversava animadamente com Rober e He-man.

- Dindinho. - ouvi uma voz doce e embolada. Meu molequinho! Imediatamente olhei para baixo e o coloquei nos braços.

- Que estiloso, cara. Vai arruma um monte de gatinha aqui hoje. - sorri e ele ficou todo sem graça, me abraçando. Não resisti à uma risada. Procurei Bele com o olhar novamente e agora ela conversava com um sorriso no rosto com meus pais e Lelê, ainda segurando o seu presente. Mesmo sem nem ao menos ter vindo falar comigo eu sento meu coração mais tranquilo. Ela chegou! Está aqui! Só sua presença me deixa mais calmo.

- Vitório, vem cá. - Gabi chamou o sobrinho que logo se remexeu em meus braços o soltei e no mesmo instante nossos olhares se encontraram. Ela sorriu e depois de falar algo com os três, veio até mim. Ficou na ponta dos pés e me abraçou. Nós mal nos vimos hoje, não quis que ela viesse e ficasse nessa loucura que envolve o DVD.

- Meu amor! - exclamou me apertando.

- Você demorou. - acariciei suas costas carinhosamente.

- Você sabe, eu fiquei de cuidar da Gabi. - se afastou minimamente me olhando, sem tirar os braços de meu pescoço. - Ela estava numa indecisão sobre a roupa. - revirou os olhos e eu ri.

- Você também é assim. - me olhou entediada. - Cê tá linda. - selei nossos lábios e sua língua pediu passagem, inciando um beijo. Um maravilhoso e lento e molhado beijo. Assim que encerrou, passou os dedos delicadamente ao redor dos meus lábios com os olhos fixos em minha boca, tirando vestígios de seu batom nude. Quando terminou sorriu pra mim. Selou nossos lábios e me olhou sorrindo por segundos, selou de novo e novamente me olhou sorrindo, fez isso mais uma vez. Um sorriso sapeca, que me fez rir. E olha só eu aqui, calmo... Eu sabia que seria só ela chegar.

- Vou comer. Cê viu o presente? - ergueu a sacola.

- Não, o que é?

- Duas roupinhas lindas! Só não escolho elas para a saída da maternidade, porque será aquelas que sua mãe deu. - sorri e peguei a sacola. Ela se afastou indo jantar. As roupinhas realmente eram lindas! Well abriu a porta e eu vi Mariana Rios entrar com amigas.

- Olha só! - me aproximei para cumorimentá-las. - Cês tão passando pelo Espírito Santo?

- É, eu estou aproveitando as férias, amore. Aproveitei e vim ver seu DVD.

- Nossa, que bom! Fico feliz. - em seguida ela me apresentou suas amigas.

(...)

Depois de receber vários famosos, amigos, familiares e emprensa. Aconteceu minha gravação e foi mais uma vez maravilhoso! Mais uma vez lotou e mais uma vez eu deixei meus fãs felizes. Dava pra ver em cada rostinho a satisfação, a felicidade. Que com certeza competia com a minha.
Como sempre, depois de tudo ter dado certo, nós fizemos uma comemoração rápida, de trinta a quarenta minutos no camarim. Enquanto Bele, olhava todos os presentes que ganhou.
Na hora de irmos embora, como era de se esperar haviam várias fãs. Eu iria soltar a mão da minha esposa para que ela fosse na frente, mas começaram a chamá-lá também e ela foi até as meninas. Mesmo eu a repreendendo com o olhar. Confesso que fico morrendo de medo de alguma machucá-la, não intencionalemente, mas minhas fãs são bem malucas. Discretamente pedi para que Rober a acompanhasse. Enquanto o negão ficou comigo.
Quando entramos na van, ela novamente estava cheia de presentes e marcas de beijos nos mais variados tons de batom no rosto, assim como eu.

Chegamos no hotel onde toda a família se hospedou. Cada um foi para seus quartos e Gabi ficou conosco. A princípio eu não vi problema algum, mas a partir do momento que Bele tirou a roupa ficando somente de lingerie pink. Eu lamentei o fato de Gabi está conosco. Merda! Eu quero essa mulher agora! O desejo despertando todo meu corpo, minha imaginação já voava longe. Bele conversava com sua irmã, quando bateram na porta. Ela me olhou com os olhos arregalados, afinal estava somente de lingerie.

- Vai pro banheiro. - falei e assim ela fez. Abri a porta encontrando meu cunhado.

- Boi, o Vitório tá demorando pra dormir, quer porque quer a Gabi com ele. - passou a mão pelos cabelos.

- Cê quer levar ela? - a felicidade brotou dentro de mim. Eu vou poder ficar a sós com minha mulher!

- Se ela quiser. - abri mais a porta e ele falou com ela. - Gabi, bora dormir com a gente? Trouxe aquele filme da tartaruga. - ela arregalou os olhos feliz e sorriu assentindo.

- Vou pegar o pijama e a escova se dente dela. - avisei e fui fazer isso. Depois de achar a roupa, entrei no banheiro encontrando Bele encostada na bancada.

- Quem é? - me olhou. Porra, como é pode ser tão irresistível?

- Seu irmão. Vai levar a Gabi por que o Vitório só quer dormir se for com ela. Onde que tá a escova de dentes dela?

- Aqui. - se virou e pegou me entregando.

Depois de deixar Gabi nas mãos de meu cunhado. Fechei a porta sem segurar o sorriso. Fui até o banheiro e quando abri a porta ela me olhou assustada.

- E ai?

- Já foram. Vem cá. - Mordi meu lábio e a puxei pelo braço para o quarto.

- O que você quer? - sorriu me olhando. Passei os braços em volta da sua barriga.

- Você. - sorri de volta.

- Agora? - assenti com a cabeça e em seguida lhe beijei. Suas mãos sem perder tempo já estavam em meus cabelos. Ah, como eu amo o jeito que ela os puxa, os segura. Nós parados no meio do quarto, em meio a um beijo quente, que só encerramos quando o ar nos faltou.

- Tira sua lingerie pra mim. - sussurrei contra sua boca. Sentei na ponta da cama e ela lentamente se livrou das peças enquanto eu a admirava com total adoração. Ela está muito sexo grávida! Os seios maiores, a barriga redondinha e enorme. Ah, como eu a desejo! Desejo com todas as minhas forças.

- Pronto. - me olhou com tesão totalmente, nua. Meus olhos percorreram todo seu corpo mais uma vez, como se estivesse em câmera lenta. Devagarinho.

- Ah, Bele! - suspirei. - Você é muito linda. - ela sorriu sem graça ficando ainda mais linda. Sem perder tempo eu levantei e fui até ela, a beijando. Minhas mãos imediatamente pararam em sua bunda, apertando com força. Desci meus beijos para seu pescoço. Sua respiração já ofegante, suas mãos em meus braços, os segurando com firmeza. Procurei seus seios e beijei cada um. - Gostosa.

- Tira sua roupa, amor. - nossos olhares se encontraram.

- Tira você. - ela sorriu e começou a se desfazer da minha calça com seus dedinhos pequenos. Quando me deixou só de cueca, partiu para minha blusa e quando a tirou, espalhou beijos por meu peito. Tão carinhosa! Voltou a me olhar e me beijou, um beijo quente onde passava todo seu desejo, seu tesão.
- Eu vou beijar todo esse seu corpo. - falei em contra seu ouvido após o beijo. Arrepiou. Sorri e comecei por seu pescoço. Lentamente, enquando ela estava mole, totalmente entregue e de olhos fechados. Depois de seu pescoço comecei a regar todo seu colo, incluindo seus seios de beijos. Minha vontade era de chupá-los também, mas eu sei que estão doloridos. Fui me abaixando e demorei um pouco em sua barriga. Meus filhos estão aqui. Quando beijei abaixo do seu umbigo ela suspirou alto. E segurou meus cabelos. Eu já me encontro de joelhos. A olhei e constatei que seus olhos ainda estão fechados. Segurei uma de suas pernas e a coloquei em meu ombro, deixando seu sexo bem exposto pra mim. Sorri e beijei ali. Ela gemeu e mexeu os quadris, empurrando sua intimidade para minha boca. Beijei de novo, levemente.

- Rafael, vai logo com isso. - falou em meio a um gemido frustrado. A olhei e ela me olhava agora, com a testa franzida.

- Você quer que eu te chupe?

- Quero. Para de provocar! - com suas mãos em meus cabelos, empurrou minha cabeça para sua intimidade. Não segurei a risada, mas logo parei e chupei seu clitóris. Ah, seu gosto delicioso! Continuei brincando com minha língua, enquanto ouvia seus gemidos. Logo meus dedos me ajudaram. Os dois escorregaram dentro dela, totalmente molhada. Gemi. Eu causei isso. Eu a deixei assim, encharcada. Meus dedos entram e saem, rapidamente. Ela deu um gritinho inclinando a cabeça para trás. Sorri satisfeito e continuei concentrado a lhe proporcionar prazer. Fiquei observando-a, sem tirar meus olhos dela e sem para, ou diminuir os movimentos. Pelo sinais de seu corpo percebi que ela estava perto. Chupei forte seu clitóris e foi sua perdição. Ela explodiu e eu coloquei uma de minhas mãos na perte inferior de suas costas. Tirei meus dedos com vestígios de seu gozo. Levantei e olhando em seus olhos, chupei meus dedos. Provando seu gosto. Ela ficou com a boca entreaberta e sorriu em seguida me abraçando. Em passos lentos a levei para a cama, deitei por cima e apoiei meu peso em meus braços, beijei seu ombro e ela se arrepiou com o corpo totalmente sensível por conta do orgasmo. Deitei ao seu lado, enquanto ela curtia seu momento. Me livrei de minha cueca e sem ao menos esperar ela montou em mim.

- Uou! - ri de leve e ela sorriu me beijando duro. Sua língua acariciando a minha. Encerrou somente para se encaixar à mim. Gemi fechando os olhos. Sentindo a plenitude de estar dentro dela. Ergui meus quadris e ela apoiou as mãos em meu peito. Começou a subir e descer lentamente, mordendo o lábio inferior. Ergui meu quadril mais uma vez, indo fundo. Ela gemeu. Segurei suas coxas e comecei a comandar os movimentos, rápidos. Eu necessito disso, rápido e gostoso, exatamente como está, como sempre é. Um tempo rápido e logo depois lento e fundo. Fui seguindo essa "série" até que cheguei ao ápice do prazer, uns minutos depiis dela. Gozei violentamente. Maravilhosamente. E em seguida relaxei todos meus músculos na cama. Ela saiu do meu colo e deitou ao meu lado. Nossas respirações irregulares se misturando no ambiente. A acolhi em meus braços.
- Você é maravilhosa. Eu te amo. - falei ainda ofegante.

- Você que é. Me fez gozar duas vezes hoje. - sorriu me olhando. Selei seus lábios. - Te amo, neném. - seu lado carinhoso, ah, como eu amo. Acariciou meu rosto com sua mão e nariz. Logo dormi.







Oiiii, tô demorando pra postar né? Eu sei... Já expliquei lá no grupo, mas como eu sei que não estão todas lá, vou explicar aqui também. Eu tô sentindo um bloqueio ou coisa parecida ultimamente. Kk, Não estou conseguindo escrever com tanta facilidade e confesso: foi desde que descobrir que estavam ultrapassando pra chegar na meta. Não queria voltar nesse assunto, mas desde que tirei a meta metade das pessoas que comentavam, não comentam mais. Não sei o porque, não sei se deixaram de acompanhar, ou se a história não está muito boa, ou se a maioria dos comentários eram de pessoas inexistente. Por mim, eu pararia a fanfic. Mas por respeito e comprometimento pelas meninas que ainda acompanham, eu vou terminar. Desculpem o desabafo.
Sobre o capítulo, o que acharam? Eu estava devendo um hot, que a um bom tempo não faço. Gostaram? Os bebês estão chegaaaandooo! 
COMENTÁRIOS RESPONDIDOS.
Bjs, Jéssica. ❤

sábado, 9 de julho de 2016

Capítulo 161

Fazem dois dias desde minha ida ao hospital. Hoje é aniversário do Vitório, sim, um aninho de vida. Fiquei muito insatisfeita por não poder ajudar nos preparativos, já que ajudei a decidir tudo. Mas logo hoje não posso. O exagerado, vulgo Luan, nem ao menos queria deixar eu ir á festa. Depois de uma discussão eu venci. Vesti um vestido preto, folgado e bem elegante. Infelizmente não pude usar salto.

- Vamos? - o chamei.

- Bora. - pegou a carteira e fomos para o buffet. Eu venho tentando controlar meu estress, mas ficar sem sexo não está sendo fácil. Hoje foi um dos dias que ele passou o dia no Espirito Santo e só chegou a tempo de irmos para a festa de aniversário. Acabei passando o dia com minha sogra, que foi a única que estava com tempo livre. Já que Bru foi ajudar nos preparativos assim como minha mãe.

- Cê tá linda. - sorriu pra mim, assim que descemos.

- Você também. - beijei sua bochecha e entramos, encontrando nosso afilhado junto com os pais vestido como um rapazinho. Terno, gravata borboleta, calça social. Não resisti e quando percebi já estava abaixada o apertando.

- Que coisa mais linda da dinda! - falei com voz de bebê.

- dindinha. - ele só fala assim, no diminutivo, meio embolado.

- Deixa eu falar com meu moleque! - Ouvi a voz do Luan que logo ficou do meu lado. Levantei.

- Tudo ficou tão lindo! - elogiei olhando tudo em volta.

- Do jeito que eu quis. - Mari sorriu. Os abracei, um por um.

- Eu queria ter vindo ajudar, mas não deu. - Luan já estava do meu lado com o braço em volta da minha cintura.

- Tinha gente o suficiente para ajudar. Você sabe, tinha o buffet mas sempre tem algo para se fazer. - Mari disse.

- É, e você não podia vir fazer esforço. Tem cuidar dos meus sobrinhos. - João passou a mão por minha barriga.

- Se dependesse do Luan eu nem ao menos viria a festa. - reclamei revirando os olhos e eles riram.

- É isso aí, boi! Cuida direitinho.- Meu irmão disse. Como sempre concordando com Luan.

- Quando vocês vão viajar? - Luan mudou de assunto, se referindo a viagem que demos de presente para o Vitório.

- Logo depois da gravação do seu DVD. Vou tirar uns dias e vamos.

- Eu queria tanto ir. - Fiz bico e Luan pegou Vitório nos braços.

- Cê não pode! - Jô reforçou o que eu já sei.

- Saudade da Disney. Você vai amar, meu amor! - acariciei a bochecha do Vitório que sorriu.

- Mickey! - Exclamou todo animado.

- Você vai ver. Vai tirar foto também. - beijei seu nariz. Logo chegaram umas tias da Mari, as cumprimentei com um sorriso e depois de Luan deixar Vitório no chão, entramos e procuramos uma mesa, como sempre ficamos junto de sua família. A minha ainda não tinha chegado. Bruna puxou um papo sobre meus filhos, ela anda me pressionando para que eu diga logo os nomes, pressionando o Luan também. Eu ainda fico muito em dúvida.

- Pra acabar com isso nós só vamos contar depois que nascer! - Luan disse firme e vi ela o olhar incrédula.

- O que? Como você é ridículo, Luan! São meus sobrinhos. Eu mereço saber os nomes. - Luan riu assim como todos nós, menos ela.

- Nós ainda náo decidimos. Quando isso acontecer o mundo pode tá acabando, mas eu vou te avisar. - Ironizou.

- Muito bom. - falou com ar de superioridade. E logo começamos a falar sobre outros agradáveis assuntos.
Logo os minutos se passaram e eu não consegui segurar minha boca. A todo momento beliscava algo. Estava um tanto chato ficar o tempo todo sentada, então eu descontei tudo na comida.

- Mabele, chega! - Luan tirou o salgadinho da minha mão, quando eu já o levava a boca.

- Me deixa pelo menos comer! - me irritei. Isso de ser privada de tudo, está me deixando estressada.

- Você não pode exagerar. Pensa um pouco nos nossos filhos. - me repreendeu, enquanto sua família estava distraída conversando. Suas palavras me atingiram como um tapa.

- Você tá dizendo que eu não penso neles? - senti meus olhos embaraçando.

- Vai chorar? Aqui? - ele suspirou e eu peguei meu celular, entrando no instagram. Ele quis dizer que eu não penso nos meus filhos! Logo eu? Que estou me matando pra deixar tudo em ordem no quartinho deles, entrei em uma dieta, ando comprando tudo com tanto carinho pra eles.
- Ei, eu não quis dizer isso. - falou suave e passou o braço em volta de meus ombros.

- Mas disse, Luan. - o olhei com os olhos cheios de lágrimas, a qualquer segundo elas escorrerão por meu rosto.

- Amor, para com isso. - franziu a testa. - Eu me expressei mal, desculpa. É claro que você pensa neles, mas você não parava de comer. Sabe que não pode ser assim. - limpou minhas lágrimas que desciam.

- O que aconteceu? - minha sogra nos olhos assustada.

- Nada. - Luan respondeu por mim. Vi sua família visivelmente relaxar nas cadeiras. O abracei.

* Luan narrando.

Fiz sinal para meus pais e minha irmã que só era mais um de seus choros por bobagem. Não é motivo chorar pelo que eu disse. Tudo bem, posso ter me expressado mal, mas ela levou ao pé da letra.

- Me desculpa? - pedi novamente.

- Desculpo. Mas você pensa isso? - perguntou com voz abafada por estar de encontro com meu ombro.

- Já disse que não, pinguinho. Para de chorar. - desfiz o abraço. - Vem cá, vamos no banheiro. - Levantamos sobre os olhares de minha família. - Vai lá, limpa essas lágrimas e retoca a maquiagem. - sorri quando chegamos em frente ao banheiro. Não esperava por mais um de seus repentinos choros. Entrou e eu fiquei a esperando.

- Oi, posso te dar um abraço? - Uma moça, por volta dos dezenove anos chegou até mim.

- Claro. - sorri e ela me abraçou apertado. - Eu admiro muito você e seu trabalho. De verdade! - falou ainda abraçada à mim.

- Obrigado. - pousei minha mão em seus cabelos. Desfez o abraço.

- Pode tirar uma selfie comigo? - sorriu sem graça.

- Posso. - ela posicionou o celular e fizemos pose. - Pronto.

- Obrigada. - fez menção de me abraçar novamente e acabou que nossos rostos foram para o mesmo lado, quase causando um beijo. Sorri sem graça assim como ela e finalmente nos abraçamos. - Tchau. - beijou minha bochecha e se afastou, sorri negando com a situação. Olhei pro lado e vida Bele me olhando, com uma cara péssima.

- Já?

- Você tava se esfregando com aquela menina? - franziu a testa. Porra, de novo não!

- Não, Mabele. Ela pediu uma foto.

- Uma foto e vocês quase se beijaram. Eu vi! - estava irritada.

- Não foi proposital. - Suspirei pedindo paciência. - Vamos voltar pra lá e para com isso. - estiquei meu braço para alcançar sua mão, mas ela recuou e em seguida passou por mim, sem ao menos me esperar. Essa mulher está maluca! Endoidou de vez! Passei a mão por meu rosto e quando iria seguir atrás dela, encontrei Rober. Sim, ele também foi convidado.

- A encrenca tá com uma cara... - riu e me abraçou.

- Bobeira dela.  Chegou atrasado, boi!

- Mas cheguei cheiroso. Olha. - mostrou o pescoço para que eu cheirasse.

- Saí daqui, rapaz! - Rimos.

- E as bebidinhas?

- É aniversário do meu afilhado, cara! - bati em sua cabeça e ele fez careta.

- E ai, beleza? - João chegou até nós também.

- Pra ficar beleza pura falta o whisky. - Rober disse e eu neguei com a cabeça rindo.

- Vai ter! - meu cunhado esfregou uma mão na outra.

- Opa, é por essas e outras que eu gosto desse cara. - Rober abraçou João, beijando seu rosto.

- Esse cara tá muito viado hoje. - Falei e eles riram.

- Depois das 22 horas, boi. - se referiu a bebida e saiu cumprimentando outros convidados. Quando iriamos dar o primeiro passo para sair dali, ouvi outra voz feminina me chamando.

- Posso tirar uma foto com você? - Mais uma mulher, bem bonita, assim como a outra.

- Claro. - ela logo ficou do meu lado e pediu para que o Rober tirasse. - Obrigada, você é lindo! -  me olhando.

- Obrigado, linda. - fui gentil e ela me abraçou se afastando e seguida.

- Que mulher, meu irmão! - Rober babava no rebolado da ruiva, quando Bele apareceu com Bubu. Vindo em nossa direção.

- Deita e rola pra ela, Luan. - disse assim que passou por nós e vi Bruna rir.

- Cê entendeu? - perguntei quando elas entraram no banheiro.

- Não. Quem tava olhando pra ruiva era eu. - Rober gargalhou.

- Bora sair daqui. - pedi e voltamos a mesa de meus pais. Rober sentou onde a Bele estava antes. Em pouquíssimos minutos, ela voltou com minha irmã.

- Você é muito cara de pau, Rober. - o olhou com os olhos encolhidos.

- Senta do colo do patrão, uai. - ele fez graça e ela me olhou com desdém.

- Não. - negou. Me fazendo a olhar feio.

- Levanta, Rober! - minha mãe disse e ele levantou afastando a cadeira para a Bele. Ela sentou e ele foi providenciar uma pra ele. Fiquei olhando a Bele, enquanto ela ria do quase tombo do meu amigo. Odeio quando ela ficar com ciúmes sem motivo e me tratando com indiferença.

(...)

A festa toda se passou e eu sendo ignorado. Depois de um certo tempo foi liberada as bebidas, mas eu prefiri não beber. Só fiquei mais por causa dela, mas pra mim a festa já deu a algum tempo.

Acabei me distraindo com meu afilhado e Gabi. Me chamaram para cantar e os levei juntos. O que me rendeu boas risadas. É maravilhoso estar com os dois. Os amo tanto, mesmo com o pouco tempo que tenho para vê-los.
Depois de alguns minutos meu pai assumiu o comando do microfone. Aquilo estava uma bagunça! Uma grande e boa bagunça, que até me fez esquecer a indiferença de minha esposa. Estava bebendo água, olhando meu pai cantar, quando ouvi a voz dela.

- Quero ir embora, Luan. - a olhei, com toda a atenção. Como pode ser tão linda?

- Então vamos. Você já falou com sua família?

- Ainda não. Quer vir comigo? - ela parecia mais calma.

- Claro. - quis pegar na sua mão, mas prefiri não fazer isso. Ela ainda está brava e quando chegarmos em casa ela vai falar muito, eu sei.

Depois de nos despedir de todos os conhecidos, entramos no carro. Ela ligou o som que tocava Cristiano Araújo. Fomos o caminho todo calados, ela focada no celular, olhando as fotos que rolavam do aniversário. Sei disso pois a cada parada nos sinais eu olhava o que ela estava fazendo.

Chegamos em casa e entramos em silêncio. Liguei a luz da sala e ela logo subiu. Eu esperava uma de suas ironias, indiretas. Mas não. Estranhei e fui até a cozinha. Peguei um pedaço de lasanha que minha mãe mandou para mim e Bele. Esquentei no microondas e comi logo em seguida. Lembrei também de postar uma foto do Vitório comigo.
Depois subi e assim que abri a porta a encontrei somente com uma lingerie rosa pálido, passando óleo corporal em sua barriga. Fazia isso com tanto carinho e concentrada que nem ao menos me viu entrar. Fiquei paralisado olhando a cena.

- Eu penso muito em vocês viu? Desculpa por ter comido demais. A mamãe exagerou e isso não faz bem pra vocês e nem pra mim. Desculpa a mamãe? - falava tão doce, sentada na cama. Sorri bobo. - Prometo não enfiar mais o pé na jaca viu?! Quero vocês saudáveis e só podem vir no mês certinho. - sorriu. - Eu amo muito vocês. Muito! Vocês com certeza são o melhor presente que eu já ganhei, de todo o coração eu amo os dois. - ela olhou em direção da porta e me pegou sorrindo, logo sua expressão mudou. Se tornou séria e voltou a passar o óleo, agora nas pernas. Suspirei ao perceber que ela ainda está bem puta comigo. Segui para o banheiro, mesmo sentindo vontade de senta ao seu lado e enchê-lá de beijos. Tão linda falando com nossos filhos! Tomei um banho rápido e quando voltei ela estava deitada ainda de lingerie. Vesti uma cueca boxe e deitei ao seu lado olhando o filme que passava. Com certeza já era mais de meia noite. Está tão cheirosa! Me aproximei e passei a o braço em volta de sua barriga, enterrando minha cabeça na curvatura do seu pescoço.

- Agora você vem me agarrar? Lá você nem ao menos me abraçou. - estava demorando...

- Você tava brava comigo, não lembra? - a olhei.

- E ainda tô! Aquelas putas em cima e você adorando.

- Para de taxar toda mulher que chega perto de mim de puta.

- Eu taxo o caralho de puta se eu quiser. - rebateu.

- Se eu disse que você está exagerando não vai adiantar não é?

- Não, porque você quase beijou uma e quase ficou de quatro pra outra. - me olhou. - Eu sei que eu não tô tão bonita assim, mas me respeita!

- Mabele, você continua linda. E eu não te derespeitei. Quem tava olhando era o Rober.

- Uhum, tá. - voltou a olhar a tevê.

- Amor! - exclamei. - O que eu preciso fazer pra você parar com essas paranóias?

- Faz amor comigo. Hoje! - respondeu de imediato me olhando.

- Você não pode. - me afastei.

- Luan, eu não vou me esforçar. - me puxou pelo braço, tentando fazer com que eu me aproximasse novamente. Já estava de lado e como eu não saí do lugar ela se aproximou. Beijou meus lábios castamente. Enquanto eu já não entendia mais nada. Ela não estava com raiva? Ou só estava de charme?

- Eu não vou fazer amor com você sabendo que a médica pediu repouso absoluta. - ela se afastou e com uma cara nada boa voltou a olhar o filme que passava. Suspirei e decidi assistir o filme também. Pode ficar brava, eu não vou descumprir ordem médica.











Ooooi  meninas! Eu demorei né? Mas possstei! Mabele tá viajando legal né? E o Luan com a maior paciência do mundoo!  Gostaraaam? 
Não respondi os cometários porque meu cel não está ajudando. Tô a quase uma hora tentando postar.
Bjs, Jéssica. ❤

segunda-feira, 4 de julho de 2016

capítulo 160

Chegamos no hospital e a doutora já nos aguardava. Eu sentia meu coração querer sair pela boca só de pensar no que pode acontecer a minha mulher ou aos meus filhos. Não! Luan, calma, não vai acontecer nada. Respirei fundo sentado no frio sofá de couro da sala de espera, sem saber notícia alguma!
Se passavam vários pensamentos ruins e o medo me dominava. Tentei me apegar a fé, a grande fé que tenho em Deus e em nossa senhora Aparecida, mas nada conseguia diminuir meu medo. Eu não vou suportar se algum muito ruim acontecer. Se eles nascerem agora, será muito cedo e eu sei o quão difícil é para os bebês que nascem prematuros. Sim, eu ando pesquisando muito desde que descobri a gravidez da Bele. Ah a Bele... Merda! Ela deve está tão nervosa e aflita quanto eu. Se eu pudesse estar ao seu lado agora... Senti as quentes lágrimas escorrendo por meu rosto. Estávamos tão felizes e tranquilos.

- Luan? - olhei assustado ao ouvir a voz da médica. Levantei de imediato.

- Como eles estão? E a Bele?

- Fique tranquilo. Todos estão bem. - meus ombros relaxaram, assim todo todos os meus músculos, como se um peso tivesse sido tirado de cima de mim.

- Eu posso ver...

- Claro! - respondeu antes que eu terminasse e com um sorriso no rosto eu limpei minhas lágrimas já agradecendo aos céus por nada de ruim ter acontecido a eles.
Entramos em seu temporário quarto e encontrei seu sorriso.

- Que susto hein, Pinguinho?! - acariciei sua testa a beijando em seguida. Antes que ela pudesse falar algo, a doutora se pronunciou.

- Já expliquei a ela, mas vou esclarecer pra você. Ela chegou com um início de parto precoce, mas nós conseguimos reverter e segurar os danadinhos aí dentro. Isso foi causado por alguma emoção forte, negativa, ou por falta de repouso. Eu pedi tanto, lembram? - Nos repreendeu suavemente.

- Ela é uma teimosa! - franzi a testa. - Tá vendo o que quase aconteceu? - A repreendi com o olhar.

- Desculpa. - falou baixo e eu desarmei novamente. Deixa de ser burro, Luan. Isso não é hora de culpá-la.

- Vou deixá-los à sós. - a doutora saiu, fechando a porta em seguida. Sentei ao seu lado, na ponta de estreita cama.
- Eu fiquei tão preocupado. - a olhava como se fosse o bem mais precioso que tenho e na verdade é. Um dos maiores!

- Eu também. - suspirou.

- Agora vê se segura suas pernas e essas raivas desnecessárias, ou eu já sei o que faço com você. - falei em um tom divertido.

- Ui, o que você faria, seu perverso? - me olhou com deboche.

- Não tá me levando a sério? - sorri irônico e ela riu. - Eu pego seu ponto fraco, faço greve de sexo com você. - seu olhar mudou para incrédula.

- Não! - franziu a testa, como quem desaprova meu castigo e eu me permiti rir.

- Então se comporta. - passei a mão por seus cabelos.

- Você me deixaria sem nada mesmo sabendo o quanto eu estou necessitada nos últimos tempo?  - fez cara de coitadinha.

- Deixaria. Mesmo sabendo que são seus hormônios e que fazendo sexo você se sente bonita e valorizada. - ela deixou o queixo cair surpresa.

- Nossa, Luan! - cruzou os braços e fez um bico emburrada. Ri novamente.

- É só você se poupar, Mabele. - falei carinhoso e ela continuava com a mesma postura. - O que aconteceu foi muito sério.

- Eu sei. Foi culpa daquela puta. Que menina puta! - se irritou.

- Ei, sem estresse! - me inclinei, selei nossos lábios e mordi sua bochecha em seguida. Eu não sei o que séria de mim, se por acaso algo tivesse acontecido com essa mulher. Cheirei seu pescoço. Como eu a amo! Passei a mão por sua barriga, sentindo todo seu corpo relaxado.

- Não me assusta assim mais não. - pedi e olhei seus olhos.

- Eu prometo. - sorriu e me beijou rapidamente. - Eu vou ter que dormir aqui. - fez careta.

- Sério?

- É, em observação. - coloquei minha cabeça em seus seio e logo comecei a receber um cafuné.

- Então vamos passar o resto da noite em um hospital. - sorri e ouvi sua linda e leve risada. Fechei meus olhos sentindo seu carinho. - Eu nem liguei pra ninguém.

- E nem vai ligar. Depois que sairmos daqui, contamos o que aconteceu. Está tarde. Agora se ajeita, menino! - me repreendeu. - Deita aqui comigo. - tirei minhas cabeça de seus seios.

- Não, a poltrona do acompanhante é aqui. - apontei para o assento ao lado.

- Rafa! - exclamou manhosa e eu sorri com vontade de apertá-la.

- Tudo bem, mas só porque você é uma mimada e manhosa que quer ter as vontades atendidas e eu não dou conta de negar. - falei já deitando ao seu lado. A cama é realmente estreita e mal coube nos dois. Mas, de ladinho, eu atrás dela deu certo. Minha mão estava pousada em sua barriga, enquanto eu sentia ela brincar com meus dedos. Não demorei muito à dormir sabendo que agora minha família está bem.

Acordei com a médica nos chamando.

- Doutora, me desculpa. Ela insistiu. - já fui levantando da cama.

- Tudo bem. - ela sorriu. - Ela já está liberada. Luan, por essa semana ela terá que ficar de repouso absoluto! Nada de trabalho ou esforços.

- Certo. Ela vai ficar deitada o tempo todo. Agora eu peguei uns dias de férias e vou ter tempo pra ficar de olho. - olhei minha pequena ainda dormindo.

- Que ótimo! Então você acorda ela e eu volto para medir a pressão.

- Obrigado doutora por se disponibilizar aquela hora da madrugada.

- Que isso, é meu trabalho. - sorriu e eu sorri de volta. - Agora acorda essa dorminhoca, veste ela e eu volto em dez minutos. - assenti e ela saiu.

Acordei minha esposa e depois de vestida com seu pijama a doutora veio e viu que realmente está tudo em ordem.
Fomos para casa e quando eu contei sobre o repouso absoluto, ela resmungou.

- Nem vem reclamar. Quando a gente chegar em casa vou ligar pro seu pai e pro Jô.

- Luan, não sou uma criança! Posso fazer isso. - me olhou feio e eu sorri.

- Tudo bem. Mas eu vou ligar depois pra confirmar que você não vai fazer nada nem em casa pelo notbook. - a olhei rapidamente á tempo de vê-la revirar os olhos.

Assim que chegamos em casa ela tratou de ligar para seus pais e logo em seguida para seu irmão que ficaram assustados com o acontecido, mas foram acalmados por ela. Eu deitei na cama, a observando falar com Gustavo em mais uma ligação, sentada também na cama. Eu poderia olhá-la por toda a minha vida! Decidi não ligar para minha família, necessito de descanso depois de uma noite conturbada.

- Ufa, encerradas as ligações. - sorriu e deitou de lado, olhando pra mim. - Tá cansado?

- Tô. - ri de leve.

- É que eu estou com vontade de fazer um negócinho, sabe? - acariciou minha barriga por baixo da blusa.

- Que negócinho? - Sorri me fazendo de desentendido.

- Amor com você. - seus olhos já pegavam fogo olhando pra mim. Está mulher está realmente louca por sexo! Bendita, maravilhosa gravidez! Ela nunca me procurou tanto quanto nos últimos meses.

- Não posso. - neguei mesmo contra vontade ao lembrar do aviso da médica.

- Porque?

- Porque você tá proibida de fazer esforço.

- Eu fico quietinha. Deixo pra você o esforço. - sorriu tão sem vergonha e desceu sua mão para meu membro o apertando por cima da calça. Puta merda!

- Para de atiçar. - segurei sua mão a tirando daquela área perigosa. - Você não vai fazer esforço nenhum e isso inclui sexo.

- Porra, Luan! - se irritou levantando da cama e se eu não estivesse excitado e com uma puta vontade de também transar com ela,  estaria rindo de seu desespero. Entrou no banheiro e eu me preocupei por ela novamente estar irritada. Levantei e abri a porta do banheiro à encontrando somente de peças íntimas. Que calcinha maravilhosamente pequena é essa? Sufoquei um gemido e a vontade de jogá-la na parede e amá-la por horas.

- Ei, segura as emoções. Lembra do que a médica falou? - ela que estava de costas pra mim se virou me dando a deliciosa visão de seus seios mais fartos que nunca por conta da gravidez, quase pulando para fora do seu sutiã.

- Você vai começar com essa merda de me negar se novo. - franziu a testa e eu suspirei.

- Você quer colocar em risco a vida dos nossos filhos?

- Claro que não. - se aproximou. Não, Mabele não faz isso! Sua gostosa! - Mas eu não vou fazer esforço, você vai. - mordeu meu queixo e passou a mão por volta da minha cintura.

- Não. - sussurrei.

- Seu amigo tá dizendo sim pra mim. - riu próximo ao meu ouvido.

- Ele não pensa direito. - seus olhos encontraram os meus.

- Faz amor comigo. - pediu e eu busquei todo vestígio de força que ainda restava dentro de mim e mais uma vez disse:

- Não posso. Não podemos. - me soltou bruscamente e virou-se de costas novamente e começou a tirar suas peças restantes. Paralizei olhando, sentindo um puto tesão. Tenho que sair daqui! Está tão gostosinha e me querendo! Passei a mão por meu rosto e quando ela abaixou ficando com a bunda pro alto enquanto terminava de tirar sua calcinha, meu membro pulsou. Em passos largos voltei para a nossa cama antes que eu mandasse se foder a pouca razão que me resta. Peguei meu celular na tentativa de tirar certos pensamentos e imagens da minha cabeça, então lembrei de ligar para meus pais, não queria ligar agora mais vai ser uma boa maneira de me distrair.

Como eu esperava eles ficaram super preocupados e até queriam vir aqui de imediato, mas eu expliquei que Bele precisa dormir e então eles disseram que a tarde vem aqui sem falta.
Depois de alguns minutos quando eu encerrei a ligação e já calmo, ela saiu. Com uma cara bem fechada passou direto para o closet e quando voltou vestia uma de minhas camisas, a deixando linda! Sua barriga esticava o tecido, o deixando um pouco colado em sua bunda. Fez um coque nos cabelos e sentou na cama, com as costas encostada na cabeceira. Já com o celular em mãos começou a mexer nele.

- Amor, vamos dormir. Você precisa descansar. - levantei e tirei minha calça, seguido da minha blusa e ela não me respondeu. Entrei no banheiro e tomei um banho rápido, quando voltei minha emburradinha estava do mesmo jeito. - Larga esse celular!

- Para de me tratar como criança! - me olhou irritada e eu sentei ao seu lado.

- Vamos dormir, vai. Você é muito teimosa. - suspirei e ela bufou enfim deixando o celular na mesinha do lado da cama.

- Satisfeito?

- Muito. - sorri e ela deitou de barriga pra cima. - Nós temos que pensar nos padrinhos né, pinguinho?

- Você disse pra eu dormir e agora quer debater sobre quem vão ser os padrinhos?
- Grossa! - reclamei. Espero que quando ela acordar esteja com um humor melhor.


Ouvi meu celular tocar insistentemente e resmungando atendi.

- Luan, nós estamos aqui na porta, rapaz! - Meu pai? Merda, que horas são?

- Tô descendo. - desliguei e Bele dormia profundamente ao meu lado. Beijei sua bochecha antes de descer e receber meus pais.

- Cê tava dormindo? - Minha mãe perguntou, acariciando meu rosto.

- Tava. Foi uma noite cansativa. - sorri sem humor e logo nos sentamos.

- Como foi isso? - Meu pai me olhou com a testa franzida.

Quando já estava no fim da história, vi Bele descer as escadas, ainda com minha blusa. Nos olhou assustada.

- Eu não sabia que vocês viriam. - Ela sorriu envergonhada, talvez por sua roupa.

- O Luan nos ligou e viemos ver você. - Minha mãe sorriu e levantou-se. - Como está se sentindo? - acariciou a barriga de minha esposa.

- Com fome. - riu despreocupada e eu sorri ao ver uma das visões mais lindas: ela rindo.

- Então cê tá muito bem. - meu pai disse e logo em seguida a acolheu em um abraço. Falou algo que eu não pude entender.

- Vou trocar de roupa e já volto. - sorriu animada depois de defazer o abraço com meu pai. Me perguntei se ela está assim porque meus pais estão aqui ou se realmente está de bom humor.
Meu celular tocou e vi o nome da minja sogra.

- Oi, sogra. - sorri ao atender.

- Meu lindo, estou indo aí com o Joaquim e a Gabi.

- Certo. Meus pais também estão aqui. - ri de leve ao perceber a preocupação de ambas famílias.

- Já passa das quatorze horas, vocês almoçaram?

- Pior que não. Acordamos agora a pouco.

- Então deixa que eu faço junto com a Marizete. Minha filha merece. - sorri mais uma vez.

- Tudo bem. Esperamos vocês. - ela desligou e comuniquei aos meus pais sobre a vinda deles.

Quando Bele desceu sua família havia acabado de chegar, adentraram e ela estava tão animada! Nem parecia a mal humorada de horas atrás.
Fomos todos para a cozinha e ficamos em um papo divertido, espontaneamente eu e seu Joaquim trocavámos algumas palavras. Fico feliz ao ver que nossa relação está melhorando. As mulheres preparando o almoço, mas minha barriguinha não. Ela estava em altos papos, bem bobos com a Gabi.
Espero que quando todos forem embora, ela continue de bom humor, principalmente bem comigo.




O capítulo pequeno desta vez, eu sei. Mas e ai, vocês gostaram? Que susto o casal levou não é mesmo? Parece que alguém vai ficar sem sexo de novo, vai ficar irritada de novo. :|HAHAHA Palpites de quem serão os padrinhos?Quero ver se alguém vai acertar.
COMENTÁRIOS RESPONDIDOS.
Bjs, Jéssica. ❤